ANO XXVIII - 2017 - 2ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2017
BOLETIM INFORMARE Nº 41/2017
ASSUNTOS CONTÁBEIS
ASSUNTOS CONTÁBEIS
ASSUNTOS CONTÁBEIS
ASSUNTOS CONTÁBEIS
PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO - PROFISSIONAIS
E ORGANIZAÇÕES CONTÁBEIS – OBRIGAÇÕES - JUNTO AO COAF – NOVAS NORMAS DO CFC ... Pág. 603
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TRIBUTOS FEDERAIS
BUTOS FEDERAIS
BUTOS FEDERAIS
BUTOS FEDERAIS
TRANSPORTE INTERNACIONAL RODOVIÁRIO DE CARGAS - NORMAS GERAIS SOBRE O CONHECIMENTO
ASSUNTOS CONTÁBEIS
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ASSUNTOS CONTÁBEIS
ASSUNTOS CONTÁBEIS
PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO
Profissionais e Organizações Contábeis – Obrigações Junto ao COAF – Novas Normas do CFC
Sumário
1. Introdução
2. Operações Sujeitas ao Controle 3. Política de Prevenção
4. Cadastro de Clientes
5. Registro Das Operações e Análise de Riscos 5.1 – Análise de Riscos
6. Comunicações ao COAF
6.1 – Operações e Propostas de Operações Que Possam Configurar Indícios da Ocorrência de Ilícitos 6.2 – Limites de Operações Que Deverão Ser Comunicada Independente de Análise
6.3 – Serviços de Auditoria Que Deverão Ser Informados
6.4 – Serviços de Assessoria Que Não Serão Objeto de Comunicação ao COAF 6.5 – Forma e Local de Efetuar a Informação ao COAF
6.5.1 – Declaração de Não Ocorrência de Operações ao COAF 7. Guarda e Conservação de Registros e Documentos 8. Utilização Das Informações e Responsabilidade 9. Penalidades
10. Acompanhamento Das Informações no Sitio do COAF e do CFC
1. INTRODUÇÃO
Através da Resolução CFC nº 1.530, de 22 de setembro de 2017 (DOU de 28.09.2017), o Conselho Federal de Contabilidade regulamentou os procedimentos a serem observados pelos profissionais e Organizações Contábeis, quando no exercício de suas funções, para cumprimento das obrigações junto ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF previstas nos artigos 9, 10 e 11 da Lei n.º 9.613/1998, com as alterações introduzidas pela Lei nº 12.683/2012.
Nos itens a seguir trataremos sobre os mecanismos de controle e das obrigações junto ao COAF, que os profissionais e organizações contábeis terão que observar para fins de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.
2. OPERAÇÕES SUJEITAS AO CONTROLE
O Conselho Federal de Contabilidade através da Resolução CFC nº 1.530/2017 regulamentou os procedimentos e normas gerais decorrentes da Lei n.º 9.613/1998, alterada pela Lei n.º 12.683/2012, que dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos, inclusive o financiamento ao terrorismo, que sujeita ao seu cumprimento os profissionais e Organizações Contábeis que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de assessoria, consultoria, contabilidade, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, nas seguintes operações, realizadas por pessoas físicas ou jurídicas:
a) de compra e venda de imóveis, estabelecimentos comerciais ou industriais, ou participações societárias de qualquer natureza;
b) de gestão de fundos, valores mobiliários ou outros ativos;
c) de abertura ou gestão de contas bancárias, de poupança, investimento ou de valores mobiliários;
d) de criação, exploração ou gestão de sociedades de qualquer natureza, fundações, fundos fiduciários ou estruturas análogas;
e) financeiras, societárias ou imobiliárias; e
f) de alienação ou aquisição de direitos sobre contratos relacionados a atividades desportivas ou artísticas profissionais.
As normas comentadas neste trabalho não se aplicam aos profissionais da contabilidade com vínculo empregatício em organizações contábeis.
3. POLÍTICA DE PREVENÇÃO
Os profissionais e as Organizações Contábeis deverão adotar, formalmente, políticas, procedimentos e controles internos compatíveis com seu porte e volume de operações, inclusive, as Organizações Contábeis enquadradas na Lei Complementar n.º 123/2006, que lhes permitam atender ao disposto no Art. 11 da Lei n.º 9.613/1998, alterada pela Lei n.º 12.683/2012.
