OBJETIVOS DE ESTUDO
ESTUDO DO TEMPO
-CONCEITOS BÁSICOS
-TEMPO-PADRÃO
-CÁLCULO DO TEMPO-PADRÃO PELO MÉTODO DE
CRONOMETRAGEM – ETAPAS 1,2
-FOLHA DE CRONOMETRAGEM OU TABELA DE
ESTUDO DO TEMPO
MEDIDA DO TRABALHO
PROCESSO DE ESTIMAR A QUANTIDADE DE TEMPO DO TRABALHADOR NECESSÁRIO PARA GERAR UMA UNIDADE DE PRODUÇÃO
UNIDADE UTILIZADA PARA MEDIR O TRABALHO: MINUTOSXTRABALHADOR/UNIDADE PRODUZIDA
META DA MEDIDA DO TRABALHO
UTILIZAR PADRÕES DE MÃO-DE-OBRA PARA PLANEJAR E CONTROLAR OPERAÇÃO OBTENDO ELEVADA PRODUTIVIDADE.
PADRÃO DE MÃO-DE-OBRA OU TEMPO PADRÃO
NÚMERO DE MINUTOS DO TRABALHADOR PARA CONCLUIR UM ELEMENTO OU TAREFA (OPERAÇÃO OU PRODUTO) EM CONDIÇÕES OPERACIONAIS COMUNS.
CONDIÇÕES OPERACIONAIS COMUNS
SITUAÇÃO MÉDIA HIPOTÉTICA: CAPACIDADE DO TRABALHADOR, VELOCI DADE DE TRABALHO, CONDIÇÕES DA MÁQUINA, SUPRIMENTO DE MATE-RIAIS, DISPONIBILIDADE DE INFORMAÇÕES, PRESENÇA DE ESTRESSE
FÍSICO OU PSICOLÓGICO E DEMAIS ASPECTOS DA FUNÇAO DO TRABALHADOR.
1 – CONCEITOS BÁSICOS
2 - UTILIDADE DO PADRÃO DE MÃO-DE-OBRA OU
TEMPO-PADRÃO
PLANEJAR E CONTROLAR OPERAÇÕES
EXEMPLO: CONHECENDO A QUANTIDADE DE MINUTOS POR TRABALHADOR PARA PRODUZIR DETERMINADO PRODUTO PODE-SE ESTIMAR O NÚMERO
DE TRABALHADORES NECESSÁRIOS EM UM DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO.
•DETERMINAR O DESEMPENHO DA MÃO-DE-OBRA
•PADRÕES DE CUSTOS DE MÃO-DE-OBRA CONTÁBEIS -ESTIMATIVA DE CUSTOS;
- RELATÓRIOS DE VARIAÇÃO DE CUSTOS;
-ESTABELECER PREÇOS DE NOVOS PRODUTOS.
•SISTEMA DE PAGAMENTO DE INCENTIVOS – CONDICIONAR O VALOR DO
PAGAMENTO DOS TRABALHADORES AO DESEMPENHO NO TRABALHO.
EXEMPLO:
PLANO DE PAGAMENTO NORMAL: TRABALHADOR GANHA UMA QUANTIA POR PEÇA PRODUZIDA
PAGAMENTO DE INCENTIVO – PAGAMENTO DE PARTICIPAÇÃO NOS GANHOS A QUANTIA É AJUSTADA PROPORCIONALMENTE AO DESEMPENHO.
OBJETIVO DO ESTUDO DO TEMPO
DEFINIR O TEMPO- PADRÃO
MÉTODOS
A) MEDIDA DIRETA DO TRABALHO - CRONOMETRAGEM
- AMOSTRAGEM DO TRABALHO
B) MEDIDA INDIRETA DO TRABALHO
- TEMPOS SINTÉTICOS PRÉ- DETERMINADOS ( MTM )
3 – MÉTODOS PARA DETERMINAÇÃO DO
TEMPO-PADRÃO OU TEMPO-PADRÃO DA MÃO-DE-OBRA
ESTUDO DE TEMPOS
CRONOMETRAGEM
• É a determinação, com o uso de um
cronômetro, do tempo necessário para se
realizar uma tarefa.
• O termo “cronoanálise” é bastante
utilizado nas empresas brasileiras para
designar o processo de estudo,
mensuração e determinação dos tempos
padrão em uma organização
Equipamentos para o estudo de
tempos
• Cronômetro de hora centesimal: uma volta
do ponteiro maior corresponde a 1/100 de
hora, ou 36 segundos.
• Filmadora: A utilização de filmadoras tem
a vantagem de registrar fielmente todos os
movimentos executados pelo operador
• Prancheta: para apoio do cronômetro e da
folha de observações
ETAPAS DA CRONOANÁLISE - CRONOMETRAGEM
PASSOS PARA DETERMINAR PADRÕES DE MÃO-DE-OBRA
A PARTIR DE ESTUDOS DO TEMPO
1 – CERTIFICAR QUE O MÉTODO CORRETO ESTÁ SENDO USADO PARA A OPERAÇÃO QUE É ESTUDADA
DIVIDA A OPERAÇÃO EM TAREFAS BÁSICAS – ELEMENTOS (PEGAR A
Exemplo
Uma indústria de confecções deseja
cronometrar o tempo de costura de uma
camiseta. Em que elementos esta
operação pode ser dividida?
