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AP LIT SIMBOLISMO

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Academic year: 2021

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Texto

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PERÍODO

Século XIX: Portugal (1890-1915) Brasil (1893-1902) CONTEXTO HISTÓRICO

 Falência do Positivismo

 II Revolução Industrial e Grande Depressão  Filosofia de Schopenhauer e Nietzsche

 Portugal: Ultimato Inglês e Proclamação da República  Brasil: Primeira República e Industrialização.

CARACTERÍSTICAS

 O inconsciente coletivo e a busca do passado  A sugestão predomina sobre a descrição  A “torre de marfim” da solidão

 Misticismo

 Inovação no uso das maiúsculas  Imagens noturnas

 Musicalidade  Sinestesias PORTUGAL

 EUGÊNIO DE CASTRO: Iniciou o Simbolismo/Decadentismo em Portugal com o livro Oaristos.

UM SONHO

Na messe, que enlourece, estremece a quermesse... O sol, celestial girassol, esmorece...

E as cantilenas de serenos sons amenos Fogem fluidas, fluindo a fina flor dos fenos... As estrelas em seus halos

Brilham com brilhos sinistros... Cornamusas e crotalos,

Cítolas, cítaras, sistros, Soam suaves, sonolentos, Sonolentos e suaves, Em suaves,

Suaves, lentos lamentos De acentos

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Graves Suaves...

Flor! enquanto na messe estremece a quermesse E o sol, o celestial girassol, esmorece,

Deixemos estes sons tão serenos e amenos, Fujamos, Flor! à flor destes floridos fenos... Soam vesperais as Vésperas...

Uns com brilhos de alabastros, Outros louros como nêsperas, No céu pardo ardem os astros...

Como aqui se está bem! Além freme a quermesse... - Não sentes um gemer dolente que esmorece? São os amantes delirantes que em amenos Beijos se beijam, Flor! à flor dos frescos fenos...

 CAMILO PESSANHA: Seus versos frequentemente exprimem um desejo de morte. Seus poemas possuem ritmo e musicalidade, metáforas originais, sinestesias expressivas, antíteses e paradoxos. Obras: Clepsidra.

EU VI A LUZ EM UM PAÍS PERDIDO Eu vi a luz em um país perdido.

A minha alma é lânguida e inerme. Oh! Quem pudesse deslizar sem ruído! No chão sumir-se, como faz um verme...

 ANTÔNIO NOBRE: O eu-lírico do poema “Memória”, de seu livro de estréia Só, adverte que se trata do livre mais triste que há em Portugal. Em Só a morte é uma constante, vinculada a imagens fortes, pessimistas e escuras.

PROLOGO

Em hora de afflicção, molhei a penna Na chaga aberta d'esse corpo amado, Mas n'uma chaga a suppurar gangrena, Cheia de puz, de sangue já coalhado! E depois, com a mão firme e serena, Compuz este missal d'um torturado: Talvez choreis, talvez vos faça pena... Chorae! que immenso tenho eu já chorado. Abri-o! Orae com devoção sincera!

E, à leitura final d'uma oração, Vereis cair no solo uma chymera... Moços do meu paiz! vereis então

O que é esta Vida, o que é que vos espera... Toda uma Sexta-feira de Paixão!

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 FLORBELA ESPANCA: Seus poemas estão carregados de diversas facetas femininas, das quais destacam-se a faceta de erotismo e de feminilidade ativa. Obras: Livro de Mágoas, Livro de Sóror Saudade, Charneca em Flor, As Máscaras do Destino.

AMAR!

Eu quero amar, amar perdidamente! Amar só por amar: Aqui... além...

Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente Amar! Amar! E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente! ... Prender ou desprender? É mal? É bem? Quem disser que se pode amar alguém Durante a vida inteira é porque mente! Há uma Primavera em cada vida: É preciso cantá-la assim florida,

Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar! E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada Que seja a minha noite uma alvorada, Que me saiba perder... pra me encontrar... EU...

