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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Clube Desportivo das Aves (Vila das Aves)

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Dário Emanuel Ferreira da Silva julho

1

2015

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Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Licenciatura em Desporto

Dário Emanuel Ferreira da Silva

Guarda, julho 2015

(3)

Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Relatório de Estágio

Clube Desportivo das Aves

Tutor de Estágio na Instituição: Dr. José Alberto Oliveira Pereira

Coordenadora de Estágio na ESECD: Professora Doutora Teresa Fonseca

Dário Emanuel Ferreira da Silva

Guarda, julho 2015

Este relatório surge no âmbito do 3º ano do Curso de Licenciatura em Desporto, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto e é submetido ao Instituto Politécnico da Guarda como requisito para a obtenção do grau de Licenciado em Desporto.

(4)

III

Ficha de Identificação

Instituição: Instituto Politécnico da Guarda, Escola Superior de Educação,

Comunicação e Desporto

Diretor da ESECD: Prof. Doutor Pedro Tadeu

Diretora Curso de Desporto: Profª Doutora Carolina Vila-Chã Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 50, 6300-559 Guarda Telefones: 271220135/ 271220111 Fax: 271222325

Coordenador do Estágio: Profª Doutora Teresa de Jesus Fonseca

Entidade acolhedora: Clube Desportivo das Aves

Morada: Rua Luís Gonzaga Mendes de Carvalho, 4795 080 – Vila das Aves Telefone: 252941507 Email: geral@cdaves.pt

Tutor na Entidade acolhedora: Doutor José Alberto Oliveira Pereira Grau Académico: Licenciado em Educação Física, Saúde e Desporto Grau de treinador: Grau II

Discente: Dário Emanuel Ferreira da Silva Duração do estágio: 621 horas

Data de início: 09 de outubro de 2014 Data de finalização: 28 de junho de 2015

(5)

IV

Agradecimentos

Quando iniciei este estágio, considerei a importância que ele teria na minha formação, tanto académica como profissional. Assim, considero importante expressar os meus sinceros agradecimentos a todas as pessoas importantes para mim, que de algum modo contribuíram para melhorar o meu conhecimento e para a realização do meu trabalho.

À Professora Doutora Teresa de Jesus Fonseca, pela supervisão do trabalho realizado ao longo do estágio, pela sua preocupação, interesse e ajuda, mas também por todo o conhecimento que me transmitiu ao longo destes três anos.

Ao meu tutor e treinador principal da equipa do Clube Desportivo das Aves, do escalão de Benjamins, por todo o conhecimento e experiência que me transmitiu, bem como o seu apoio, amizade e disponibilidade que teve desde o primeiro dia até ao último. A ele desejo-lhe as maiores felicidades pessoais e muitos sucessos profissionais! Aos atletas do CDA, pela forma como trabalharam ao longo da época desportiva, sem eles nada disto teria sido possível.

Ao Instituto Politécnico da Guarda, nomeadamente à Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto por me ter acolhido na sua instituição.

À minha família, em especial aos meus pais, sem eles nada disto teria sido possível, por todos os sacrifícios que fizeram, por todo o apoio e carinho que sempre me deram e por terem sempre acreditado em mim, que era possível.

Aos meus amigos pela amizade e companheirismo, desde aqueles que já conhecia antes de embarcar nesta aventura, mas também àqueles que conheci durante a minha formação académica. Obrigado pela troca de conhecimentos, confiança e ajuda, pois sempre que precisei, eles tiveram presentes.

Por fim, agradecer a todos os restantes que ao longo do meu percurso me foram ajudando e fornecendo ideias, criticas para a realização do presente relatório.

(6)

V

Resumo

O atual relatório surge no âmbito da licenciatura em Desporto, da unidade curricular de Estágio do 2º semestre do menor de Treino Desportivo, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto do Instituto Politécnico da Guarda.

Ao longo deste trabalho serão descritas as atividades desenvolvidas no Clube Desportivo das Aves, na modalidade de futebol, no escalão de Benjamins, onde desempenhei o papel de treinador adjunto.

O presente documento encontra-se estruturado em quatro partes principais. Na primeira é feita uma caracterização da entidade acolhedora. Neste ponto referem-se ainda alguns aspetos como os recursos humanos, recursos materiais e espaciais, definem-se as áreas e fases de intervenção. Seguidamente apresentam-se os objetivos gerais e específicos, e respetiva carga horária do estágio. Posteriormente e no que respeita às atividades desenvolvidas inclui-se a periodização desportiva, a preparação desportiva e a intervenção na sessão de treino. Por fim, é apresentada uma reflexão final acerca deste ano de estágio.

Palavras-chave: Futebol, Preparação Desportiva, Periodização do Treino, Sessão de

(7)

VI

Índice

Ficha de Identificação ... III Resumo ... V

Lista de Siglas ... 9

Introdução ... 10

1. Caracterização da Entidade Acolhedora ... 12

1.1. Contextualização histórica do clube ... 12

1.2. Contextualização social, geográfica e económica ... 12

1.3. Estrutura organizacional ... 13 1.3.1. Equipa técnica... 14 1.3.2. Atletas ... 14 1.3.3. Recursos materiais ... 15 1.3.4. Recursos espaciais ... 16 1.3.5. Recursos económicos ... 17

1.3.6. Outros Recursos logísticos ... 18

2. Objetivos e Planeamento do Estágio ... 18

2.1. Objetivos do estágio ... 18

2.1.1. Objetivos gerais ... 18

2.1.2. Objetivos específicos ... 19

3. Atividades Desenvolvidas ... 19

3.1. Planeamento e preparação desportiva ... 19

3.1.1. Calendarização e competição ... 22

3.1.2. Preparação desportiva ... 26

3.1.3. Periodização do treino ... 28

3.2. Intervenção na sessão de treino e competição ... 30

3.2.1. Organização do material ... 30

3.2.2. Controlo da assiduidade ... 30

3.2.3. Sessão de treino ... 31

3.3. Atividades Complementares ... 31

Reflexão Final e Conclusão ... 32

(8)

VII

Anexos

... 35

Anexo 1 - Convenção de Estágio e Plano de Estágio ... 1

Anexo 2 – Informações do Plantel ... 2

Anexo 3 - Mapa de assiduidade a jogos e treinos ... 1

Anexo 4 – Mapa de competição do Campeonato ... 3

Anexo 5 – Mapa de competição da Taça Complementar ... 5

Anexo 6 – Planos semanais ... 6

Anexo 7 – Unidades de treino e microciclos ... 8

Anexo 8 – Jogos do Campeonato ... 10

Anexo 9 – Jogos da Taça Complementar ... 1

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Caraterização dos atletas ... 15