4. CADASTRO DE CLIENTES
Os profissionais e as Organizações Contábeis devem manter cadastro atualizado de seus clientes, bem como abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-los, contendo no mínimo:
a) se pessoa física: a.1) nome completo;
a.2) número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF);
a.3) número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou da carteira civil;
a.4) enquadramento na condição de pessoa exposta politicamente; e a.5) endereço.
b) se pessoa jurídica: b.1) denominação social;
b.2) número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);
b.3) nome completo, número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e número do documento de identificação e nome do órgão expedidor ou, se estrangeiro, dados do passaporte ou da carteira civil, dos sócios administradores e/ou procuradores/representantes legais;
b.4) identificação dos beneficiários finais, quando possível, ou o registro das medidas adotadas, com o objetivo de identificá-los, bem como seu enquadramento na condição de pessoa exposta politicamente; e
b.5) endereço.
Notas:
1) A obtenção do CNPJ – no caso da pessoa jurídica – e do CPF – no caso da pessoa física – será considerada suficiente para fins da identificação e do cadastro exigidos no item 4.
2) Caso o cliente seja um fundo de investimento ou outra entidade que represente uma comunhão de recursos, a identificação e cadastro requeridos no item 4 recairá sobre o seu administrador e o seu gestor.
3) Quando não for possível identificar o beneficiário final, as pessoas de que trata o item 2 devem dispensar especial atenção à operação, avaliando a conveniência de realizá-la ou de estabelecer ou manter a relação de negócio.
5. REGISTRO DAS OPERAÇÕES E ANÁLISE DE RISCOS
Os profissionais e as Organizações Contábeis devem manter registro dos serviços prestados em operações previstos no item 2, contendo, no mínimo:
a) identificação do cliente;
b) descrição detalhada dos serviços prestados; c) valor e data da operação;
d) forma e meio de pagamento;
e) registro fundamentado da decisão de proceder, ou não, às comunicações de que tratam os subitens 6.1 e 6.2; e f) enquadramento legal na Resolução CFC nº 1.530/2017.
5.1 – Análise de Riscos
As operações e propostas de operações, nos termos do item 2, que se enquadrarem nas situações listadas a seguir, devem ser analisadas com especial atenção:
a) operação que aparente não ser resultante das atividades usuais do cliente ou do seu ramo de negócio; b) operação cuja origem ou fundamentação econômica ou legal não seja claramente aferível;
c) operação incompatível com o patrimônio, com a capacidade econômica financeira, com a atividade ou ramo de negócio do cliente;
d) operação com cliente cujo beneficiário final não é possível identificar;
e) operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica domiciliada em jurisdições consideradas pelo Grupo de Ação contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi) de alto risco ou com deficiências de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, ou países ou dependências consideradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;
f) operação ou proposta envolvendo pessoa jurídica cujos beneficiários finais, sócios, acionistas, procuradores ou representantes legais mantenham domicílio em jurisdições consideradas pelo Gafi de alto risco ou com deficiências estratégicas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, ou países ou dependências consideradas pela RFB de tributação favorecida e/ou regime fiscal privilegiado;
g) operação, injustificadamente, complexa ou com custos mais elevados que visem dificultar o rastreamento dos recursos ou a identificação do real objetivo da operação;
h) operação que vise adulterar ou manipular características das operações financeiras ou a identificação do real objetivo da operação;
i) operação aparentemente fictícia ou com indícios de superfaturamento ou subfaturamento;
j) operação com cláusulas que estabeleçam condições incompatíveis com as praticadas no mercado;
k) qualquer tentativa de fracionamento de valores com o fim de evitar a comunicação em espécie a que se refere os subitens 6.1 e 6.2; e
l) quaisquer outras operações que, considerando as partes e demais envolvidos, os valores, modo de realização e meio de pagamento, ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar sérios indícios da ocorrência dos crimes previstos na Lei n° 9.613/1998 ou com eles relacionar-se.
6. COMUNICAÇÕES AO COAF
6.1 – Operações e Propostas de Operações Que Possam Configurar Indícios da Ocorrência de Ilícitos
As operações e propostas de operações que, após análise, possam configurar indícios da ocorrência de ilícitos devem ser comunicadas diretamente ao Coaf, em seu sítio, contendo:
a) o detalhamento das operações realizadas; b) o relato do fato ou fenômeno suspeito; e
c) a qualificação dos envolvidos, destacando os que forem pessoas expostas politicamente.
