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INSTRUMENTO DE TRABALHO

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Academic year: 2021

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INSTRUMENTO DE TRABALHO

SUBSÍDIO 02

PILAR DA AÇÃO MISSIONÁRIA: ESTADO PERMANENTE

DE MISSÃO

IGREJA POBRE E SERVA NO CORAÇÃO DA AMAZÔNIA

Palavra

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ORIENTAÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO DO

PLANO DE PASTORAL DA ARQUIDIOCESE DE PORTO VELHO

Estimados irmãos e irmãs, presentes em tantos lugares desta nossa Arquidiocese, 1. O texto que segue quer ser Instrumento para o importante momento eclesial da

Arquidiocese de Porto Velho: a elaboração do novo Plano Pastoral. Para isso, esta Igreja Particular se coloca em processo de construção sinodal, à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023).

2. Este é o segundo subsídio de uma sequência de quatro documentos que visam apresentar os horizontes para Ação Evangelizadora de nossa Arquidiocese, que anseia para os próximos anos: ser Casa da Palavra, Casa do Pão, Casa da Caridade e Casa da Missão.

3. Pedimos que todas as instâncias Arquidiocesanas, sobretudo, os conselhos pastorais paroquiais, casas religiosas, seminários, coordenações arquidiocesanas das pastorais, movimentos, organismos e serviços, leiam os documentos pastorais indicados na Carta Pastoral n. 014/2020 e deixem-se provocar pelas mesmas, discernindo os caminhos possíveis para o nosso compromisso evangelizador. 4. É importante destacar que às resposta deste subsídio devem ser encaminhadas

por todas as forças vivas da Igreja de Porto Velho, sempre privilegiando a sinodalidade e a unidade. Ademais, sejam encaminhadas até

20 de

NOVEMBRO de 2020

para o e-mail: pastoralarquipvh@gmail.com.

5. O fruto desse processo de participação e comunhão resultará no texto do novo Plano Arquidiocesano de Pastoral, a ser discutido na Assembleia Arquidiocesana de 2021 e publicado no segundo semestre do mesmo ano.

6. É o Senhor Deus quem nos convida e nos convoca para este momento novo: somar forças, talentos e esperanças, sempre em comunhão.

7. Ademais, expressamos nossa gratidão a equipe que ajudou na elaboração deste documento, a saber: Osnilda, Irmã Elisandra, Irmã Márcia e Marcus Vinícius. Nossa gratidão pela colaboração.

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SUBSÍDIO 02 - PILAR DA AÇÃO MISSIONÁRIA:

ESTADO PERMANENTE DE MISSÃO

INTRODUÇÃO

Somos Igreja Arquidiocesana, a nossa vocação é missionária; e quem nos ilumina, neste peregrinar missionário, é a Palavra de Deus. Tirar as sandálias (despojar-se) e sair em Missão se faz necessário em qualquer realidade deste chão em que nós, a maioria dos(as) missionários(as),vivemos.

Evangelizar constitui a missão da Igreja, sua identidade e sua própria razão de ser. O Senhor Jesus dá aos seus discípulos o mandato desta missão: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai e do filho e do Espírito Santo (...) Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,19-20).

Jesus Cristo chama e forma seus seguidores e seguidoras, seus discípulos e discípulas: "Vinde e Vede" (Jo 1,39). Convite que se assemelha à ordem dada a Moisés: “Tira as sandálias” (Ex 3,5). Na convivência com os seus discípulos e as suas discípulas Jesus se encontra por horas, o que os transforma. Deste encontro eles e elas saem entusiasmados com o que VIRAM, OUVIRAM e EXPERIMENTARAM. O discípulo-missionário e a discípula-missionária de Jesus são convidados a irem ao encontro de todas as pessoas, comunidades e povos, conduzirem-nos a Jesus Cristo, para que este os transforme. De fato, o verdadeiro discípulo, a verdadeira discípula, é um missionário/missionária permanente e ardoroso(a), levando a alegria do Evangelho a cada um e a cada uma.

Este subsídio tem como objetivo tratar do Pilar da Ação Missionária: uma Igreja em estado permanente de missão, tomando como base documentos da Igreja, entre eles o Documento Final do Sínodo da Amazônia, o documento pós-sinodal Querida Amazônia, a Exortação Apostólica Christus vivit” e as DGAE (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil) 2019-2023.

