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Os contos de Amadou Koumba: reinvenção da narrativa

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Academic year: 2021

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IV CONGRESSO SERGIPANO DE HISTÓRIA & IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA DA ANPUH/SE

O CINQUENTENÁRIO DO GOLPE DE 64

Os contos de Amadou Koumba: reinvenção da narrativa

Rita de Cássia Nascimento dos Santos1

INTRODUÇÃO

A cultura Africana, muito tempo deixada de lado, ainda é desconhecida para a maioria dos brasileiros, seus herdeiros, apesar da lei 10.639, de 2003 a partir da qual o Brasil estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira na ensino básico. A prática da lei não é ainda uma realidade para os estudantes brasileiros. A escola é o local que poderia propiciar essa iniciação, principalmente, para as crianças e os adolescentes pobres e negros, que não tem outras oportunidades para melhorar sua estima.

Em busca desta cultura e no contato com a literatura francófona africana descobrimos o livro de contos do autor Birago Diop. Os contos de Amadou Koumba é uma coleção de contos orais que este escritor senegalês transpôs para o francês escrito. As leituras sobre a tradição oral africana (BÂ, 2010, VANSINA, 2010) nos fez pensar sobre o que poderia estar por trás da moral que esses contos desvelam. Diop não teria outra intenção além de fazer conhecer a rica literatura oral dos povos africanos, ao sul do Saara? Para Jean Derivé (2004) os escritores, neste caso, os autores africanos, podem usar o conhecimento da tradição oral e, assim, recriar essas obras. Nesse caso, não teríamos apenas uma transcrição escrita, mas uma reinvenção dessas narrativas, se houvesse uma segunda intenção de Diop.

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Sabe-se que transcrição de contos orais africanos, ocorreu nos anos cinquenta a sessenta, exatamente no momento em que o movimento da Negritude era forte e a cultura oral dos povos africanos não era valorizada e reconhecida no Ocidente. Outros autores africanos também escreveram com o objetivo de revelar a tradição oral africana, entre eles J. Malonga, J. Brahim Seid, Boubou Hama, etc. (DERIVÉ, 2004).

Birago pretendia, talvez atingir os dois objetivos simultaneamente, o primeiro: disseminar a tradição oral e o segundo, discutir com seus irmãos, senegaleses, sobre a colonização francesa e suas consequências. Na África negra o conhecimento e a sabedoria eram armazenados e transmitidos pela tradição oral e não havia um momento especial para aprender. Tinha-se sempre algo para aprender. Diop sublinha esta ideia quando diz a Amadou Koumba, "Muitas vezes, uma palavra que um de nós proferia, ele nos levava muito, muito distante no tempo. Muitas vezes, um homem que passa, o gesto de uma mulher, fazia surgir em sua memória, as histórias e as palavras de sabedoria que o avô de seu avô tinha aprendido com o seu avô."(DIOP, 1961, p. 13). Desta forma, o objetivo deste artigo é discutir a forma de abordar a questão do colonialismo nos Contos de Amadou Koumba, recolhidos e organizados por Birago Diop.

GRIOTS

Naquele tempo, quando a transmissão do conhecimento era feita através da oralidade, nasceu a casta dos griots. É na Carta de Kouroukan, artigo 43 do Capítulo 4 Disposições Finais, organizada pelos primeiros representantes dos Mande, em 1236, em Kouroukan Fouga que encontramos registrada as castas, inclusive a casta dos griots. Eles são chamados de Djeli entre os mandes, Guewel em woloof e gawlo entre os Toucouleurs. Djeli, significa sangue, o que explica o fato de que esses poetas músicos da África

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subsaariana estão ligados por herança de função, isto é, pelo sangue. Eles herdam a função de griot de seus pais.

Assim também, como o sangue que transmite a saúde ou a doença aos órgãos do corpo, os griots exerciam sua influência sobre as pessoas da comunidade onde viviam. É a arte de usar as palavras que lhes dava este poder. Os griots recebiam, também, da tradição a liberdade de expressão. Eles podem embelezar a verdade, eles podem fazer piadas, rir e brincar com as pessoas e situações, sem quaisquer problemas, porque as pessoas já conheciam essa prática. "Eles podem, por vezes, dizer mentiras, ser atrevidos e ninguém os condenará. Isso é o que o Dieli disse! Esta não é a verdade, mas nós os aceitamos, assim mesmo." (BÂ, 2010, p. 204).