Eu sou a que no mundo anda perdida, Eu sou a que na vida não tem norte, Sou a irmã do Sonho, e desta sorte Sou a crucificada... a dolorida... Sombra de névoa tênue e esvaecida, E que o destino amargo, triste e forte, Impele brutalmente para a morte! Alma de luto sempre incompreendida!... Sou aquela que passa e ninguém vê... Sou a que chamam triste sem o ser... Sou a que chora sem saber por quê... Sou talvez a visão que Alguém sonhou, Alguém que veio ao mundo pra me ver, E que nunca na vida me encontrou! BRASIL

 CRUZ E SOUSA: Com um estilo verborrágico, Cruz e Sousa mantém o rigor formal parnasiano. Seus poemas são originais e melódicos, e o branco é uma obsessão. Seus temas mais incidentes são o amor erótico, a loucura, a própria poesia, a solidão, a inadaptação ao mundo, o emparedamento e a morte. Obras: Broquéis, Faróis, Missal, Evocações, Tropos e Fantasias.

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ANTÍFONA

Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!

Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras

Formas do Amor, constelarmante puras, De Virgens e de Santas vaporosas... Brilhos errantes, mádidas frescuras E dolências de lírios e de rosas... Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume... Visões, salmos e cânticos serenos,

Surdinas de órgãos flébeis, soluçantes... Dormências de volúpicos venenos Sutis e suaves, mórbidos, radiantes...

Infinitos espíritos dispersos, Inefáveis, edênicos, aéreos,

Fecundai o Mistério destes versos Com a chama ideal de todos os mistérios. Do Sonho as mais azuis diafaneidades Que fuljam, que na Estrofe se levantem E as emoções, todas as castidades Da alma do Verso, pelos versos cantem. Que o pólen de ouro dos mais finos astros Fecunde e inflame a rima clara e ardente... Que brilhe a correção dos alabastros Sonoramente, luminosamente. Forças originais, essência, graça De carnes de mulher, delicadezas... Todo esse eflúvio que por ondas passa Do Éter nas róseas e áureas correntezas... Cristais diluídos de clarões álacres, Desejos, vibrações, ânsias, alentos Fulvas vitórias, triunfamentos acres, Os mais estranhos estremecimentos... Flores negras do tédio e flores vagas De amores vãos, tantálicos, doentios... Fundas vermelhidões de velhas chagas Em sangue, abertas, escorrendo em rios... Tudo! vivo e nervoso e quente e forte, Nos turbilhões quiméricos do Sonho, Passe, cantando, ante o perfil medonho E o tropel cabalístico da Morte...

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BRAÇOS

Braços nervosos, brancas opulências, brumais brancuras, fúlgidas brancuras, alvuras castas, virginais alvuras, latescências das raras latescências. As fascinantes, mórbidas dormências dos teus abraços de letais flexuras, produzem sensações de agres torturas, dos desejos as mornas florescências. Braços nervosos, tentadoras serpes que prendem, tetanizam como os herpes, dos delírios na trêmula corte ...

Pompa de carnes tépidas e flóreas,

braços de estranhas correções marmóreas, abertos para o Amor e para a Morte!

 ALPHONSUS DE GUIMARAENS: Seus temas mais recorrentes são o amor, a religiosidade, o escapismo, a natureza e a morte. No lirismo amoroso, Alphonsus primou pela idealização da mulher, associada à Virgem Maria, bem como pela obsessão por noivas mortas. O misticismo católico também se apresenta como instrumento de evasão, de libertação da carne. Obras: Setenário das Dores de Nossa Senhora, Câmara Ardente, Dona Mística, Kyriale.

ISMÁLIA

Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...

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SIMBOLISMO A CATEDRAL

Entre brumas, ao longe, surge a aurora. O hialino orvalho aos poucos se evapora Agoniza o arrebol.

A catedral ebúrnea do meu sonho Aparece, na paz do céu risonho, Toda branca de sol.

