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A Enfermagem

A enfermagem é a arte em que se pode desenvolver uma técnica para prestar um cuidado adequado e com qualidade. Uma ciência em que os princípios fun-damentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras ciências. No Brasil, a enfermagem ainda hoje é uma profissão com predominância do sexo feminino, característica explicada por sua origem, com ênfase em valores éticos e morais e na postura profissional.

Breve Histórico da Enfermagem

No período pré-cristão, as doenças eram tidas como um castigo de Deus ou resultavam do poder do Demônio. O tratamento, assim, consistia em sacrifícios.

Os cuidados garantiam às pessoas a sua sobrevivência e a manutenção da sua saúde e eram prestados, na maioria das vezes, pelas mulheres, caracterizando, des-de então, o predomínio do sexo feminino para o cuidar.

As primeiras práticas de enfermagem descritas referem-se à prática domiciliar da assistência e realização do parto, executadas pelas mulheres de classe social mais elevada e pelos sacerdotes.

Nas ações realizadas, em que se predominava o caráter “mágico”, valorizava-se muito o misticismo e as especificidades de cada religião. Entretanto, com o ad-vento de escolas que ensinavam a arte do curar, houve progressos e o início ainda tímido de pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano, seus distúrbios e doenças, marcando, dessa forma, a fase empírica dos conhecimentos sobre a saúde humana.

Com o surgimento da filosofia, as práticas, que antes eram realizadas de manei-ra empírica, passamanei-ram a adquirir uma fundamentação baseada nos conhecimentos adquiridos sobre a natureza e o corpo humano. Destaca-se, nesta época, a figura de Hipócrates, que excluía o misticismo e a religiosidade do cuidar, utilizando- se de método científico.

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Foi somente no mundo moderno e com a Revolução Industrial que a enfer-magem surgiu como uma prática profissional; até então, era tida como sacerdócio, realizada de maneira leiga,muitas vezes até como um simples serviço doméstico.

As práticas da saúde foram evoluindo, conforme o progresso da ciência, o que gerou também um avanço na medicina e a reorganização da instituição hospitalar. A partir daí, a enfermagem passou a atuar, destacando-se neste período a figura de Florence Nightingale.

Florence Nightingale – A Dama da Lâmpada

Nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, Itália. Era filha de uma família de ingleses nobre e aristocrática e, por isso, pôde estudar e ser bem educada. Por ter aspirações em relação ao trabalho social, envolveu-se na Guerra da Criméia, com postura revolucionária em relação às condições da assistência prestada aos soldados ingleses feridos. Resistiu à burocracia, buscando melhorar a qualidade dessa assistência e brigando por materiais específicos, além de alimentos, leitos e material de higiene ambiental e pessoal nos alojamentos. Envolvida nessa inces-sante busca por uma qualidade na assistência, criava condições para o bem-estar dos feridos de guerra ou não, incentivando e exigindo infra-estrutura humanitária e social, como lavanderia, biblioteca, redação de cartas e até meios para que os sol-dados tivessem como economizar seus salários e um hospital para as famílias que estivessem na frente das batalhas. Preocupava-se com o conforto dos enfermos e dos que estavam em estado terminal. Sua missão na Criméia, na vida militar, foi extremamente penosa pela rejeição à mulher neste tipo de condição. Encontrou no campo de batalha alojamentos assistenciais precários e infestados de insetos, ratos, esgotos a céu aberto, possibilitando a ocorrência de infecções letais e trans-missíveis entre os feridos e os sadios. A taxa de mortalidade, por volta de 43%, era caracterizada muito mais pela transmissão de contaminantes biológicos que por ferimentos na batalha. A sua intervenção ambiental reduziu, em menos de seis meses, esta taxa para apenas 2,2%, conquistando respeito e reconhecimento pelo