Resolução: Seria difícil cronometrar todas
as atividades independentemente e
detalhadamente dado o pequeno espaço
de tempo que cada atividade demanda
Dividir as atividades em:
• Elemento 1 – Costura dos ombros (costura da
frente com as costas unindo os ombros)
• Elemento 2 – Costura das mangas (costura
fechando as duas mangas independentes)
• Elemento 3 – Costura das mangas nos conjunto
frente e costas
• Elemento 4 – Fechamento de frente e costas
nas laterais (abaixo das mangas)
• Elemento 5 – Costura da barra das mangas
• Elemento 6 – Costura da barra inferior do corpo
• Elemento 7 – Colocação da ribana (Ribana é
uma tira de tecido especial que serve para fazer
o colarinho em uma camiseta)
ETAPAS DA CRONOANÁLISE - CRONOMETRAGEM
PASSOS PARA DETERMINAR PADRÕES DE MÃO-DE-OBRA
A PARTIR DE ESTUDOS DO TEMPO
2 – DETERMINE QUANTOS CICLOS CRONOMETRAR.
CICLO É O CONJUNTO COMPLETO DE TAREFAS ELEMENTARES INCLUÍDO NA OPERAÇÃO.
Determinação do número de ciclos
a serem cronometrados
• É obvio e intuitivo que apenas uma
tomada de tempo não é suficiente para se
determinar o tempo de uma atividade.
• É necessário que se façam várias
tomadas de tempo para obtenção de uma
média aritmética destes tempos
A questão é:
• Quantas tomadas de tempo são necessárias para
que a média obtida seja estatisticamente aceitável?
• Neste caso é necessário utilizar um cálculo estatístico
de determinação do número de observações, dado
na Fórmula 2.1
• Para utilização da expressão abaixo é necessária
uma cronometragem prévia de cinco a sete vezes.
Na prática
• Costuma-se utilizar probabilidades para o grau
de confiabilidade da medida entre 90% e 95%, e
erro relativo aceitável variando entre 5% e 10%.
• Em outras palavras, supondo que seja
encontrada uma média de cronometragens no
valor de 10 segundos para um grau de
confiabilidade de 95% e um erro de 5% isto
significa que, estatisticamente, existe 95% de
certeza que o tempo da atividade está entre 9,5
segundos e 10,5 segundos.
Exemplo:
• Um analista de processos de uma grande
fábrica de produtos de linha branca cronometrou
a operação de montagem de determinada porta
de um modelo de refrigerador. Foram feitas sete
cronometragens iniciais para as quais foram
obtidos os seguintes valores em segundos:
• 10,5 – 10,3 – 9,3 – 9,2 – 9,5 – 9,9 – 10,0
• A empresa determinou como regra geral, o grau
de confiança para os tempos cronometrados
fosse de 95 %, com um erro relativo inferior a
5%.
Solução
Em outras palavras, foram realizadas sete
cronometragens iniciais e a fórmula, utilizando estes
valores preliminares, determinou que
apenas quatro
cronometragens
seriam suficientes.
Como o valor obtido com a fórmula é inferior ao
número de cronometragens inicialmente executado,
isto significa que a tomada de tempos foi válida e é
possível utilizar a média encontrada de 9,8 segundos
como sendo o “tempo cronometrado” necessário
para a realização da tarefa, com 95% de chance de
acerto
Interpretação da fórmula:
O tamanho da amostra vai depender:
• a) do grau de confiança desejado: Como Z está no
numerador da fórmula, quanto maior Z, maior o tamanho
de N.
• b) da dispersão entre os valores individuais da
população: Quanto maior a amplitude da amostra,
maior o valor de N, já que R também está no numerador
da fórmula.
• c) do erro tolerável: Quanto maior o valor do erro
tolerável Er, menor o tamanho da amostra exigido, uma
vez que Er esta no denominador da fórmula.
• d) da média das observações: Quanto maior for o valor
da média, menor será o tamanho da amostra
necessário. Isto está relacionado ao fato que o grau de
precisão na mensuração do tempo de atividades longas
é maior que na mensuração de atividades curtas.
• e) do tamanho da amostra inicial: Quanto maior o
tamanho da amostra inicial, mais precisa será a
3 – AVALIAÇÃO DA VELOCIDADE DO OPERADOR
PARA CADA ELEMENTO ( TAREFA ELEMENTAR ) ESTIME O RITMO
QUE
O TRABALHADOR ESTÁ TRABALHANDO .
O RITMO É DETERMINADO SUBJETIVAMENTE POR PARTE DO CRONOMETRISTA.
RITMO IGUAL 1,0 ( 100%) – TRABALHADOR ESTÁ A UMA VELOCIDADE
NORMAL
( CONDIÇÕES OPERACIONAIS COMUNS)
RITMO IGUAL 1,20 (120%) – VELOCIDADE É 20% MAIOR QUE A NORMAL RITMO IGUAL 0,80 (80%) – VELOCIDADE É 20% MENOR QUE A NORMAL
ETAPAS DA CRONOANÁLISE - CRONOMETRAGEM
PASSOS PARA DETERMINAR PADRÕES DE MÃO-DE-OBRA
A PARTIR DE ESTUDOS DO TEMPO
3.1 - CRONOMETRAGEM
PASSOS PARA DETERMINAR PADRÕES DE MÃO-DE-OBRA
A PARTIR DE ESTUDOS DO TEMPO
4 – OBSERVE A OPERAÇÃO E USE O CRONÔMETRO PARA REGISTRAR O TEMPO TRANSCORRIDO PARA CADA ELEMENTO DURANTE O NÚMERO DE CICLOS NECESSÁRIOS. OS TEMPOS OBSERVADOS DOS ELEMENTOS SÃO REGISTRADOS EM MINUTOS.