Tabela 2- Recursos Materiais. ... 15

Tabela 3- Horário Semanal. ... 19

Tabela 4 - Calendário do campeonato. ... 23

Tabela 5- Classificação do Campeonato... 24

Tabela 6- Calendário da Taça Complementar. ... 24

Tabela 7- Classificação da Taça complementar. ... 26

Tabela 8- Fases Sensíveis (fonte: Castelo, J. (1998). Metodologias do treino desportivo. 2ª Ed. Lisboa: FMH Edições.). ... 27

Tabela 9- Exemplo de Microciclo. ... 29

Tabela 10- Exemplo de um Mapa de Assiduidade. ... 30

Índice de Ilustrações

Ilustração 1 - Símbolo do CDA (fonte:http://cdaves.pt/) ... 12

(9)

VIII

Ilustração 3 - Estádio do CDA. ... 16 Ilustração 4- Complexo do CDA. ... 17 Ilustração 5- Pavilhão do CDA. ... 17

(10)

9

Lista de Siglas

AFP - Associação de Futebol do Porto CDA - Clube Desportivo das Aves

ESECD - Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto GFUC - Guia de Funcionamento da Unidade Curricular

(11)

10

Introdução

O presente Relatório de Estágio insere-se no âmbito da unidade curricular de Estágio, do menor de treino desportivo da licenciatura em Desporto, do Instituto Politécnico da Guarda.

Pimenta e Lima (2004) argumentam que o estágio é uma atividade prática e teórica onde a noção de ação é sempre referida a objetivos, finalidades e meios, implicando a consciência dos sujeitos para essas escolhas, supondo um determinado saber e conhecimento.

O estágio representa o culminar de todo o processo de aprendizagem de competências adquiridas nas unidades curriculares ao longo destes três anos. Este é visto como uma rampa de lançamento para o mercado de trabalho pois faz o transfer entre o papel de aluno ao longo de três anos para o de treinador, sendo este a minha principal meta. É pois uma etapa à qual devemos prestar o máximo de cuidado e responsabilidade, e que obriga a um acompanhamento e supervisão rigorosos.

A modalidade que escolhi para realizar este estágio foi o Futebol, pois fui atleta federado durante as camadas jovens e ainda hoje, sou federado na AFP. O Clube Desportivo das Aves (CDA) foi uma oportunidade que surgiu (ver anexo 1), tinha interesse em trabalhar no clube pela forma que são caraterizadas todas as equipas de cada escalão, pela sua combatividade, força e trabalho. Foi uma experiência única, tanto a nível profissional como pessoal, isto porque me permitiu trabalhar com jovens/crianças. Creio que é importante passarmos por todos os escalões de formação, porque todos eles nos enriquecem e com essa aprendizagem, se um dia chegarmos a treinadores de alto rendimento, estaremos com mais competências, mais conhecimentos assimilados, que nos dará segurança para o futuro.

O presente relatório de estágio encontra-se organizado em torno de 4 partes fundamentais:

i) Análise da entidade acolhedora envolvendo a sua contextualização histórica, sócio-geográfica-económica, organizacional bem como a caracterização de recursos humanos, espaciais e materiais:

(12)

11 iii) Atividades desenvolvidas, tais como planeamento e preparação desportiva e periodização do treino;

iv) Reflexão e conclusão das atividades desenvolvidas.

Este relatório tem como objetivo tentar descrever todo o trabalho efetuado ao longo do presente ano letivo, na equipa de benjamins do Clube Desportivo das Aves.

(13)

12

1. Caracterização da Entidade Acolhedora

1.1.Contextualização histórica do clube

Fundado em 1930, o Clube Desportivo das Aves localiza-se em Vila das Aves, distrito do Porto. O clube rapidamente se notabilizou nos resultados do seu Concelho, Santo Tirso, atingindo rapidamente um patamar distrital.

O clube esteve por três vezes no escalão máximo do campeonato Português, em 1985, 2000 e 2005, pelo que na época 2013/2014 esteve perto de voltar ao escalão máximo ao ficar em 4º lugar do segundo escalão, mas no Play-Off disputado frente ao Paços de Ferreira, este levou a melhor não conseguindo novamente subir de divisão.

No que respeita a palmarés, o clube apenas conquistou o Campeonato Nacional da 2ª Divisão Nacional na época desportiva de1984/1985, segundo fonte ligada ao Clube.

1.2.Contextualização social, geográfica e económica

De acordo com a informação disponibilizada no site oficial da Junta de Freguesia de Vila das Aves (s/d), podemos referir que entre os rios Ave e o Vizela fica situada a freguesia de Vila das Aves, antes denominada de S. Miguel de Entre Ambos os Aves. Vila das Aves, hoje com cerca de 12.000 habitantes, modificou-se e cresceu, nos anos mais recentes, muito à custa do setor terciário, destacando-se as empresas: grupo FIBROLITE (cujo atual principal produto se destina a isolamentos térmicos e acústicos), CASFIL (no ramo dos plásticos) e Transportes FREITAS (distribuição e venda de combustíveis).

Ilustração 1 - Símbolo do CDA (fonte:http://cdaves.pt/)

(14)

13

1.3. Estrutura organizacional

A estrutura do CDA para a área da formação (ver ilustração 2), além da presidência, é dirigida por um coordenador técnico que tem como função principal, liderar tudo o que está ligado ao futebol de formação, ajudado por subcoordenadores por ele seleciondados. Existe ainda vários departamentos ligados à formação, desde o gabinete médico, psico-pedagógico, financeiro, scouting até ao logístico.

Ilustração 2- Organograma do CDA (fonte: clube)

(15)

14

1.3.1. Equipa técnica

A equipa técnica de sub-11, género masculino, do Clube Desportivo das Aves foi constituída por um treinador principal, Dr. Alberto Pereira, por mim, Dário Silva enquanto treinador adjunto/estagiário, Luís Teixeira, também ele treinador adjunto/estagiário e pelo delegado Artur Gomes.

O treinador principal assumiu as responsabilidades de planificação das sessões de treino, definição do modelo de jogo e operacionalização do processo de treino.

1.3.2. Atletas

O nosso plantel era inicialmente constituído por 17 jogadores, sendo um do género feminino. A maioria dos jogadores tinha 10 anos, sendo que o jogador mais novo tinha apenas 8 (Anexo 2). Na totalidade, eram 12 os atletas que já faziam parte CDA, transitados dos escalões, sendo que três estavam noutro clube e dois não tinham clube e iriam realizar a primeira experiência desportiva na modalidade. Em termos de residência, a generalidade habitavam em Vila das Aves, enquanto que os restantes residiam em localidades que faziam fronteira com Vila das Aves.

