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Relatos da experiência do estágio supervisionado

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COORDENAÇÃO DO CURSO DE HISTÓRIA

RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

LUIZ FÁBIO MARQUES GUEDES

GUARABIRA – PB DEZEMBRO/2009

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RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Monografia apresentada a Coordenação do Curso de História da UEPB – Campus de Guarabira, como requisito para obtenção do título de Licenciado em História.

Orientadora:

Profª. Drª. Mariângela De Vasconcelos Nunes.

GUARABIRA – PB DEZEMBRO/2009

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RELATOS DA EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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Dedico este trabalho

a minha avó “Dona Mansa”

que não está mais entre nós.

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Agradecimentos

A professora Mariângela, por ter aceitado embarcar nesta aventura que foi transformar a minha vivência de estágio em um trabalho acadêmico, pois sem sua ajuda não teria sido possível a realização deste.

Agradecimentos mais que especiais aos meus pais Áurea e Antonio que sempre me incentivaram a estudar e a buscar meus objetivos, apesar das dificuldades. Este trabalho também é deles.

Aos meus irmãos, e aos meus sobrinhos por toda ajuda e carinho, sobretudo a minha irmã Cibele Marques por todos os livros que me doou e emprestou, como também por toda paciência que ela teve pra me ajudar durante a minha trajetória na universidade.

A todos os funcionários e professores da universidade, e todos os meus companheiros de sala que compartilharam os sabores e dissabores durante a nossa jornada.

As minhas colegas de sala Amailza Dantas e Patrícia Bezerra pela cumplicidade e companheirismo.

A minha tia Alda, toda a minha gratidão, pois sem ela não seria possível esses agradecimento.

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AGRADECIMENTOS ... 5

RESUMO ... 7

INTRODUÇÃO ... 9

1º CAPÍTULO. ... 11

UM RELATÓRIO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NA UEPB ... 11

UM BREVE PASSEIO PELA ESCOLA JOSÉ SOARES DE CARVALHO ... 15

A TURMA: DA OBSERVAÇÃO À REGÊNCIA ... 17

UM BREVE RELATO SOBRE O ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO ... 18

PROFESSOR REGENTE/ALUNO ESTAGIÁRIO/ESTUDANTES DO COLÉGIO ... 21

2º CAPÍTULO ... 24

UMA NARRATIVA SOBRE A REGÊNCIA DAS AULAS ... 24

HISTÓRIAS DE UM ESTAGIÁRIO SOBRE A REGÊNCIA DE ENSINO ... 25

UM BREVE OLHAR SOBRE O LIVRO DIDÁTICO ... 31

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ... 35

ANEXOS ... 36

PLANODEAULAI ... 37

PLANODEAULAII ... 38

PLANODEAULAIII ... 39

PLANODEAULAIV ... 40

PASSAOUREPASSA(QUESTÕES)... 41

IMPÉRIO CAROLÍNGIO ... 41

IMPÉRIO BIZANTINO ... 42

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RESUMO

A universidade é um espaço de socialização de sujeitos, um lugar educacional que tem como finalidade formar profissionais, e para isso está instituição promove estudos e atividades que buscam desenvolver o intelecto de seus alunos. Nas áreas da educação, como, por exemplo, no curso de licenciatura em História são cobrados dos alunos estágios Supervisionados em sala de aula, com o objetivo de formar profissionais capacitados para lecionar. É valido lembrar que essa experiência pode ser transformada em trabalho monográfico. E é justamente o caso desse trabalho, que vai abordar as experiências vivenciadas por um estagiário durante o período de estágio de observação e regência, mostrando a preparação feita na universidade através de textos como os de Sandra Mara Coraza e Ana Canen que tratam respectivamente das questões relacionadas ao currículo e do multiculturalismo. Retratando também como se deu as relações entre estagiário/professor/alunos e qual a importância dessas atividades para a sua formação profissional.

PALAVRAVAS CHAVE: Estágio Supervisionado, observação, regência,

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“E nossa historia não estará pelo avesso assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar e até lá, vamos viver. Temos muito ainda por fazer.

Não olhe pra trás apenas começamos.

O mundo começa agora, apenas começamos”.

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho começou a ser pensado quando eu soube que existia a possibilidade de que minha experiência no estágio de observação e regência poderia ser aproveitada enquanto monografia.

A principio o meu trabalho monográfico seria baseado na problematização de alguns acontecimentos referente à história política de Cuité (cidade paraibana que se localiza a 140 km da capital João pessoa), vale salientar que este tipo de trabalho acadêmico requer tempo, isto é se levarmos em conta o fato de que é necessário fazer um levantamento de dados, levantamento este feito através de pesquisas em jornais, revistas, documentos e também de entrevistas orais, ou seja, um levantamento de fontes para que se possa desenvolver tal trabalho.

Atualmente eu me encontro morando em Guarabira devido à universidade, está requer de nós alunos muita dedicação. E em conseqüência disso inviabilizou a minha disposição para dar continuidade no meu trabalho de pesquisa, que deveria ser realizada nas cidades de Cuité e João Pessoa.

Em virtude desses problemas e do pouco tempo que restava para o termino do curso optei por transforma as minhas vivências enquanto estagiário no meu trabalho de conclusão de curso. Assim, o relato de minha vivencia no estágio e uma breve problematização sobre esta, tornou-se meu objeto de trabalho.

Evidencio neste trabalho o pape fundamental que a universidade teve na minha preparação para enfrentar o universo escolar, seja através dos textos ou das atividades que desenvolvemos durante o curso. Alguns textos merecem destaque como os de Sandra Mara Coraza e Ana Canen, que serviram como bases fundamentais para o bom desenvolvimento do meu estágio, estágio este descrito, desde as minhas experiências de observação que ocorreu entre os dias 16 de abril a 17 de junho e a regência que foi iniciada no dia. 29 de setembro e terminou no dia 12 de novembro de 2009.

Relato ainda as minhas dificuldades e as minhas estratégias para poder desenvolver um trabalho educacional no qual fugisse do modelo tradicional. Conto um pouco como foi a minha relação com as professoras regentes e com

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os alunos, enfim, busquei descrever o trajeto percorrido por mim durante esse percurso preliminar no campo educacional proporcionado pelo estágio.

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1º CAPÍTULO.

UM RELATÓRIO SOBRE AS ATIVIDADES REALIZADAS NA

UEPB

Neste capítulo abordaremos apenas alguns textos que serviram de preparação para a prática de observação e regência.

A formação de educadores é um processo que requer muitas discussões e muitos debates e para isso as universidades buscam desenvolver atividades que estimulem a compreensão das práticas educacionais e que os alunos estejam atentos a complexidade que envolve a prática de lecionar. Diante dessas perspectivas um dos primeiro passos apontados como ponto de partida para se desenvolver uma prática educacional satisfatória é o dialogo com os textos teóricos que abordam a questão do ensino voltado para o ensino médio e fundamental.

O estudo do currículo que é um dos aspectos bastante discutido na atualidade, e um dos seus pontos está relacionado ao planejamento das atividades em sala de aula. Este que refere-se a várias questões que vão desde o debate multicultural aos planejamentos anuais e diários. Com relação a este último aspecto Sandra Mara Coraza defende no seu texto: “O planejamento de ensino como estratégia de política cultural” um lugar privilegiado para o planejamento vendo-o como uma estratégia fundamental para o professor (a), defende a idéia de uma pedagogia como uma prática de política cultural, isto é uma forma de intervir na sociedade implicada nas lutas de classe, e outras lutas, como as de raça, gênero, diferenças sexuais, entre outros discursos. Porém a autora defende a pedagogia que prima pela problematização.

