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Academic year: 2021

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(1)

Geometria Analítica

Cleide Martins

DMat - UFPE - 2019.1

(2)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(3)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(4)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(5)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real

o que são sequências LI e LD o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(6)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(7)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(8)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base

como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(9)

Já sabemos

o que é um vetor

somar dois ou mais vetores

multiplicar um vetor por um número real o que são sequências LI e LD

o que é uma base

como somar vetores e multiplicar vetor por escalar tendo suas coordenadas em alguma base como vericar se uma sequência de vetores é LI ou LD com as coordenadas desses vetores em alguma base

(10)

Objetivos

Apresentar um tipo especial de base: bases ortonormais

Denir uma das operações de produto entre vetores: o produto interno Entender a interpretação geométrica do produto interno

Estudar projeção ortogonal de um vetor sobre outro

(11)

Base Ortonormal

Denição

A base B = (u→1,u→2,u→3) é ortonormal se os vetoresu→1,u→2 e u→3 são unitários e dois a dois

(12)

Base Ortonormal

Denição

A base B = (u→1,u→2,u→3) é ortonormal se os vetoresu→1,u→2 e u→3 são unitários e dois a dois

ortogonais.

A conguração de uma base ortonormal é como na gura

(13)

Calculando comprimento com coordenadas

Seja E = (e→1,e→2,e→3) uma base ortonormal

Se →v = (a, b, c)E então →v é diagonal de um paralelepípedo que tem lados paralelos a e→1,e→2 e →

(14)

Calculando comprimento com coordenadas

Seja E = (e→1,e→2,e→3) uma base ortonormal

Se →v = (a, b, c)E então →v é diagonal de um paralelepípedo que tem lados paralelos a e→1,e→2 e →

e3.

v = ae→1 +be→2 +ce→3

(15)

Calculando comprimento com coordenadas

Seja E = (e→1,e→2,e→3) uma base ortonormal

Se →v = (a, b, c)E então →v é diagonal de um paralelepípedo que tem lados paralelos a e→1,e→2 e →

e3.

v = (ae→1 +be→2) + ce→3

O vetor ae→1 +be→2 é diagonal de um retângulo, portanto seu comprimento é dado pelo teorema

de Pitágoras

(16)

O vetor →v = (ae→1 +be→2) + ce→3 também é diagonal de um retângulo, portanto seu

comprimento também é dado pelo teorema de Pitágoras

k→vk2=k ae→1 +be→2k2 +k ce→3k2= a2+ b2+k ce→3k2= a2+ b2+ c2

(17)

Resumindo:

Se E = (e→1,e→2,e→3) é uma base ortonormal e→v = (a, b, c)E então

k→vk=pa2+ b2+ c2

Se a base tem outra conguração qualquer e não é ortonormal então essa expressão não serve para calcular comprimento de um vetor por suas coordenadas na referida base.

(18)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo.

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ.

(19)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo.

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ.

(20)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo. Nesse caso,→u .→v = 0

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ.

(21)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo. Nesse caso,→u .→v = 0

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ.

(22)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo. Nesse caso,→u .→v = 0

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ. Dizemos que Ang(→u ,→v ) = θ.

(23)

Produto Interno

Vamos denir o Produto Interno ou Produto Escalar entre dois vetores →u e →v. A notação é

u .→v e o resultado é um número real. Há duas situações:

Um dos vetores é nulo. Nesse caso,→u .→v = 0

Se nenhum dos dois é o vetor nulo então existem representantes desses vetores que formam um ângulo θ. Dizemos que Ang(→u ,→v ) = θ.

Nesse caso

(24)

Propriedades do Produto Interno

u .→v =k→uk . k→vk . cos θ Algumas propriedades do produto interno são bem óbvias:

1. →u .→v =→v .→u 2. →v .→v =k→vk2

Outras nem tanto

3. (λ→u ).→v =→u .(λ→v ) = λ(→u .→v ) 4. (→u +→v ).→w=→u .→w +→v .→w

(25)

Propriedades do Produto Interno

u .→v =k→uk . k→vk . cos θ Algumas propriedades do produto interno são bem óbvias:

1. →u .→v =→v .→u

2. →v .→v =k→vk2

Outras nem tanto

3. (λ→u ).→v =→u .(λ→v ) = λ(→u .→v ) 4. (→u +→v ).→w=→u .→w +→v .→w

(26)