O império mandinga era organizado por castas. A cada casta correspondia uma atividade profissional ou artesanal e somente herdeiros de uma mesma casta poderiam casar entre si, era proibido relações conjugais entre pessoas de diferentes castas. Quem nasceu griot ou ferreiro ou sapateiro ou agricultor ou tecelão ou caçador morria griot ou ferreiro ou sapateiro e assim sucessivamente. Os mais velhos ensinavam às crianças desde que eram pequenas o conhecimento do grupo social ao qual pertenciam. Esses personagens foram de extrema importância nas sociedades africanas, são eles que transmitem a história da origem dessas sociedades. Os griots transmitiam a memória de seu povo, de geração em geração: " [...] A música, a poesia lírica e as histórias que animam as recreações populares são privilégios dos griots , espécies de trovadores e menestréis que percorrem o país ou são ligados a uma família." (BÂ, 2010, p. 202). Em Hampaté Bâ (2010) tomamos a noção de griots na tradição oral africana. Esta tradição, que, segundo ele, está localizada "em toda a região de savana ao sul da região do Saara, anteriormente chamado Bafur e eram regiões de savana da antiga África Ocidental Francesa." (BÂ, 2010, p. 183). Há também, na tradição oral os griots chamados Dieli-faama ou griots-reis que são respeitados em suas sociedades porque são

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iniciados na tradição ", com exceção da iniciação do Komo que é não lhe é permitida"(BÂ, 2010, p. 204). Esses griots-reis iniciados dizem sempre a verdade, nunca mentem. Estes Dieli-faama "sabem como ensinar enquanto diverte e estão sempre à disposição da âmbito do público que lhes assistem" (BÂ, 2010, p. 190).

Os Griots não são os únicos conhecedores da tradição. E "Embora não haja uma hierarquia de valores entre as castas, as quatro castas ou nyamakalas artesãos tem preferência sobre os griots, porque estes não participam da iniciação e não fazem também conhecimento específico" (BÂ, 2010, p. 200). Segundo Bâ, os griots pertencem a três classes: griots músicos que tocam monocordes, guitarras, cora, o tantã, eles são excelentes cantores, músicos e compositores antigos; há também os griots embaixadores, responsáveis por manter o bom relacionamento dentro da família e entre as pessoas da comunidade; e ainda há griots genealogistas, historiadores e poetas, contadores de histórias e grandes viajantes.

Encontra-se ainda, os griots, que estão relacionados a uma família, podemos dizer que este é o caso de Amadou Koumba, de acordo com Diop, "Quando voltei para casa, sem ter quase nada esquecido, de tudo o que quando criança aprendi, tive o grande prazer de encontrar em meu caminho, o velho Amadou Koumba, o Griot da minha família. "(DIOP, 1961, p. 11). Estes griots são também porta-vozes de seu mestre, quando este é um nobre, ou Horon, pois "muitas palavras não são apropriados para um Horon" (BÂ, 2010, p. 204). São eles mediadores de inúmeros problemas, incluindo acordos matrimoniais, mesmo entre famílias ou pessoas menos nobres.

E mais, os griots que viajam por diversos países para encontrar informações sobre a genealogia das famílias africanas. Essas habilidades que lhes permitiam ter influência nos momentos cruciais da vida, como iniciações, quando eles inspiravam coragem nas crianças ou jovens, contando as façanhas de seus antepassados. Durante as guerras, da mesma forma, os griots encorajavam seus senhores, falando-lhes sobre as origens de

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suas famílias". A repetição do nome de família era uma forma de cumprimentar e louvar a um africano." (BÂ, 2010, p . 205).

Os Griots eram apoiados pela sociedade, mas não havia nenhuma ideia de pagamento pelo trabalho realizado, pelo contrário, era um direito adquirido. Segundo Bâ, eles exerciam um papel fundamental na tradição oral africana já que participavam ativamente tanto da vida dos cidadãos como da realeza.

ANÁLISE DO CONTO

O conhecimento que garantiu a continuidade da organização das sociedades subsaarianas africanas foram transmitidas oralmente. Os direitos e deveres de cada um dos seus habitantes, o conjunto de regras de convivência, tudo foi transmitido pela palavra.

