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O CAPITAL SOCIAL E A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS. Nancy Julieta Inocente - Docente do Mestrado em Gestão e

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O CAPITAL SOCIAL E A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS

Nancy Julieta Inocente - nancyinocente@gmail.com- Docente do Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional e Pesquisadora Grupo de Pesquisa em Medicina Avançada da Universidade de São Paulo

Erica Eugenio Lourenço Gontijo - ericagontijo1@yahoo.com.br - Mestre em Gestão e Desenvolvimento Regional

Janine Julieta Inocente – janineinocente@yahoo.com.br. Pesquisadora Grupo de Pesquisa em Medicina Avançada da Universidade de São Paulo

RESUMO

Capital social é a capacidade de interação dos indivíduos, sendo um bom parâmetro para medir a qualidade de vida em grupos, inclusive de idosos. Este estudo se propõe a avaliar o Capital Social e Qualidade de Vida em idosos atendidos no ambulatório do Centro Universitário UNIRG de Gurupi, Tocantins. Realizou-se uma pesquisa do tipo descritiva, o delineamento de levantamento de dados e com abordagem quantitativa usando com ferramenta questionário com 217 idosos aos quais foram aplicados os questionários de Identificação da Amostra, Questionário de Capital Social e o Questionário de Qualidade de Vida – SF-36. A maior parte dos idosos pesquisados (65,90%) estavam inseridos na faixa etária entre 60 e 70 anos, 61,80% eram do sexo feminino, 95,10% pertenciam as classes sociais C e D, 31,30% eram analfabetos, 42,40% apresentavam hipertensão, 26,27% problemas na coluna e 23,04% diabetes. Quanto aos parâmetros utilizados para identificar o Capital Social dos idosos foi

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observado que 50,23% participam de algum grupo para a realização de atividades e interação social, 86,20% acham que nunca é demais ter cuidado com as pessoas (desconfiar), 58,50% responderam que é muito provável que se envolvam em problemas da comunidade com o propósito de resolver ou ajudar a resolvê-lo, 92,60% afirmaram que utilizam como fonte de informação mais importante a respeito do que o governo esta fazendo a televisão, 79,72% dos idosos afirmaram ter votado nas últimas eleições e 45,16% afirmaram serem pessoas muito felizes. Quanto a qualidade de vida foi observado que cinco domínios apresentaram uma pontuação média menor que 50, comprovando assim a baixa média desse parâmetro. Buscou-se mensurar a qualidade de vida e capital social e avaliar a existência de relação entre esses conceitos. Foi possível verificar que, para a população em estudo, os níveis de qualidade de vida e capital social são muito baixos e que não existem programas ou ações efetivas de caráter governamental para a criação de redes sociais para aumentar o capital social local. Já a relação entre qualidade de vida e capital social mostrou-se presente.

Palavras-chave: Capital Social. Qualidade de Vida.Idosos.

1 INTRODUÇÃO

O conceito de capital social vem cada dia mais conquistado grande quantidade de admiradores, sendo atualmente recebido como novo tipo que veio acrescentar aos demais capitais, como humano, financeiro, físico e natural influenciando na geração de desenvolvimento econômico (Costa et al., 2008).

Nas últimas 4 décadas, o Brasil mudou o seu perfil de mortalidade deixando o seu perfil de população jovem para quadro constituído por doenças problemáticas e

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onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas. Esse envelhecimento da população tem como resultado, nos próximos anos, desafios cada vez maiores aos serviços de saúde (Veras, 2003).

O rápido envelhecimento da população que vem sendo observado recentemente em nosso meio tem requerido novas políticas e programas para os idosos, fazendo-se necessário conhecer as características dessa população nas diferentes regiões do Brasil (Benadetti, 2006).

1.1 Objetivo Geral

Relacionar o capital social e a qualidade de vida de idosos do ambulatório do Centro Universitário UNIRG de Gurupi- TO.

1.2 Objetivos Específicos

Caracterizar o perfil sócio-demográfico dos idosos do ambulatório da Unirg. Identificar o Capital Social dos idosos.

Identificar a Qualidade de Vida relacionada à saúde de idosos em seus aspectos físicos, sociais e emocionais.

Fundamentado nessa realidade esse trabalho se propõe o capital social dos idosos atendidos no Ambulatório do centro Universitário UNIRG em Gurupi, Tocantins.