As operações listadas a seguir devem ser comunicadas, em seu sítio, independentemente de análise ou de qualquer outra consideração, mesmo que fracionadas:
a) aquisição de ativos e pagamentos a terceiros, em espécie, acima de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), por operação; e/ou
b) constituição de empresa e/ou aumento de capital social com integralização, em espécie, acima de R$100.000,00 (cem mil reais), em único mês-calendário.
6.3 – Serviços de Auditoria Que Deverão Ser Informados
No caso dos serviços de auditoria das demonstrações contábeis, as operações e transações passíveis de informação, de acordo com os critérios estabelecidos nos subitens 6.1 e 6.2, são aquelas detectadas no curso normal de uma auditoria que leva em consideração a utilização de amostragem para a seleção de operações ou transações a serem testadas, cuja determinação da extensão dos testes depende da avaliação dos riscos e do controle interno da entidade para responder a esses riscos, assim como do valor da materialidade para a execução da auditoria, estabelecido para as demonstrações contábeis que estão sendo auditadas, de acordo com as normas técnicas (NBCs TA) aprovadas por pelo CFC.
6.4 – Serviços de Assessoria Que Não Serão Objeto de Comunicação ao COAF
Nos casos de serviços de assessoria, em que um profissional ou Organização Contábil contratada por pessoa física ou jurídica para análise de riscos de outra empresa ou organização, não será objeto de comunicação ao Coaf.
Também não serão objetos de comunicação ao Coaf os trabalhos de perícia contábil, judicial e extrajudicial, revisão pelos pares e de auditoria forense.
6.5 – Forma e Local de Efetuar a Informação ao COAF
As declarações de ocorrência de operações de que tratam os subitens 6.1 e 6.2 devem ser efetuadas no sítio eletrônico do Coaf, de acordo com as instruções ali definidas, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a contar do momento em que o responsável pelas comunicações concluir que a operação ou a proposta de operação deva ser comunicada, abstendo-se de dar ciência aos clientes de tal ato.
6.5.1 – Declaração de Não Ocorrência de Operações ao COAF
Não havendo ocorrência, durante o ano civil, de operações ou propostas a que se referem os subitens 6.1 e 6.2, as pessoas de que trata o item 2 devem apresentar comunicação negativa por meio do sítio do CFC até o dia 31 de janeiro do ano seguinte.
A Comunicação ao Coaf, quando procedida pela Organização Contábil, dispensa seus sócios ou titulares de fazê-la individualmente, desde que não prestem serviços como pessoa física.
7. GUARDA E CONSERVAÇÃO DE REGISTROS E DOCUMENTOS
Os profissionais e as Organizações Contábeis devem conservar os cadastros e registros de que tratam os itens 4 e 5, bem como as correspondências de que trata o item 4 por, no mínimo, 5 (cinco) anos, contados da data de entrega do serviço contratado.
8. UTILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES E RESPONSABILIDADE
A utilização de informações existentes em bancos de dados de entidades públicas ou privadas não substitui nem supre as exigências previstas nos itens 4 e 5, admitido seu uso para, em caráter complementar, confirmar dados e informações previamente coletados.
Os profissionais e as Organizações Contábeis devem manter seu registro cadastral atualizado no Conselho Regional de Contabilidade de seu estado.
As declarações de boa-fé, feitas na forma da Lei n.º 9.613/1998, não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa.
Os profissionais e as Organizações Contábeis, bem como os seus administradores que deixarem de cumprir as obrigações desta Resolução, sujeitar-se-ão às sanções previstas no Art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295/1946, independentemente da aplicação do Art. 12 da Lei n.º 9.613/1998.
10. ACOMPANHAMENTO DAS INFORMAÇÕES NO SITIO DO COAF E DO CFC
Os profissionais e as Organizações Contábeis devem acompanhar, no sítio do Coaf e do CFC, a divulgação de informações adicionais, bem como aquelas relativas às localidades de que tratam as letras “e” e “f” do subitem 5.1. Os profissionais e as Organizações Contábeis deverão atender às requisições formuladas pelo Coaf na periodicidade, na forma e nas condições por ele estabelecidas, cabendo-lhe preservar, nos termos da lei, o sigilo das informações prestadas.
As declarações previstas neste trabalho serão protegidas por sigilo.
Fundamentos legais: os citados no texto.
