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OS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE E A POSSIBILIDADE DA MENSURAÇÃO DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA

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OS INDICADORES DE

SUSTENTABILIDADE E A

POSSIBILIDADE DA MENSURAÇÃO DO

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE

CAMPINA GRANDE - PARAÍBA

Hélio Cavalcanti Albuquerque Neto (ufcg)

heliocnt@hotmail.com

Charles Cavalcante Marques (ufcg)

maeques_charles@hotmail.com

MARIA CREUZA BORGES DE ARAÚJO (ufcg)

creuzinha_borges@yahoo.com.br

flora magna do monte vilar (ufcg)

floravilar@globo.com

Romário Alves Guimarães (ufcg)

branguim@yahoo.com.br

O Desenvolvimento Sustentável parece ser a salvação para a erradicação de diversas problemáticas encontradas nos vários modelos de desenvolvimento. O presente artigo tem como objetivo a mensuração da sustentabilidade da cidade de Campina Grrande - Paraíba. Para a efetivação deste trabalho, buscaram-se indicadores de sustentabilidade que melhor retratem o município, e adequá-los em dimensões de sustentabilidade, conforme sua semelhança, para posteriormente procurar os valores destes indicadores. Finalmente pode-se quantificar os indicadores, assim como suas dimensões e qualificá-los de acordo com a metodologia proposta. Os resultados obtidos quanto ao grau de sustentabilidade deste município foi considerado médio. Todavia, observa-se que a importância deste artigo não se limita a avaliação do índice de sustentabilidade do município, mas também na identificação dos indicadores que apresentam as dificuldades e potencialidades que a cidade apresenta no contexto atual.

Palavras-chaves: desenvolvimento sutentavel, indicadores, sustentabilidade

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1. Introdução

A noção de Desenvolvimento Sustentável (DS) surgiu das muitas reflexões sobre a sociedade e sua possibilidade de colapso investigadas a partir de estudos científicos e divulgadas nos diversos encontros internacionais na década de 1970. Na década de 1980, o termo DS recebeu diversas conceituações. Já na década de 1990 foi de fato estudado, ganhando aliados e

inimigos.

Atualmente o (DS) surge como grande premissa no novo século visto os problemas

ambientais enfrentados nos últimos anos. Torna-se então, imprescindível ter conhecimento sobre DS além da necessidade tanto das empresas como da população em se adequar, para alcançar um desenvolvimento sustentável aceitável. Existem diversas formas de qualificar o DS de uma localidade ou região. Para tanto é primordial construir indicadores que retratem a localidade ou região em questão, e posteriormente deve adequá-los em dimensões de

sustentabilidade, de acordo com suas características, para finalmente tentar a sua mensuração. O presente artigo tem como objetivo a mensuração da sustentabilidade da cidade de Campina Grande, na Paraíba a partir dos seus indicadores e suas respectivas dimensões.

2 A Sustentabilidade e o Desenvolvimento Sustentável

A definição de sustentabilidade, ou desenvolvimento sustentável, embora utilizado de forma ampla nas duas últimas décadas, é um conceito em permanente construção e reconstrução, e corresponde à definição mais abrangente dos modelos de desenvolvimento nascidos na modernidade.

O termo “desenvolvimento sustentável” pode ser visto como palavra-chave dos últimos tempos e existem para ele numerosas definições, exatamente por seu entendimento variar de acordo com as diversas abordagens que envolvem o seu significado.

As duas definições comumente mais conhecidas, citadas e aceitas são a do Relatório

Brundtland (World Commission on Environment and Development, 1987) e a do documento conhecido como Agenda 21. O Relatório Brundtland contém dois conceitos-chave: a acepção de necessidade e a idéia de limitação.

O DS surgiu como uma nova alternativa de desenvolvimento, que se fundamenta na busca por uma sustentabilidade para gerações futuras. Isso engloba questões complexas por lidar com sistemas – humano e ecossistema – que interagem continuamente impactando e sendo impactados.

Para analisar o desenvolvimento de forma mais abrangente, seria necessário considerar seus vários aspectos, entre os quais cabe destacar o econômico, o social, o político e o cultural. Os aspectos econômico e social são usualmente considerados em conjunto, dada a dificuldade de separá-los de forma satisfatória. Juntos, estes aspectos podem ser analisados como

representando o nível de vida da população, incluindo, por exemplo, renda, emprego, saúde, alimentação, segurança, lazer, moradia e transporte.