“História esta produzida numa perspectiva de prática radical e, portanto, configurada no grande das pedagogias de oposição, as quais se auto representam como formas de produção cultural, implicadas em disputas por saberes, significados, identidades, narrativas, experiências, formas de subjetivação. Em suma, pedagogias cuja prática discursiva constitui, em seu próprio fazer, um espaço de contestação e de lutas culturais”. (CORAZZA,1997, p. 104)

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É nesse contexto que surgem alguns dilemas apontados por Sandra Mara Coraza como, por exemplo, ir para a escola e exerce uma pedagogia entendida como forma política cultural sem planejar nossas ações? O planejar para essa pesquisadora podem também estabelecer outras formas de intervenção que quebram com a hegemonia pedagógica elaboradas pelos discursos oficiais..

“Planejar, porque o plano de ensino também constitui a textualidade de uma forma contra-hegemônica de pedagogia, por meio da qual selecionamos e organizamos objetos de estudo, experiências, linguagens, práticas, vozes, narrativas, relações sociais, identidades.”(CORAZA, 1997 , pg122)

Baseado nessa discussão de Sandra Mara Coraza percebemos a importância do planejamento como uma forma de buscar mecanismo para antagonizar com o currículo oficial e através dessa prática estabelecer novas discussões elaboradas agora partindo de um outro contexto, ou seja , nas diversas formas populares de expressão, fazendo com que surjam novos temas de estudos e através disso a reproblematização e novos questionamentos.Essas discussões a respeito do planejamento possibilita aos educadores elaborar um plano de aula, levando em consideração outros sujeitos e culturas no plural.

Outra discussão apontada, na nossas discussões foi sobre um tema bastante atual que são as questões no tocante a diversidade multicultural, tendo em vista o espaço escolar e da sociedade contemporânea composto pela diversidade.

As discussões em torno da diversidade cultural existente no Brasil surgiram a partir das mudanças de paradigmas ocorridas principalmente das décadas de 70/80 do século XX. Essa realidade foi fruto das pressões dos movimentos sociais negros, indígenas e outros grupos étnicos discriminados e que ganhou maior visibilidade a partir do período que sucedeu a segunda guerra mundial. (1939/1945), no geral esse momento foi marcado por questionamentos que levaram a eclosão dos ideais do multiculturalismo, e possibilitou a visibilidade de grupos marginais As problemáticas discutidas em torno de um espaço escolar que comporte a diversidade étnica racial trazem para o campo educacional a problematização do multiculturalismo. A acerca do multiculturalismo Ana Canen em seu texto “sentidos e dilemas do

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multiculturalismo: Desafios curriculares para o novo milênio” aborda alguns sentidos e perigos que surgem junto as discussões do multiculturalismo no campo educacional.

“No entanto, os sentidos diversos do multiculturalismo precisam ser analisados, de forma que práticas curriculares que se pretendam multiculturais não acabem por perpetuar a construção das diferenças e dos preconceitos que tanto desejam combater”. (CANEN, 2002, p. 181)

As universidades discutem em sala de aula, a necessidade de se adotar uma educação que valorize a diversidade, porém apontados por Ana Canen denuncia alguns equívocos. Para esta autora algumas Interpretações dos profissionais da educação acabam distorcendo e reduzindo o multiculturalismo a novas facetas como o folclorismo, guetização cultural e o reducionismo entre outras. Essa discussão, realizada em sala de aula, em torno do multiculturalismo foi de extrema importância para o desenvolvimento de práticas educacionais que englobasse a diversidade existente.Levamos em consideração as possibilidades de varias culturas existente, que podem ir desde alunos a cultura negros, brancos ,mestiços, a diferenças sexuais , enfim a discussão contribui para desenvolvermos estratégias de como lidar com essas múltiplas e variadas identidades .

Além desses textos fizemos um exercício sobre a utilização do livro didático, sobre o uso das imagens questionando e resignificando alguns documentos como pinturas, a exemplo dos quadros de Pedro Américo “A independência do Brasil” ,”A batalha dos Guararapes” )de Vitor Meireles, questionando o lugar sócio cultural desses pintores, o contexto em que as obras foram pintadas, as possíveis intenções dos pintores entre outras discussões .

Além dessas atividades e leituras, trabalhamos ainda com o texto da professora Mariza Tayra que aponta para os problemas recorrentes e ressaltantes da falta de investimentos na formação dos professores, notadamente da Paraíba, notadamente,ultimas décadas. Vimos também um texto de Júlio Groppa que aborda a questão da indisciplina do aluno e como essa é vista pelos professores que a percebem sempre como um problema externo a escola e, portanto a suas práticas. Ainda discutimos com textos de Tomas Tadeu

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de Sousa e Jaime Pinsk, entre outros estudiosos preocupados com a educação em geral, com a crise nas escolas e com o ensino de História.

Este conjunto de leituras e atividades foi relevante para a conclusão de nossa formação universitária, ao apontar questões práticas e teóricas com as quais vamos nos deparar durante a nossa trajetória profissional.

Outro ponto bastante importante no nosso percurso foi a conversa com a professora Marilene da S. de Oliveira que leciona no ensino médio e fundamental, no município de Borborema. Este dialoga foi muito enriquecedora, pois possibilitou a nós futuros educadores ter uma idéia do universo educacional através de relatos de quem vivem os prazeres e os dissabores da profissão. Na sua narrativa essa educadora referiu-se ao seu cotidiano nas escolas, falando dos problemas de lecionar, da própria falta de estrutura física das escolas publicas, da indisciplina dos alunos, dos baixos salários, enfim contou aspectos vivenciados pelo profissional da educação, mais também falando da responsabilidade e da importância desta carreira.

Outro exercício que realizamos foi ainda no primeiro semestre o estágio de observação, onde nós futuros educadores iniciávamos uma incursão no ambiente educacional, ou seja, nos aproximávamos das problemáticas, problemáticas estás que vão desde a indisciplina dos alunos, aos descasos dos poderes públicos.

No segundo semestre também realizamos o estágio de regência. As questões surgidas a partir dos estágios de observação e regência foram discutidas em sala de aula, algumas delas a luz de textos acadêmicos.

Todas essas questões apontadas e problematizadas foram de extrema importância para a nossa formação profissional. Pois nos ofereceu uma breve noção do espaço escolar, sendo este formado por singularidades e multiplicidades, ou seja, que cada realidade é única e que não a uma receita dada pelas universidades para ser aplicadas, então, cabe a cada profissional da educação buscar se adaptar as diferentes realidades existentes, deixando fluir sua versatilidade e através disso enfrentar as dificuldades e problemas de cada turma e estudando continuamente.

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Um breve passeio pela Escola José Soares de Carvalho

O lugar do nosso estágio foi na escola Estadual de Ensino e Médio e fundamental Professor Jose Soares de Carvalho conhecida mais popularmente como colégio estadual. Está situada na cidade de Guarabira, A escola encontra-se geograficamente localizada em um bairro residencial, pavimentado e de fácil acesso (Rua Henrique Pacifico, nº. 45, Bairro da Primavera), situa-se relativamente próxima ao terminal rodoviário Antonio Gentil de Amorim, fator favorável á acessibilidade de alunos de cidades circunvizinhas e da zona rural, inclusive do próprio município. Está a uma pequena distancia de um Posto da saúde da família (PSF). Possui aos seus arredores uma instituição de ensino publico municipal, o Centro Educacional Raul de Freitas Mousinho, que atua na prática de ensino fundamental e educação de jovens e adultos EJA, e um educandário infantil de ensino privado.

Como outras escolas públicas brasileiras, a escola citada enfrenta vários problemas na sua estrutura física, como a falta de ventiladores, falta de carteiras, falta de recursos didáticos para que os professores desenvolvam melhor suas aulas. Enfrenta problemas também no tocante a formação dos professores, fato que se revela nas metodologias de ensino que não correspondem com a realidade desse novo mundo em fase de transição, onde as tecnologias estão ganhando cada vez mais espaço A escola sofre e continua sofrendo, cada vez mais, a concorrência da mídia, com gerações de alunos formados por uma gama de conhecimentos obtidos por intermédio de discursos audiovisuais, por um repertório de dados obtidos por imagens e sons, com formas de transmissão diferentes das que têm sido realizadas.

