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Padrão de mobilidade como indicador de dependência em idosos restritos ao domicílio

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Academic year: 2021

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dependência em idosos restritos ao domicílio

Mobility as indicator of dependency in housebound elderly people

Celita Salmaso Trelha1, Marcos Aparecido Sarria Cabrera2, Mara Solange Gomes Dellaroza3, Carolina Kruleske da Silva4, Flavia Cristina da Silva5

1Fisioterapeuta, Doutora

em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), PR, Brasil. Professora Adjunta da UEL.

2Médico, Doutor em Ciências da

Saúde pela Universidade de São Paulo, Professor Adjunto da UEL.

3Enfermeira, Mestre em

Enfermagem Fundamental pela Universidade de São Paulo (USP), Professora Assistente da UEL.

4Fisioterapeuta, Mestre em

Ciências da Reabilitação UEL-Unopar, Londrina, PR, Brasil.

5Graduanda em Fisioterapia

pela UEL, bolsista de Iniciação Científi ca do CNPq.

Endereço para correspondência: Profa. Dra. Celita Salmaso Trelha - Av. Robert Kock, 60 - Londrina - PR - CEP: 86038-440 Tel: (43) 9102 7085 - E-mail: celita@uel.br.

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a associação do padrão de mobilidade com as atividades de

vida diária e declínio cognitivo em idosos restritos ao domicílio. Métodos: Foram avaliados 131 idosos, com idade média de 77,5 ± 9,15 anos, por meio do índice Katz, escala de Lawton, miniexame do estado mental, caracterização sociodemográfi ca e classifi cação do grau de independência para deambular. Resultados: O padrão de mobilidade apresentou associação signifi cativa com a capacidade de desempenho em atividades básicas e instrumentais de vida diária, com declínio cognitivo e com a dependência de cuidador. Conclusão: A utilização de uma medida de fácil avaliação e aplicabilidade como o padrão de mobilidade pode ser útil no direcionamento de ações preventivas focadas na redução do grau de incapacidade funcional em idosos. Palavras-chave: Saúde do idoso, idoso fragilizado, limitação de mobilidade.

ABSTRACT

Objective: The aim of this article is to investigate the association between the mobility standard in the daily

activities and the cognitive decline. 131 elderly individuals participated in the study (77.5 ± 9.15 years).

Methods: Several aspects were assessed such as functional decrease (Katz and Lawton-Brody Indexes), Mini

Mental State Examination, sociodemographical variables and mobility conditions. Results: There was signifi cant association between cognitive impairment of activities in daily living and instrumental activities of daily living, cognitive decline and caregivers needs. Conclusion: Mobility is an easy instrument and may be useful for preventive actions to reduce functional disability in elderlies.

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INTRODUÇÃO

O envelhecimento populacional no Brasil, evidenciado pelas transformações demográi-cas ocorridas nos últimos anos, tem sido consi-derado um dos principais problemas de saúde pública.1,2 Uma série de alterações e desgastes

em vários sistemas funcionais acompanha o envelhecimento, podendo resultar em dimi-nuição da mobilidade, limitações no desempe-nho de atividades cotidianas, dependência na realização de atividades simples e diminuição da condição de saúde do idoso com o surgi-mento de doenças crônicas e ausurgi-mento no con-sumo dos serviços de saúde.1,3

A avaliação da capacidade funcional vem sendo considerada uma ferramenta particular-mente útil para mensurar o estado de saúde do idoso, sendo este, num sentido amplo, entendi-do como o equilíbrio entre as várias dimensões de sua capacidade funcional, sem necessaria-mente expressar a ausência de problemas.4 Seu

conhecimento é importante para que possa ser ampliado o foco de atenção ao idoso permitindo a estruturação de melhores estratégias, visando à qualidade de vida desta população.5

Atual-mente, a avaliação funcional envolve a avaliação da diiculdade ou necessidade de auxílio em ta-refas básicas de cuidados pessoais e em tata-refas necessárias para viver de forma independente na comunidade, respectivamente denominadas atividades básicas de vida diária (ABVDs) e ati-vidades instrumentais de vida diária (AIVDs)4,6.

No entanto, observa-se na prática uma diicul-dade na aplicação efetiva desses instrumentos.