(16)

15

Tabela 1 - Caraterização dos atletas

1.3.3. Recursos materiais

O clube possuía, para a prática da modalidade, deste escalão, os recursos abaixo identificados na Tabela 2.

Tabela 2- Recursos Materiais.

Nome Idade Peso Altura 1 A 10 40 1,44 2 B 10 38 1,44 3 C 10 47 1,34 4 D 10 40 1,46 5 E 8 6 F 9 29 1,4 7 G 10 31 1,43 8 H 9 29 1,38 9 I 9 10 J 10 28 1,4 11 K 10 39 1,56 12 L 9 36 1,37 13 M 10 22 1,4 14 N 9 31 1,32 15 O 10 29 1,38 16 P 10 40 1,42 17 Q 10 35 1,4

Material disponível Quantidade Estado do material

Bolas 10 Bom

Coletes 10 Bom

Cones 10 Bom

Estacas 16 Bom

Sinalizadores 30 Bom

Escadas de coordenação 3 Muito bom

Balizas pequenas 4 Bom

(17)

16 Apesar de não existir muito material, este encontrava-se em bom estado de conservação para a prática da modalidade.

1.3.4. Recursos espaciais

1.3.4.1. Estádio do Clube Desportivo das Aves

Este estádio (Ilustração 3) apenas é utilizado pela equipa sénior do Clube Desportivo das Aves, que atualmente disputa a Segunda Liga Nacional, quer durante os treinos quer para a realização dos jogos realizados “em casa”.

1.3.4.2. Complexo do Clube Desportivo das Aves

Em Setembro de 2013 foi inaugurado o Complexo do Clube Desportivo das Aves (Ilustração 4). Esta obra foi de grande importância visto que toda a formação do CDA utiliza estas instalações para realizar os seus treinos bem como os seus jogos.

O complexo é constituído por um campo de futebol 11, um campo de futebol 7 e por um de futebol 5, todos eles de relva sintética. Equipado por quatro balneários para a formação e ainda um para a equipa de arbitragem, contém também duas salas de arrumações e uma lavandaria.

(18)

17

1.3.4.3. Pavilhão do Clube Desportivo das Aves

Em Maio de 2004, foi inaugurado o Pavilhão que permitiu o aparecimento da secção de Futsal Masculina. Esta modalidade tem sido um caso de sucesso devido às sucessivas subidas de escalão, estando atualmente a competir na II Divisão de Futsal.

1.3.5. Recursos económicos

O orçamento do Clube Desportivo das Aves ronda os 300.000 euros/ano, desse montante nada é dirigido para a formação, pois esta é autossuficiente e o orçamento ronda os 15.000 euros/ano.

Ilustração 4- Complexo do CDA.

(19)

18

1.3.6. Outros Recursos logísticos

O Clube Desportivo das Aves possui duas carrinhas (9 lugares) para os escalões de iniciados, infantis e benjamins. Os escalões de juvenis e juniores utilizam os autocarros da Câmara Municipal de Santo Tirso e a equipa sénior utiliza um autocarro alugado, sempre que necessário.

2. Objetivos e Planeamento do Estágio

2.1.Objetivos do estágio

É sabido que a formulação de objetivos (gerais e específicos) é crucial para o desenvolvimento do trabalho a realizar durante uma época desportiva. Várias são as fases que permitem a sua formulação tendo em conta a sua fase de intervenção. Desta forma foram formulados os seguintes objetivos, retirados do Guia de Funcionamento da Unidade Curricular (GFUC):

2.1.1. Objetivos gerais

a) Mobilizar competências que correspondam às exigências colocadas pela realidade de intervenção na dimensão moral, ética, legal e deontológica;

b) Aprofundar competências que habilitem uma intervenção profissional qualificada;

c) Atualizar o nível de conhecimento nos domínios da investigação, do conhecimento científico, técnico, pedagógico e no domínio da utilização das novas tecnologias;

(20)

19

2.1.2. Objetivos específicos

a) Mobilizar a capacidade de planear, cooperando com outros colegas de estágio e contribuindo com iniciativa, criatividade e responsabilidade;

b) Planear e intervir no domínio específico do futebol, em particular em exercícios de atividade funcional e retorno à calma;

c) Analisar e observar o desempenho competitivo da equipa/adversário ao longo da época desportiva;

d) Adquirir conhecimentos relativos à operacionalização de um modelo de jogo de uma equipa de futebol.

3. Atividades Desenvolvidas

Horários:

Os treinos realizaram-se às terças e quintas-feiras das 18:15h às 19:15h. Como me encontrava na Guarda às terças-feiras, só podia estar presente nos treinos de quinta-feira. Os jogos foram sempre efetuados ao sábado (ver tabela 3).

Tabela 3- Horário Semanal.

Horário Semanal

Dias da semana Quinta-feira Sábado

Horas 1.30h 4h*

*Depende se o jogo é em casa ou fora

3.1.Planeamento e preparação desportiva

O clube definiu os principais objetivos tático-técnicos do treino base e as metas de orientação para toda a progressão de aprendizagem desportiva:

1ª etapa - Relação do jogador com a bola

Domínio da bola e equilíbrio do corpo;

(21)

20 Desenvolvimento do passe e da receção;

Iniciação às noções de ataque e defesa;

2ª etapa - relação do jogador com a bola e com a baliza

O remate de precisão;

Encadeamento de ações finalizando com remate à baliza; Finalização e defesa da baliza;

Finalização eficaz das ações de jogo e construção da noção da defesa da baliza;

3ª etapa - relação do jogador com a bola, com a baliza e com o adversário

Princípio de ataque-penetração e princípio da defesa-contenção; Recuperação e manutenção da posse de bola;

Marcação individual nominal e não nominal;

4ª etapa - relação do jogador com a bola, com a baliza, com o colega e com o adversário

Jogar com o colega progredindo no terreno;

Criar o hábito de se deslocar e de estar constantemente em movimento para passar e receber a bola;

Princípios do ataque - penetração e cobertura ofensiva; Princípios da defesa - contenção e cobertura defensiva; Desmarcação e defesa individual-zonal;

5ª etapa - relação do jogador com a bola, com a baliza, com os colegas e com os adversários

Encadeamento das ações técnicas: passe longo, cruzamento aéreo e finalização de cabeça;

Princípios do ataque - mobilidade e espaço; Princípios da defesa - Equilíbrio e concentração; Jogar com os colegas progredindo no terreno; Marcação individual nominal;

(22)

21

6ª etapa - relação do jogador com a bola, com a baliza, com os adversários e com a equipa

Circulação da bola;

Manutenção e recuperação da posse da bola; Aperfeiçoamento do jogo pelos corredores laterais;

Equipa como bloco dinâmico utilizando o sistema tático 1:2:3:1 e 1:3:2:1; Método de jogo ofensivo utilizando o sistema tático 1:2:3:1;