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2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 Capital Social

Capital social “(...) características de organização social, como confiança, normas e sistemas que contribuem para aumentar a eficiência da sociedade, facilitando as ações coordenadas” (PUTNAM, 1996, p.177).

Segundo Costa (2005), capital social é a capacidade de interagir com outros indivíduos, seu potencial de interação com as pessoas que estão ao seu redor, como por exemplo, com seus parentes, amigos, colegas de trabalho, mas também a capacidade de interagir com os que estão mais distantes e que podem ser acessados remotamente. Capital social significaria aqui a habilidade das pessoas produzirem suas próprias redes, suas comunidades pessoais.

A confiança é a origem do capital social, sem ela, torna-se é impossível uma sustentabilidade. A confiança é o resultado da assistência e eficiência coletiva, mas não extermina a competição entre os indivíduos e grupos sociais (Amaral Filho, 2000). A confiança é o principal elemento para a construção do capital social nas regiões (Fukuyama , 1996).

O aproveitamento de relações horizontais, conforme Amaral Filho (2000, p.9), se dá com a condição de que “(...) as primeiras criam redes de solidariedade e desenvolvem relações generalizadas de reciprocidade, facilitando a cooperação espontânea e criando antídotos contra o clientelismo e o oportunismo”. Quanto maiores

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essas associações horizontais, maiores serão as redes sociais (Granovetter, 1984), requerendo a união entre as pessoas e instituições (Jara, 1999 p.7) Esse mesmo autor ressalta a importância da construção de redes sociais: “As redes representam uma estratégia de luta e cooperação dos grupos sociais que conformam a sociedade fragmentada para transformá-la”. Segundo o autor “os relacionamentos de confiança, reciprocidade e cooperação facilitam a construção de processos de mudança social e desenvolvimento (...), enriquecendo o tecido social”.

Kliksberg (1999) focaliza os componentes do capital social como: as pessoas, as famílias, os grupos, são capital social e cultura por essência. Para o autor, constituem em atitudes de cooperação, valores, tradições, visões da realidade, que são sua mesma identidade.

Deve-se vangloriar a presença da cultura como elemento responsável por gerar o capital social. O capital social, sozinho, não promove o desenvolvimento econômico. Porém, conforme Souza Filho (2000), ele é a essência para as regiões enfrentarem Não é conveniente fazer exclusão dos idosos de grupos e relações sociais, ao contrário disso, deve-se utilizar de mecanismos apropriados, visando sua reintegração na sociedade, tomando cuidado para que indivíduos com menos idade elimine toda forma de atitude preconceituosa para com os idosos (Souza, (1998).

A frequente participação em grupos de amigos que possuem a mesma idade possui forte influência sobre a vida social da população idosa. Mas, a convivência com pessoas mais jovens é de fundamental importância para a elaboração de novos conceitos que eram inexistentes em seu tempo, ou que haja transformação nos conceitos presentes, sem tornarem nostálgicos e melancólicos, fazendo um somatório que só irá valorizar a vida, os trabalhos e as realizações da vida (Souza 1998).

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2.2 Qualidade de Vida

A Organização Mundial da Saúde define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Nesse conceito, incluem seis domínios principais: saúde física, estado psicológico, níveis de independência, relacionamento social, características ambientais e padrão espiritual (OMS, 1995).

O conceito qualidade de vida é mais uma edificação social com a marca da relatividade cultural, pois é um termo de grande abrangência, consideram conhecimentos, valores e experiências de pessoas e o coletivo a que eles se referem em diferentes períodos, história e espaços (Minayo et al., 2011).

Avaliação da qualidade de vida do idoso tem levado às implementações de diversas medidas de natureza biológica, psicológica e sócio-estrutural. Diversos fatores são apontados como essenciais ou indicativos de bem estar na vida do idoso: controle cognitivo, status social, rendimento financeiro, prazer longevidade, saúde mental, competência social, saúde biológica, produtividade, atividade, continuidade de papéis familiares e ocupacionais (principalmente rede de amigos) (Somchinda & Fernandes, 2003).