A escola estadual é considerada uma das escolas “pólo” do município, possui em seu quadro discente um contingente de 2.150 alunos, divido nos turnos diurno (manha e tarde) e noturno. No tocante ao elenco de professores na sua maioria parecem atuar nas áreas que são que são capacitados, porém esse é um dado impreciso tendo em vista que poucos professores foram consultados sobre sua formação acadêmica. Quanto ás instalações física possui 20 sala de aula, ventiladas e iluminadas, área de recreação ou pátio (equipados com sistema de som, conquista do ultimo grêmio), cantina, secretaria, arquivo, 5 (cinco) banheiros masculinos e 5 (cinco) femininos , sala de professores, sala de

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direção, sala de vídeo, sala do grêmio (que se encontra atualmente inativo), grêmio este que era composto pelos representantes de cada turma da escola, laboratório de informática e laboratório de química (ambos disponíveis apenas sob acompanhamento de um professor responsável pelo uso do equipamento, como também dispõem de um ginásio poli esportivo em sua área externa, eventualmente cedido á comunidade para a realização de festas e encontros.

A biblioteca da escola merece destaque, pois existe um acervo razoável de livros de varias disciplinas, inclusive livros de historia como por exemplos obras de José Murilo de carvalho, Sérgio Buarque de Holanda entre outros. A freqüência dos alunos nessas dependências é bem restrita, os fatores dessa pouca visitação não são precisos, mas acredita-se que seja pela falta do hábito da leitura e dos poucos incentivos dado pelos professores

Os recursos didáticos disponibilizados pela escola são: TV, DVD, aparelho de som, computador, lousa e retro projetor.

No tocante ao critério administrativo, a escolha da direção atual, referente á administração do professor Raimundo Alves de Macedo Sobrinho, se deu através de uma eleição que contou com a participação dos alunos e demais membros integrantes do quadro de funcionários da escola, que se realizou no ano de 2008.

O quadro de funcionários conta coma atuação de 3 (três) supervisores, um por turno; vice-direção; secretários (as); vigilantes; 6 (seis) auxiliares de serviços gerais; um funcionário que faz o papel de bibliotecário e professores.

A respeito do planejamento anual, acontece todo inicio de ano letivo, quando são discutidos assuntos como datas de avaliações, livros didáticos adotados e a disposição das turmas entre os professores. As reuniões departamentais ocorrem bimestralmente, geralmente acompanhadas da discussão entre professores e direção a fim de levantar soluções para os problemas vivenciados em sala de aula. Quanto ao plano de aula fica a cargo unicamente dos professores das respectivas disciplinas, sem que haja uma supervisão por parte dos componentes.

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A turma: da observação à regência

O estágio de observação foi realizado entre os dias 16 de abril e 17 de junho de 2009, na turma do primeiro ano “A”, turno da manha. Esta contava com o numero de 48 alunos, em sua maioria do sexo feminino; a faixa etária da turma ficava entre 15 a 18 anos em media, todos apenas estudavam e disseram morar com os pais, quanto ao poder aquisitivo se enquadram entre as camadas sociais assalariadas e baixa renda.

A professora regente da turma observada era Joseane Dantas, formada em Historia pela Universidade Estadual da Paraíba. Próximo ao término do estágio de observação a professora comunicou que por motivos de saúde iria pedir a direção da escola uma licença médica, sem data definida para voltar a desempenhar suas atividades educacionais. Diante desse fato adotou-se a alternativa substituir a turma onde ocorria o estágio uma vez que esta ficou sem professor por tempo indeterminado.

A segunda turma onde foi realizado o estágio e posteriormente a regência das aulas, foi no 1º ano E, turno tarde. É valido ressaltar que as poucas aulas que foram observadas nessa turma ocorreram em dias de provas, ou seja, apenas acompanhou a professora Alzicleide Jacobino, (formada em História pela Universidade estadual da Paraíba), regente e que trabalha a mais de vinte anos na área da educação.

Essa turma. conta com o numero de 46 alunos, em sua maioria do sexo feminino; a faixa etária é entre 15 a 17 anos em media; o índice de repetência é baixo; quanto ao índice de evasão, até o fim de estágio era considerado pequeno, entorno de três (3) alunos; o alunado se enquadra no perfil é socialmente classificado entre classe media assalariada ou baixa e baixa renda;nenhum dos alunos desenvolve atividades remuneradas; quanto ao estado civil, todos são solteiros; aproximadamente 25% da turma são da zona rural do município ou de outras cidades vizinhas.

Nota-se que boa parte dos alunos são relativamente displicentes, principalmente, as meninas que ficam falando ao celular ou entre si; tem uma pequena parcela que demonstra maior interesse nas aulas. Apesar das dificuldades percebidas entre os alunos em relação á assimilação dos conteúdos, como por exemplo, o processo lento no qual se dava a compreensão:

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dos assuntos como a localização geografia do Império bizantino, do Império Carolíngio, todas essas temáticas eram explicados nos mapas e em esquemas no quadro.Vale ressaltar que essa dificuldade é um problema antigo que passa por vários esferas do campo educacional,ou seja não é um problema que surgiu no estágio,embora, tenha se revelado mais evidente, na medida em que procurou-se quebrar com um modelo de educação mais tradicional , buscando o entendimento dos conteúdos através de abordagens de que remetessem ao cotidiano desses alunos.

Um Breve Relato Sobre o Estágio de Observação

Inicia-se este tópico demarcando interessante “marcamos” o lugar teórico da educação.Para Líbano,

A educação é conjunto das ações, processos, influências, estruturas que intervém no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos e na relação ativa com o meio natural e social num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais. (Líbano, 1998, p 22)

Assim situado e conhecendo preliminarmente algumas problemáticas da prática educativa, o exercício de observação do estágio resultou na própria observação no campo de estagio e na discussão sobre a prática do profissional. Tais debates contribuam para uma reflexão sobre as questões consideradas mais criticas.

A observação começou a ser realizada no dia 16 de abril de 2009 na Escola Estadual. A professora iniciou a aula apresentando o estagiário à turma, falou que esse era aluno da Universidade Estadual da Paraíba, matriculado no curso de história, posteriormente ele se apresentou e falou do se tratava o estágio e alguns alunos lhes deram as boas vindas. Feitas as apresentações, a professora acomodou numa cadeira no fundo da sala e provavelmente pela presença do estagiário no ambiente decidiu promover uma dinâmica, que se deu da seguinte forma: pegou uma folha de papel oficio, desenhou um ponto no centro da folha e começou a indagar aos alunos o que seria aquele ponto e varias opiniões foram surgindo (inclusive de caráter obsceno), a professora ressaltou

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os muitos pontos de vistas divergentes. Inicialmente o autor acreditou que a dinâmica fosse ser direcionada para o sentido caleidoscópio da historia, no entanto a professora direcionou a reflexão para o âmbito religioso, em especial para os sentidos católico/cristão. Postura que se considera inadequada, pois havia alunos praticantes de outras religiões, como por exemplo, a protestante, que aparentemente se sentiram desconfortáveis. É válido salientar que por momentos a professora fora obrigada a intervir com a voz alta na algazarra dos alunos para se fazer ouvir

Ao termino da dinâmica já havia passado aproximadamente uns 35 minutos, o que corresponde praticamente a toda primeira aula. Pra finalizar a professora pegou o diário de classe e fez à “chamada.” Esse diário serve para acompanhar a freqüência e registrar as notas dos alunos e também para os professores registrarem suas aulas. No momento do 6º horário, ocorria a ultima aula de historia, a professora solicitou que os alunos abrissem o livro no segundo capitulo na qual se encontrava o assunto referente a “Civilização Indiana”, os que não possuíssem o livro deveriam juntar-se com um colega de turma.Em seguida houve um “ranger” de cadeiras, que necessitou de intervenção; passado o momento a professora principiou a exposição oral (apenas) do tema.Terminada a explicação ela passou uma atividade para ser realizada em casa e assim encerrou a segunda aula.