As medidas de mobilidade têm se mostrado importantes na avaliação do declínio funcional do idoso e no estudo das relações entre o grau de dependência funcional e características de-mográicas, condições crônicas de saúde e com-portamentos relacionados à saúde.4 A

mobili-dade pode ser deinida como a capacimobili-dade de deslocamento pelo ambiente, importante

com-ponente da função ísica que constitui elemento essencial para a execução das ABVDs e AIVDs, sendo um representante indireto da indepen-dência na realização de atividades da vida diá-ria7,8. O comprometimento da mobilidade pode

repercutir em índices de morbidade, mortalida-de, condições psíquicas e sociais, além de signi-icativo custo aos serviços de saúde9,10.

Apesar de esforços do governo para identi-icar a capacidade funcional dos idosos, essa va-riável ainda é pouco aplicada. O padrão de mo-bilidade pode ser um indicador das condições de saúde e funcionalidade do idoso, útil para a estruturação de estratégias preventivas e inter-venções especíicas a esta população.4,11 O

ob-jetivo deste trabalho foi avaliar a associação do padrão de mobilidade com atividades de vida diária e declínio cognitivo em idosos residentes na comunidade.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado estudo transversal com a inclu-são de idosos, com sessenta anos ou mais, mora-dores da área de abrangência de duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região norte da cidade de Londrina, PR. Participaram idosos cadastra-dos no Programa Saúde da Família e o critério de inclusão utilizado foi que o idoso não possuísse capacidade de se deslocar fora da área de sua re-sidência. O objetivo desse critério era a seleção de idosos com certo grau de dependência. Foram identiicados 181 idosos classiicados como res-tritos ao domicílio pelas equipes de saúde da fa-mília. Considerou-se restrito ao leito ou à cadeira de rodas o indivíduo que não tinha condições de sair do leito ou da cadeira de rodas sem aju-da de outros. Destes, vinte foram excluídos por apresentarem idade menor do que sessenta anos (n = 13) ou óbito antes da realização da amostra-gem (n=7). A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas domiciliares realizadas com os idosos ou com seu cuidador principal.

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As variáveis estudadas foram: informações sócio-demográicas (gênero, idade e escolarida-de) e condições de saúde (diagnostico auto-re-ferido de depressão, diabetes mellitus, hiperten-são arterial, quedas nos últimos três meses, pre-sença de dores nos últimos 15 dias, internação nos últimos 12 meses e presença de cuidador). A capacidade de mobilidade dos participantes foi deinida como o grau de independência para deambular, sendo classiicada em uma das três categorias: restrito ao leito ou a cadeira de ro-das; deambula com ajuda ou utiliza dispositi-vo de auxílio para a marcha como andador ou bengala; ou deambula de forma independente e sem auxílio.

Os participantes foram avaliados por meio do índice Katz, ou índice de independência nas atividades de vida diária (ABVD), que consiste em um índice classiicatório da independência em subgrupos, de A a G, por meio da avaliação individual do desempenho funcional12. Neste

estudo, foram considerados dependentes nas atividades de vida diária os idosos classiicados como Katz F ou G o que corresponde à depen-dência em cinco ou seis atividades analisadas13.

A Escala de Lawton foi utilizada para avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Seu escore varia de 7 a 21, de forma que maiores pontuações indicam melhor desempe-nho. Os idosos com pontuação menor do que 11 na foram classiicados como dependentes em AIVD neste estudo.14.

Para avaliar a capacidade cognitiva foi uti-lizado o miniexame do estado mental (Meem), composto por questões que avaliam diversos domínios, com um escore de 0 a 30 pontos15-17.

Como a maioria dos participantes deste estu-do apresentava baixa ou nenhuma escolarida-de, o ponto de corte, utilizado como indicativo de comprometimento cognitivo, foi menor ou igual a 20 pontos18.