Ações tático-técnicas a desenvolver

Princípios do Ataque

Penetração (1º atacante)

Cobertura Ofensiva/Apoio (2º atacante) Mobilidade (3º atacante)

Espaço (Estrutura da equipa)

Princípios da Defesa

Contenção (1º defesa)

Cobertura defensiva (2º defesa) Equilíbrio (3º defesa)

Concentração (Estrutura da equipa)

Táticas Individuais Ofensivas

A receção e o controlo de bola A condução da bola

O passe O remate

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22 Desmarcação de rutura

Desmarcação de apoio Desmarcação mista

Desmarcação com trajetória circular Tabelinha

Táticas Individuais Defensivas

Desarme Interceção

O guarda-redes e a defesa da baliza Táticas Coletivas Defensivas Marcação à zona Marcação individual Marcação mista Dobra Compensação 3.1.1. Calendarização e competição

O clube ficou na série 8 de futebol de 7 da Associação de Futebol do Porto (AFP). Neste campeonato o primeiro classificado venceria o respetivo campeonato e iria defrontar os outros campeões das outras séries, num total de 12, para assim se conhecer o campeão (ver Tabela 4).

(24)

23

Tabela 4 - Calendário do campeonato.

Os restantes clubes ficavam automaticamente inscritos para a Taça Complementar, de forma a prolongarem a época desportiva e consequentemente para que os jogadores pudessem ter mais experiência competitiva e assim continuarem a evoluir nas suas capacidades.

(25)

24 O CDA depois de ter disputado 18 jogos (o Leixões Sport Clube desistiu), terminou em 6º lugar (ver Tabela 5), um lugar abaixo na classificação daquele que nos tínhamos proposto no início da época. Mas, no geral, ficamos satisfeitos com o rendimento da equipa durante todo o campeonato.

Tabela 5- Classificação do Campeonato.

(26)

25 Depois do término do campeonato, seguiu-se a Prova Extra, que decorreu entre Fevereiro e Março. Esta prova deve ser valorizada pois nesta idade o jogo é muito importante e quantos “mais minutos os jogadores somarem” melhor, visto que melhorará as suas capacidades e competências técnico-táticas.

(27)

26 A nossa equipa de sub-11 terminou a Taça Complementar em 5º (ver Tabela 7) ao fim de 9 jornadas, pois não era de duas voltas como aconteceu no campeonato. A equipa apareceu em boa forma para esta competição. Pensamos que no início do campeoanto os jogadores tinham mais receio das equipas que defrontamos, talvez porque nos escalões anterioes não existe competição (os escalões não são federados) e entendemos que os jogadores benieficiavam caso isso se alterrasse, isto é, os escalões anteriores serem federados e assim desde logo ganharem mais competividade.

3.1.2. Preparação desportiva

Segundo Castelo (1998), o treino é um processo pedagógico que visa desenvolver as capacidades técnicas, táticas, físicas e psicológicas do(s) praticante(s) e das equipas, no quadro especifico das situações competitivas através da prática sistemática e planificada do exercício, orientada por princípios e regras devidamente fundamentadas no conhecimento cientifico.

O mesmo autor (op cit.) afirma que treinabilidade exprime o grau de adaptabilidade e de modificação positiva do estado informacional, funcional e afetivo do(s) praticante(s) como resultado dos exercícios de treino. Na infância ou na

(28)

27 adolescência, as fases designadas “sensitivas” são muito importantes, isto significa a existência de períodos de desenvolvimento particularmente favoráveis ao treino de determinados fatores da “performance” motora desportiva, tal como podemos observar na Tabela 8.

(29)

28

3.1.3. Periodização do treino

A periodização do treino tem como grande objetivo sequencializar e temporalizar as atividades, daí ser um passo dentro do processo de planeamento. As razões para se proceder à periodização devem-se ao facto de se saber hoje que nenhum atleta, ou equipa pode manter permanentemente um nível elevado de rendimento desportivo, havendo a necessidade de se construir, manter e reduzir a sua capacidade de treino (Raposo, 2012).

Segundo Castelo (1998), podemos evidenciar três períodos: preparatório, competitivo e transitório. Os objetivos essenciais do período preparatório passam por, numa primeira fase, criar pressupostos fundamentais ao desenvolvimento de fatores elementares nos planos motor, mental e afetivo, que condicionam a forma desportiva. Numa segunda fase, dentro do período preparatório, o objetivo passa por aperfeiçoar estes pressupostos de forma a alcançar a forma desportiva. O período competitivo corresponde à segunda etapa de construção da forma desportiva, ou seja, à fase de relativa estabilização ou conservação da mesma. O período transitório correspondente ao terceiro período do processo anual de treino, em que se processará o desaparecimento esporádico da forma desportiva. Com efeito, este período é caracterizado por uma rápida descida do estado de preparação do praticante, processando-se no organismo, certas restruturações positivas, que dependem tanto das cargas anteriores, como da continuação das atividades de treino.

O treino, atualmente, organiza-se em função dos chamados ciclos, que podem ser micro, meso e macro, consoante o número de unidades de treino e de competição em cada um deles. Todo o trabalho de treino desenvolve-se no que já designamos de microciclos: no fundo, um conjunto de unidades de treino que normalmente separam o último jogo que jogámos, do jogo seguinte. Para cada dia da semana devemos ter definido o tipo de exercícios que devemos utilizar, mas nunca devemos deixar que o processo de treino se torne monótono e previsível. Devemos ser criativos na variabilidade dos exercícios. O treino deverá ser sempre exigente, rigoroso e sempre atrativo, tal como nos refere Vitória (2014).

Nesta etapa de formação, um dos seus aspetos mais marcantes, é o de não ser compatível com uma periodização clássica do treino e das competições muito em

(30)

29 especial no que se refere a longos períodos competitivos. A periodização da preparação dos jovens, ao contrário da de alta competição, não deve conter uma distinção nítida entre período preparatório e competitivo, nem comportar um curto período preparatório seguido de um prolongado período competitivo, marcadamente seletivo.

Tabela 9- Exemplo de Microciclo.

Na Tabela 9, apresenta-se um exemplo de microciclo. A estrutura está essencialmente repartida pelo trabalho fisico, tático técnico em duas sessões de treino. Em ambos os treinos, no trabalho fisico, abordámos a coordenação, visto ser um período sensivel para a sua aprendizagem e onde nós nos focámos. Em relação à tática trabalhamos as movimentações defensivas e ofensivas e o jogo formal no último treino da semana, com vista à competição a efetivar no sábado e assim estruturarmos a equipa da forma como a queremos no jogo. Na dimensão técnica, nesta semana, abordámos o passe/receção de forma a que os jogadores assimilassem cada vez melhor esta componente, dado a mesma ser de grande importância no jogo.