No dia 29 de abril iniciou-se a aula saudando os alunos com um “bom dia” e na seqüência corrigiu o exercício referente ao assunto anterior. Depois continuo falando a respeito da Índia, utilizou a novela “Caminhos das Índias” apresentada recentemente pela Rede Globo para que os alunos compreendessem melhor a temática. Pra finalizar a aula passou mais uma atividade pra ser realizada em casa, pediu para que os alunos pesquisassem sobre a cultura chinesa.

Nas aulas do dia 06 de maio, a professora deu início ao assunto referente à “Civilização da China”, na qual abordou alguns aspectos das origens da China, falou também dos Imperadores, da construção da muralha chinesa, enfim trabalhou numa linha bem tradicional da historia.

No dia 13 de maio não teve aula por que o professor Fabrício Morais da Universidade Estadual de Guarabira foi realizar uma pesquisa sobre a influência da música entre os jovens, ele aplicou um questionário entre os alunos que

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tratava de uma temática que remetia ao universo vivenciado por esses estudantes, pois a musica fazia parte de suas práticas culturais. A maioria dos alunos demonstrara grande interesse pelo assunto, debateram entre si as preferências musicais como, por exemplo, a apreciação do forro, muitos disseram gostar da “banda Aviões do forró” outros falaram que preferiam a “Banda calcinha preta”. Responderam o questionário no qual mencionavam suas musicas e cantores preferidos entre outras coisas. Enfim ouvi uma interação entre estes alunos e a proposta levantada pelo professor Fabrício Morais.

No dia 20 de maio, a professora aplicou um exercício em sala referente a “ Civilização da China” e levou alguns textos complementares sobre esse tema, pediu para que os alunos formassem duplas e lessem os texto e depois desenvolvem uma pequena redação a respeito do assunto. Por ser uma atividade mais trabalhosa que requeria mais tempo a professora deixou pra que os alunos terminassem na ultima aula, porém nem todos conseguiram terminar e ficaram de entregar na aula da semana seguinte.

A aula do dia 27 de maio foi realizada na sala de vídeo, a professora utilizou um documentário sobre as civilizações estudadas, no qual os alunos visualizaram imagens das Cvilizações Chinesa e Indiana, foram mostradas cenas da cultura e de alguns acontecimentos históricas desses povos.

No dia 03 de junho não houve aula porque a professora não pode comparecer a escola, estava doente e precisou ir ao médico,

Na aula do dia 10 de junho foi realizada uma avaliação na qual continha os conteúdos referentes às Civilizações Indiana, Chinesa e dos povos da Mesopotâmia, esta prova era a ultima do bimestre. Esta foi a ultima aula observada, porque na semana seguinte a professora não veio mais em virtude da licença medica por ela requisitada.

Quanto à metodologia da professora é notório que ela segue uma linha bastante tradicional, se prende quase exclusivamente ao livro didático, ou seja, apenas lê o livro e faz suas explicações sem interagir com a maioria dos alunos, incentiva a participação de uns poucos, que ela considera como bons estudantes. Dessa forma, exclui a grande maioria, pois segundo a mesma estes “não querem nada com a vida”. A metodologia e os conteúdos se tornam irrelevantes para os alunos, tendo em vista que esses não despertam nenhum interesse, pois aparentemente parecem falar de um outro universo, totalmente

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fora da realidade dos alunos. A professora deveria rever sua metodologia, elaborando questões diferentes e buscando novos recursos didáticos, levando em consideração que as praticas de ensino adotadas não estão surtindo efeito. Poderia utilizar mais vezes os recursos audiovisuais, assim as aulas passariam ser mais atrativas e estimulariam mais o interesse dos alunos. Outro caminho seria buscar uma interação homogenia na sala de aula, buscando desta maneira se aproximar da realidade dos alunos.

Quando selecionamos estratégias metodológicas para facilitar a aprendizagem dos alunos escolhendo recursos didáticos e conteúdos que favoreçam as situações educativas, precisam-se localizar os efeitos favoráveis das escolhas, tendo em vista não apenas à apropriação de conhecimentos, mais também de valores, posturas políticas, modelos de verdade e o que este pode representar no âmbito da promoção do ser humano.

Professor Regente/Aluno Estagiário/Estudantes Do Colégio

A relação com a professora Joseane Dantas durante o estágio de observação foi marcada pela falta de dialogo entre ela e o estagiário, levando em consideração a impressão passada por ela, pois ficou nítido que a presença do mesmo não á agradava, Acredita-se que essa postura se dava pelo fato da professora se sentir avaliada. Porém essa antipatia ficou evidente nas dificuldades que ela alegava para que o estagiário não continuasse observando as aulas que ela ministrava Entretanto, a professora justificava seu sentimento de descaso para com o estagiário , alegando que a sua turma era muito indisciplinada e que, portanto o aluno estagiário não teria condições de realizar a fase seguinte do estágio, Isto é: a regência.

A relação com a professora Alzicleide iniciou-se basicamente na fase em que o estagiário começara sua experiência de regência. Assim deu-se continuidade aos conteúdos que já vinham sendo discutido, pois a turma era um primeiro ano e estavam se preparando para fazer o vestibular. Os alunos trabalharam em conjunto na elaboração de alguns exercícios como “Império Romano”, trocaram informações sobre as atividades que foram realizadas, como a elaboração do “passa ou repassa”, que é um tipo de jogo na qual os

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participantes tem que responder as perguntas e aqueles que acertarem mais respostas ganham o jogo, discutiram também alguns artigos tirados da internet e a importância de abordarem estes com os alunos, enfim tiveram uma interação que foi fundamental para o desenvolvimento positivo do estágio.

.Na primeira turma onde foi realizado o estagio (1º ano A), teve-se uma relação mais informal, pelo fato de estar só observado. A interação foi marcada por um convívio de pouco dialogo, sendo assim não teve como aproximar-se do universo desses alunos. Alguns fatores contribuíram, como por exemplo, o fato das aulas observadas ocorrerem justamente no primeiro e último horário, logo isso implica dizer que muitos desses alunos chegavam atrasados para a primeira aula, e a ultima aula praticamente não era quase sempre imcompleta, geralmente os professores usam apenas quinze minutos do ultimo horário. É valido dizer que a grande maioria dos estudantes não esperava pelo término das aulas. .

A relação com os alunos do primeiro ano “E” foi tranqüila, procurou-se estabelecer uma relação mais informal, quebrando aquela formalidade existente entre aluno/professor. Buscou-se trabalhar os assuntos a partir de uma contextualização das temáticas, e fazendo paralelos com a realidade atual, isso foi um dos fatores importantes para o bom andamento das aulas.

Procurou-se estimulá-los a devolverem mais a leitura, incentivando a pesquisa e o dialogo, através de recomendações para que cada um procurasse ler a principio livros ou revista que fossem do seu interesse. Na verdade buscou-se aproximar-buscou-se do universo estudantil para planejar melhor as aulas, até porque os temas que o estagiario ficou encarregado eram temáticas que aparentemente fugiam do cotidiano e da realidade vivenciada pelos alunos. “O passa ou repassa” que foi realizou-se selou uma boa relação, que foi construída ao longo do estágio, pois foi uma aprendizagem marcada por uma relação mais informal e na troca de conhecimentos.