Mas para se entender o termo desenvolvimento sustentável se faz necessário definir sustentabilidade, meio ambiente e desenvolvimento.

Segundo Albuquerque Neto et al.(2008) apud Ruscheinsky (2004) sustentabilidade é um termo que tem origem na agricultura, sendo uma palavra dinâmica, visa manter a capacidade

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3 de reposição de uma população, isto é, manter sua biodiversidade sem perdas para o

funcionamento do ecossistema - em longo prazo - para possibilitar sua sobrevivência e continuidade como espécie. Para Rabelo & Lima (2007) apud Begon, Townsend e Harper (2007) sustentabilidade significa algo que possa ser repetido em um futuro previsível, levando sempre em consideração de que práticas insustentáveis, no hoje, não podem ser aceitas com base na crença de que os avanços tecnológicos, no futuro, as tornarão sustentáveis.

Embora o termo traga diversas interpretações, a noção de sustentabilidade pode ser vista como sobrevivência. O conceito de Meio Ambiente é visto de forma sistêmica, pois o ser humano não é apenas um mero consumidor nessa cadeia trófica, mas também um grande causador de impactos ambientais irreversíveis na natureza. Meio ambiente é o resultado das interações ecológicas, sociais e econômicas, sendo capaz de provocar efeitos diretos em todos os seres vivos do planeta devido ao modo de uso dos recursos naturais e do seu espaço

(CAVALCANTI 1997; RODRIGUEZ, 1997). Desse modo, o meio ambiente é formado pela interação entre três outros sistemas: o humano, o natural e o social, que formam outros subsistemas.

Para Bresser-Pereira (2003), o desenvolvimento é um processo de transformação econômica, política e social, onde existe uma tendência de o crescimento do padrão de vida da população torna-se automático e autônomo. Para o autor, se o desenvolvimento econômico não trouxer consigo modificações de caráter social e político, e se estes não forem a um tempo o resultado e a causa de transformações econômicas será porque de fato não ocorreu desenvolvimento. Portanto, a própria palavra crescimento se refere restritamente aos aspectos econômicos, enquanto o desenvolvimento se direciona aos aspectos sociais, tais como a elevação do nível de vida da população.

O debate sobre sustentabilidade necessita sair do plano teórico e se tornar operacional. Para que isso seja possível torna-se necessário pensar uma maneira de quantificar tal

sustentabilidade. A identificação da informação relevante, capaz de potencialmente esclarecer a existência de quaisquer processos não-sustentáveis de desenvolvimento na relação entre sociedade e meio ambiente, é algo somente possível para uma sociedade se ela dispuser de instrumentos técnico-científicos e políticos construídos com essa finalidade. A necessidade de mensurar sustentabilidade levanta-se como condição para a construção de soluções

sustentáveis em desenvolvimento (RIBEIRO, 2000).

Rabelo & Lima (2007), afirmam que na busca de uma forma de quantificar a sustentabilidade, os indicadores de sustentabilidade são essenciais para concretizar um processo de

desenvolvimento em bases sustentáveis, através da operacionalização de um conjunto de variáveis que são relevantes para a comunicação de informações e, por conseguinte, para a compreensão da realidade investigada.

3. As Dimensões de Sustentabilidade

Para Martins (2008), na busca por um novo modelo de desenvolvimento sustentável torna-se necessário o reconhecimento da diversidade dessa estrutura através das múltiplas dimensões da sustentabilidade e os objetivos distintos que orientam os modos de vida da sociedade. Waquil et al. (2005) apud Martins (2008) faz uma análise e verificação dos processos de desenvolvimento sustentável em territórios rurais no Brasil, objetivando caracterizar os espaços geográficos de forma multidimensional, através da percepção das distinções e identidades próprias, definiu e utilizou as seguintes dimensões: social – melhoria da qualidade de vida

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4 através do acesso a serviço de saúde, educação, moradia e segurança; demográfica – limites da capacidade dos recursos em relação as condições da localização e composição da população; econômica – tendências de crescimento econômico e formação/distribuição de renda; político-institucional - fortalecimento da cidadania e das instituições; ambiental – manutenção da capacidade de sustentação dos ecossistemas em relação à ação humana; e cultural -

fortalecimento da cultura. Sendo estas, as dimensões utilizadas no presente estudo, dadas a adequação aos propósitos aqui almejados.