E o sino canta em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!" O astro glorioso segue a eterna estrada. Uma áurea seta lhe cintila em cada Refulgente raio de luz.

A catedral ebúrnea do meu sonho, Onde os meus olhos tão cansados ponho, Recebe a bênção de Jesus.

E o sino clama em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!" Por entre lírios e lilases desce

A tarde esquiva: amargurada prece Põe-se a lua a rezar.

A catedral ebúrnea do meu sonho, Aparece, na paz do céu tristonho, Toda branca de luar.

E o sino chora em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!" O céu é todo trevas: o vento uiva. Do relâmpago a cabeleira ruiva Vem açoitar o rosto meu.

A catedral ebúrnea do meu sonho, Afunda-se no caos do céu medonho Como um astro que já morreu.

E o sino geme em lúgubres responsos: "Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!" TESTES

01. (PSC) Assinale a opção cujo enunciado NÃO pode ser aplicado aos poetas simbolistas, em geral, e aos brasileiros, em particular:

a) Antiutilitaristas e anticientificistas, prolongaram, e até reforçaram, a oposição cultural herdada dos grandes poetas românticos.

b) Opuseram à estética visual um constante desejo de musicalidade, atendendo ao pedido de Verlaine, que dizia: “De la musique avant toute chose”.

c) Preteriram o fluxo da imaginação em favor do polimento do verso e repeliram a lírica de confissão, reveladora dos sofrimentos interiores.

d) Insurgindo-se contra o império do imediato e positivo em arte, exaltaram o poder de “vidência” da poesia, algumas vezes em termos espiritualistas.

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SIMBOLISMO

e) O uso abusivo de reticências é apenas o signo externo de uma reticência interior, de uma semântica da insinuação (e não da declaração).

Resposta: Alternativa C

02. (PSC) Assinale a afirmativa que NÃO se refere de modo correto ao Simbolismo:

a) Surgido da inteligência européia, afirmou-se como uma oposição vigorosa ao triunfo do fato e das coisas sobre o sujeito.

b) É uma reação às correntes analíticas e a estilos literários objetivos que proliferaram na segunda metade do século XIX.

c) Os cultores desse estilo tinham a aspiração de integrar a poesia na vida cósmica, privilégio que tradicionalmente coube à religião e à filosofia.

d) As posturas estéticas do período almejavam a apreensão direta de valores transcendentais, como o Bem, o Verdadeiro, o Sagrado.

e) Converge para ideais antirromânticos, abrindo caminho para o exercício de uma outra linguagem, mais aderente aos sentidos e aos objetos.

Resposta: Alternativa E

03. (PSC) Leia os versos abaixo: Quando Ismália enlouqueceu,

Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar... E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar...

As estrofes reproduzidas constituem o início de um dos mais famosos poemas da literatura de nosso país: “Ismália”. Seu autor é:

a) Augusto dos Anjos b) Olavo Bilac

c) Cruz e Sousa d) Alberto de Oliveira

e) Alphonsus de Guimaraens Resposta: Alternativa E

04. (PSC) Considere o poema “Ismália”, de Alphonsus de Guimaraens. Sobre ele é INCORRETO afirmar que:

a) é um texto que caracteriza a essência do Simbolismo ao usar a loucura e a torre como alegorias do distanciamento do mundo terreno.

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SIMBOLISMO

b) a presença da música, da cor prateada, da loucura, do mar e do céu, confirmam a inserção do texto no Simbolismo.

c) a dualidade corpo e alma está presente no poema, nas imagens do mar e do céu, unidas pelo objeto de desejo: a lua.

d) é um poema que traz como tema o suicídio religioso.

e) Ismália recebeu um par de asas para o corpo e outro para a alma, conduzindo a alma ao céu e o corpo ao mar, desfazendo a ideia de suicídio, que pressuporia queda.