Desta forma, Diop, como herdeiro de uma cultura oral, onde a palavra não é apenas "o meio de comunicação cotidiana, mas também um modo de preservar a sabedoria antiga " (J. VANSINA, 2010, p. 1) ele sabia toda a força, desse instrumento na sociedade onde ele nasceu. - " [...] Criança, eu bebi nas fontes, ouvi muitas palavras de sabedoria, eu as retive um pouco. [...] " (DIOP, 1961, p. 10). Era através da fala, das memórias sempre refeitas, e atualizadas, dos fatos anteriormente acontecidos e saberes adquiridos antigamente que o conhecimento foi construído entre os povos da África Subsaariana, mais precisamente nas regiões ao sul do Saara. "Amadou Koumba me disse algumas noites - e às vezes, durante o dia, confesso - as mesmas histórias que fizeram parte da minha infância. Ele me ensinou outras que ele coloria com frases e máximas que encerram a sabedoria dos antepassados. " (DIOP, 1961, p. 11).

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A oralidade era a transmissora de todo o conhecimento, mesmo o conhecimento sobre as áreas de estudo, ciência, geografia, matemática, que para os ocidentais ou sociedades que se organizam a partir da escrita, são feitos na escola, dividido por ciclos, e toda a organização necessária.

Os momentos em que os habitantes da África ao sul do Saara ouviam um gênero da tradição oral, não era apenas apreciação de uma apresentação de arte, onde se vai para divertir-se, mas um evento social, fundamental, porque o conhecimento era transmitido, também, nessas situações (VANSINA, 2010, p. 162, 163). Por compreender a organização social e política de seu país, Diop, pode-se dizer, tentou refazer os contos, bem conhecidos por ele, com um significado particular e expressar através deste meio, sua opinião sobre os efeitos da colonização francesa do Senegal, aos seus leitores. Como dissemos antes, esta coleção de histórias foi escrita nos anos em que os autores da África Subsaariana trabalhavam para mostrar o valor da tradição oral para o mundo ocidental. Mas, se o objetivo era divulgar a tradição Africana, essas histórias se destinavam a serem lidas sobretudo pelos ocidentais. E isso podia significar, não um impedimento, mas um público a mais.

Assim, o escritor Birago Diop criou um pequeno estudo dos princípios e causas sobre a compreensão palavra e conta outra pequena história, antes de, possivelmente reescrever A corça e os dois caçadores. Diop toma a posição do contador de histórias, e ele também assume a voz do narrador que confessa, que fala do que ele aprendeu com a tradição de seu país. Neste breve texto, ele descreve a condição da boca e de suas boas e más experiências.

A corça e os dois caçadores é a história de um mestre marabout que não fala a língua

local de seus anfitriões, bambara, enquanto ele fala wolof, por isso os dois não se entendem. Nas comunidades africanas Senegalesas, colonizadas, os seus habitantes ainda falavam, suas línguas maternas. Será que, mesmo muito tempo depois da

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colonização a maioria dos senegaleses, entendiam bem a língua francesa? Talvez. O francês era a língua do colonizador e para este, a língua mais importante. Por isso, era a língua francesa e seus sentidos que o senegalês devia tentar conhecer melhor.

Assim, era uma vez um marabout chamado Serigne. Retornando de Meca, ele estava com um casal de amigos. Ele foi muito bem recebido por seus anfitriões e assim que chegou, começou a fazer suas orações. Na hora do almoço, um menino veio chamá-lo. Mas, Serigne, o marabout não entendia o que a criança dizia. Durante três dias, à hora das refeições o menino vinha convidá-lo e ele sempre recusava. Seus amigos não entendiam o que estava acontecendo. Serigne podia ser religioso e até muito religioso, mas ele estava com fome. Seus amigos eram recém-convertidos, mesmo assim não entendiam por que o marabout se recusava a comer: será que a palavra do Corão substituía uma boa refeição? Serigne, por sua vez, se perguntava por que eles não o convidavam para alimentar-se: será que não se come neste lugar? Ou será que aconteceu uma tragédia que impeça, talvez, toda a gente de comer? Sua condição de marabout não lhe permitia perguntar o porquê. Até o dia em que os discípulos vieram ver Serigne para saber o que estava acontecendo. E a situação foi explicada. A criança falava em sua língua nativa, bambara e Serigne o marabout respondia em woloff. Serigne era um conhecedor da literatura árabe, porém não entendia uma palavra em bambara. Quando a criança dizia em Bambara, meus pais o convidam para comer, o marabu compreendia: "Quem é?" em woloof. Quando Serigne respondia, em woloof, "sou eu ", a criança entendia "Eu não vou" em bambara. Desta forma, Serigne, depois de passar três dias sem comer nada, soube da importância da boca e da palavra. Mesmo a palavra profana. Como as coisas ruins podem ser tornar-se coisas boas, pode-se aprender boas lições, do mal pode vir o bem. Serigne pôde progredir na vida religiosa, tornou-se quase um santo por causa de seu jejum forçado, por não ter ingerido qualquer alimento impuro.

