Estratégias de planejamento do espaço
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IFPB
Disciplina: Projetos de Interiores Institucionais Professores: Ana Laura Rosas
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Leiaute em Planta Baixa
• Das análises anteriores das atividades e do espaço,
podemos começar a relacionar as características espaciais de cada atividade às características dos espaços disponíveis.
• A tarefa de projeto então se volta para a seleção e
disposição de acessórios, móveis e acabamentos e pontos de iluminação dentro dos padrões tridimensionais limitados pelos limites espaciais dados.
• Esses leiautes de configuração e formas no espaço
devem responder tanto a critérios funcionais como estéticos.
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Função
• Agrupamento de mobiliário
• Dimensões e afastamentos adequados • Distâncias sociais apropriadas
• Privacidade visual e acústica correta
• Flexibilidade ou adaptabilidade adequada
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Estética
• Escala apropriada à função espacial;
• Agrupamento visual: unidade com variedade; • Leiaute de figura e fundo em Planta Baixa;
• Composição tridimensional: ritmo, harmonia,
equilíbrio;
• Orientação apropriada em relação à luz, à vista ou a
um foco interno;
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Dimensões mínimas
• Os leiautes em planta baixa podem ser classificados
genericamente em duas grandes categorias, de acordo com o modo como cada um usa o espaço disponível – leiautes com dimensões mínimas ou com dimensões folgadas.
• Os primeiros apresentem uma relação mínima
entre o mobiliário e os equipamentos. Isso pode ser particularmente apropriado quando o espaço tem alto custo ou quando é necessária eficiência funcional.
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Dimensões mínimas
• Como um leiaute com dimensões mínimas pode
não ser adptável a outros usos, é importante que seja lançado com muito cuidado e conforme seu uso previsto.
• Em geral, um leiaute com dimensões mínimas
emprega móveis unitários ou modulados que podem ser arranjados de diversas maneiras para formar conjuntos integrados e muitas vezes multifuncionais.
• Tais conjuntos utilizam o espaço de forma eficiente
e deixam uma quantidade máxima de área de piso em torno deles.
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Dimensões mínimas
• Um leiaute personalizado de móveis modulados
também pode ser empregado para definir um espaço dentro de um volume maior, para melhorar a privacidade ou a intimidade.
• Levado a uma situação extrema, um leiaute com
dimensões mínimas pode ser construído com móveis embutidos e se tornar uma extensão permanente da arquitetura do recinto. Assim como os móveis modulados, os móveis embutidos usam o espaço de forma eficiente, transmitem uma aparência unificada, de ordem, e mitigam (reduzem, suavizam...) a superocupação visual de um espaço.
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Dimensões folgadas
• Um segundo tipo de leiaute, mais comum,
apresenta dimensões folgadas entre a função e o espaço. Leiautes com dimensões folgadas são desejáveis pela flexibilidade e diversidade que propiciam.
• A maior parte dos recintos de dimensões folgadas
consegue acomodar uma diversidade de usos, especialmente se os móveis puderem ser facilmente deslocados e reordenados.
ESTRATÉGIAS DE PLANEJAMENTO
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Dimensões folgadas
•
Essa inerente flexibilidade de se adaptar a
mudanças em uso ou circunstância torna um
leiaute com dimensões folgadas o método mais
comum de distribuição do mobiliário dentro de
um espaço.
•
Ele também oferece a oportunidade de se ter
uma mistura maior de tipos, tamanhos e estilos
a serem selecionados ao longo do tempo, para
combinar com praticamente qualquer situação
de projeto.
O PROJETO SUSTENTÁVEL
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Reuse – Reduza - Recicle
• As edificações consomem grandes quantidades de
materiais e energia para sua construção e operação.
• O projeto sustentável tem como objetivo produzir
edificações que usem recursos energéticos e naturais de modo eficiente ao longo de toda sua vida. A arquitetura sustentável se esforça para buscar soluções de arquitetura que protejam tanto o ambiente natural como as inúmeras formas de vida da terra.