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TRIBUTOS FEDERAIS
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TRANSPORTE INTERNACIONAL RODOVIÁRIO DE CARGAS Normas Gerais Sobre o Conhecimento Eletrônico Rodoviário Sumário
1. Introdução
2. Prestação de Informações 3. Definições e Classificações 3. Representação do Transportador 4. Prestação Das Informações no Sistema 4.1 – CE Rodoviário
5. Bloqueio de Cargas 6. Anexo Único
1. INTRODUÇÃO
A Instrução Normativa RFB nº 1.740, de 22 de setembro de 2017 (DOU de 26.09.2017), a Receita Federal do Brasil dispõe sobre o Conhecimento Eletrônico Rodoviário no caso do transporte internacional rodoviário de cargas, cujas normas abordaremos nos itens a seguir.
2. PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
As informações relativas ao transporte internacional rodoviário de cargas para instrução do despacho aduaneiro na exportação e na reexportação serão prestadas conforme o disposto neste trabalho, mediante o uso do módulo de controle de carga do Sistema Integrado de Comércio Exterior, denominado Siscomex Carga.
As informações serão registradas no Siscomex Carga mediante o uso de certificação digital.
3. DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÕES
Define-se como:
a) remetente, a pessoa física ou jurídica exportadora;
b) consignatário, a pessoa física ou jurídica que receberá a mercadoria transportada em consignação; c) destinatário, a pessoa física ou jurídica a quem se destina a mercadoria;
d) parte a notificar, a pessoa ou o agente a quem deve ser notificada a chegada da mercadoria; e) transportador, a pessoa jurídica que presta serviços de transporte e emite conhecimento de carga;
f) transportadores sucessivos, outros transportadores a quem seja transferida a responsabilidade pelo transporte, durante a operação, com autorização e conhecimento do remetente, do destinatário ou do consignatário, conforme o caso; e
g) Conhecimento Eletrônico Rodoviário (CE Rodoviário), declaração eletrônica das informações sobre o transporte internacional rodoviário de cargas apresentada à autoridade aduaneira.
3. REPRESENTAÇÃO DO TRANSPORTADOR
O registro, no Siscomex Carga, das informações a que se refere o item 2 será feito pelo transportador identificado pelo número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da sua matriz.
No caso de transportador estrangeiro, a utilização do Siscomex Carga para registro das informações dar-se-á por meio de seu representante legal no País, ainda que pessoa física.
4. PRESTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NO SISTEMA
O transportador deverá prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) informações sobre as cargas de exportação ou reexportação transportadas pelo modal rodoviário.
Somente transportadores nacionais e estrangeiros autorizados pelo órgão competente e habilitados pela RFB poderão prestar no Siscomex Carga as informações referidas acima.
4.1 – CE Rodoviário
As informações de que tratam o item 4 serão declaradas por meio do CE Rodoviário o qual será formulado pelo transportador ou por seu representante, no Siscomex Carga, e conterá as informações conforme indicado no Anexo Único (vide item 6), observado o seguinte:
a) o CE Rodoviário deverá ser vinculado à Declaração de Exportação no Siscomex Exportação Web (DE Web) correspondente à mercadoria transportada;
b) o CE Rodoviário poderá ser desvinculado da DE Web antes do envio desta para o processamento do despacho aduaneiro no Siscomex Exportação Web, desde que ele não esteja vinculado a Manifesto Internacional de Carga Rodoviária/Declaração de Trânsito Aduaneiro (MIC/DTA);
c) o CE Rodoviário não vinculado à DE Web poderá ser alterado pelo transportador;
d) o CE Rodoviário vinculado à DE Web enviada para processamento do despacho aduaneiro no Siscomex Exportação Web poderá ser retificado pelo Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, de ofício, ou por solicitação do transportador no Siscomex Carga;
e) a retificação de CE Rodoviário relativa aos dados de embarque estará disponível somente após a averbação do embarque;
f) a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana) poderá estabelecer, através de ato normativo específico, os prazos mínimos para a prestação das informações;
g) não será permitido o cancelamento de CE Rodoviário vinculado a DE Web enviada para o processamento do despacho aduaneiro que não tenha sido cancelada.
5. BLOQUEIO DE CARGAS
No curso de procedimento de fiscalização, a RFB poderá impedir a liberação da carga, mediante registro de bloqueio do CE Rodoviário no Siscomex Carga, observado o seguinte:
a) o bloqueio do CE Rodoviário no Siscomex Carga, caso exista MIC/DTA de saída vinculado, impede o desembaraço da mercadoria ou carga objeto da declaração de trânsito;
b) o bloqueio do CE Rodoviário poderá ser realizado de forma manual ou automática;
c) o bloqueio automático será gerado pelo Siscomex Carga em decorrência de solicitação de análise de pedido de retificação do CE Rodoviário feita pelo transportador, e será baixado após a manifestação da RFB informada nesse Sistema;
d) o bloqueio manual poderá ser efetuado pela fiscalização aduaneira, desde que exista MIC/DTA com carga não desembaraçada informado no Sistema Trânsito Aduaneiro.