Treinador Alberto Pereira Escalão Benjamins Microciclo 23 Semana 02/02 a 08/02

Dia Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo

Objetivo da sessão

de treino Organização

Preparação competitiva

Dimensão Técnica Passe/receção Passe/receção

Dimensão Tática Movimentações defensivas e ofensivas Jogo formal Dimensão Física Força superior, média e baixa Coordenação Flexibilidade Coordenação Intensidade ++ + Volume +++ +++ Complexidade ++ +

Tempo de Treino 60min 60min

Muito Baixa -- Observações:

Baixa -Média + Média-alta ++ Alta +++ Legenda:

Microciclo

J O G O F O L G A F O L G A F o l g a F o l g a

(31)

30

3.2. Intervenção na sessão de treino e competição 3.2.1. Organização do material

Uma das minhas responsabilidades passava por monitorizar e controlar os materiais utilizados no decorrer do treino. Esta intervenção ocorria no início e no final do treino, momentos em que se contabilizava o material e se organizava o mesmo de forma a poder ser usado na unidade de treino seguinte.

3.2.2. Controlo da assiduidade

Era sempre efetuado um controlo de assiduidade dos treinos e dos jogos, um jogador que faltasse a um treino na semana, automaticamente estaria fora da convocatória do próximo jogo (ver Tabela 10).

Tabela 10- Exemplo de um Mapa de Assiduidade.

Mapa Assiduidade do Mês: FEVEREIRO Treinador: José Alberto Pereira

P o si çã o Nome do Jogador 0 3 -0 2 -2 0 1 5 0 5 -0 2 -2 0 1 5 1 0 -0 2 -2 0 1 5 1 2 -0 2 -2 0 1 5 1 9 -0 2 -2 0 1 5 2 4 -0 2 -2 0 1 5 2 6 -0 2 -2 0 1 5 To ta l GR PEDRO DINIS 1 1 1 1 1 1 1 7 GR SIMÃO ALVES F 1 F 1 1 1 1 5 D DIOGO ALVES 1 1 1 1 1 1 1 7 D PEDRO CARVALHO 1 1 1 1 1 1 1 7 D GABRIEL SILVA 1 1 1 1 1 1 1 7 D RODRIGO FONTES 1 1 1 1 1 1 1 7 M RICARDO MARTINS 1 1 1 1 1 1 1 7 M JOÃO DINIS 1 1 1 1 1 F 1 6 M TIAGO MARQUES 1 1 1 1 1 1 1 7 M PEDRO MARTINS 1 1 1 1 1 1 1 7 M JOÃO FRANCISCO 1 1 1 F F F F 3 M LETÍCIA ALMEIDA F 1 1 F 1 1 1 5 M FILIPE SAMPAIO F F F F F F F 0 A EDUARDO GOMES 1 1 1 1 1 1 1 7 A NUNO FREITAS 1 1 1 1 1 1 1 7 A JOÃO SAMPAIO 1 1 1 1 1 1 1 7 A AFONSO CORREIA 1 1 1 1 1 1 1 7 GR LEANDRO 1 1 L 1 1 1 1 6 0 0 0 0 0 0 0 Escalão: BENJAMINS A

Clube Desportivo das Aves Departamento de Formação

"Play Aves"

Atitude,Velocidade,Espírito,Solução

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3.2.3. Sessão de treino

O objetivo principal do planeamento consiste exatamente em procurar conseguir que os elementos resultantes da atividade cuidadosamente organizada se venham a sobrepor aos acidentais e tendam a eliminar completamente estes últimos. Quem planeia depara-se sempre com vários problemas na formação no terreno, aos quais deve conseguir dar resposta. Quando me dirijo à formação no terreno, estou naturalmente a falar da capacidade de planear, executar, analisar e avaliar todo o processo de ensino-aprendizagem (Curado, 1982).

Na fase de intervenção, tinha a aprovação do treinador para dar o aquecimento e esporadicamente liderar um exercício, sempre que necessário ficava a trabalhar individualmente ou em grupo enquanto que, o treinador principal ficava com a outra metade. Foi-me dada autonomia e autorização para dar feedbacks aos jogadores sempre que achasse pertinente.

3.3. Atividades Complementares

Durante o ano letivo, participei em três congressos, de forma a melhorar os meus conhecimentos dois deles decorreram no Instituto Politécnico da Guarda, o Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento (CIDESD) e o 4º Congresso Sociedade Científica de Pedagogia do Desporto. O último congresso em que participei foi no Fórum de Treinadores de Futebol/Futsal, que decorreu em Santarém.

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Reflexão Final e Conclusão

A experiência do estágio curricular superou as minhas expetativas. Olhando para os objetivos gerais e específicos definidos, posso dizer que todos eles foram alcançados e é com grande satisfação e orgulho que o digo, porque hoje sinto-me mais preparado, competente, organizado, tanto a nível pessoal como profissional.

No que diz respeito à fase de integração, toda a estrutura me ajudou, desde o coordenador da formação até à equipa técnica e por fim aos atletas. A integração acabou por ser fácil pois soube integrar-me bem na filosofia do clube.

Na fase de intervenção supervisionada senti-me um pouco desconfortável e pouco confiante, pois era a primeira vez que coorientava uma parte de uma sessão de treino. Inicialmente tive um pouco de receio da forma como os atletas iriam reagir à minha liderança, mas aceitaram desde a primeira sessão de treino e notei, apesar da sua tenra idade, que procuravam fazer o melhor em cada exercício, cooperando comigo. No sentido de melhorar a minha prestação nesta fase, procurei junto do treinador principal conselhos que me ajudassem a melhorar, a cada sessão de treino.

Com a experiência obtida na fase anterior passei a uma intervenção autónoma, esta foi uma fase motivante e desafiante porque iria ter que resolver os problemas que pudessem existir, bem como controlar o exercício de forma a não perder muito tempo e assim rentabilizar ao máximo a sessão de treino (gestão do tempo de empenhamento motor). Apesar do desconforto e da pouca confiança que senti na fase de intervenção supervisionada, nesta fase senti que estava um pouco inibido, pois não dava muitos feedbacks, contudo com ajuda do treinador principal, gradualmente comecei a intensificar mais essa questão (não de uma forma quantitativa mas sim qualitativa) de forma a ter um impacto positivo nos atletas e também que estes ficassem na memória dos mesmos. Os imprevistos acontecem e por isso, tentei sempre chegar atempadamente ao local de treinos de forma a preparar o material e os exercícios e, caso surgisse algum contratempo ao treinador principal eu estaria preparado para iniciar a sessão de treino de modo a não perdemos tempo, já que ele também era escasso.