Portanto, podem-se ter várias abordagens das dimensões de sustentabilidade, devido as diferentes percepções existentes. Assim, é importante que as dimensões de sustentabilidade estejam definidas de acordo com a realidade investigada, caracterizando-a da melhor forma possível e permitindo a mensuração da sustentabilidade.

4. Os Indicadores de Sustentabilidade

O termo indicador é originário do Latim indicare que significa revelar ou apontar para anunciar ou tornar de conhecimento público, ou para estimar ou mesmo colocar valor (HAMMOND et al., 1995). Ainda para o mesmo autor, podem-se considerar os indicadores fornecedores de indícios para um problema de grande significância ou, tornar perceptível uma tendência ou fenômeno que não sejam imediatamente detectáveis.

Os indicadores devem ser entendidos como variáveis, ou seja, a representação operacional de um atributo (qualidade, característica, propriedade) de um sistema, cujo objetivo principal consiste em agregar e quantificar informações ressaltando sua significância, visando melhorar o processo de comunicação e entendimento dos fenômenos complexos (VAN BELLEN, 2005).

As principais funções dos indicadores são as de comparar lugares e situações, avaliar condições e tendências em relação às metas e aos objetivos, prover informações de

advertência, e antecipar futuras condições e tendências conforme coloca Albuquerque Neto et al. (2008) apud Van Bellen (2005).

O indicador tende a potencializar as ações que buscam o aumento do protagonismo dos atores locais, isto é, podem contribuir para o aumento do nível de percepção social sobre a realidade local e oferecer informações que orientem a tomada de decisão e permitam a avaliação constante de todo o processo de desenvolvimento. A utilização de indicadores e índices não raro é alvo de controvérsia nos fóruns técnico-científicos, devido às simplificações que são efetuadas na aplicação destas metodologias.

Construir indicadores de sustentabilidade é um ato complexo porque os mesmos devem refletir a relação da sociedade com o meio ambiente numa perspectiva ampla, considerando os múltiplos fatores envolvidos no processo. Adotar uma postura não sistêmica diante desse problema é ignorar a realidade dos fatos, pois os elementos formadores têm mútua influência. Segundo Rabelo & Lima (2007), indicadores surgem de valores e geram valores. E os

indicadores de sustentabilidade possuem algo mais: têm o papel adicional de informar e orientar indivíduos, empresas, ou grupos, a reconhecerem que o comportamento e escolha de cada um têm efeitos sobre o estado da sustentabilidade que se busca. Hammond et all (1995) apud Benetti (2006), alerta que os indicadores representam um modelo empírico da realidade, não a própria realidade; mas que podem ser avaliados analiticamente e ter uma metodologia de mensuração padronizada.

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5. Sistemas de Indicadores de Sustentabilidade

Atualmente existem diversas ferramentas de mensuração do Desenvolvimento Sustentável, dentre as quais o Ecological Footprint Method, o Dashboard of Sustainability e o Barometer of Sustainability.

A preocupação sobre indicadores de sustentabilidade é enfatizada ao redor do mundo, com cerca de 559 iniciativas de indicadores de sustentabilidade (IISD,2006; OECD, 2003). No Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) trabalha com 59

indicadores de sustentabilidade, que baseiam-se nos 58 indicadores da Commission on

Sustainable Development (CSD, 2005) formando um escopo de quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional.

Os indicadores de sustentabilidade são dinâmicos e variam de acordo com a natureza do objeto de estudo. Embora haja sugestões de indicadores que contemplem as dimensões da sustentabilidade (social, econômica, ambiental e institucional) não se pode adotá-las sem que os mesmos estejam contextualizados na análise a ser realizada. Portanto, não existem

indicadores de sustentabilidade definitivos, o que justifica, de certo modo, os diversos sistemas de indicadores existentes. No quadro 1, segue um breve detalhamento sobre as ferramentas mais utilizadas (RABELO & LIMA, 2007):

Ferramentas Definição Escopo Esfera

Ecological Footprint

Method

Ferramenta que consiste em estabelecer a área necessária para manter uma determinada população ou sistema econômico indefinidamente, fornecendo: energia e recursos naturais e capacidade de absorver os resíduos ou dejetos do sistema.