6. ANEXO ÚNICO ANEXO ÚNICO
Informações A Serem Prestadas Pelo Transportador I - NÚMERO E DATA DE EMISSÃO DO CRT PAPEL
Número do CRT no formato abaixo, conforme discriminado na legislação específica: AA · XXX · XXXXXX
II - IDENTIFICAÇÃO DO PAÍS E CIDADE DE EMBARQUE E DESEMBARQUE DA CARGA III - DADOS DO TRANSPORTADOR
Razão social, nome e endereço, inclusive país da matriz da empresa transportadora. IV - CIDADE DE EMISSÃO DO CONHECIMENTO DE CARGA
Inserir o código da cidade na qual o conhecimento de carga foi emitido. V - DECLARAÇÃO DO VALOR DAS MERCADORIAS
Valor declarado das mercadorias. VI – INCOTERM
Preencher o campo com a sigla do INCOTERM acordado entre os particulares. VII - DECLARAÇÕES E OBSERVAÇÕES (se houver)
Qualquer declaração, observação ou instrução relacionada ao transporte, incluídas às instruções do remetente ao transportador com relação ao seguro das mercadorias.
VIII - DOCUMENTOS ANEXOS (se houver)
Discriminar os documentos anexados ao Conhecimento de Transporte: fatura comercial, lista de volumes, certificados de origem e sanitários etc.
IX - NOME E ENDEREÇO DO REMETENTE Razão social, nome e endereço do remetente. X - NOME E ENDEREÇO DO CONSIGNATÁRIO
Identificação Fiscal, nome e endereço, inclusive país, do consignatário. XI - NOME E ENDEREÇO DO DESTINATÁRIO (se houver)
Identificação Fiscal, nome e endereço, inclusive país, do destinatário. XII - PARTE A NOTIFICAR (se houver)
Nome, endereço e telefone da pessoa ou agente a quem deve ser notificada a chegada da mercadoria. XIII - TRANSPORTADORES SUCESSIVOS (se houver)
Razão social e endereço do(s) outro(s) transportador(es) caso durante a operação do transporte, com autorização e conhecimento do remetente, destinatário ou consignatário conforme o caso, ocorra a transferência da responsabilidade pelo transporte a outro(s) transportador(es).
Consignar as instruções que garantam ao remetente o cumprimento, pelo transportador, das formalidades aduaneiras durante a realização do transporte, indicando ainda, caso necessário, a aduana de entrada no país de destino.
XV - CUSTOS A PAGAR
Discriminar o frete, e qualquer outro custo assumido pelo transportador desde a formalização do contrato até a entrega da mercadoria. Em cada caso, será indicado separadamente o valor pago pelo remetente e o valor a ser pago pelo destinatário, com a respectiva moeda de transação.
XVI - VALOR DO FRETE EXTERNO
Valor do frete externo, caso exista, desde a origem até a fronteira do país de destino, com a correspondente moeda em que é expresso. A moeda deve ser informada de acordo com o código constante da Tabela nº 7 da Norma de Execução CIEF nº 33, de 28 de dezembro de 1989.
XVII - VALOR DE REEMBOLSO CONTRA ENTREGA
Caso o remetente tenha dado instruções para o transportador receber em seu nome qualquer soma contra a entrega da mercadoria, indicar o respectivo valor.
XVIII - TIPO DE CARGA
Selecionar o tipo de carga: carga solta, granel, veículo ou carga solta e granel. XIX - DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS
Descrição resumida das mercadorias de acordo com a denominação e unidades comerciais. XX - TIPO DE EMBALAGEM
Nesse campo deve-se informar o tipo de embalagem que agrupa as mercadorias em volumes. Esse campo aparecerá somente se o tipo de carga selecionado for carga solta ou carga solta e granel.
XXI – QUANTIDADE
Deve-se informar a quantidade de volumes de carga solta. Esse campo aparecerá somente se o tipo de carga selecionado for carga solta ou carga solta e granel.
XXII - PESO BRUTO EM KG
Peso bruto total, em quilogramas, das mercadorias.