O estágio possibilitou a oportunidade de colocar em prática o que foi debatido nas aulas teóricas da Faculdade, porém é válido mencionar que a realidade das escolas e do ensino público brasileiro é precária. De uma forma geral o estágio foi bem proveito na formação acadêmica, pois além de situar-se com a realidade educacional, o estagiário pode ministrar aulas e através destas

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aproximar-se do universo educacional com uma outra ótica , esta agora vivenciada , portanto indispensável para sua formação enquanto educador.

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2º CAPÍTULO

UMA NARRATIVA SOBRE A REGÊNCIA DAS AULAS

Estar diante de inquietos jovens, na sala de aula para ensinar história é um desafio. A constatação da impossibilidade de um ensino abrangente da “História da humanidade” leva a indagação sobre os critérios de seleção de conteúdos significativos para os alunos que vivenciam, com intensidades, o presente marcado pelos ritmos acelerados das tecnologias. Uma tarefa complexa envolve o cotidiano dos professores de História ao enfrentarem ainda as desigualdades de uma sociedade ambiguamente moderna e arcaica, mas que possui em comum um público estudantil com dificuldades para estabelecer relações com os tempos históricos. Um presente repleto de contradições, um futuro duvidoso e um passado confuso, que também é construído por conhecimentos dos diversos meios de comunicação, pela escola e apropriados pelas gerações do mundo das “imagens” e como estes vários discursos interferem na compreensão do que está sendo vivido e presenciado.

Um primeiro desafio para quem ensina História parece ser a explicitação da razão de ser da disciplina, buscando atender aos anseios de jovens que fazem perguntas, como “porque estudar história? Porque o passado, se o importante é o presente?”. Estas indagações expressam contexto, marcado pelo instante, o agora mas, também denunciam , uma cultura de rejeição aos estudos da História. Neste sentido, estas perguntas revelam a distancia entre a historia conhecimento e a historia dos próprios alunos.

Nessa conjuntura do século XX surgiram novas exigências para a disciplina de história e, diante de tais perspectivas, uma questão que então se colocava ou ainda se coloca, para referenciar o ensino e a aprendizagem da história, e a de identificar as relações entre as atuais necessidades da sociedade contemporânea e o conhecimento histórico a ser vinculado pelas propostas curriculares. Tem se exigido dos textos oficiais contribuições no sentido de auxiliar o professor em suas respostas aos alunos sobre a permanência da história nas escolas. O momento atual tem proporcionado á introdução de algumas reflexões apontadas acerca da necessidade urgente do oficio do

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historiador e do professor de história no sentido de evitar a amnésia da sociedade atual marcada por incertezas e perspectivas indefinidas.

Histórias de um Estagiário sobre a regência de Ensino

O estágio estava marcado pra começar oficialmente dia 22 de setembro, porém devido a uma paralisação feita pelos professores da rede estadual de ensino não houve aula no colégio onde os estágios estavam sendo realizados.

Na semana seguinte do dia 29 a professora regente da sala de estágio por motivos de doença não pode comparecer a escola. Então se iniciou as aulas na primeira semana de outubro.

O primeiro dia de estágio teve inicio com a professora regente apresentando o estagiário a turma, na seqüência também ele se apresentou e pediu para que cada um dos alunos fizesse o mesmo. Ministrou--se duas aulas que tiveram inicio às 13 horas e termino às 14h30min. Depois de serem feitas as apresentação realizou-se perguntas relacionadas à disciplina de história, indagou-se os alunos sobre o que eles achavam da disciplina e qual a contribuição desta para a vida deles, e a maioria dos alunos responderam a principio que as discussões históricas não alteravam em nada o seu cotidiano, isto quer dizer que o ensino de historia é um conhecimento sem sentido diante de sua realidade, um conhecimento afastado do seu dia a dia. Então eles se perguntam por que estudar uma disciplina que não lhes diz nada? E certamente é monótona e cansativa. Depois de ouvir essas respostas começou-se a trabalhar o conteúdo que tinha combinado com a professora regente. O assunto em pauta era uma revisão sobre o Império Romano. Iniciou-se a aula indagando aos alunos o que eles sabiam sobre este assunto, alguns falaram dos imperadores, outros da Itália, outros falaram do mito de Rômulo e Reno. Perguntou-se se eles sabiam quais as contribuições deixadas por estes povos para a nossa sociedade, não citaram nenhuma. Neste momento, o estagiário falou do nosso alfabeto, da base do nosso código de leis, traçou um teia de ligações entre o passado e o presente, abordando questões do Império Romano com questões bem atuais, como por exemplo, a cobrança dos aos altos impostos e fez mais uma vez um paralelo com a nossa realidade atual. Vale salientar que

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nesse primeiro dia de aula os alunos se comportaram muito bem pareciam prestar atenção na aula. Depois de fazer uma breve revisão que foi desde a Monarquia Romana ate os fatores do declínio do Império, elaborou-se uma atividade pra ser feita em sala de aula, a turma foi dividida nos em pequenos grupos, composto por duas pessoas. Todos entregaram a tarefa, mais o que o surpreendeu foi o baixo nível das respostas. Na tarefa uma questão dizia respeito a divisão da sociedade romana. Alguns alunos responderam que está era composta por “hebreus, pobres e senhores feudais”, já outros citaram por “imperadores, mulheres e crianças”. As respostas foram assustadoras porque era um assunto que estava sendo revisado e por estarem relacionadas a questões que geralmente são discutidas em turmas do ensino fundamental.E sem falar na prática da escrita, letras que lembram alunos de quarta serie, porém tem consciência de que estes problemas estão ligados a cultura escolar histórica dos alunos. Após a constatação dessa realidade encontrou-se um fator positivo, que foi a noção de como se encontrava nível de conhecimento histórico e gramatical dos alunos.

No final da aula o estagiário agradeceu aos alunos pela cooperação e pela receptividade, e pra finalizar passou pra os alunos o próximo conteúdo que iriam estudar com o intuito de estimular a pesquisa e a leitura, pediu que fizessem uma pesquisa sobre o Império Bizantino. Ao termino de sua fala, os alunos calorosamente o aplaudiram e assim foi encerrada a aula.

No segundo dia de estágio trabalhou-se com o assunto referente ao Império Bizantino, Antes porém do iniciou da aula fora devolvido os exercícios da aula anterior. As questões foram respondidas na sala de aula, questões estas a respeito do Império Romano. Após ter feito a entrega solicitou-se que os alunos corrigissem as questões alguns interagiram, outros ficaram em silêncio, mais no geral foi proveitoso, pois fez-se uma discussão em conjunto abordando problemáticas acerca do Império romano.

Acredita-se que a postura silenciosa de alguns estudantes esta relacionada a educação tradicional existente na escola, onde os alunos estão acostumados apenas a ouvirem e uma outra justificativa seria a falta de interesse pelos temas debatidos. Dessa forma observou-se que os alunos mesmo nas aulas de história não estão sendo exercitados para o dialogo logo, para expressarem seus pontos de vista, e assim defender seus interesses, e, portanto

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se colocarem de uma maneira mais favorável para si mesmo, dentro da sociedade em que vivem. Diante dessa constatação passou-se a provocá-los, estimulados a falar.