REALIDADE ATUAL

Há alguns fenômenos que não podem ser ignorados quando se pensa a Evangelização: o Cristianismo não é mais o eixo aglutinador da cultura e da sociedade,

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outros fatores interagem de modo bastante agudo com a formação das mentalidades atuais; fatores que produzem um conjunto de sequelas em todos âmbitos da existência, entre os quais se destacam: aumento quantitativo (novas formas) da pobreza e a grave questão ecológica.

A mentalidade do mundo urbano está presente em todos os lugares – cidade e campo – lugar da presença de Deus, da vivência do Evangelho e da fraternidade (cf. DGAE 2019-2023 nº 10). Os discípulos-missionários e discípulas-missionárias são chamados a contemplar as cidades em atitude de escuta e admiração, que permitem compreender a mentalidade urbana atual, global, diversificada e plural com seus desafios (cf. DGAE 2019-2023 nº 32).

Na atualidade, a Igreja é desafiada a buscar as causas mais profundas e, em espírito missionário, trabalhar para a transformação da realidade, com mais esperança e protagonismo, tanto no contexto urbano quanto nos demais ambientes por ele influenciados (cf. DGAE 2019-2023 nº 30).

FUNDAMENTAÇÃO

As comunidades eclesiais missionárias “oferecem um ambiente humano de proximidade e confiança que favorece a partilha de experiências, a ajuda mútua e a inserção concreta nas mais variadas situações”(DGAE 2019-2023 nº 34).

Os jovens são missionários entre os jovens, sua presença nos projetos missionários é fundamental, pois “é próprio dele sonhar coisas grandes, buscar horizontes amplos, ousar mais, ter vontade de conquistar o mundo, ser capaz de aceitar propostas desafiadoras e desejar contribuir com o melhor de si mesmo para construir algo superior. (...) Precisamos, sim, de projetos que os fortaleçam, acompanhem e lancem para o encontro com os outros, o serviço generoso, a missão” (Christus vivit nos

21 e 30).

Hoje a sociedade assiste, muitas vezes indiferente, a um “(...) crescimento acelerado das metrópoles amazônicas [que]1 é acompanhado pela formação de periferias

urbanas” (Doc 58 nº 34). Para uma Igreja em saída, que vai ao encontro de seu povo nas diversas realidades, são necessários projetos missionários de evangelização que

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RESPEITEM, ACOLHAM e FAVOREÇAM a diversidade, levando às pessoas necessitadas a alegria que a fé proporciona (Cf. DGAE 2019-2023 nº 186).

A proclamação da Palavra desafia-nos a uma radicalidade do Ser discípulo(a)-missionário(a); como aquele que, de pés descalços, coloca-se aos pés do Mestre, aprendendo continuamente a ser missionário(a), tendo sempre presente a beleza que é o anúncio da Boa Nova. Ademais, “uma das tentações mais sérias que sufoca o fervor e a ousadia é a sensação de derrota que nos transforma em pessimistas lamurientos e desencantados com cara de vinagre.” (Doc. 198, nº 85), “A alegria do Evangelho é tal que nada e ninguém no-la poderá tirar (cf. Jo 16, 22)” (Doc. 198, nº 84).

CONTRIBUINDO COM O PLANEJAMENTO PASTORAL

1. Em que as comunidades eclesiais já contribuem para que a Arquidiocese de Porto Velho seja uma Igreja em saída, tão sonhada pelo Papa Francisco?

2. Que ações missionárias são possíveis de serem implantadas pelas comunidades eclesiais de base como resposta aos clamores do mundo urbano, em face as suas realidades (desemprego, falta de moradia, violência, indiferença e desrespeito aos indígenas, ribeirinhos, povos tradicionais, quilombolas) em nossa Igreja Arquidiocesana?

3. Como as juventudes, com sua alegria e seu dinamismo que lhes são peculiares, podem ajudar a Igreja a ser missionária em meio aos próprios jovens e em outras realidades?

4. Em que e como as famílias podem ser agentes da ação missionária nesta Igreja Arquidiocesana?

5. Que outras ações missionárias podem ser propostas para que esta Igreja Arquidiocesana seja, de fato, missionária?

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@arquidiocesepvh @arquidiocesepvh @arquidiocesepvh

Referências

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