Qualidade possui modelo baseado muito além da cultura, mais que tecnologia; artístico, mais que proveitoso; lúdico, mais que eficaz; conhecedor, mais que científico. Diz respeito ao mundo tão tênue quanto vital da felicidade. Não se consegue a felicidade sem o domínio do ter, mas é, sobretudo uma questão de ser (Rocha et al., 2000).

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Ainda que o envelhecimento da população seja considerado como uma vitória social muito importante do ultimo século, é observado que ele promove grandes desafios para as políticas públicas. O principal é garantir o desenvolvimento social e econômico de forma continuada, baseando em valores capazes de garantir um patamar mínimo a subsistência da dignidade do ser humano (Camarano & Pasinato, 2004).

O Brasil apresenta vários avanços principalmente com a constituição de 1988, existem outras criações com marcos bastantes importantes como, por exemplo, a criação da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) que tinha como propósito garantir os direitos sociais dos idosos, promovendo sua autonomia, participação na sociedade e sua integração. Criação da Política Nacional do Idoso consolidou diferentes conquistas como: Tanto a sociedade como a família e o estado devem assegurar os direitos ao idoso quanto à vida, direitos de bem-estar, defender a dignidade do idoso, garantia da participação na sociedade, direito da cidadania, direito ao alimento; à cultura; à educação; ao lazer e esporte; ao trabalho e a profissionalização; à assistência social e a previdência; ao transporte e habitação, entre outros (BRASIL, 1993; BRASIL, 1994; BRASIL, 2003).

Os direitos sociais dos idosos de forma mais específica foram garantidos pelo Estatuto do Idoso, criado pela Lei nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Esse estatuto obriga a sociedade a criar melhorias para promover a autonomia, integração e participação real dos idosos na sociedade, e sugere mudanças necessárias de ações políticas (BRASIL, 2003; Fernandes & Santos, 2010).

No contexto desse Estatuto, os principais direitos do idoso encontram-se no artigo 3º (2003, p,1) o qual afirma:

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“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”.

Na Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, a Portaria n. 399/GM, de 22 de fevereiro de 2006, sobre o pacto de saúde, e a Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006, aprovou a atualização da Política Nacional do Idoso. São exemplos de vitórias que continuam acontecendo.

Essa política está direcionada por cinco princípios:

1.É obrigação do estado, da família e da sociedade garantir a população idosa direitos quanto a cidadania, promovendo sua integração na comunidade defendendo sua dignidade, bem-estar e o direito à vida;

2. Esse processo referente ao envelhecimento envolve a sociedade em geral, devendo ser objetivo de conhecimento e informação para todos;

3. O idoso não deve sofrer discriminação de qualquer natureza;

4. O idoso deve ser o principal agente e o destinatário das mudanças a serem concluídas através dessa política;

5. As divergências financeiras, sociais, regionais e, particularmente, as contestação entre o meio rural e o urbano do Brasil deverão ser observadas pelos poderes públicos e pela sociedade em geral na aplicação dessa lei.

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A análise dos tópicos ora explanados fornece subsidio para concluir que a lei esta condizente à atual concepção de Assistência Social como política de direito, o que inclui não apenas a garantia de uma renda, mas também vínculos de relacionamento e de posse que forneçam a proteção social, visando à participação, a emancipação, a construção da cidadania e de um novo conceito social para a velhice e envelhecimento (Fernandes & Santos, 2010).

3 MÉTODO

3.1 Tipo de Pesquisa

O presente estudo caracteriza-se como pesquisa do tipo descritiva, o delineamento de levantamento de dados e com abordagem quantitativa usando com ferramenta questionário.

3.2 População e Amostra

A população pesquisada foi constituída de idosos atendidos no ambulatório do Centro Universitário UNIRG na cidade de Gurupi no estado do Tocantins, totalizando uma população de 500 idosos.

Para calcular o grupo amostral do respectivo trabalho foram realizados os seguintes procedimentos (Spiegel, 1999): verificação da população (500); variância S (0,25); margem de segurança Z = 1,96; margem de erro = 0,05. Assim a amostra mínima será: n 217.

A pesquisa foi realizada com 217 idosos, com idade superior a 60 anos, de ambos os sexos, que procuraram um ambulatório da cidade de Gurupi estado do Tocantins no período compreendido entre maio a agosto do ano de 2011.