Resposta: Alternativa D 05. (PUC-RS)

Ninguém anda com Deus mais do que eu ando, Ninguém segue os seus passos como eu sigo, Não bendigo a ninguém e nem maldigo: Tudo é morte num peito miserando. Vejo o sol, vejo a luz e todo o bando Das estrelas no olímpico jazigo. A misteriosa mão de Deus o trigo Que ela plantou aos poucos vai ceifando.

Um dos temas marcantes da poesia de Alphonsus de Guimarães é a ... profunda e pessoal, como ilustram as estrofes citadas.

a) delicadeza b) melancolia c) religiosidade d) ternura e) evasão Resposta: Alternativa C

06. (MACK-SP) Assinale a alternativa onde há um texto que NÃO pode ser encaixado no Simbolismo brasileiro.

a) Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do perfume...

Horas do Ocaso, trêmulas, extremas, Réquiem do Sol que a Dor da luz resume...

b) Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã.

c) Harmonias que pungem, que laceram, Dedos nervosos e ágeis que percorrem Cordas e um mundo de dolências geram,

Gemidos, prantos que no espaço morrem... d) Vê como a Dor te transcendentaliza! Ma no fundo da Dor crê nobremente, Transfigura o teu ser na força crente Que tudo forma belo e diviniza.

e) Sinto-as agora, ao luar, descendo juntas, Grandes, magoadas, pálidas, tateantes, Cerrando os olhos das visões defuntas.... Mãos de esperança para as almas loucas,

Brumosas mãos que vêm brancas, distantes, Fechar ao mesmo tempo tantas bocas....

Resposta: Alternativa B

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SIMBOLISMO

a) crença de que o espírito pode apreender a realidade das coisas, traçando firmemente seus contornos; versos livres; musicalidade a serviço da espiritualidade

b) abandono das visões ideais sobre o amor, por uma descrição mais direta do corpo e dos desejos; antirromantismo; busca das “correspondências” entre os seres.

c) cuidado formal, através do verso bem ritmado, do vocabulário raro e preciso, dos efeitos plásticos e sonoros capazes de impressionar os sentidos; objetividade na descrição do mundo d) repúdio ao sentimentalismo; adoção dos temas divulgados pela ciência e pela filosofia naturalista; apego ao soneto.

e) crença de que o poema representa uma tentativa da aproximação da realidade oculta das coisas, que a sugerem sem esgotá-la; busca de ritmos musicais e insinuantes; vocabulário litúrgico, para acentuar o mistério.

Resposta: Alternativa E

08. (UEL- PR) Assinale a alternativa que contém APENAS características da estética simbolista.

a) Temática social; hermetismo; valorização dos tons fortes; materialismo; antítese. b) Temática intimista; ocultismo; valorização dos tons fortes; espiritualismo; sinestesia.

c) Temática intimista; hermetismo; valorização do branco e da transparência; espiritualidade e sinestesia.

d) Temática bucólica; hermetismo; valorização do branco e das tonalidades verdes; materialismo; sinestesia.

Resposta: Alternativa C

09. (FCMSC-SP) Disse o grande professor da literatura:

“O trecho que acabo de ler é objetivo, comedido, as descrições são minuciosas e são frequentes as evocações de figuras mitológicas. É elaborado; tem formas eruditas. É frequente o hipérbato”.

Com mais probabilidade, o trecho que o professor acaba de ler: a) era de um romance do Romantismo brasileiro (primeira fase) b) era um poema do indianismo brasileiro

c) era uma obra realista ou naturalista (conto ou romance) d) era um poema parnasiano

e) era de algum autor simbolista, mas, sem dúvida, em prosa. Resposta: Alternativa D

10. (PUC-RS)

“Hão de chorar por ela os cinamomos, Murchando as flores ao tombar do dia. Dos laranjais hão de cair os pomos, Lembrando-se daquela que os colhia”.