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Florence enfatizava a importância da ventilação e da iluminação nos quartos dos pacientes e interpretava a doença como um processo reparador, definindo a enfermagem como diagnóstico e tratamento das respostas de saúde aos problemas vigentes ou potenciais (American Nurses Association, 1980). Trabalhou também com enfoque das características ambientais gerais, como iluminação, ruído, ven-tilação, higiene ambiental, cama, roupa de cama e nutrição e enfatizou que o de-sequilíbrio entre eles seria prejudicial à recuperação e à reabilitação do enfermo. Chamava a atenção para a importância da luz solar na saúde e alertava para o fato de os hospitais da época não se importarem com esse aspecto durante suas respectivas construções. Como voluntária na guerra, percorria enfermarias e cam-pos escuros para atender os doentes a qualquer hora do dia e da noite e, para tal, utilizava-se de uma lanterna. Por esse motivo, ficou conhecida como a “Dama da Lâmpada”.

Finda a guerra, dedicou-se ao ensino da enfermagem, estimulando e abrindo escolas de enfermagem, marcando sua época nessa profissão.

Faleceu no dia 13 de agosto de 1910 e esta data é até hoje celebrada na Igreja de St. Margaret, em East Wellow, Inglaterra. Florence, merecidamente, é considerada a mãe da enfermagem moderna.

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A Saúde no Brasil

Havia poucos hospitais e os cuidados eram prestados por escravos e religio-sos e a assistência à mulher era realizada por parteiras, também conhecidas como curandeiras. No início do século XIX, graves problemas de saúde pública se faziam presentes no Brasil, como doentes mentais perambulando pelas ruas, a falta de saneamento das cidades, a precariedade das habitações, a necessidade de controle de epidemias e controle sanitário nos portos.

Ana Néri – Nossa Primeira Grande Enfermeira

Ana Justina Ferreira nasceu no dia 13 de dezembro de 1814, na Bahia, casou-se com Isidoro Antonio Néri e enviuvou aos 30 anos. Quando seus dois filhos foram convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870), não resistiu à separação da fa-mília e partiu como voluntária nos campos de batalha, onde improvisava hospitais e não media esforços em prol dos brasileiros. Após 5 anos, retornou ao Brasil e foi acolhida com carinho e louvor. Sua morte foi em 20 de maio de 1880. A primeira escola de enfermagem no Brasil recebeu o seu nome.

Enfermagem no Brasil

• 1890: Criação da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto no Rio de Janeiro. • 1914: Tem início a 1a Guerra Mundial, com a participação da Cruz Vermelha

Brasileira, onde se inicia o preparo de voluntários para trabalhar em enferma-gem.

• 1923: Primeira escola de enfermagem baseada na adaptação do modelo nigh­ tingaleano, a Escola Anna Nery, que redimensionou todo o modelo da en-fermagem brasileira, selecionando moças da sociedade para a prática, com o apoio de uma política interessada no desenvolvimento da profissão, passando a ser reconhecida como padrão de referência para as demais escolas.

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• 1949: Pela Lei n. 775, passou­se exigir que a educação em enfermagem fosse centralizada em núcleos universitários.

• 1961: A Lei n. 2995/56 passou a exigir dos estudantes o nível secundário com-pleto (atuais níveis fundamental e médio).

• 1962: Criação do curso superior em enfermagem.

• 1973: Criação do Conselho Federal de Enfermagem, órgão disciplinador do exercício profissional (COFEN – COREN) que, junto com o sindicato e a ABEN, completam-se no que diz respeito à assistência, à educação e à defesa dos enfermeiros brasileiros:

– COFEN: normatiza as atividades de enfermagem;

– COREN: fiscaliza o cumprimento das leis do exercício profissional ( CORENs de cada estado da Federação);

– Sindicatos: entidades de defesa e representação das categorias nas questões trabalhistas.

• 1975: Reconhecimento do curso de auxiliar de enfermagem. • 1981: Regularização do curso de mestrado em enfermagem.