Ambiental Global, Continental, Nacional, Regional, Local, Organizacional, Individual

Dashboard of Sustainability

Ferramenta que faz uma metáfora a um painel de um automóvel para informar aos

tomadores de decisão e público em geral, da situação do progresso em direção ao desenvolvimento sustentável. Social, Ambiental, Econômico, Institucional Continental, Nacional, Regional, Local, Organizacional Barometer of Sustainability

Ferramenta que avalia o progresso em direção à sustentabilidade pela integração de

indicadores e mostra o seu resultado por meios de índices.

Social, Ambiental

Global, Continental, Nacional, Regional, Local,

Quadro 1 - Comparação das principais ferramentas para a análise da sustentabilidade. Fonte: Rabelo & Lima (2007)

6. Procedimentos Metodológicos

O presente estudo situa-se na categoria de pesquisa exploratória, já que o tema abordado é pouco explorado e de caráter recente. Quanto à forma de abordagem, o artigo classifica-se como uma pesquisa quantitativa, visto que foram escolhidos os indicadores de

sustentabilidade, buscando dados que os representem para posteriormente analisar os

resultados obtidos, e por fim realizar a mensuração da sustentabilidade na cidade de Campina Grande. Ademais, foram realizadas as seguintes técnicas de pesquisa: Pesquisa bibliográfica, para o embasamento teórico da temática de sustentabilidade e Pesquisa documental com o intuito de obter dados e informações sobre os Indicadores de Sustentabilidade no município de Campina Grande.

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7. Dimensões e variáveis dos Indicadores de Sustentabilidade escolhidos

Para a escolha das dimensões e variáveis dos indicadores de sustentabilidade, primeiramente estudou-se o IDS Brasil 2004, elaborado pelo IBGE (2004), que congregam estatísticas e indicadores já consagrados e amplamente utilizados, além de indicadores integrados por informações apenas recentemente associadas ao tema do desenvolvimento, portadores de novos conteúdos e ilustradores de novos desafios.

Entretanto, o IDS Brasil refere-se aos indicadores de regiões e estados brasileiros e este projeto se reporta a análise dos indicadores de Campina Grande e, devido à ausência de disponibilidade de todos os indicadores referenciados no IDS Brasil 2004 para municípios, apenas alguns indicadores foram selecionados para análise e execução deste projeto de pesquisa. Além disso, visando uma complementação e melhores indicadores para cidade de Campina Grande, utilizou-se a metodologia adaptada de Waquil et. al. (2007), para a definição das dimensões e variáveis.

Para escolha dos indicadores, procurou-se em cada um deles características específicas que possam representar da melhor forma sua respectiva dimensão. Além disso, verificou-se a disponibilidade da coleta de dados destes indicadores nos municípios da Paraíba. Portanto os critérios utilizados foram: ser significativo; ser relevante politicamente; revelar tradução fiel e sintética do enfoque do estudo; permitir repetir as medições no tempo; permitir um enfoque integrado; ter mensurabilidade; ser de fácil interpretação e ter uma metodologia de medida bem determinada e transparente.

Selecionados os indicadores, classificou-se cada um em uma dimensão correspondente:

Dimensão Social: Esperança de vida ao nascer (anos); Taxa de mortalidade infantil (por 1000

nascidos vivos); Prevalência de desnutrição total. Imunização contra doenças infecciosas infantis (%); Oferta de serviços básicos de saúde; Taxa de escolarização (%); Taxa de

alfabetização (%); Escolaridade; Taxa de analfabetismo funcional (%); Famílias atendidas por transferência de benefícios sociais; Adequação de moradia (%); Densidade inadequada de moradores por dormitório (%); Coeficiente de mortalidade por homicídios; Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte;

Dimensão Demográfica: Taxa de crescimento da população (%); Taxa de urbanização;

Densidade Demográfica; Razão entre a população masculino/feminina; População residente por faixa etária;