Tabela 1. Distribuição do padrão de mobilidade dos idosos segundo variáveis socioeconômicas, condição de saúde e dependência

Variável

Padrão de mobilidade Deambula

sozinho

Deambula com ajuda ou com utilização de dispositivo Restrito ao leito ou à cadeira de rodas p N 76 (58,1%) 38 (29%) 17 (12,9%) Idade média 76,4 80,0 76,3 0,120

Idosos com > 75 anos 44 (57,9) 26 (68,4) 9 (52,9) 0,440

Gênero feminino 65 (85,5) 13 (34,2) 13 (76,5) 0,000 Analfabetismo 39 (51,3) 22 (57,9) 9 (52,9) 0,800 Queda 3 meses 19 (25,0) 10 (26,3) 2 (11,8) 0,400 Dor 15 dias 52 (68,4) 28 (73,7) 9 (52,9) 0,310 Internação 12 meses 19 (25,0) 10 (26,3) 6 (35,3) 0,600 Diabetes 25 (32,9) 10 (26,3) 6 (35,3) 0,700 Hipertensão 64 (84,2) 36 (94,7) 12 (70,6) 0,050 Depressão 39 (52,7) 20 (54,1) 8 (57,1) 0,900 Ter cuidador 36 (48,6) 29 (76,3) 17 (100,0) 0,000 MEEM < 20 20 (26,3) 16 (42,1) 11 (64,7) 0,007

ABVD (Katz) dependente 6 (7,9) 8 (21,1) 17 (100,0) 0,000

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Os dados foram armazenados e analisados pelo Programa Epi Info 3.5 (2008). Na estatísti-ca descritiva as proporções foram comparadas por meio do teste qui-quadrado.

O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina (parecer n. 108/08) e todos os par-ticipantes voluntários foram informados sobre os objetivos da pesquisa, assinando o Termo e Consentimento Livre e Esclarecido e concor-dando em participar.

RESULTADOS

Dos 161 idosos identiicados, 30 não fo-ram avaliados (perda de 18,6%) devido à internação (n = 2), mudança de endereço (n = 6), recusa (n = 9) ou por não terem sido encontrados no momento da visita (n = 13). Foram estudados 131 indivíduos com idade entre 60 e 99 anos (média = 77,5 ± 9,2, sendo observado predomínio do gênero feminino (69,5%). Não houve diferença signiicativa entre a média de idade dos idosos entre os três grupos com diferentes graus de depen-dência (p = 0,12).

A maioria dos idosos foi classiicada como independentes para deambular (n = 76; 58%). A distribuição do padrão de mobilidade dos idosos avaliados e sua associação com as de-mais variáveis do estudo podem ser observa-das na Tabela 1.

Quando os grupos foram analisados em relação ao padrão de mobilidade, foram ob-servadas diferenças estatisticamente signii-cantes entre os grupos em relação à presença de cuidador (p < 0,001), pontuação no Meem (p = 0,007), classiicação como dependentes para realização de ABVD e AIVD (p < 0,001). Todos os idosos restritos ao leito ou a cadeira de rodas foram classiicados como dependen-tes para realização de ABVD e tinham o apoio de um cuidador responsável. Cerca de 70%

(n = 12) dos idosos nesta condição foram clas-siicados como dependentes para realização de AIVD e 64,7% (n = 11) apresentavam déi-cit cognitivo quando avaliados pelo Meem. O gênero também se mostrou signiicativo, com maior concentração de mulheres entre os me-nos e mais dependentes.

DISCUSSÃO

Resultados deste estudo apontaram que cerca de 42% dos idosos avaliados apre-sentavam incapacidade ou necessidade de auxílio para deambular. Araújo e Bachion19

avaliaram idosos atendidos por uma equipe do Programa Saúde da Família de Goiânia, GO, e veriicaram que 44% dos idosos apre-sentavam capacidade diminuída para andar, deinida como “limitação do movimento a pé pelo ambiente”. Outras dimensões rela-cionadas à mobilidade foram avaliadas no estudo citado, e os autores concluíram res-saltando a necessidade de intervenções de natureza interdisciplinar, no âmbito do Pro-grama Saúde da Família, a im de minimizar a progressão do comprometimento da mo-bilidade na população estudada.

O estudo de Parahyba e Veras4 analisou

diferenciais sociodemográicos nas taxas de prevalência de incapacidade em mobilida-de ísica entre os idosos no Brasil. Os dados utilizados foram os da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 1998 e 2003, realizada pelo IBGE. Os resultados apontaram redução estatisticamente signii-cante da prevalência de incapacidade funcio-nal em mobilidade ísica entre as pessoas ido-sas no período. Em 2003, os índices apresen-taram maior prevalência de diiculdade para caminhar no gênero feminino, progredindo com o aumento da idade e apresentando dife-renças regionais associadas às desigualdades sociodemográicas existentes no Brasil.