• 1986: Criação do Sistema Único e Descentralizado de Saúde (SUDS), fato que marcou a transição para a descentralização de recursos humanos, físicos e financeiros da máquina previdenciária, até então, da responsabilidade dos Estados. A promulgação da Lei n. 7.498 trouxe no art. 23 a autorização aos agentes sem formação específica legalmente regulada – mas que executavam atividades compreendidas nos serviços de enfermagem – para exercerem essas atividades por um prazo de dez anos, ou seja, até 1996. Publicações posteriores regulamentaram e autorizaram o atendente de enfermagem para exercerem atividades de enfermagem até esta data.

• 1988: Publicada a Constituição Federativa com inclusão de um capítulo de saúde, instituindo o Sistema Único de Saúde (SUS) com nova formulação po-lítica e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde. Segundo o Ministério da Saúde, os princípios doutrinários do SUS são: – Universalidade: garantia de atenção a todo o qualquer cidadão.

– Integralidade da atenção: perceber o homem como ser integral (biopsicos-social).

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– Descentralização político administrativa com direção única em cada esfera do governo, porque quem está próximo da população tem maior probabi-lidade de acerto.

– Participação da comunidade: através dos conselhos regionais intensifican-do a democracia Participação da comunidade: através dos conselhos regionais intensifican-do sistema.

• 2003: Resolução COFEN n. 273 regula a concessão de Inscrição Provisória ao Auxiliar de Enfermagem no prazo máximo de cinco anos. A quinta e últi-ma concessão de Inscrição Provisória, só poderá ser efetivada pelo COREN, se o interessado comprovar que está dando continuidade aos estudos para a conclusão da habilitação em Técnico de Enfermagem ou se estiver cursando a graduação de Enfermagem.

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Sinais Vitais

A verificação dos sinais vitais é um procedimento essencial para a realização do exame físico, pois eles são os principais indicadores das condições de saúde do paciente. Esses sinais podem mostrar alterações orgânicas que chamam a atenção do enfermeiro. Porém, fatores como temperatura do ambiente, ansiedade, choro, dor, esforço físico, alterações hormonais e nutricionais podem provocar variações nos sinais vitais e, por isso, devem ser considerados.

Temperatura

Limites de normalidade

Temperatura axilar 35,7 a 36,9 °C

Temperatura oral 36,0 a 37,6 °C

Temperatura retal 36,3 a 38,2 °C

Variações da temperatura acima do normal

Febrícula 36,9 a 37,4 °C

Estado febril 37,5 a 38 °C

Febre 38 a 39 °C

Pirexia 39 a 40 °C

Hiperpirexia 40 a 41 °C

Valores de temperatura axilar em pediatria

Normal 35,8 a 37,0 °C

Febrícula 37,1 a 37,5 °C

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Freqüência Cardíaca

Limites de normalidade

Recém-nascido 120 a 140 batimentos por minuto (bpm)

Lactente 100 a 120 bpm Adolescente 80 a 100 bpm Mulher 65 a 80 bpm Homem 60 a 70 bpm

Respiração

Limites de normalidade

Lactente 30 a 40 movimentos respiratórios por minuto (mrpm)

Criança 20 a 24 mrpm Mulher 18 a 20 mrpm Homem 15 a 20 mrpm

Pressão Arterial

Limites de normalidade Pressão sistólica 90 a 140 mmHg Presão diastólica 60 a 90 mmHg

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Interpretação da Dor (5º Sinal Vital)

A dor é um fenômeno subjetivo e universal, contudo, não é expressa da mes-ma formes-ma em todas as culturas e não é sentida de mes-maneira idêntica em todos os indivíduos.

A Comissão de Taxonomia da Associação Internacional para Estudo da Dor (IASP) define dor como “uma experiência desagradável, sensorial e emocional as-sociada a uma lesão tecidual real ou potencial ou descritas em tais termos”.

A dor ultrapassa o sentimento do corpo, transcende limites e, mesmo sendo individual, é compreendida como algo ruim, chegando a ser definida como o pior sentimento vivido por alguém. Ela é afetada por influências biológicas, intelec-tuais, emocionais e culturais. Mesmo assim, alguns profissionais ainda estão mui-to centrados na pamui-tologia e, por isso, esquecem que o paciente sofre e sente cada procedimento ao qual é submetido. Talvez isso seja reflexo da carência de treina-mento adequado para avaliar, valorizar e tratar a dor do paciente.