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A moral desta história enfatiza a importância do uso da palavra, sabe ser entendido como também entender o que ouvimos. Isso exige atenção. Saber falar no momento conveniente tanto quanto saber se calar ajuda a sair de situações difíceis. Serigne "sabia melhor que estudioso de Timbuktu, o árabe literário" (DIOP, 2006, p. 139), mas não sabia entender uma palavra em bambara. Às vezes, pode-se ter conhecimentos consideráveis e desconhecer coisas que se pode dizer, de menor valor. No entanto, esses seres menores podem causar problemas. A criança falava bambara e não sabia woloof. Os dois não se entendiam porque os dois falavam línguas diferentes. A pronúncia das palavras os enganava, visto que eram parecidas, mas as palavras e seus significados eram diferentes.

CONCLUSÃO

A tradição oral dos povos africanos subsaarianos conseguia a partir do conhecimento adquirido pelos iniciados, pelos “conhecedores” traduzir e compartilhar o conhecimento e a sabedoria com os não iniciados, de maneira simples, de modo a tocá-los em suas humanidades (BÂ, 2010, p. 183). Diop, pode ter utilizado como fundamento esse princípio básico da tradição oral senegalesa para recriar os contos e dar pistas sobre os efeitos da colonização francesa, pois, a tradição oral não está alheia à vida do homem na África Ocidental, ela é ligada a ele pela e para toda a vida (BÂ, 2010, p. 183).

Pode-se encontrar em Os contos de Amadou Koumba, outros contos ainda sobre o mesmo assunto: os efeitos da colonização sobre a nação colonizada. Por exemplo, o conto Sarzan, que fala de um homem que tendo estado muito tempo longe de seu país, servindo à metrópole, volta para “civilizar” os habitantes da cidade onde nasceu porque “segundo ele” eram selvagens e Maman Caïman, outro conto que trata da violência

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imposta pela metrópole entre os povos colonizados. Em relação, ainda ao mesmo tema e-se ver o filme L’héritage du griot de Dany Kouyaté, produzido em 1996, em Burkina Fasso. O filme narra a história de um velho griot que vem iniciar um menino herdeiro de Sundjata Keita, o fundador do império do Mali. É o encontro de duas forças que se opõem, a tradição oral e os tempos modernos, pós-colonização.

Assim, esta é uma tentativa de construir uma breve análise de como os contos da tradição oral africana, subsaariana, podiam ter sido utilizados como uma maneira de abordagem da questão do colonialismo, articulada especificamente, nos Contos de Amadou Koumba utilizando a introdução do conto, A corça e os dois caçadores, de Birago Diop.

REFERÊNCIAS

BÂ, Hampatê. História Geral da África - I – Editado por J. Ki-Zerbo. Cap. 8. A Tradição viva – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.

DIOP, Birago. Les contes d’Amadou Koumba. (1947) Ed. Présence Africaine. 1961. VENSINA, J. História Geral da África - I – Editado por J. Ki-Zerbo. Cap. 7. A tradição oral e sua metodologia – 2.ed. rev. – Brasília : UNESCO, 2010.

http://www.unesco.org/culture/ich/doc/src/ITH-09-4.COM-CONF.209-13-Rev.2-FR.pdf#Decision1360 Disponível em 20/04/2013 às 12:03H.

BRASIL. Presidência da República. Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm>. Acesso em 19 maio 2013.

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