Sempre que necessário elaborava sessões de treino que estivessem dentro dos parâmetros e objetivos propostos do clube mas também das competências apreendidas

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33 nas unidades curriculares de Didática dos Desportos, Teoria e Metodologia do Treino, Planificação do Treino, Pedagogia do Desporto e Observação e Análise do Treino.

Neste momento, com o fim do estágio, sinto que estou perfeitamente capaz de desenvolver e melhorar métodos de treino, sabendo distinguir o que é melhor para cada sessão de treino, dependente do escalão em que esteja inserido. Neste escalão devemos focar-nos essencialmente no desenvolvimento das capacidades dos atletas, com vista à melhor preparação para o futuro e não para o rendimento desportivo, pois se assim não fosse, estaríamos a queimar etapas no processo de formação de um atleta.

Segundo Araújo (2009), a preparação desportiva dos jovens é hoje considerada umas principais razões de futuros êxitos ou abandonos extemporâneos da prática desportiva, consoante os responsáveis pela intervenção nessa área de prática fomentam, ou não, uma especialização precoce. Esta preparação representa um momento decisivo, quer pela intenção nela contida de formação mental e motora e respetiva aquisição de hábitos de higiene e saúde, como pela sua importância na via a alta competição, onde só uma iniciação desportiva de âmbito multilateral irá permitir avançar, com eficácia, no treino de rendimento.

Concluindo, é com enorme orgulho e sentimento de dever cumprido que termino esta época desportiva e ano letivo, espero que coincida com a obtenção da Licenciatura de Desporto. O objetivo é continuar a enriquecer as minhas competências, sabendo que esta é uma área que está sempre a evoluir e se queremos ser os melhores temos que estar em constante formação. Para além deste desejo de formação contínua, também é meu objetivo adquirir mais experiência, pelo que quero continuar a treinar já no próximo ano (e ao que tudo indica isso será possível) e assim continuar a minha caminhada, nesta área que muito me motiva.

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Bibliografia

Adelino, J., Vieira, J. e Coelho, O. (2000). Treino de Jovens: O Que Todos Precisam

de Saber. Lisboa: Instituto Nacional Formação e Estudos de Desporto.

Araújo, J. (2009). Ser Treinador. Alfragide: Editora Texto.

Brito, A. (2001). Psicologia do Desporto. Loulé: Instituto Superior D. Afonso III.

Pimenta, S. & Lima, M. (2004). Estágio e Docência. São Paulo: Cortez Editora.

Castelo, J. (1998). Metodologias do treino desportivo. 2ª Ed. Lisboa: FMH Edições. Curado, J. (1982). Planeamento do Treino e Preparação do Treinador. Lisboa: Ed.

Caminho.

Garganta, J. (2001). A análise da performance nos jogos desportivos. Revista

Portuguesa de Ciências do Desporto, 1 (1), 57-64.

Pimenta, S. G. & Lima, M. L., Estágio e Docência, São Paulo, Cortez Editora,

2004.Raposo, A. (2012). Planeamento do treino: da formação ao alto rendimento.

Site Oficial da Junta de Freguesia de Vila das Aves. (s/d). Vila das Aves. Consultado

em 07 de outubro de 2014 em (http://www.jf-viladasaves.pt/)

Tavares, F. (2013). Jogos Desportivos Coletivos: Ensinar a Jogar. Porto: Ed.

Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade do Porto.

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Clube Desportivo das Aves

Departamento de Formação

“Play Aves”

- Atitude, Velocidade, Espírito, Solução –

Escalão: BENJAMINS A Treinador: José Alberto Pereira Data: 07/10/2014

CONSTITUIÇÃO DO PLANTEL

Nº NOME ID. D.N. ESCOLA TURMA Dia de

Educação Física Deslocação para o treino PESO ALTURA IMC CLUBE ANTERIOR I F I F

1 EDUARDO GOMES 10 17.04.2004 ESCOLA S.

MARTINHO 5º E 3ª feira/5ª feira Pais 40 1,44 19,3 CD AVES

2 PEDRO CARVALHO 10 20.05.2004 ESCOLA DA PONTE 5º 6ª feira Pais 38 1,44 18,3 CD AVES

3 RICARDO

MARTINS 10 03.05.2004 DIDÁXIS 5º 5 2ª feira/6ª feira Pais 47 1,34 26 CD AVES

4 DIOGO ALVES 10 26.05.2004 ESCOLA D.

A.HENRIQUES 5º A 3ª feira/5ª feira Pais 40 1,46 18,7 CD AVES

5 PEDRO DINIS 8 25.10.2005 EB DELÃES 4º ANO 3ª feira/5ª feira Pais 1,40 CD AVES

6 RODRIGO FONTES 9 09.02.2005 ESCOLA S.

MARTINHO 4º ANO 4ª feira Pais 29 1,40 15 CD AVES

7 JOÃO DINIS 10 17.08.2004 E. D. FERREIRA 5º 2 2ª feira/6ª feira Pais 31 1,43 15,2 CD AVES

8 AFONSO CORREIA 9 22.01.2005 COLÉGIO DAS

TERESIANAS 4º D 2ª feira Pais 29 1,38 15,2

EF MIGUEL RORIZ

9 LETÍCIA ALMEIDA 9 30.12.2004 EB S. T. NEGRELOS 5º D 3ª feira/5ª feira Mãe SEM CLUBE

10 GABRIEL SILVA 10 20.02.2004 DIDÁXIS 5º 1 2ª feira/5ª feira Mãe 28 1,40 14,3 CD AVES

11 NUNO FREITAS 10 21.01.2004 EB S. T. NEGRELOS 5º D 3ª feira/5ª feira Pais 39 1,56 16 CD AVES

12 SIMÃO ALVES 9 05.03.2005 EB PALMEIRA 4º ANO 3ª feira/5ª feira Pais 36 1,37 19,2 SEM CLUBE

13 PEDRO MARTINS 10 10.03.2004 EB S. T. NEGRELOS 5º 5 3ª feira/6ª feira Pai 22 1,40 16,8 CD AVES

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Nº NOME ID. D.N. ESCOLA TURMA Dia de