Com freqüência, a falta de interpretação é citada como uma das principais causas para o não-alívio da dor, tanto em crianças como em adultos; por isso, pode-se afirmar que a dor ainda não tem recebido a atenção merecida por parte do profissionais.

Para interpretar a dor, o enfermeiro deve atribuir um significado a ela, enten-dendo, importando-se e principalmente acreditando na dor da pessoa que recebe o cuidado. Isso propicia uma intervenção eficaz com possibilidades facilitadoras de melhora clínica e psicológica do paciente. Assim, além de beneficiar o paciente, é possível aliviar a ansiedade da família e tornar a hospitalização menos traumá-tica.

Determinadas escalas podem atuar como coadjuvantes na interpretação da presença, da intensidade e da evolução da dor.

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Escala de faces Wong-Baker Escala numérica de 1 a 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Escala visual analógica

sem dor pior dor imaginável Escala de categorias sem dor dor leve dor moderada dor intensa dor insuportável

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Classificação das Áreas Hospitalares

As áreas hospitalares classificam­se em: críticas, semicríticas e não­críticas. Áreas críticas: locais em que há maiores chances de transmissão de infecções, devido ao estado de pacientes graves ou que foram submetidos a procedimentos invasivos, ou ainda os imunodeprimidos (UTI, berçário, sala de parto etc.).

Áreas semicríticas: todas as demais onde se encontram pacientes internados, mas cujo risco de transmissão de infecções é menor, como enfermarias em geral e ambulatórios.

Áreas não-críticas: todas as áreas hospitalares não ocupadas por pacientes, como escritórios, secretarias, almoxarifado, salas de aula e outros.

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Idade Ao nascer 1 mês 2 meses 4 meses 6 meses 9 meses 12 meses 15 meses 4 a 6 anos 6 a 10 anos 10 anos e mais Vacina BCG - ID

Vacina contra hepatite B(1) Vacina contra hepatite B VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib)(2)

Vacina oral contra rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib)

Vacina oral contra rotavírus VOP (vacina oral contra pólio) Vacina tetravalente (DTP + Hib)

Vacina contra hepatite B Vacina contra febre amarela(3) SRC (tríplice viral)

VOP (vacina oral contra pólio) DTP (tríplice bacteriana) DTP (tríplice bacteriana) SRC (tríplice viral) BCG - ID(4) dT (dupla adulto) Dose Dose única 1a dose 2a dose 1a dose 1a dose 1a dose 2a dose 2a dose 2a dose 3a dose 3a dose 3a dose Dose única Dose única Reforço 1o reforço 2o reforço Reforço Reforço Reforço Doença evitada

Formas graves de tuberculose Hepatite B

Hepatite B

Poliomielite ou paralisia infantil Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Diarréia por rotavírus

Poliomielite ou paralisia infantil Difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Diarréia por rotavírus

Poliomielite ou paralisia infantil Difteria, tétano, coqueluche,

meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B Hepatite B

Febre amarela

Sarampo, rubéola e caxumba Poliomielite ou paralisia infantil Difteria, tétano e coqueluche Difteria, tétano e coqueluche Sarampo, rubéola e caxumba Formas graves de tuberculose Difteria, tétano e coqueluche

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Legenda

(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recém-nascido. O esquema básico constitui-se de 3 doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

(2) O esquema de vacinação atual é feito aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade com a vacina tetravalente e 2 reforços com a tríplice bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.

(3) A vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade, que residem ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP, TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), área de transição (alguns mu-nicípios dos estados: PI, BA, MG, SP, PR, SC e RS) e área de risco potencial (alguns municípios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da viagem.

(4) Em alguns estados, esta dose não foi implantada. Aguardando conclusão de estudos referentes a efetividade da dose de reforço.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde, 2005; Centro de Vigilância Epide-miológica, disponível em URL: <http://www.cve.saude.sp.gov.br>; acesso em 10.5.06.