O inicio do tema seguinte começou com a apuração do conhecimento prévio dos alunos em relação ao Império Bizantino. Fez um esquema no quadro no qual utilizou-se um mapa para localizar o Oriente e assim situar aqueles nas divisões geográficas que são fundamentais para a compreensão do conteúdo. Após essa caracterização física, realizou-se questionamentos: perguntando o que os alunos entendiam por Oriente e Ocidente, alguns falaram da cultura oriental, em especial a chinesa, falaram dos desenhos, dos filmes japoneses. A partir dessa interação e dessa troca de conhecimentos a cerca do Oriente que era o foco da aula, passou-se a descrever as características do Império Bizantino, falando da sua origem, da sua estrutura econômica, da formação da sua sociedade, da arte bizantina que deixou varias influencias tanto na arquitetura como nos trabalhos feitos em mosaicos, Fora trabalhada a questão religiosa pontuando as diferenças entre as forma como eram praticadas no Oriente e no Ocidente e como a igreja nesse período se utilizava da fé para controlar e criar valores para a sociedade e, mais uma vez atentando essas questões para os nossos dias. Também abordou-se de novo as questões no tocante aos altos impostos, ao poder centralizado, ou seja, a uma elite que se apropria do poder e se beneficia em detrimento das demais camadas das sociedades, ou seja, as desigualdades sócias tão presentes e que merecem ser debatidas e problematizadas e por fim falou-se dos fatores que levaram o Império Bizantino a declinar.

Após o terminar a explicação do conteúdo foram elaboradas algumas questões para que os estudantes respondessem na sala, porém o tempo foi curto, eles terminaram em casa, suas tarefas e na aula seguinte realizou-se a correção.Vale lembrar que nesse segundo dia de estágio os alunos já estavam um pouco mais agitados, alguns estavam dispersos e em alguns momentos o estagiario teve que parar a aula porque alguns destes estavam atrapalhando a compreensão dos demais.

No terceiro dia de estágio fez-se a correção do exercício em voz alta, lendo as perguntas e pedindo para que os alunos lessem suas respostas e explicassem. Depois de dois, três exercícios que os levavam a falarem,

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estimulou-se um pequeno debate. Nesta compreensão um passo a frente, pois alunos debateram entre si, ouviram uns aos outro que iam participando das discussões . O estudo da história não é importante para o aluno por proporcioná-lo, meramente um conhecimento humanista, mas, por lhes mostrar as mudanças e permanências no tempo e fornecer-lhes ferramentas para problematizar o mundo em que vivem. Na seqüência fora feito um pequeno debate sobre as questões do Império Bizantino. Terminada a correção fora introduzido falar de um novo assunto, o Império Carolíngio.

Para discutirem este tema aos alunos leram o livro didático e observaram o mapa, quando fora explorada a localização do Império Carolíngio.

A leitura do livro didático é importante porque os alunos em regra gerais não dispõem de outros textos para interagir com as temáticas, ademais, por estimulá-los a lê-los.

Com ajuda de um esquema na louça, em forma de tópicos abordando as principais características do Império Carolíngio, organização social, economia, cultura, entre outras.

O uso do quadro negro é relevante, por um lado ,para que o professor possa seguir r de forma mais sistemática e legível o esquema de aula, e por outro lado, para os alunos não se perderem no seu raciocínio, servindo desta forma de uma guia, uma bússola, ainda tão importante para estes atores , sobretudo considerando a situação da escola publica brasileira. Desta forma, o uso do livro didático, do mapa, do quadro negro não invalida a relevância de uma aula.

Na medida em que essas características iam sendo esboçadas, aparecia as desigualdades sociais e econômicas, e ao mesmo tempo eram ressaltadas aspectos relacionados as injustiças sociais, ainda tão presentes nos nossos dias, e através desse mote, buscava-se fazer com que os alunos refletissem sobre a temática . Abordou-se ainda a questão cultural, tentando mostrar a diversidade cultural, fazendo uma comparação entre cultura do Império Bizantino que se localizava no Oriente com a do Império Romano do Ocidente. Aproveitando a discussão foram tecidos comentários sobre a diversidade existente aqui no Brasil, essa discussão foi rendosa pois os alunos se interessarampela temática.

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Percebe-se, portanto que quanto os temas, os assuntos se aproximam de questões presentes no cotidiano dos alunos, estes são estimulados a participar mais, falando, expondo as situações em que vivem, as tensões e conflitos que os interpelam e os constituem. Mais do que o rico exercício de falar, narrar, pensar, elaborar idéias, reapropria-se das questões a parti do seu lugar. Visibilizando-se, portanto, enquanto “fazedores de história” nesta compreensão história conhecimento é também “historia fazer”, ou seja, uma história que confere ao aluno ao “homem comum” status de sujeito histórico. Portanto rompendo com uma perspectiva tradicional que atribuem o papel de e de sujeitos apenas os grandes homens, as instituições abstratas: Estruturas, os Estados e outros Ainda nesta linha, a pessoa comum, aquela que comunga de uma vida mais próxima da realidade do aluno de escola publica, pois com ele partilha lugares sócio culturais e econômicos, esta ausente.

Entre outros discursos as práticas escolares intervêm nas experiências históricas dos seus alunos. Sendo assim, ensinar é também um a forma de fazer política cultural, isto é de intervir na vida de uma sociedade, como nos lembra Sandra Mara Coraza:

“Propor um planejamento é produzir uma visão e um espaço de luta cultura. Omitir-se de propor um planejamento é renunciar a este espaço e aquela visão. É ir para a disputa desarmada, sem estratégias, sem táticas e sem instrumentos (a não ser, evidentemente, os da situação). É se apresentar e ficar disponível para apenas executar planejamento de ‘terceiros’, que insistem em estar constituídos pelos livros didáticos, pelo currículo vigente, pela tradição do discurso pedagógico ou ate mesmo pelo currículo nacional” (CORAZZA,1997, p.124)

Na seqüência elabourou-se uma atividade, só que mais uma vez devido ao horário não foi possível que os alunos terminassem. Então na aula seguinte eles terminaram o exercício que consistia de uma pesquisa sobre o feudalismo.

No quarto dia de estágio foi feita a correção do exercício sobre o Império Carolíngio, terminada a correção ainda na primeira iniciou-se um novo assunto.O assunto em pauta agora era o feudalismo, como ponto de partida

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buscou-se o conhecimento prévio dos alunos acerca dessa temática. Alguns tinham uma noção bem superficial, então foi necessário que fossem retomadas as aulas do Império Romano para que eles entendessem um pouco as origens do Feudalismo. O uso do quadro foi importante para a esquematização das características de cada período transitório que levou ao surgimento das relações feudais.

Depois mostrou-se como estava divida a sociedade, o que era os feudos e como funcionavam. O feudalismo assim como os demais assuntos trabalhados durante o estagio vem mostrar as desigualdades sociais. O feudalismo passa a ser a consolidação essas desigualdades e em cima dessas características que foram desenvolvidas e contextualizadas as temáticas, mostrando aos alunos a existência de altos impostos cobrados aos servos e como sempre fazendo com que eles refletissem sobre realidade atual. Foram discutidos também os elementos da cultural feudal e as ideologias divulgadas pela igreja católica que serviam como uma forma de controle social, controle este que servia de base de manutenção da pirâmide social, a igreja era quem detinha um grande poder e era a instituição mais importante do mundo feudal.Foi evidenciado a forma como a igreja se tornou tão rica e tão importante,e para isso ganhou destacou a parceria que está fez com as camadas sociais mais ricas. O feudalismo por ser um assunto longo foi trabalhado em partes, nas duas primeiras aulas foi mencionado as estruturas socioeconômicas e o papel da igreja católica. Ao termino das explicações foi passado para os alunos um exercício sobre as discussões feita em aula e uma atividade de pesquisa relacionada ao declínio do feudalismo, está para ser feita em casa.

Depois numa conversa mais informal falou-se que na semana seguinte seria encerrado o estagio. Perguntou aos alunos se eles queriam que fosse feito algo de diferente na ultima aula, então pediram para que fossem elaborado um “passa ou repassa”. O estagiário junto com a professora escolheu os temas e dividiram a turma entre os números pares e impares e marcando-se para a segunda aula da semana que viria.