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3.3 Instrumentos

Foram aplicados os questionários de Identificação da Amostra, Questionário de Capital Social e o Questionário de Qualidade de Vida – SF-36.Os questionários foram respondidos de forma oral, as respostas foram preenchidas pela própria pesquisadora.

Questionário do Banco Mundial: O questionário elaborado pelo Banco Mundial no ano de 2003, dividido em cinco dimensões bem definidas, com um total de 27 questões. As dimensões são: Grupos e redes, Confiança e solidariedade, Ação coletiva e cooperação, Coesão e inclusão social e Autoridade e ação política (Grootaert et al.,2003).

Questionário de Qualidade de vida: O Questionário utilizado na avaliação da Qualidade de Vida SF-36, constitui-se por 36 itens englobados em oito domínios: capacidade funcional, dor, vitalidade, estado geral de saúde, saúde mental, aspectos físicos, sociais e emocionais. Apresenta um escore final de 0 a 100; sendo o maior escore relacionado a um melhor desempenho (Ciconelli et al.,1997).

3.3 4.5 Procedimento para coleta de dados

Este trabalho foi desenvolvido na cidade de Gurupi-To, no ambulatório da cidade de Gurupi no estado do Tocantins. Foi encaminhado um ofício às instituições, solicitando, aos administradores, permissão para a realização da pesquisa, por meio da assinatura do Termo de Autorização da Instituição .

Foram incluídos no estudo os idosos que concordaram em responder aos questionários e que assinarem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido elaborado de acordo com a resolução 196/96 e 251/97 do Conselho Nacional de Saúde, que regulamenta os protocolos de pesquisa com seres humanos. O projeto foi submetido ao

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Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Taubaté e aprovado através do protocolo CEP/UNITAU no 108/11.

4.6 Procedimento para análise de dados

Os dados obtidos foram tratados por meio de análise quantitativa. Os dados obtidos foram tratados quantitativamente por meio de uma planilha Excel e do software Minitab® V 15. Foi utilizado o programa Excel 2007 para a tabulação e para a análise dos dados utilizou- se o programa Minitab®, utilizando estatística descritiva (média, desvio padrão, valor mínimo e máximo). Para a análise da consistência interna foi utilizado o índice de confiabilidade Alpha Cronbach. Foram aceitos como válidos na consistência interna o índice Alpha Cronbach > 0,6. O Teste Qui-Quadrado verificou a relação entre as variáveis e foi adotado um nível de significância de 5%.

4 RESULTADOS

4.1 Perfil Sociodemográfico

Os 217 idosos pesquisados apresentavam idade entre 60 e 95 anos sendo que a faixa etária mais representativa foi a de 60 a 65 anos correspondendo a 42,40% do total de idosos . Quanto ao estado civil 130 (59,9%) eram casados, 58 (26,7%) eram viúvos e 15 (6,90%) eram solteiros. Dos casados 58 estão juntos a mais de 36 anos. Quanto à idade do cônjuge 55 (24,35%) estão entre 71 e 80 anos. 74 (34,10%) idosos afirmam viver apenas com uma pessoa na casa. Em relação ao sexo dos idosos pesquisados, 61,8% eram do sexo feminino e 38,2% do sexo masculino (Gráfico 3).

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Quanto à participação em grupos, foi observado que 50,23% (n= 109) participam de algum grupo para a realização de atividades e interação social, sendo que 89,9% destes grupos são da mesma religião, 95,4% não são do mesmo grupo étnico e 91,7% não tem a mesma ocupação. 100,0% dos participantes dos grupos são de sexos diferentes (Gráfico 1).

Gráfico 1: Quanto a participação em grupos sociais pelos idosos pesquisados em Gurupi, Tocantins, 2012.

A maioria dos idosos, 99 (90,83%) afirmou que o grupo religioso é o mais importante.

Quanto à interação com pessoas de outros bairros, 50,5% afirmaram interagir ocasionalmente com estes.

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Quanto à confiança e solidariedade 86,2% acham que nunca é demais ter cuidado com as pessoas, 37,3% dizem que concordam em partes que a maioria das pessoas do bairro estão dispostas a ajudar caso precise, 33,6% discordam totalmente que no seu bairro é preciso estar atento, pois alguém pode tirar vantagem.

Ainda em relação à confiança, aproximadamente a metade 34,6% dos pesquisados dizem confiar muito pouco no governo central, e também 41,0% dizem confiar muito pouco no governo local.