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Cálculo da Data Provável do Parto

A data da última menstruação é a principal informação para calcular a data provável do parto.

A. Para os meses de janeiro, fevereiro e março, soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação e nove meses ao mês da última menstruação.

Exemplo:

18.02.2006 DUM (data da última menstruação) +7 +9

25.11.2006 (data provável do parto)

B. Para os meses de abril até dezembro, soma-se sete dias ao primeiro dia da últi-ma menstruação, subtrai-se três meses ao mês da últiúlti-ma menstruação e soúlti-ma- soma-se um ano ao ano da última menstruação.

Exemplo:

10.05.2006 DUM

+7 –3 +1

17.02.2007 (data provável do parto)

C. Para data da última menstruação no final do mês, altera-se o mês consideran-do o mês seguinte, subtrai-se consideran-dois meses ao mês, soma-se sete dias ao dia da última menstruação e soma-se um ano ao ano.

Exemplos:

30.04.2006 (como é final de abril, considera-se maio) +7 –2 +1

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Escala de Coma de Glasgow

Utilizada para a graduação de trauma, sendo realizada apenas pelo médico ou enfermeiro. Avalia e pontua a abertura ocular, a melhor resposta verbal e a melhor resposta motora; variando entre 3 e 15 pontos. Possuem traumatismo leve os pa-cientes com pontos entre 13 e 15, moderado entre 8 e 12 pontos; e grave, papa-cientes com menos de 8 pontos.

Abertura ocular (AO) Espontânea

Comando verbal Estímulo doloroso Nenhuma

Melhor resposta motora (MRM) Obedece a comando verbal Localiza estímulo doloroso Retira membro quando sente dor Flexão anormal (decorticação) Extensão anormal (descerebração) Nenhuma

Melhor resposta verbal (MRV) Orientado Confuso Palavras inapropriadas Sons inintelígíveis Nenhuma Pontuação 4 3 2 1 Pontuação 6 5 4 3 2 1 Pontuação 5 4 3 2 1

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Cálculo de Gotejamento

No de gotas = volume

tempo 3 3

No de microgotas = No de gotas 3 3

Obs.: 1 gota. . . . 3 microgotas

1 ml . . . 20 gotas . . . 60 microgotas 1 hora . . . 60minutos

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Insulina

Duração da Ação SC → 6-8 h IV → 20’ IM → 120’ 18 a 26 h 18 a 26 h + de 24 h 24 h Tipo Regular NPH Lenta Ultralenta N (70%) R (30%) Via de Administração SC IV IM SC SC SC SC Aspecto Claro e incolor Turvo Turvo Turvo Turvo Início da Ação SC → 30’ a 1 h IV → pt Imediato IM → pt 15’ 1 a 2 h 1 a 3 h 4 a 6 h 30’ Pico da Ação SC → 2-4 h IV → 10’ IM → 60’ 6 a 12 h 6 a 12 h 12 a 16 h 2 a 12 h • Oriente sempre o cliente explicando o que será feito; procure tranqüilizá­lo, pois ele provavelmente estará tenso e apreensivo.

• A insulina deve ser guardada em geladeira.

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Solução Salinizante e Solução de Heparina

Salinização

Aspirar 10 ml de NaCl 0,9% e aplicar 9 ml em push por via endovenosa.

Heparinização

(0,1 ml de heparina sódica + 9,9 ml de água destilada = 10 ml) Aplicar 1 ml dessa solução.

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Terminologia

Afagia: incapacidade para deglutir. Algia: dor.

Alopécia: queda total ou parcial do pêlo ou cabelo. Anasarca: edema generalizado.

Anastomose: comunicação entre duas ou mais artérias, veias ou nervos. Anisocoria: pupilas com diâmetros diferentes.

Anorexia: falta de apetite.

Anoxia: falta de oxigênio nos tecidos.

Anúria: ausência ou diminuição do volume urinário para 50 ml por dia ou

me-nos.