Uma das linhas temáticas de Alphonsus de Guimaraens, como se observa no exemplo, é a: a) amada morta

b) religiosidade profunda c) transfiguração do amor

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SIMBOLISMO d) atmosfera litúrgica e) n.d.a

Resposta: Alternativa A

11. (UCP-PR) Assinale a alternativa CORRETA:

a) o Romantismo é consequência do surto de cientificismo e da fadiga da repetição das fórmulas subjetivas

b) o poeta parnasiano deixa-se arrebatar pelo conflito entre o mundo real e o imaginário, expresso num sentimentalismo acentuado.

c) o Realismo é consequência do surto de cientificismo e da fadiga da repetição das fórmulas subjetivas

d) no Romantismo, o escritor mergulha no interior das personagens, mostrando ao leitor seus dramas e suas agonias.

e) no Simbolismo, predominou a prosa. Resposta: Alternativa D

(PUC-SP) Leia o fragmento do poema “Antífona” de Cruz e Souza, e responda às questões 12 e 13.

Ó Formas alvas, brancas, Formas claras De luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... Incensos dos turíbulos das aras...

Formas do Amor, constelarmente puras, De Virgens e de Santas vaporosas... Brilhos errantes, mádicas frescuras E dolências de lírios e de rosas...

Indefiníveis músicas supremas, Harmonias da Cor e do Perfume... Horas do Ocaso, trêmulas, extremas,

Réquiem do Sol que a Dor da Luz resume...

12. Esse trecho do poema, que abre o livro Broquéis, é considerado uma espécie de “Profissão de Fé” simbolista. Reflita sobre as afirmações abaixo:

I – O fragmento revela a preocupação do eu lírico pelas formas caracterizadas pela cor branca, pelas cintilações, pela vaguidade, pelo diáfano e pelo transparente.

II – O fragmento apresenta uma construção apoiada na justaposição de frases nominais, com o intuito de descrever os objetos com clareza.

III – O fragmento mostra alguns procedimentos estilísticos do Simbolismo, como por exemplo a musicalidade das palavras, o uso das reticências, o emprego de letras maiúsculas e a indefinição do referente.

Conforme se verifica, está CORRETO o que se afirma: a) Apenas em I e II.

b) Apenas em I e III. c) Apenas em II e III.

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SIMBOLISMO d) Apenas em I. e) Em I, II e III.

Resposta: Alternativa B

13. No poema “Antífona”, de Cruz e Souza, ocorre o predomínio das seguintes características:

a) Invocações, simultaneidades de traços, dinamicidade, ausência de sequência temporal e descritor observador.

b) Explicações, sequência de traços, estaticidade, sequência temporal e narrador personagem. c) Explicações, sequência de traços, dinamicidade, ausência de conflito narrativo e ausência de narrador.

d) Invocações, concomitância de traços, estaticidade, ausência de conflito narrativo e ausência de narrador.

e) Invocações, concomitância de traços, estaticidade, sequência temporal e descritor observador. Resposta: Alternativa A

14. (Lógica) Assinale a correlação CORRETA entre poema e autor: I. Tenho sonhos cruéis; n'alma doente

Sinto um vago receio prematuro. Vou a medo na aresta do futuro, Embebido em saudades do presente... Saudades desta dor que em vão procuro Do peito afugentar bem rudemente, Devendo, ao desmaiar sobre o poente, Cobrir-me o coração dum véu escuro!... II. Para aqueles fantasmas que passaram, Vagabundos a quem jurei amar,

Nunca os meus braços lânguidos traçaram O vôo dum gesto para os alcançar...

III. Quando eu, feliz! morrer, oiça, Sr. Abbade, Oiça isto que lhe peço:

Mande-me abrir, alli, uma cova á vontade, Olhe: eu mesmo lh'a meço...

A. Antônio Nobre B. Camilo Pessanha C. Florbela Espanca a) I-B; II-C; III-A b) I-B; II-A; III-C c) I-A; II-B; III-C d) I-C; II-A; III-B e) I-C; II-B; III-A

Referências

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