Dimensão Político-institucional: Despesas com Ciência e Tecnologia; Despesas com

educação; Despesas com cultura; Despesas com Assistência Social; Despesas com desporte e lazer; Despesas com urbanismo; Despesas com habitação urbana; Despesas com saneamento urbano; Despesas com gestão ambiental; Despesa total com saúde por habitante (R$); Acesso a serviços de Telefonia Fixa; Comparecimento nas eleições; Número de Conselhos

Municipais; Acesso à justiça; Transferências intergovernamentais União;

Dimensão Econômica: Produto Interno Bruto per capita; Participação da indústria no

Produto Interno Bruto; Índice de Gine da distribuição do rendimento; Renda per capita; Renda proveniente de rendimentos do trabalho (%); Renda familiar per capita (%); Balança comercial (U$$);

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Dimensão Ambiental: Qualidade das águas; Volume de águas tratada (1000m³/ano);

Consumo médio per capita de água L/(hab*dia); Acesso ao sistema de abastecimento de água (%); Acesso a esgotamento sanitário (%); Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico (%);

Dimensão Cultural: Bibliotecas; Ginásios de esportes e estádios; Cinemas; Unidades de

ensino superior; Teatro ou salas de espetáculos; Centro cultural;

A partir da escolha dos indicadores representativos para cada uma das dimensões de

desenvolvimento sustentável, buscou-se compor o Índice de Desenvolvimento Sustentável e gerar representações gráficas, na forma do Biograma.

Como os indicadores apresentados acima possuem diferentes unidades de medida, se faz necessária a transformação em índices para permitir a agregação nas respectivas dimensões. Adota-se o procedimento de Waquil et. al. (2007), onde são ajustados os valores observados das variáveis a escalas cujo valor mínimo é 0 (zero) e valor máximo é igual a 1 (um), criando condições para a agregação nas seis dimensões, a estimação do IDS e a elaboração do

Biograma, que segundo o autor, é uma figura que permite visualizar a distribuição das seis dimensões na forma de hexágono, formando um anel interior dado pela união de pontos que variam numa escala entre 0 (zero) e 1 (um).

De acordo com sua proposta metodológica, quando as variáveis são escolhidas deve-se definir o tipo de relação que cada uma delas tem com o entorno geral. Para cada variável, é

necessário identificar se ela mede uma situação em que, ao aumentar seu valor, favorece ou desfavorece o processo de desenvolvimento. Assim, existe uma relação positiva se um aumento no valor da variável resulta em melhoria do sistema; em contrapartida, a relação é negativa se um aumento no valor da variável resulta em piora do sistema. A operacionalização é feita da seguinte forma:

Se a relação é positiva: m M m x I − − = Se a relação é negativa: m M x M I − − = Onde:

I = índice calculado referente a cada variável, para cada município analisado; x = valor observado de cada variável em cada município analisado;

m = valor mínimo considerado; M = valor máximo considerado.

Neste caso, torna-se necessário a escolha dos níveis mínimos e máximos de cada variável de acordo com o que se deseja comparar. No caso específico deste estudo, foram considerados os valores mínimos e máximos do estado da Paraíba.

8. Grau de Sustentabilidade

Para quantificar o estudo da sustentabilidade desde o valor mínimo é 0 (zero) até o valor máximo, utilizou-se o grau de sustentabilidade proposto por Albuquerque Neto (2008) apud PNUD/ONU (1998), onde se qualifica em 5 graus, cada grau representa um estágio de sustentabilidade e uma coloração. Os graus de sustentabilidade são descritos na figura a seguir:

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Figura 1 – Graus de sustentabilidade. Adaptado de Rabelo & Lima (2007) 9. Análise de Resultados

Analisando os índices apresentados por cada dimensão, observa-se que a cidade de Campina Grande apresenta um melhor índice de desenvolvimento sustentável na dimensão social, que corresponde a melhorias na qualidade de vida e objetivos ligados a satisfação das

necessidades humanas. Em contrapartida, o pior índice está localizado na dimensão demográfica que trata do crescimento populacional, taxa de urbanização e densidade demográfica. Nos itens a seguir, retrata-se cada dimensão, assim como seus indicadores.