O PROJETO SUSTENTÁVEL
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• Reduza, Reuse e Recicle materiais.
• Avalie os impactos ao meio ambiente e a sua saúde,
da aquisição das matérias-primas até o fim da vida útil.
O PROJETO SUSTENTÁVEL
O PROJETO SUSTENTÁVEL
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• Os arquitetos de interiores podem promover o projeto
sustentável das seguintes maneiras:
Reduzindo o uso de energia, ao especificar sistemas de
iluminação e equipamentos eficientes;
Projetando de modo a tirar partido da iluminação natural,
O PROJETO SUSTENTÁVEL
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Levando em consideração uma desmontagem futura,
para que os materiais empregados possam ser retirados e reciclados;
Limitando o consumo de água potável em bacias
sanitárias e pias;
Selecionando, em fontes locais, acabamentos e materiais
para os interiores que sejam de fontes rapidamente renováveis, de demolições, de reformas ou reciclados;
O PROJETO SUSTENTÁVEL
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Escolhendo produtos e materiais de instalação com
baixas emissões de compostos orgânicos voláteis (VOCs);
Especificando produtos de fabricantes que reduzam ao
máximo o consumo de energia, água e matérias primas;
Evitando a geração de resíduos na manufatura,
PROJETOS BONS E RUINS
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Uma das idiossincrasias do processo de projeto é que
ele nem sempre leva a apenas uma resposta óbvia e correta.
Na verdade, muitas vezes há mais de uma solução
para um problema de projeto. Como podemos então julgar se um projeto é bom ou ruim?
PROJETOS BONS E RUINS
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Um projeto pode ser considerado bom no
julgamento do projetista, do cliente ou das pessoas que o experimentaram e usaram por uma ou várias razões:
• Porque ele funciona bem – ‘dá certo’;
• Porque ele é viável economicamente – é econômico,
eficiente e duradouro;
• Porque ele tem boa aparência – é esteticamente
PROJETOS BONS E RUINS
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• Porque ele recria uma sensação que nos faz lembrar
PROJETOS BONS E RUINS
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As vezes podemos julgar um projeto porque ele
segue as tendências atuais de projeto ou devido ao impacto que ele terá nas outras pessoas – ele está na moda ou aumenta nosso status.
Como essas razões sugerem, há vários significados
que podem ser transmitidos por meio de um projeto. Alguns operam em um nível geralmente compreendido e aceito pelo público em geral.
PROJETOS BONS E RUINS
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Outros são mais prontamente discernidos por grupos
específicos de pessoas. Projetos bem-sucedidos em geral operam em mais de um nível de significados e, dessa forma, atraem um universo de pessoas maior.
Um bom projeto, portanto, deve ser compreensível ao
seu público. Saber por que algo foi feito ajuda a tornar um projeto compreensível. Se um projeto não expressar uma idéia, comunicar um significado ou trouxer uma resposta, ele será ignorado ou parecerá ruim.
CRITÉRIOS DE PROJETO
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Ao se definir e analisar um problema de projeto, pode-se
também desenvolver objetivos e critérios por meio dos quais a efetividade de uma solução pode ser medida.
Seja qual for a natureza de um problema de projeto de
interior com o qual se está lidando, há diversos critérios com os quais devemos nos preocupar.
PROJETOS BONS E RUINS
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Função e Propósito
• Primeiramente, a função desejada do projeto deve
ser atendida e seu propósito deve ser alcançado.
Utilidade, economia e sustentabilidade
• Em segundo lugar, um projeto deve apresentar
utilidade, honestidade, economia e sustentabilidade na seleção e no uso de materiais.
PROJETOS BONS E RUINS
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Forma e estilo
• Em terceiro lugar, o projeto deve ser esteticamente
agradável aos olhos e aos nossos demais sentidos.
Imagem e significado.
• Em quarto lugar, deve projetar uma imagem e
promover associações que tenham significados para as pessoas que o usam e experimentam.
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CHING, Francis D. K., BINGELLI, Corky. Arquitetura
de Interiores Ilustrada. 3 ed. Porto Alegre: Bookman,
2013.