Quanto à ação coletiva e cooperação, 73,3% dizem que se um projeto da comunidade que não lhe beneficia diretamente, mas beneficia muitas pessoas do seu bairro, não contribuiria com o seu dinheiro para o projeto, enquanto que 57,1% afirmam contribuir apenas com o seu tempo para o projeto; 78,8% dizem que nos últimos 12 meses ninguém do seu domicilio participou de alguma atividade comunitária.

Ainda em relação à ação coletiva e cooperação, foi questionado que: se houvesse um problema de abastecimento de água na comunidade, qual a probabilidade de que as pessoas cooperassem para resolver o problema? 58,5% (n= 127) responderam muito provável, enquanto que apenas 13,8% ( n= 30) responderam improvável. 54,4% disseram que as pessoas no se bairro nunca se reuniram nos últimos 12 meses para entregar conjuntamente uma petição a membros do governo pedindo algo em benefício da comunidade.

Em relação à coesão e inclusão social, 27,6% afirmaram haver poucas diferenças significativas entre eles e os vizinhos e 83,4% dizem que quando existem diferenças essas não causam problemas. E as duas diferenças que mais frequentemente causam problemas é diferença de educação (9,7%) é a diferença de riquezas (9,2%) (Gráfico 6).

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Quanto à reunião com outras pessoas 43,31% afirmaram que no último mês se reuniu com outras pessoas para comer ou beber e os que se reuniram, afirmaram que 84,0% não eram da mesma origem étnica ou linguística ou raça, que 54,3% eram da mesma situação econômica e 57,4% não eram do mesmo grupo religioso.

Aproximadamente, 79,72% dos idosos afirmaram ter votado nas últimas eleições .Em relação à violência e o crime quando estão sozinhos, 68,1% afirmam estar muito inseguros. Quanto à felicidade, 45,16% afirmaram serem pessoas muito felizes.

Em relação à autoridade e capacitação, aproximadamente 69,1% (n = 65) dos pesquisados disseram que sentem que tem poder para tomar decisões que podem mudar o curso da sua vida, enquanto que 35,1% responderam se sentirem totalmente incapaz em tomar decisões que podem mudar o curso da sua vida.

4.3 Resultados da Qualidade de Vida

Na análise dos escores do SF-36 (Gráfico 25), observa-se que cinco domínios apresentaram uma pontuação média menor que 50, que foram CF (Capacidade Funcional) (46,72), LAF ( Limitação por Aspectos Físicos) (22,38), DOR (47,42), EGS (Estado geral de Saúde) (49,11) e LAE (Limitação por aspectos Emocionais) (44,49).

46,72 22,38 47,42 49,11 53,52 67,76 44,49 63,46 0 10 20 30 40 50 60 70 80

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Gráfico 2: Distribuição dos escores do questionário qualidade de vida SF-36

Quando a média dos escores do SF-36 foi avaliada em relação às categorias da variável gênero, pode-se observar em relação aos escores menor que 50 que as mulheres tenderam a ter uma percepção da qualidade de vida pior que os homens no escore DOR e melhor nos demais (p>0,05).

Gráfico 3: média de escores do SF-36 em relação às categorias da variável gênero

A variável idade foi analisada através das categorias da faixa etária, e foi observado que os pacientes mais jovens tinham, em média, uma melhor percepção de saúde em relação aos pacientes mais idosos ) (p>0,05).

A variável classificação econômica foi analisada através das categorias da CCEB, e foi observado que as classes sociais inferiores tinham, em média, uma pior percepção de saúde em relação aos pacientes mais idosos (Tabela 4) (p>0,05).

As variáveis Doenças então expostas separadamente a seguir: Quando à Hipertensão foi observado que os escores CF, LAF, VIT, LAE e SM, estavam abaixo de 50, indicando assim que sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

0 10 20 30 40 50 60 70 80

CF LAF DOR EGS VIT AS LAE SM Masculino Feminino

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Quando à Diabetes foi observado que apenas os escores AS e SM, estão acima de 50, indicando assim que todos os demais sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

Quando à Hipercolesterolemia foi observado que apenas os escores AS e SM, estão acima de 50, indicando assim que todos os demais sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

Quando à Osteoporose foi observado que os escores LAF, DOR e LAE, estão abaixo de 50, indicando assim que sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

Quando à Artrite foi observado que apenas os escores AS e SM, estão acima de 50, indicando assim que todos os demais sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

Quando à Problemas de coluna foi observado que os escores LAF, DOR e LAE, estão abaixo de 50, indicando assim que sofreram interferência direta de tal moléstia (p>0,05).