Educação Física Deslocação para o treino PESO ALTURA IMC CLUBE ANTERIOR I F I F

15 FILIPE SAMPAIO 10 27.07.2004 EB 2, 3 VILA DAS

AVES 5º C 2ª feira/4ª feira Pai 29 1,38 15,2 MOREIRENSE

16 JOÃO SAMPAIO 10 18.05.2004 EB 2, 3 VILA DAS

AVES 5º D 3ª feira/5ª feira Pai 40 1,42 20 CD AVES

17 JOÃO FRANCISCO 10 10.07.2004 E. D. FERREIRA 5º 6 5ª feira/6ª feira Pais 35 1,40 18,4 GERAÇÃO

BENFICA 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28

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Mapa Assiduidade do Mês: OUTUBRO Treinador: José Alberto Pereira P o si çã o Nome do Jogador 0 2 /1 0 /2 0 1 4 0 7 /1 0 /2 0 1 4 0 9 /1 0 /2 0 1 4 1 4 /1 0 /2 0 1 4 1 6 /1 0 /2 0 1 4 2 1 /1 0 /2 0 1 4 2 3 /1 0 /2 0 1 4 2 8 /1 0 /2 0 1 4 3 0 /1 0 /2 0 1 4 To ta l 1 GR PEDRO DINIS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 2 GR SIMÃO ALVES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 3 D DIOGO ALVES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 4 D PEDRO CARVALHO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 5 D GABRIEL SILVA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 6 D RODRIGO FONTES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 7 M RICARDO MARTINS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 8 M JOÃO DINIS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 9 M TIAGO MARQUES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 10 M PEDRO MARTINS 1 1 1 1 1 1 1 F F 7 11 M JOÃO FRANCISCO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 12 M LETÍCIA ALMEIDA 1 1 1 1 1 1 1 1 F 8 13 M FILIPE SAMPAIO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 14 A EDUARDO GOMES 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 15 A NUNO FREITAS 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 16 A JOÃO SAMPAIO 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 17 A AFONSO CORREIA 1 1 1 1 1 1 1 1 1 9 18 GR LEANDRO 1 1 1 1 1 1 6 19 0 20 0 21 0 22 0 23 0 24 0 25 0 Escalão: BENJAMINS A

Clube Desportivo das Aves

Departamento de Formação

"Play Aves"

Atitude,Velocidade,Espírito,Solução

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Treinador Alberto Pereira Escalão Benjamins Microciclo 23 Semana 02/02 a 08/02

Dia Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado Domingo

Objetivo da sessão

de treino Organização

Preparação competitiva

Dimensão Técnica Passe/receção Passe/receção

Dimensão Tática Movimentações defensivas e ofensivas Jogo formal Dimensão Física Força superior, média e baixa Coordenação Flexibilidade Coordenação Intensidade ++ + Volume +++ +++ Complexidade ++ +

Tempo de Treino 60min 60min

Muito Baixa -- Observações:

Baixa -Média + Média-alta ++ Alta +++ Legenda:

Microciclo

J O G O F O L G A F O L G A F o l g a F o l g a

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Clube Desportivo das Aves

Departamento de Formação

“Play Aves”

- Atitude, Velocidade, Espírito, Solução –

Ficha de Unidade de Treino nº

Objetivos Específicos / Conteúdos a treinar / Organização dos Exercícios

O Treinador:

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Escalão

BENJAMINS A Nº Jogadores 15+3 Data 05-02-2015 Dia da Semana 5ª FEIRA

Local COMPLEXO CD

AVES Volume Elevado Hora 18H15 Próximo Jogo AL. GANDRA

Material 12 bolas; 7 coletes; sinalizadores.

JOGADORES

G.R.

Objetivos / Conteúdos Organização

PEDRO DINIS Ex. 1 (15’)

Aquecimento com bola; Alongamentos; Ex. 2 (30’) Passe/recepção; Movimentações ofensivas; Ex. 3 (10’) 7 X 7; Ex. 4 (5’) Alongamentos/Flexibilidade/Trabalho de força superior, média e inferior.

Ex.2 Ex.3 SIMÃO ALVES LEANDRO DIOGO ALVES DEFESAS PEDRO CARVALHO GABRIEL SILVA RODRIGO FONTES RICARDO MARTINS M ÉDIO S JOÃO DINIS TIAGO MARQUES PEDRO MARTINS JOÃO FRANCISCO LETÍCIA ALMEIDA FILIPE SAMPAIO EDUARDO GOMES AVA AD O S NUNO FREITAS JOÃO SAMPAIO AFONSO CORREIA

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Clube Desportivo das Aves

Departamento de Formação “Play Aves”

- Atitude, Velocidade, Espírito, Solução

-RELATÓRIO DO JOGO

ESCALÃO COMPETIÇÃO Associação

BENJAMINS A AF PORTO SÉRIE 8

JUN.E SUB-11 AF PORTO

JOGO DATA HORA LOCAL

CD AVES CD TROFENSE 28.02.2015 10H00 COMPLEXO CD

AVES

Resultado ao intervalo: 0-3 Resultado final: 0-7

AVALIAÇÃO TÁTICA-TÉCNICA DOS MOMENTOS DO JOGO

Organização de Jogo Ofensivo

Em momento ofensivo a equipa dispôs-se em 1-2-3-1. A equipa tentou recuperar bolas no seu meio campo ofensivo e sair em situações de profundidade nos corredores laterais, ou jogo interior através do médio centro.

Na saída de bola do guarda-redes, se a equipa saiu por central, estes procuraram jogar entre-linhas no médio centro e este organizar o jogo ofensivo da equipa através dos corredores laterais (no espaço) ou de combinações com os médios laterais e/ou ponta de lança.

Quando o médio centro não conseguiu receber e ser ele a iniciar a 2ª fase de construção, os defesas centrais, procuram os médios laterais/ponta de lança.

Em processo ofensivo, a equipa apresentou pouca velocidade nas movimentações e na posse de bola. Quase não conseguiu criar situações de finalização.

A equipa deve utilizar mais os corredores laterais e com mais profundidade.

Organização de Jogo Defensivo

A equipa defendeu através do método zona, num bloco médio/alto; com uma estrutura de uma 1ª linha de 2 homens (linha defensiva); uma 2ª linha de 3 médios (linha média) e uma 3ª linha (linha ofensiva) com uma estrutura de 1 homem (no corredor central).

Após perder a posse de bola, a equipa nem sempre exerceu de imediato pressão sobre o portador da bola, de forma a recuperá-la no seu meio-campo ofensivo (bloco alto) e a organizar de imediato o seu processo ofensivo.

Quando esta situação não ocorreu, a equipa baixou um pouco o bloco (bloco médio), no sentido de tentar organizar a sua estrutura defensiva e mas deu sempre espaços interiores e espaço entre-linhas. Depois de baixar o bloco, a equipa não foi organizada, nem compacta neste aspecto; foi uma equipa que não conseguiu proteger todo o seu meio-campo defensivo e principalmente a sua área defensiva e a sua baliza.

A equipa quase nunca conseguiu garantir os equilíbrios e para este aspecto em muito contribuiu a linha média e ofensiva, pois apresentaram-se sempre distantes da linha defensiva.

A equipa tem que melhorar e muito a agressividade defensiva e o ganho das 1ª e 2ª bolas.