9.1 Dimensão Social

Esta dimensão apresenta o melhor índice, sendo que não é o ideal, visto que o indicador de imunização a diversas doenças, tais como sarampo, tríplice e poliomielite são de

sustentabilidade crítica. Entretanto, taxas de esperança de vida ao nascer, alfabetização e número de habitantes por estabelecimento de saúde são excelentes. Deve se observar que no quadro abaixo, os indicadores Taxa de analfabetismo funcional %, Coeficiente de mortalidade por homicídios, e Coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte são indicadores negativos, porém como todos apresentam baixos índices, caracterizando um bom índice sustentável, e a metodologia aplicada afirma que quanto mais próximo de 1 (um) melhor é o índice de sustentabilidade, houve uma conversão dos índices calculados, por isso que tiverem um grau de sustentabilidade excelente e bom.

DIMENSÃO SOCIAL Índice Calculado Coloração Sustentabilidade Grau de Esperança de vida ao nascer (anos) 0,54272668 Excelente

Taxa de mortalidade infantil (por 1000 nascidos

vivos) 0,696350365 Boa

Prevalência de desnutrição total 0,89010989 Excelente

Imunização contra doenças infecciosas infantis (%)

Sarampo 0,213051823 Crítica

Tríplice 0,217847769 Crítica

BCG 1 Excelente

Poliomielite 0,192998618 Crítica

Oferta de serviços básicos de saúde

Nº de habitantes por estabelecimento de saúde 0,900553364 Excelente

Nº de leitos hospitalar por 1.000 hab. 0,678283917 Boa

Nº de médico por 1.000 habitantes 0,615107914 Média

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Taxa de escolarização (%) 0,459313693 Ruim

0 a 6 anos 0,725068756 Boa

7 a 14 anos 0,78011783 Boa

15 a 17 anos 0,816043424 Excelente

18 a 24 anos 0,665776039 Boa

25 anos ou mais 0,203209869 Crítica

Taxa de alfabetização (%) 0,902940998 Excelente

10 a 14 anos 0,870292223 Excelente

15 a 19 anos 0,833510635 Excelente

20 anos ou mais 0,897581565 Excelente

Escolaridade 0,7856 Boa

Taxa de analfabetismo funcional (%) 0,892900328 Excelente

Famílias atendidas por transferência de benefícios

sociais 0,782465541 Boa

Adequação de moradia (%)

Domicilio com banheiro e água encanada 0,921875 Excelente

Domicilio urbanos com serviço de coleta de lixo 0,940766913 Excelente

Domicilio com energia elétrica 0,993503681 Excelente

Densidade inadequada de moradores por

dormitório (%)

Domicilio com densidade > 2 0,399257885 Ruim

Coeficiente de mortalidade por homicídios 0,731301939 Boa

Coeficiente de mortalidade por acidentes de

transporte 0,864631719 Excelente

IDS da Dimensão Social 0,689135265 Boa

Quadro 2 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão social 9.2 Dimensão Político-institucional

O Índice desta dimensão revela um estado crítico das despesas com ciência e tecnologia, habitação urbana e gestão ambiental. Porém apresenta acessos a justiça e despesas com saneamento urbano excelente, assim como o comparecimento a eleições. Enfim, a dimensão apresenta um grau de sustentabilidade média.

DIMENSÃO POLÍTICO-INSTITUCIONAL Índice Calculado Coloração Sustentabilidade Grau de Despesas com Ciência e Tecnologia 0,004551805 Crítica

Despesas com educação 0,343060284 Ruim

Despesas com cultura 0,328065287 Ruim

Despesas com Assistência Social 0,618400468 Média

Despesas com desporte e lazer 0,061819268 Crítica

Despesas com urbanismo 0,657546726 Boa

Despesas com habitação urbana 0,023353885 Crítica

Despesas com saneamento urbano 1 Excelente

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10 Despesa total com saúde por habitante (R$) 0,310729948 Ruim

Acesso a serviços de Telefonia Fixa

Nº de acessos individuais 0,73306889 Boa

Nº de acessos público 0,66009375 Boa

Comparecimento nas eleições

Eleitorado 0,59703327 Média

Comparecimento (%) 0,826360939 Excelente

Abstenções (%) 0,455227172 Ruim

Número de Conselhos Municipais 0,714285714 Boa

Acesso à justiça 1 Excelente

Transferências intergovernamentais da União 0,761641557 Boa

IDS da Dimensão Político-Institucional 0,510253227 Média

Quadro 3 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão político-institucional 9.3 Dimensão Econômica

Observou-se que esta dimensão possui sustentabilidade média, porém possui uma participação da indústria no Produto Interno Bruto ideal, mesmo com o índice de gini da distribuição do rendimento em estado crítico.