5.4 ESTUDOS DE CONSISTÊNCIA INTERNA (Alpha Cronbach)

Das 27 escalas analisadas, 26 atingiram os escores necessários para validação da consistência interna. No estudo das escalas gerais, apenas uma (felicidade) não atingiu os índice de consistência interna satisfatório com Alpha Cronbach > 0,60

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5.5 correlações entre as diferentes variáveis pesquisadas

Das 14 correlações testadas pelo teste de qui-quadrado, foi observado haver correlação em cinco casos. Dessas três positivas (Idade x problemas de saúde, Idade x Quantidade de doenças e Felicidade x Saúde) e duas negativas (Idade x Classificação Econômica e Felicidade x Dor).

Tabela 7: Correlações entre as diferentes variáveis pesquisadas

Variáveis Chi-Sq

Idade X Problemas de saúde 5,437

Idade X Classificação econômica 6,344

Idade X Quantidade de doenças 5,437

Idade X Quantidade de medicamentos 0,148

Idade X Participação em grupos sociais 1,675

Idade X Felicidade 0,010

Idade X Quantidade de amigos 1,139

Idade X Ação coletiva 0,058

Idade X Dificuldade de realizar tarefas diárias 2,340

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Felicidade X Saúde 18,451

Felicidade X Dor 5,540

Felicidade X Número de grupos sociais 1,477

Felicidade X Dificuldades 1,004

* Os variáveis em negrito apresentaram correlação significativa com (Qui-quadrado ≥3,84)

Quanto maior a idade, mais problemas de saúde foram encontrados, mais quantidade de doenças foram detectadas e foi observado também quanto mais saúde maior a felicidade dos pesquisados.

Foi observada relação inversa entre idade e classificação econômica, felicidade e dor, sendo que quanto maior a idade, menor a classificação econômica e quanto mais dor o idoso apresentava menos feliz ele era.

5 DISCUSSÃO

O processo de envelhecer é um método corriqueiro a quase a todos os seres vivos que, no seu decorrer, tem como resultado mudanças de modo somático e psíquico que estabelecem modificações da ligação do indivíduo com o meio que o cerca. Confort, em 1979, refere-se ao processo de envelhecer como “a diminuição dos mecanismos que a mantém em condição de sobrecarga funcional”.

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Esse processo de envelhecimento pode ser compreendido como um método de diminuição da reserva funcional, sem comprometimento, na maioria dos mecanismos, a função importante para exercer as atividades do cotidiano. A presença de um limite nas funções de maneira evidente, mesmo em um idoso de 90 anos, deve ser compreendida, portanto, como a resposta de um processo fisiopatológico, logo de uma doença, mais do que uma resposta atribuída ao processo natural de envelhecimento (senescência ou envelhecimento primário).

A amostra estudada apresenta similaridade com os idosos do restante Brasil onde a maior parte esta inserida entre 60 e 65 anos, dado esse semelhante ao desse inquérito que encontrou cerca de 42,40% nessa mesma faixa etária, cerca de 31,30% dos pesquisados eram analfabetos enquanto no Brasil aproximadamente 32,20% dos idosos não sabem ler (IBGE, 2010).

A maior parte dos entrevistados pertence à classe C 107 (49,3%), seguidos da classe D 95 (45,8%%), dados semelhantes aos encontrados a nível nacional. O método de classificação econômica dá ênfase à capacidade de comprar dos indivíduos, deixando de lado pretensão de classificar os indivíduos em termos de classes sociais. A repartição de mercado definida é apenas de classes econômicas (ABEP, 2003).

Os indivíduos classificados entre as classes C e D apresentaram somatória de 8 a 22 pontos em uma escala que utiliza o sistema de pontos de acordo com a característica do domicílio, quanto maior a quantidade de posse de itens domiciliar, maior a somatória de pontos. Essa somatória varia de 0 a 4 de acordo com a quantidade de itens na casa. E o grau de instrução do chefe de família, que varia de 0 a 8 pontos, sendo que, quanto maior a instrução do chefe de família maior foi a sua pontuação.