A equipa tem que se apresentar como um bloco mais alto e ser mais forte na primeira zona de pressão (meio-campo ofensivo).

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Outras observações: A EQUIPA TEM QUE MELHORAR A SUA COMPONENTE PSICOLÓGICA. A EQUIPA DEVE MELHORAR A SUA ATITUDE E A VELOCIDADE DE JOGO, POIS SEM ESTES ELEMENTOS, A EQUIPA DEIXA PERCEBER FACILMENTE OS SEUS PONTOS FRACOS.

Treinador: José Alberto Pereira

Transição Ofensiva

Quando a equipa ganhou bola no meio-campo ofensivo, tentou jogar em profundidade ou procurou passe curto e combinações entre os 3 homens mais ofensivos.

A transição ofensiva tem que apresentar mais qualidade e ser mais rápida, com menos passes.

Transição Defensiva

Após perder a bola a equipa conseguiu muitas vezes reorganizar-se rapidamente, entrando imediatamente em processo defensivo.

A reacção à perda de posse tem que melhorar.

Esquemas táticos

Cantos defensivos - a equipa defendeu sempre com método zona, com o guarda-redes em cima da linha de baliza, 1 homem no 1º poste, 3 homens posicionados na linha frontal da pequena área, 1 homem na zona do penalty e 1 homem posicionado no círculo central (para transição ofensiva).

A equipa esteve organizada.

Cantos ofensivos - a equipa posicionou-se com 1 homem a bater o pontapé de canto, 1 homem fora da grande área, 3 homens dentro da grande área, 1 homem posicionado na zona do círculo central/linha do meio-campo e o guarda-redes posicionado à entrada da grande área.

Livres defensivos - a equipa organizou-se sempre com método zona, quer sejam livres laterais ou frontais. Nos livres frontais organizou-se sempre com 2/3 homens na barreira e os outros em método zona. Nos livres laterais organizou-se sempre com 2 homens na barreira e 4 em método zona.

Livres ofensivos - a equipa bateu directamente à baliza ou saiu a jogar, ou ainda, aplica lances estudados no treino.

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Clube Desportivo das AvesDepartamento de Formação Época 2014/2015

Clube Desportivo das Aves

Departamento de Formação “Play Aves”

- Atitude, Velocidade, Espírito, Solução

-RELATÓRIO DO JOGO

ESCALÃO COMPETIÇÃO Associação

BENJAMINS A AF PORTO SÉRIE 6

TAÇA COMPL. JUN.E SUB-11 AF PORTO

JOGO DATA HORA LOCAL

CD AVES FC TIRSENSE 18.04.2015 09H30 COMPLEXO CD

AVES

Resultado ao intervalo: 4-1 Resultado final: 6-1

AVALIAÇÃO TÁTICA-TÉCNICA DOS MOMENTOS DO JOGO

Organização de Jogo Ofensivo

Em momento ofensivo a equipa dispôs-se em 1-2-3-1. A equipa tentou recuperar bolas no seu meio campo ofensivo e sair em situações de profundidade nos corredores laterais, ou jogo interior através do médio centro.

Na saída de bola do guarda-redes, se a equipa saiu por central, estes procuraram jogar entre-linhas no médio centro e este organizar o jogo ofensivo da equipa através dos corredores laterais (no espaço) ou de combinações com os médios laterais e/ou ponta de lança.

Quando o médio centro não conseguiu receber e ser ele a iniciar a 2ª fase de construção, os defesas centrais, procuram os médios laterais/ponta de lança.

Em processo ofensivo, a equipa apresentou velocidade nas movimentações e na posse de bola e criou muitas situações de finalização.

A equipa deve utilizar mais os corredores laterais e com mais profundidade.

Organização de Jogo Defensivo

A equipa defendeu através do método zona, num bloco médio/alto; com uma estrutura de uma 1ª linha de 2 homens (linha defensiva); uma 2ª linha de 3 médios (linha média) e uma 3ª linha (linha ofensiva) com uma estrutura de 1 homem (no corredor central).

Após perder a posse de bola, a equipa nem sempre exerceu de imediato pressão sobre o portador da bola, de forma a recuperá-la no seu meio-campo ofensivo (bloco alto) e a organizar de imediato o seu processo ofensivo.

Quando esta situação não ocorreu, a equipa baixou um pouco o bloco (bloco médio), no sentido de tentar organizar a sua estrutura defensiva e mas deu sempre espaços interiores e espaço entre-linhas. Depois de baixar o bloco, a equipa foi organizada e compacta neste aspecto; foi uma equipa que conseguiu proteger quase sempre todo o seu meio-campo defensivo e principalmente a sua área defensiva e a sua baliza.

A equipa conseguiu garantir os equilíbrios e para este aspecto em muito contribuiu a linha média e ofensiva, pois apresentaram-se sempre próximos da linha defensiva.

A equipa tem que melhorar e muito a agressividade defensiva e o ganho das 1ª e 2ª bolas.

A equipa tem que se apresentar como um bloco mais alto e ser mais forte na primeira zona de pressão (meio-campo ofensivo).

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Clube Desportivo das AvesDepartamento de Formação Época 2014/2015

Outras observações:

Treinador: José Alberto Pereira

Transição Ofensiva

Quando a equipa ganhou bola no meio-campo ofensivo, tentou jogar em profundidade ou procurou passe curto e combinações entre os 3 homens mais ofensivos.

A transição ofensiva tem que apresentar mais qualidade e ser mais rápida, com menos passes.

Transição Defensiva

Após perder a bola a equipa conseguiu muitas vezes reorganizar-se rapidamente, entrando imediatamente em processo defensivo.

A reacção à perda de posse tem que melhorar.

Esquemas táticos

Cantos defensivos - a equipa defendeu sempre com método zona, com o guarda-redes em cima da linha de baliza, 1 homem no 1º poste, 3 homens posicionados na linha frontal da pequena área, 1 homem na zona do penalty e 1 homem posicionado no círculo central (para transição ofensiva).

A equipa esteve organizada.

Cantos ofensivos - a equipa posicionou-se com 1 homem a bater o pontapé de canto, 1 homem fora da grande área, 3 homens dentro da grande área, 1 homem posicionado na zona do círculo central/linha do meio-campo e o guarda-redes posicionado à entrada da grande área.

Livres defensivos - a equipa organizou-se sempre com método zona, quer sejam livres laterais ou frontais. Nos livres frontais organizou-se sempre com 2/3 homens na barreira e os outros em método zona. Nos livres laterais organizou-se sempre com 2 homens na barreira e 4 em método zona.

Livres ofensivos - a equipa bateu directamente à baliza ou saiu a jogar, ou ainda, aplica lances estudados no treino.

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