No ultimo dia de estágio foi feita á correção do exercício sobre as principais características do feudalismo. Após a correção verificou-se que pouquíssimos alunos tinham feito a pesquisa sobre os motivos do declínio do sistema feudal.. Foi feito um esquema no quadro onde foram apresentados os

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principais motivos do declínio do sistema Feudal. Alguns alunos pediram pra que fosse feita uma revisão dos assuntos que iam compor as questões do “passa ou repassa”. Foi feita a revisão ainda na primeira aula.

No inicio da segunda aula dividiu-se a turma entre pares e impares e foi aquela agitação típica de adolescente e depois foi iniciado o “passa ou repassa”. A tarefa disfarçada de brincadeira apresentou bons resultados, pois os alunos estavam muitos envolvidos, foram trabalhadas quatro temáticas Impérios Romano, Império Bizantino, Império Carolíngio e o Feudalismo..

Terminada a atividade foram distribuídos pirulitos entre os alunos como uma forma de socialização e na seqüência foram feitos os agradecimentos a receptividade dos alunos e estes aplaudiram e pediram para o estagiário continuar dando aula.

A oferta de doces não é uma prática comum no dia a dia de uma escola publica. Todavia, era uma situação diferente para o estagiário, e certamente para os alunos também. Era um dia especial, em que marcava-se o final do estágio. Em geral as questões relacionadas á história cultural foram pouco discutidas nas aulas, isto deveu-se as dificuldade em articular tas discussões e a ausência desta perspectiva historiográfica no próprio livro. Portanto, as falas aproximavam-se mais da vertente social da historia. Todavia buscou-se promover debates significativos para a formação dos alunos. Por este motivo primamos para que os alunos fizessem pesquisa, leituras e debates entre eles.

Um Breve Olhar Sobre o Livro Didático

“Os livros didáticos não são apenas instrumentos pedagógicos; São também produtos de grupos sociais que procuram por intermédio deles, perpetuar suas identidades, seus valores, suas tradições, suas culturas”. (CHOPPIN 2003, p.69)

Gravuras, fotos, filmes, mapas e ilustrações diversas têm sido utilizados, há algum tempo, como recurso pedagógico no ensino de História. Todavia, grande parte deste arsenal vem contribuir para a construção de uma Historia linear, ou seja, uma historia tradicional que visa enaltecer os grandes feitos, os

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grandes homens e nesse contexto que o livro didático passa a ser uma ferramenta divulgação dessa historia tradicional.

Mais do que uma ferramenta didática o livro tornou-se também um documento a ser questionado como qualquer outra fonte. Este entendimento, que promove o redirecionamento ao próprio documento deve-se a Escola dos Analles (1930), como mencionou Febvre:

“A história faz-se com documentos escritos, sem duvida. Quando estes existem. Mas pode fazer-se, deve fazer-se sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituai. Signos, paisagens e telhas. Com as formas de campo e das ervas daninhas.Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedras feitos pelos geólogos e com analises de metais pelos químicos. Numa palavra , com tudo o que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem.

Toda uma parte, e sem duvida a mais apaixonante do nosso trabalho de historiador, não consistirá num esforço constante para fazer falar as coisas mudas, para fazê-las dizer o que elas por si próprias não dizem sobre os homens, sobre as sociedades que a produziram, e para constituir, finalmente, entre elas, aquela vasta rede de solidariedade e de entre ajuda que supre a ausência do documento escrito?”. (FEBVRE,apud Legolff 1953, p,428).

Cabe ao historiador, ainda, monumentalizar suas fontes, tentando entender quais as relações de poder que o produziu, o manuseia ou esqueceu, como nos ensinou Foulcalt.

Nesta compreensão cabe a nos educadores sabermos utilizar de forma critica esse material ate porque a forma de se problematiza o livro didático em si é considerar a historia que tal documento denuncia porque a historia já ganhou outras conotações. Conotações estas baseadas nos valores de quem conta, nas mudanças, nas formas de viver e contar as histórias, As pretensões daqueles que pensavam que contar a história como ela realmente aconteceu, foram por terra. O conceito de tempo ganhou outra dimensão. Multiplicam-se os temas, descentralizaram-se as fontes. A chamada Nova História trouxe contribuições

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inesquecíveis para o oficio do historiador, sobretudo depois dos anos sessenta do século passado, constituindo potenciais, ainda presentes, mais abrindo espaços para que a renovação acontecesse e muitos preconceitos fossem derrubados.

Porém o que evidencia-se é que o livro didático adotado na maioria das escolas públicas brasileiras ainda revela traços de uma vertente mais tradicional da história que prima por enaltecer os grandes acontecimentos, seguindo uma visão eurocêntrica. O livro didático utilizado na escola onde ocorreu o

estagio é “História” de autoria de Gislaine e Reinaldo,serve para exemplificar

essa constatação, pois os conteúdos seguem uma linha tradicional, na qual as temáticas são elaboradas a partir de uma história linear, valorizando os grandes acontecimentos e enaltecendo os grandes homens. As imagens contidas nesse livro servem como um elemento adicional para tornar mais verossímil á história que se quer contar, além do mais, essas imagens não são problematizadas e desta forma,podem de enaltecer grupos privilegiados , isso fica notório nas imagens contidas no livro. Cita-se , citar como exemplo as figuras dos Imperadores romanos, dos senhores feudais, das grandes construções como a Catedral de Santa Sofia na Itália, os castelos medievais entre outras.

Por isso vale ressaltar a importância de saber utilizar o livro didático, porém problematizando e fazendo as devidas criticas quando necessárias.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio de observação e regência revelou-se de grande relevância para a formação profissional, uma vez que, ofereceu a possibilidade de desenvolver e aplicar alguns dos conhecimentos adquirido durante o curso, buscando fazer sempre o deslocamento para o ensino médio.Bem como proporcionou a aproximação prévia com da realidade escolar, suas dificuldades e problemas que só podem ser realmente compreendida quando estamos na prática de sala aula.

Além dessa experiência, percebe-se que o cotidiano escolar é rico, múltiplo e singular, ou seja, aprendemos que cada realidade é única e diversa, que não há uma receita dada pela universidade, para ser aplicada em sala de aula, cabendo a nós educadores sermos versáteis, buscando trabalhar de acordo com a realidade de cada lugar, enfrentando seus problemas e dificuldades, e sobretudo estudando constantemente

Nesse período de estágio visualizou-se que alguns conhecimentos, e forma de lidar com o outro, só a prática podem nos dar, bem como aprende-se a não julgar a atuação do professor que está lá há anos, claro que merecem criticas,. Portanto o estágio nos possibilitou ampliar o olhar do que entediamos como espaço escolar, nos ensinou questões que só se aprende na prática de sala de aula de uma escola publica de um país como o nosso.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FRANÇA, Paula Frassinettis e TERUYA, Marisa Tayra. MAPEANDO PERFIL

DOS PROFESSORES DE HISTÓRIA NA PARAÍBA;

LIBANIO, José Carlos. Didática. São Paulo, ed. Cortez, 1991.

LOPES, Alice Cassimiro (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São

Paulo: Cortez, 2002. (Série Cultura, Memória e Currículo).

MOREIRA, Antônio Flávio (Org.). Currículo: questões atuais. São Paulo: Papires, 1997.

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ANEXOS

Conteúdos Trabalhados - Império Romano - Invasões germânicas - Império Bizantino - Feudalismo Metodologia:

As aulas foram expositivas com metodologia clara e objetiva, promovendo reflexão sobre os assuntos estudados, mostrando a relação entre passado e presente, debatendo questões do cotidiano e suas relações com contextos mais amplos e ainda solicitando trabalhos orais e escritos, estimulando a criatividade escrita dos alunos.