Em relação ao sexo dos idosos pesquisados, 61,8% eram do sexo feminino para 38,2% do sexo masculino, dado esse concordante com os indicadores nacionais. No

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Brasil em 2009, havia 94,8 homens no país para cada 100 mulheres. É conhecido como razão de sexo, que vem diminuindo devido à mortalidade masculina mais alta. Entre as grandes capitais, a menor porcentagem de sexo encontrada estava em Recife (85 pessoas do sexo masculino para cada cem do sexo feminino) e a maior, em Curitiba (94,6) (IBGE, 2010).

Conforme Costa (2005), capital social é a habilidade de interagir que as pessoas possuem, é a capacidade de interagir com seus parentes, amigos, colegas de trabalho, e também a habilidade de interagir com as pessoas que estão distantes. Capital social manifesta-se aqui com a capacidade de os indivíduos produzirem suas próprias redes, suas comunidades pessoais.

Em uma probabilidade social o modo como se envelhece pode causar a solidão oriunda da carência de vínculos afetivos e o isolamento pela ausência de contatos e de atividades sociais. Isto se sucede que em seu meio de convivência, não conseguiram se estabelecer e/ou manter relações de troca e abstenção às suas necessidades sociais e fraternais, refletindo na sua autonomia e intimidade protegida através de uma rede social primária forte.

Neste inquérito foi observado que 50,23% afirmaram interagir com alguma rede para a realização de atividades sociais, sendo que 89,9% destes grupos são da mesma religião e grupo étnico e 91,7% não tem a mesma ocupação.

A aplicação de corporações horizontais, e não verticais, está presente, conforme Amaral Filho (2000, p.9), ao fato de que “(...) as primeiras criam redes de solidariedade e desenvolvem relações generalizadas de reciprocidade, facilitando a cooperação espontânea e criando antídotos contra o clientelismo e o oportunismo”. Existe um relação proporcional em relação as relações horizontais e as redes sociais,

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pois quanto maior é a relação horizontal, maior será as redes sociais (Granovetter, 1984), motivando a interação entre indivíduos e instituições (Jara, 1999 p.7) Esse mesmo autor ressalta a importância da construção de redes sociais: “As redes representam uma estratégia de luta e cooperação dos grupos sociais que conformam a sociedade fragmentada para transformá-la”. Segundo esse mesmo autor “os relacionamentos de confiança, reciprocidade e cooperação facilitam a construção de processos de mudança social e desenvolvimento (...), enriquecendo o tecido social”.

O amparo e as redes sociais penetram alguns assuntos outrora analisadas, principalmente em se tratando da importância de se ter integração social e ao acúmulo de capital social. Na literatura brasileira, as redes são entendidas como elos, ligações, conexões de interdependência que favorecem as trocas, as obrigações recíprocas e os laços de dependência. Infelizmente, na literatura brasileira dispõe de poucas pesquisas relacionadas a esse assunto, reconhecendo as reflexões da sua importância no envolvimento comunitário, estímulo à cooperação, reforço à autoestima; à identidade e vontade de viver, no fortalecimento da interdependência e cooperação entre as associações e no desenvolvimento da cidadania e democracia (Martins, 2004; Valla, 2000).

A respeito da confiança 95% dos idosos pesquisados, afirmaram que é importante tomar cuidado com as pessoas, 40% acham que a maioria das pessoas do bairro está disposta a ajudar caso precise e 55% acham improvável que alguém do seu bairro queira tirar vantagem delas. A confiança é a base do capital social, sem ela, torna-se impossível uma sustentabilidade. Se por ventura ocorrer a quebra dos laços de solidariedade, ocorrerá a desconfiança. Amaral Filho (2000), afirma que confiança resulta da cooperação e eficiência coletiva, mas não extingue a competição entre os

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indivíduos e grupos sociais. Fukuyama (1996) defende que a confiança é base de sustentação para que ocorra a construção do capital social nas regiões.