Propriedades do Produto Interno

u .→v =k→uk . k→vk . cos θ Algumas propriedades do produto interno são bem óbvias:

1. →u .→v =→v .→u 2. →v .→v =k→vk2

Outras nem tanto

3. (λ→u ).→v =→u .(λ→v ) = λ(→u .→v ) 4. (→u +→v ).→w=→u .→w +→v .→w

(27)

Propriedades do Produto Interno

u .→v =k→uk . k→vk . cos θ Algumas propriedades do produto interno são bem óbvias:

1. →u .→v =→v .→u 2. →v .→v =k→vk2

Outras nem tanto

3. (λ→u ).→v =→u .(λ→v ) = λ(→u .→v )

(28)

Propriedades do Produto Interno

u .→v =k→uk . k→vk . cos θ Algumas propriedades do produto interno são bem óbvias:

1. →u .→v =→v .→u 2. →v .→v =k→vk2

Outras nem tanto

3. (λ→u ).→v =→u .(λ→v ) = λ(→u .→v ) 4. (→u +→v ).→w=→u .→w +→v .→w

(29)

Usando as propriedades do produto interno podemos deduzir algumas identidades interessantes

(→u +→v ).(→u +→v ) =k→uk2+2u .v +kvk2

(30)

Usando as propriedades do produto interno podemos deduzir algumas identidades interessantes (→u +→v ).(→u +→v ) =k→uk2+2u .v +kvk2

(→u →v ).(→u →v ) =k→uk2−2u .v +kvk2

(31)

Usando as propriedades do produto interno podemos deduzir algumas identidades interessantes (→u +→v ).(→u +→v ) =k→uk2+2u .v +kvk2 ou

k→u +→vk2=k→uk2+2→u .→v +k→vk2

(32)

Usando as propriedades do produto interno podemos deduzir algumas identidades interessantes (→u +→v ).(→u +→v ) =k→uk2+2u .v +kvk2 ou

k→u +→vk2=k→uk2+2→u .→v +k→vk2 (→u →v ).(→u →v ) =k→uk2−2u .v +kvk2

(33)

Usando as propriedades do produto interno podemos deduzir algumas identidades interessantes (→u +→v ).(→u +→v ) =k→uk2+2u .v +kvk2 ou

k→u +→vk2=k→uk2+2→u .→v +k→vk2 (→u →v ).(→u →v ) =k→uk2−2u .v +kvk2 ou

(34)

O produto interno em coordenadas

O cálculo do produto interno em coordenadas depende do cálculo de comprimento e, portanto é dependente da conguração da base.

Se as coordenadas de →u e →v em uma base ortonormal são

u = (a, b, c) e →v = (x, y, z) então

(35)

O produto interno em coordenadas

O cálculo do produto interno em coordenadas depende do cálculo de comprimento e, portanto é dependente da conguração da base.

Se as coordenadas de →u e →v em uma base ortonormal são

u = (a, b, c) e →v = (x, y, z) então

(36)

O produto interno em coordenadas

O cálculo do produto interno em coordenadas depende do cálculo de comprimento e, portanto é dependente da conguração da base.

Se as coordenadas de →u e →v em uma base ortonormal são

→ u = (a, b, c) e →v = (x, y, z) então k→uk2= a2+ b2+ c2 e k→vk2= x2+ y2+ z2 → u →v = (a− x, b − y, c − z) k→u →vk2= (a− x)2+ (b− y)2+ (c− z)2

(37)

Para calcular →u .→v em função das coordenadas desses vetores em uma base ortonormal, usaremos a identidade

(38)

Para calcular →u .→v em função das coordenadas desses vetores em uma base ortonormal, usaremos a identidade

k→u →vk2=k→uk2 −2→u .→v +k→vk2 Portanto, basta calcular

u .→v = 1 2(k

uk2 +k→vk2 − k→u →vk2)

(39)

Mãos à obra

→ u .→v = 1 2(k → uk2 +k→vk2 − k→u →vk2) → u .→v = 1 2(a 2+ b2+ c2+ x2+ y2+ z2− ((a − x)2+ (b− y)2+ (c− z)2) = 1 2(a 2+ b2+ c2+ x2+ y2+ z2 −

−(a2− 2ax + x2+ b2− 2by + y2+ c2− 2cz + z2))

(40)