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O grau de incapacidade avaliado por meio do desempenho em atividades de vida diária, história de hospitalização prévia no último ano, estado cognitivo, assim como gênero e idade tem se mostrado indicador de mortali-dade entre os idosos.11 No presente estudo, as

variáveis relacionadas ao desempenho de ati-vidades básicas e instrumentais de vida diá-ria e ao declínio cognitivo mostraram-se asso-ciadas ao prejuízo da mobilidade, que por sua vez, apresenta grande inluência no estado de saúde dos idosos, como descrevem Araújo e Bachion19. A diiculdade de locomoção é

reco-nhecida como o principal fator de risco para mortalidade em idosos. Maia et al.20

veriica-ram que a diiculdade de caminhar no quarto apresentou um OR de 3,51 ao compararem os idosos com e sem diiculdades.

Os achados referentes ao gênero com pre-domínio de mulheres entre os idosos mais e menos dependentes podem ser explicados parcialmente pelo fenômeno da feminização da população idosa21 e a maior incapacidade

de mulheres idosas quando comparadas a homens da mesma faixa etária. Estes dados corroboram os encontrados em pesquisa, realizado com a população idosa brasileira22

e podem ser melhores explicados não pela maior ocorrência, mas pelas diferenças na so-brevivência e nas morbidades associadas.

Análise realizada com idosos brasileiros, comparando a curva de sobrevida e a curva de sobrevida com incapacidade, comprovou que as mulheres sobrevivem mais que os ho-mens inclusive em situações de incapacidade. Enquanto os homens sobrevivem em média 1,6 anos, as mulheres sobrevivem 2,5 anos a partir do aparecimento de incapacidades.23

Entendendo capacidade funcional como a capacidade de executar tarefas cotidianas bá-sicas ou mais complexas necessárias para uma vida independente na comunidade, como, por

exemplo, tarefas relacionadas à mobilidade,24

é fácil imaginar as repercussões que a dimi-nuição da mobilidade podem trazer à autono-mia e independência do individuo.25

A grande preocupação na área da geria-tria e gerontologia é a manutenção da capa-cidade funcional da pessoa idosa como con-dição para facilitar a manutenção da autono-mia e da qualidade de vida. Quanto maior a dependência maior o desaio em respeitar a autonomia e individualidade da pessoa. “É disso tudo que deriva a preocupação das pessoas idosos de terem como objetivo a ma-nutenção de autonomia e do máximo de in-dependência possível.”26

Reconhecendo a mobilidade com aspecto essencial no cuidado ao idoso, encontra-se a imobilidade como uma das Grandes Síndro-mes da Geriatria e, devido a isto, deve ser foco também da avaliação geriátrica ampla por meio de testes validados de força de mem-bros e mobilidade. Mas a aplicação destes tes-tes na realidade diária da clínica e na atenção domiciliar é um desaio a ser alcançado.

Assim, a mobilidade, avaliada de manei-ra simples, conforme proposto, pode ser um indicador, de fácil avaliação, usado por pro-issionais de todos os níveis de assistência, e que permitirá o reconhecimento de situa-ções de risco para o declínio da capacidade funcional de maneira simples e efetiva.

CONCLUSÃO

O padrão de mobilidade avaliado em ido-sos restritos ao domicílio apresentou associa-ção signiicativa com a capacidade de desem-penho em atividades básicas e instrumentais de vida diária, com declínio cognitivo e com a dependência de cuidador. A utilização de uma medida de fácil avaliação e aplicabilida-de como o padrão aplicabilida-de mobilidaaplicabilida-de em idosos restritos ao domicílio pode ser útil para o

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di-recionamento de ações preventivas focadas na redução do grau de incapacidade funcional nesta população.

AGRADECIMENTOS

Ao CNPq/PIBIC pela concessão de bolsa de Iniciação Cientíica ao último autor para execução deste trabalho.

CONFLITO DE INTERESSE

Os autores declaram não haver conlito de interesses na realização deste trabalho.

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