Apatia: indiferença.

Apnéia: parada respiratória.

Ascite: acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Astenia: sensação de fraqueza.

Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo do normal. Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo do normal. Caquexia: emagrecimento intenso.

Cianose: coloração azulada de pele, lábios e dedos, devido à falta de oxigenação. Colúria: presença de pigmentos biliares na urina.

Diplopia: visão dupla.

Disfagia: dificuldade para deglutir. Disfasia: dificuldade para falar. Dispepsia: dificuldade para digerir. Dispnéia: dificuldade para respirar.

Disúria: dificuldade para urinar (às vezes acompanhada de ardor). Diurese: volume urinário de 24 horas.

Edema: retenção de líquido nos tecidos.

Empiema: presença de secreção purulenta no espaço pleural. Enterorragia: hemorragia intestinal.

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Eructação: arroto.

Esplenomegalia: aumento do volume do baço. Eupnéia: respiração normal.

Fecaloma: fezes endurecidas.

Fístula: canal anormal que liga dois órgãos independentes fisiológica ou

anato-micamente.

Flatulência: distensão abdominal devido ao acúmulo de gases no intestino. Flictena: bolha.

Glicosúria: presença de glicose na urina. Halitose: mau hálito.

Hematêmese: vômito com sangue.

Hematoma: acúmulo de sangue no tecido, provocado por extravasamento ou

le-são dos vasos.

Hematúria: presença de sangue na urina.

Hemiplegia: paralisia de uma das metades do corpo (direita ou esquerda).

Hemoptise: eliminação de sangue pela boca, resultante de lesão no brônquio ou

no pulmão.

Hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural. Hepatomegalia: aumento do volume do fígado. Hidrotórax: presença de líquido no espaço pleural. Hipertensão arterial: pressão arterial acima do normal. Hipertermia: temperatura corporal acima do normal. Hipotensão arterial: pressão arterial abaixo do normal. Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal. Icterícia: coloração amarelada da pele e do globo ocular. Isocoria: pupilas de tamanho normal.

Isquemia: redução do fluxo sangüíneo em determinada região do corpo. Leucorréia: corrimento vaginal.

Melena: fezes escuras decorrentes de hemorragia em qualquer elemento do

siste-ma digestório.

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Miose: pupila contraída.

Necrose: tecido morto devido à falha na circulação local. Nictúria: micção noturna freqüente.

Nistagmo: movimentos involuntários do globo ocular. Normocardia: freqüência cardíaca normal.

Normotensão: pressão arterial normal.

Oligúria: volume urinário abaixo de 500 ml por dia.

Ortopnéia: dificuldade para respirar, que melhora com o paciente na posição

sen-tada.

Paralisia: parada de função motora.

Paraplegia: paralisia dos membros inferiores. Paresia: paralisia incompleta.

Parestesia: diminuição da sensibilidade.

Petéquia: mancha de pequena dimensão, resultante de hemorragia capilar. Pirose: sensação de ardor estomacal, azia.

Piúria: presença de pus na urina.

Pneumotórax: presença de ar na cavidade pleural.

Polaciúria: vontade freqüente de urinar, sem aumentar a diurese. Polidipsia: aumento da necessidade de beber água.

Polifagia: aumento do apetite.

Poliúria: aumento do volume urinário. Prurido: coceira.

Ptose palpebral: queda da pálpebra. Sialorréia: aumento da secreção salivar. Sialosquese: diminuição da secreção salivar. Taquicardia: freqüência cardíaca acima do normal. Taquipnéia: freqüência respiratória acima do normal. Tetraplegia: paralisia dos quatro membros.

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Terminologia Cirúrgica

Prefixos

adeno- relativo à glândula. cisto- relativo à bexiga. cole- relativo à vesícula. colo- relativo ao colo. colpo- relativo à vagina.

entero- relativo ao intestino delgado. espleno- relativo ao baço.

gastro- relativo ao estômago. hepato- relativo ao fígado. hístero- relativo ao útero. nefro- relativo ao rim. oftalmo- relativo ao olho. orqui- relativo ao testículo. ósteo- relativo ao osso. oto- relativo ao ouvido. procto- relativo ao reto. rino- relativo ao nariz. salpinge- relativo às trompas. tráqueo- relativo à traquéia.