Aplicações do produto escalar

Exemplo

Se, em alguma base ortonormal, são dados

v1= (2,−3, 6) e v→2= (−1, 3, −1)

Determine o ângulo θ entrev→1 ev→2

(41)

Aplicações do produto escalar

Exemplo

Se, em alguma base ortonormal, são dados

v1= (2,−3, 6) e v→2= (−1, 3, −1)

Determine o ângulo θ entrev→1 ev→2

Pela denição do produto interno sabemos que cos θ =

v1.v→2

(42)

Ângulo entre

v

→1

= (2,

−3, 6) e

v

→2

= (

−1, 3, −1) ( referentes a uma base

ortonormal)

Fazendo os cálculos → v1 .v→2= (2,−3, 6).(−1, 3, −1) = −2 − 9 − 6 = −17 kv→1k= √ 4 + 9 + 36 =√49 = 7 kv→2k= √ 1 + 9 + 1 =√11 Portanto, cos θ = −17 7√11 ⇒ θ = arccos −17√11 77

(43)

Projeção Ortogonal

Dados os vetores→u e →v com →v6=O.→

Vamos denir a projeção ortogonal de→u sobre →v. Proj→u → v Denição O vetor Proj→u → v é um vetor paralelo a → v e tal que → u −Proj→u →v

(44)

Visualizando

Ang(→u ,→v )agudo b →u → v → u −Proj→u → v Proj→→u v Ang(→u ,→v ) obtuso b → u → v → u −Proj→u → v Proj→→u v

(45)

Determinando o vetor Proj

→u

v

Em qualquer caso o vetor Proj→u

v = λ→v é um cateto de um triângulo retângulo.

Se θ = Ang(→u ,→v )é agudo então λ > 0 e cos θ = k Proj → u →v k k→uk ⇒k Proj → u → v k=k → uk . cos θ λk→vk=k→uk . → u .→v k→uk . k→vk ⇒ λ = → u .→v k→vk2

(46)

Determinando o vetor Proj

→u

v

Se θ = Ang(→u ,→v )é obtuso então λ < 0 e cos(180− θ) = k Proj → u → v k k→uk ⇒k Proj →u → v k=k → uk . cos(180 − θ) =k→uk .(− cos θ) |λ| k→vk=k→uk . −( → u .→v ) k→uk . k→vk ⇒ −λ = −(→u .→v ) k→vk2 ⇒ λ = → u .→v k→vk2

(47)

Determinando o vetor Proj

→u → v Em qualquer caso, λ = → u .→v k→vk2 = → u .→v → v .→v Portanto Proj→u →v = λ→v = → u .→v → v .→v. → v e k Proj→→u v k= |→u .→v | k→vk

(48)

Exemplo

Usando os dados do exemplo anterior. Se, em alguma base ortonormal são dados

u = (2,−3, 6) e →v = (−1, 3, −1) Vamos calcular a projeção de→u sobre→v e a projeção de →v sobre→u.

(49)

Exemplo

Usando os dados do exemplo anterior. Se, em alguma base ortonormal são dados

u = (2,−3, 6) e →v = (−1, 3, −1) Vamos calcular a projeção de→u sobre→v e a projeção de →v sobre→u.

Proj→u → v = → u .→v → v .→v. → v Proj→u →v = −2 − 9 − 6 1 + 9 + 1 (−1, 3, −1) = − 17 11(−1, 3, −1) =  17 11,− 51 11, 17 11 

(50)

Exemplo

Usando os dados do exemplo anterior. Se, em alguma base ortonormal são dados

u = (2,−3, 6) e →v = (−1, 3, −1) Vamos calcular a projeção de→u sobre→v e a projeção de →v sobre→u.

Proj→v → u = → v .→u → u .→u. → u Proj→v →u = −2 − 9 − 6 4 + 9 + 36(2,−3, 6) = − 17 49(2,−3, 6) =  −34 49, 51 49,− 102 49 

(51)

Exercícios

1 Sendo ABCD um tetraedro regular de aresta unitária, calculeAB .DA→ 2 Sabendo que E e F são bases ortonormais e que →u = (1, 1, 2)E = (b, a, 1)F e

v = (1, 2, 3)E = (3, 1, 2)F, determine a e b.

3 Em alguma base ortonormal, sabe-se que→u = (x, 0, 3) e→v = (1, x, 3). Determine x de

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