Em si tratando de ação coletiva e cooperação, 62,5% dizem não ajudariam com tempo ou dinheiro a projeto que não lhe beneficie diretamente, mesmo que este beneficie outras pessoas do setor e 70% afirmaram que nos últimos 12 meses ninguém do seu domicilio participou de alguma atividade comunitária, dado esse demonstra que a maior parte dos pesquisados não estão dispostos a serem inseridos em redes sociais. Kliksberg (1999) focaliza os componentes do capital social como: as pessoas, as famílias, os grupos, são capital social e cultura por essência. Para o autor, constituem em atitudes de cooperação, valores, tradições, visões da realidade, que são sua mesma identidade.

Segundo Souza (1999), não é conveniente fazer exclusão dos idosos de grupos e relações sociais, ao contrário disso, deve-se utilizar de mecanismos apropriados, visando sua reintegração na sociedade, tomando cuidado para que indivíduos com menos idade elimine toda forma de atitude preconceituosa para com os idosos.

Para muitos idosos rede social é sinônimo de família, sendo que seus vínculos são constituídos essencialmente por familiares sendo que nessa fase geralmente a quantidade de filhos, netos e demais pessoas se torna numerosa e o idoso passa a ser o elo entre esse grupo de pessoas que frequentemente se encontram e realizam atividades, festas e confraternizações juntas. Esse tipo de relação se torna o universo do idoso que volta suas energias e passa a depender afetivamente dessa rede social como forma de inclusão na sociedade.

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Os filhos são os principais constituintes das redes sociais dos idosos bem como são seus maiores apoios, nesse trabalho 44,7% são ajudados diretamente por seus filhos. Esse dado corrobora com a pesquisa de Mota (2010), afirmando que quando a família precisa de ajuda em suas necessidades obteve-se que em 50% há atendimento por parte dos filhos, estes também considerados os membros não residentes mais próximos. Cabe observar que o filho é o primeiro citado em todas as faixas de renda familiar.

Diversos fatores são apontados como essenciais ou indicativos de bem estar na vida do idoso: controle cognitivo, status social, rendimento financeiro, prazer longevidade, saúde mental, competência social, saúde biológica, produtividade, atividade, continuidade de papéis familiares e ocupacionais (Somchinda & Fernandes, 2003). Este trabalho focou nas variáveis presentes no questionário SF-36.

Foi encontrada uma correlação direta entre saúde e felicidade pelo teste de qui-quadrado (Chi-Sq = 18,451; P> 0,05), evidenciando assim que a presença de doenças esta intimamente relacionada à perda da qualidade de vida.

A saude do idoso interfere diretamente na sua qualidade de vida. Na população, em cada três indivíduos, um é portador de doença crônica e entre os idosos, oito em cada dez possuem pelo menos uma doença crônica (Veras, 2009).

Quanto dor 38.2% afirmaram sentir dor moderada durante as últimas quatro semanas, sintoma esse que pode interferir diretamente na qualidade de vida dos pesquisados. Pesquisas ressaltam que a dor crônica tem causado um efeito prejudicial à saúde física, bem como as atividades de vida diária, à saúde mental, ao trabalho e à economia. A dor é um dos motivos de maior procura em todo o mundo pelos serviços

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de saúde. Essa questão relacionada a saúde pública vem sobrecarregando à maioria da população brasileira (Smith, et al., 2001; Rossetto et al., 1999).

6 CONCLUSÃO

Neste trabalho foi possível identificou que a maior parte dos idosos pesquisados estavam inseridos na faixa etária entre 60 e 70 anos, eram do sexo feminino, pertenciam às classes sociais C e D, eram alfabetizados em sua maioria.

Quanto aos parâmetros utilizados para identificar o Capital Social dos idosos foi observado que os dados mais frequentes apontaram que, participam de algum grupo para a realização de atividades e interação social.Desta forma, pode-se inferir que o processo de formação de capital social está sendo construído na comunidade e poderá promover uma melhor condição social para o grupo.

O reconhecimento de que a população idosa esta cada vez maior é imprescindível e a necessidade da melhoria do seu capital social tem levado essa geração a repensar o modo como se relacionar com esse segmento. Algumas coisas já têm sido feitas pelo poder público e por entidades particulares, públicas e filantrópicas: atendimento médico especializado, atendimento psicológico/psiquiátrico, atividades lúdicas e espaços de interação social direcionados a idosos, visando melhor qualidade de vida.

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