DIMENSÃO ECONÔMICA Índice Calculado Coloração

Grau de Sustentabilidade Produto interno bruto per capita 0,34730272 Ruim

Participação da indústria no Produto Interno Bruto 1 Excelente

Participação da indústria no Produto Interno Bruto 0,19047619 Crítica

Renda per capita 0,628756025 Média

Renda proveniente de rendimentos do trabalho (%) 0,854563691 Excelente

Renda familiar per capita (%)

Até 1/4 (salário mínimo) 0,887808318 Excelente Mais de 1/4 a 1/2 (salário mínimo) 0,794224042 Boa Mais de 1/2 a 1 (salário mínimo) 0,453340691 Ruim Mais de 1 a 2 (salário mínimo) 0,878581759 Excelente Mais de 2 a 3 (salário mínimo) 0,708606809 Boa Mais de 3 (salário mínimo) 0,541667295 Média

Balança Comercial (US$)

Exportações 0,376695654 Ruim

Importações 0,282587152 Crítica

Saldo 0,457039917 Ruim

IDS da Dimensão Econômica 0,600117876 Média

Quadro 4 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão econômica 9.4 Dimensão Demográfica

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11 A dimensão possui o pior desempenho, sendo seu grau de sustentabilidade qualificado como ruim. A maioria dos índices calculados está bem abaixo do ideal, apenas a taxa de

urbanização e de crescimento da população que estão em bom patamar.

DIMENSÃO DEMÓGRAFICA Índice Calculado Coloração Grau de Sustentabilidade Taxa de crescimento da população (%) 0,698795181 Boa

Taxa de urbanização 0,945881846 Excelente

Densidade Demográfica 0,171882887 Crítica

Razão entre a população masculina/feminina 0,176492587 Crítica

População residente por faixa etária

Menor que 1 ano 0,405608582 Ruim

1 a 4 anos 0,388742767 Ruim 5 a 9 anos 0,400246126 Ruim 10 a 14 anos 0,412576551 Ruim 15 a 19 anos 0,561864248 Média 20 a 29 anos 0,532481247 Média 30 a 39 anos 0,522519385 Média 40 a 49 anos 0,518619721 Média 50 a 59 anos 0,552704392 Média 60 a 69 anos 0,395195195 Ruim 70 a 79 anos 0,330982685 Ruim

80 anos acima 0,299469201 Crítica

IDS da Dimensão Demográfica 0,457128913 Ruim

Quadro 5 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão demográfica 9.5 Dimensão Ambiental

Tal dimensão possui a sustentabilidade média, pois um grande número de índices, como o serviço de coleta de lixo, o lixo queimado na zona rural, e o volume de água tratada por desinfecção são críticos. Verifica-se que o abastecimento da rede geral urbana é excelente, enquanto o abastecimento da rede geral rural é considerado médio.

DIMENSÃO AMBIENTAL Índice Calculado Coloração Sustentabilidade Grau de

Qualidade das águas

Quantidade de amostras analisadas para aferição de cloro residual 0,283445211 Crítica

Quantidade de amostras de cloro residual fora do padrão 0,577494248 Média Quantidade de amostras analisadas para aferição de turbidez 0,178561612 Crítica Quantidade de amostras com turbidez fora do padrão 0,091720779 Crítica

Quantidade de amostras para identificar coliformes totais 0,40619162 Ruim

Quantidade de amostras com coliformes totais fora do padrão 0,447761194 Ruim

Volume de águas tratada (1000m3/ano) Excelente

Tratada em ETAs 0,463315906 Ruim

Tratada por desinfecção 0 Crítica

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12 Consumo médio per capita de água L/(hab*dia) 0,764930941 Boa

Acesso ao sistema de abastecimento de água (%)

Rede geral urbana 0,965956851 Excelente

Poço ou nascente urbana 0,995999152 Excelente

Outro tipo urbana 0,967381153 Excelente

Acesso a esgotamento sanitário (%)