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PLANO DE AULA I

Tema revisão sobre o Império Romano;

Objetivo geral: discutir as instituições romanas, de sua origens ao Império, atentando para as similaridades das antigas instituições fazendo um rápido paralelo com aatualidade e considerando a importância das

mobilizações populares e medidas institucionais para contê-las.

Conteúdo:

1. Formação da sociedade romana e o ruir da Republica. 2. Os Etruscos e a Monarquia.

3. A estrutura republicana e as guerras Púnicas. 4. A administração Imperial e a divisão do Império.

5. A consolidação através de Augusto e as intrigas que marcam o Império. 6. Dividir para manter.

Metodologia:

- Aula expositiva e dialogada; - Uso da lousa;

Avaliação:

Avaliação da aula feita em dupla:

1. Defina como estava dividida a sociedade Romana durante a monarquia.

2. Comente a diferença entre a Monarquia e a Republica Romana. 3. De que forma poderia se torna um escravo no Império Romano? 4. A ausência de um código de leis permitia aos Patrícios manipular a justiça. Embora no Brasil disponha de uma constituição e de códigos de leis, pode-se dizer que a justiça brasileira é imparcial? Justifique

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PLANO DE AULA II

Tema: O Império Bizantino

Objetivo geral: Discutir a formação do Império Bizantino, desde suas origens até os fatores que levaram ao seu declínio buscando construir um paralelo com as problemáticas existentes nos dias atuais.

Conteúdo:

- A cultura Bizantina; - A religião;

- O governo de Justiniano; - O declínio do Império Bizantino

Metodologia:

- Aulas expositivas;

- Utilização de mapas e imagens - Avaliação;

Exercício:

1- faça um breve comentário sobre o surgimento do Império Bizantino.

2- Explique a importância da localização geográfica da capital do Império Bizantino?

3- O que foi e quando ocorreu o cisma do oriente?

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PLANO DE AULA III

Tema: O Império Carolíngio,

Objetivo geral: Problematizar as origens, as instituições e o declínio do império Carolíngio, atentando para as similaridades dessa antiga instituição com as dos dias atuais.

Objetivos específicos:

Conteúdos:

1- As origens dos povos Bárbaros; 2- A dinastia de Meriveu;

3- A primeira dinastia carolíngia; 4- A fragmentação do império;

Metodologia:

- Aula expositiva;

- Apresentação de mapas e imagens; - Avaliação

Exercício:

1- Uma das principais características do período medieval na Europa foi esvaziamento das cidades. Como e por que isso ocorreu?

2- A igreja católica se tornou a instituição mais rica e mais poderosa do mundo medieval europeu. De que modo isso aconteceu?

3- A formação dos estados pontifícios foi resultado da estreita ligação entre a igreja católica e a dinastia Carolíngia.Explique como ocorreu esse processo.

4- Em que consiste o renascimento Carolíngio?

5- Carlos Magno criou as capitulares, ou seja , uma forma de administrar o Império. Cite essas formas de administração.

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PLANO DE AULA IV

Tema: Feudalismo

Objetivo geral: Discutir as origens e as características do feudalismo, atentando para a sobrevivência de alguns pontos ainda presentes nos dias atuais

Objetivos específicos:

- Compreender as origens dos feudos; - As relações de susserania e vassalagem; - Perceber ascensão e queda do sistema feudal;

Conteúdo:

1- A sociedade feudal: clero, nobreza e servos; 2- A economia feudal;

3- Os reis e poder;

4- Os impostos abusivos; 5- Ascensão do sistema feudal; 6- Declínio do feudalismo;

Metodologia:

- Aula expositiva;

- Apresentação de mapas e imagens; - Avaliação

Exercício:

1- Caracterize a sociedade feudal.

2- A susserania e a vassalagem eram instituições germânicas que vigoraram na Europa medieval. Escreva um pequeno texto

explicando em que consistiam essas instituições.

3- De que modo os senhores feudais encaravam o casamento dos seus filhos?

4- Entre outros aspectos o período feudal se caracteriza pelo enfraquecimento do poder dos reis. Explique de que forma a

subenfeudação contribuiu para isso. 5- Cite as divisões do feudo.

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PASSA OU REPASSA (Questões)

IMPÉRIO CAROLÍNGIO

1- Quem foi o líder da Dinastia Merovíngia que derrotou os Hunos? R: Meriveu (séc. V luto contra os hunos).

2- Quem foi o rei do Império Carolíngio que unificou os Francos e converteu a dinastia ao Cristianismo?

R: Clóvis, neto de Meriveu, (412 a 511).

3- Como era que se chamava o cargo exercido por um alto funcionário da corte Merovíngia?

R: Prefeito ou Mordomo.

4- Qual o nome do prefeito que destronou o último rei da primeira Dinastia Merovíngia e fundou a segunda dinastia Carolíngia?

R: Pepino “o breve” (751).

5- Para quem foi que o papa Leão III deu o titulo de Imperador do Sacro Império Romano do ocidente?

R: Carlos Magno, em 25 dezembro de 800.

6- Carlos Magno criou as capitulares, ou seja, uma forma de administrar o Império. Cite essas formas de administração.

R: Os condes (territórios do interior), os condados fazem cumprir as capitulares e cobra os impostos em nome de Carlos Magno;

Os marqueses (cabia defender e administrar os territórios situados nas fronteiras, as marcas); os micidominice (inspetores reais viajavam todo o império).

7-Verdadeiro ou falso:

Carlos Magno era analfabeto?

R: verdadeiro.

8- Verdadeiro ou falso:

Uma das causas do declínio do Império Carolíngio foram as invasões de povos Bárbaros como os Árabes, vikings e ataques piratas.

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IMPÉRIO BIZANTINO

1- Qual o nome do imperador romano que dividiu o império em dois?

R: Teodósio, em 395.

2- Qual o nome das duas capitais que surgiram depois que Teodósio dividiu o império romano?

R: Roma e Constantinopla.

3- Qual o nome do principal imperador Bizantino?

R: Justiniano, 1527ª 1565.

4- Qual o nome da revolta ocorrida na administração de Justiniano, devido a os altos impostos criados por ele para a manutenção do exercito?

R: Nike, em 1532.

5- Verdadeiro ou falso:

Constantinopla prosperou economicamente graças ao comercio de

tecidos,jóias , objetos de ouro e marfim e também ao artesanato e agricultura.

R: verdadeira.

6-Verdadeiro ou falso:

A religião do Império Bizantino não cultuava imagens.

R: verdadeiro.

7- Qual foi o imperador que construiu a catedral de Santa Sofia? Alternativas: A- Clóvis

B - Justiniano

C - Alexandre o grande

R: Justiniano.

8- Qual era o sistema político do Império Bizantino? Alternativas: A- Monarquia

B-Republica

C-Parlamentarismo

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MUNDO FEUDAL

1- O que significa a palavra “FEUDO”? Alternativas: A-Beneficio

B-Banalidade C-Guerra

R: Beneficio.

2- Onde surgiu o sistema de colonato? Alternativas: A-No império Bizantino

B-Império Carolíngio C-Império romano

R: Império romano, no século III.

3- Como estava dividida a sociedade feudal?

R: Clero, nobreza e os servos.

4- Qual a base da economia feudal? Alternativas: A-pesca

B-Agricultura

C-comercio de ouro e prata

5- Verdadeiro ou falso:

As relações de susserania e vassalagem ocorriam com a doação de terras doadas pelos reis aos servos.

R: Falso.

6- Cite uma das divisões do feudo:

R: Manso senhorial ou domínio; manso servil; manso comunal.

7- O que era Manso comunal?

R: Eram as terras coletivas.

8- Quem eram os senhores feudais?

R: Os grandes proprietários de terras.

9- Verdadeiro ou falso:

Os Burgos eram barcos utilizados pelos servos para comercializarem seus produtos.

R: Falsos (burgos eram pequenas cidades independentes do sistema feudal).

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