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-pexia fixação de um órgão.

-platia alteração da forma de um órgão. -rafia sutura.

-scopia visualização do interior de um órgão (com auxílio de aparelhos).

Operação de Abertura (Tomia)

Artrotomia abertura da articulação. Broncotomia abertura do brônquio.

Cardiotomia abertura da cárdia (transição esôfago-gástrica). Coledocotomia abertura e exploração do colédoco.

Duodenotomia abertura do duodeno.

Flebotomia dissecção (individualização e cateterismo) de veia. Laparotomia abertura da cavidade abdominal.

Papilotomia abertura da papila duodenal. Toracotomia abertura da parede torácica.

Operação de Remoção (Ecomia)

Apendicectomia remoção do apêndice. Cistectomia remoção da bexiga.

Colecistectomia remoção da vesícula biliar. Celectomia remoção de colo.

Embolectomia extração de um êmbolo. Esofagectomia remoção de esôfago. Esplenectomia remoção de baço. Fistulectomia remoção de fístula.

Gastrectomia remoção parcial ou total do estômago. Hermorroidectomia remoção de parte do hemorróida. Hepatectomia remoção de parte do fígado.

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Lobectomia remoção de um lobo de um órgão. Mastectomia remoção da mama.

Miomectomia remoção de mioma. Nefrectomia remoção do rim. Ooforectomia remoção do ovário. Pancreatectomia remoção do pâncreas. Pneumectomia remoção do pulmão. Prostatectomia remoção da próstata.

Retossigmoidectomia remoção do retossigmóide. Salpingectomia extirpação da trompa.

Tireoidectomia remoção da tireóide.

Construção Cirúrgica de Novas Bocas (Stomia)

Citostomia abertura da bexiga para drenagem de urina.

Colecistostomia abertura e colocação de dreno na vesícula biliar. Coledocostomia colocação de dreno no clédoco para drenagem. Colostomia abertura do colo através da parede abdominal. Enterostomia abertura do intestino através da parede abdominal.

Gastrostomia abertura e colocação de uma sonda no estômago através da parede

abdominal.

Ileostomia formação de abertura artificial.

Jejunostomia colocação de sonda no jejuno para alimentação. Nefrostomia colocação de sonda no rim para drenagem de urina.

Operação de Fixação (Pexia)

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Operação para Alteração de Forma e/ou Função (Plastia)

Piroplastia plástica do piloro para aumentar seu diâmetro. Rinoplastia plástica no nariz.

Salpingoplastia plástica na tromba para sua recanalização. Toracoplastia plástica da parede torácica.

Operação de Sutura (Rafia)

Colporrafia sutura da vagina. Gatrorrafia sutura do estômago. Herniografia sutura da hérnia. Perineografia sutura do períneo. Tenorrafia sutura de tendão.

Operação para Observação (Scopia)

Broncoscopia exame sob visão direta dos brônquios. Ciostoscopia exame sob visão direta da bexiga. Colposcopia exame sob visão direta da vagina. Esofagospia exame sob visão direta do esôfago. Gastroscopia exame sob visão direta do estômago. Laringoscopia exame sob visão direta da laringe.

Laparoscopia exame sob visão direta da cavidade abdominal. Retossigmoidoscopia exame sob visão direta do retossigmóide.

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Referências Bibliográficas

FIGUEIREDO, N. M. A.; Viana, D. L. (Orgs). Tratado prático de enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2006.

PORTELA, C. R.; CORREA, G. T. Manual de consulta para estágio em enfermagem. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.

PORTO, A. (Org.). Curso Didático de Enfermagem – Módulos 1 e 2. São Caetano do Sul: Yendis, 2007.

VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para realização do exame físico. São Cae-tano do Sul: Yendis, 2007.

Referências

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