Rede geral de esgoto (urbana) 0,713577826 Boa Fossa séptica (urbana) 0,888527561 Excelente Outro tipo (urbana) 0,832420255 Excelente Não possui esgotamento sanitário (urbana) 0,953037171 Excelente

Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico (%)

Lixo coletado (urbano) 0,945596573 Excelente Lixo queimado ou enterrado (urbano) 0,986192948 Excelente Outro destino (urbano) 0,953102513 Excelente

IDS da Dimensão Ambiental 0,620760676 Média

Quadro 6 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão ambiental 9.6 Dimensão Cultural

Evidencia-se uma sustentabilidade média, tendo bibliotecas e museus no estado ideal,

entretanto o número de ginásios estádios, assim como cinemas e unidades de ensino superior, estão em um baixo grau de sustentabilidade.

DIMENSÃO CULTURAL Índice Calculado Coloração Grau de Sustentabilidade

Bibliotecas 1 Excelente

Ginásios de esportes e estádios 0,04 Crítica

Cinemas 0,333333333 Ruim

Unidades de ensino superior 0,380952381 Ruim

Teatros ou salas de espetáculos 1 Excelente

Centro cultural 0,5 Média

IDS da Dimensão Cultural 0,542380952 Média

Quadro 7 – Índice e grau de sustentabilidade da dimensão cultural 9.7 Resultado Final

Os resultados obtidos com a realização da pesquisa apontam o nível de sustentabilidade identificado em Campina Grande, a partir da análise das médias das dimensões utilizadas, calculadas pela média aritmética total dos índices. A partir das dimensões explicitadas, foram escolhidos indicadores a fim de realizar o cálculo de seus respectivos índices, que foram necessários para o cálculo final do Índice de Desenvolvimento Sustentável (IDS) da cidade retrocitada.

DIMENSÃO ÍNDICE MÉDIO COLORAÇÃO GRAU DE SUSTENTABILIDADE

Social 0,689135265 Boa

(13)

13 Político-Institucional 0,510245994 Média Econômica 0,600117876 Média Ambiental 0,620760676 Média Cultural 0,542380952 Média IDS 0,569961613 Média

Quadro 8 – Índice Médio das Dimensões e IDS Médio

Utilizando-se o recurso matemático de aproximação decimal, o IDS de Campina Grande é 0,57. A partir dos índices das seis dimensões calculadas, foi possível a elaboração do

biograma, com o intuito de facilitar o entendimento e uma melhor visualização das dimensões da sustentabilidade.

Figura 2 - Biograma de Campina Grande 10. Considerações Finais

A problemática ambiental é comum a toda a humanidade, mas há diferentes maneiras de se vivenciar essas relações sociedade-natureza por existirem diferentes grupos sociais e para cada um destes grupos muitas vezes as questões temporal e espacial são diferentes, devido à diferença entre as necessidades e dificuldades. Então, o grande desafio do Desenvolvimento Sustentável é como conseguir desenvolvimento dentro de regras e limites do ambiente biofísico (sustentabilidade).

Os índices de desenvolvimento sustentável têm utilidade na organização dos aspectos relevantes da sustentabilidade. Suas principais contribuições são oferecer uma visão mais completa da importância das conexões das dimensões social, demográfica,

político-institucional, econômico, ambiental e cultural que compõem a sustentabilidade dentro de um universo pequeno e a possibilidade de mensurar o DS em um ambiente dessa natureza, onde não existem dados previamente disponíveis. A inserção de indicadores e seus índices também procura agregar todas as ferramentas possíveis que melhor visualizassem para os gestores um nível de sustentabilidade mais próxima do real, permitindo um contínuo monitoramento. A partir da base teórica acerca dos métodos de medição da sustentabilidade, inclusive os utilizados para esta pesquisa, pôde-se perceber que todas as dimensões possuem o mesmo nível de importância e o mesmo peso na avaliação dos níveis de sustentabilidade.

(14)

Constatou-14 se que o município de Campina Grande obteve um grau de sustentabilidade médio,

necessitando melhorias nas dimensões geográficas e político-institucionais, para que possa haver um maior nível de qualidade de vida e aumento da disponibilidade de recursos em relação ao desempenho atual.

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