Roberto Jaques
XV
CONGRESSO
XV
CONGRESSO
ATUAÇÃO
ATUAÇÃO
RESPONSÁVEL
“As Propostas da ABHO para a Revisão
do Anexo 11 da NR 15”
do Anexo 11 da NR‐15
Roberto Jaques
Roberto Jaques
Vice‐Presidente de Educação
F
ã P fi i
l
e Formação Profissional
Sobre exposto
Sobre exposto
Nível de Ação
Nível de Ação
LT
P
t
id
Protegido
•
Para efeito da NR 09 ‐ PPRA, em seu item 9.1.5,
consideram‐se riscos ambientais os agentes físicos
consideram se riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos existentes nos ambientes de
trabalho que em função de sua natureza
trabalho que, em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição,
ã
d
d
à
úd d
b lh d
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
•
Para os agentes biológicos o
“risco ocupacional”
•
Para os agentes biológicos o
“risco ocupacional”
consiste em estar enquadrado no Anexo 14 – Agentes
Biológicos da NR‐15, levando em conta também a
classificação contida no Anexo I e II da NR 32 –
Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de
Saúde.
Saúde.
9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas
necessárias
9 3 5
e e ão se adotadas as
ed das
ecessá as
suficientes
para
a eliminação, a minimização ou
o controle
dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou
dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou
mais das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da
exposição dos trabalhadores excederem os valores dos
li it
i t
NR 15
ê i d t
l
limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores
limites de exposição ocupacional adotados pela American
C
f
f G
l
d
i l i
i
CG
Conference of Governmental Industrial Higyenists‐ACGIH
, ou
aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação
coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os
critérios técnico‐legais estabelecidos;
Agentes Biológicos são classificados conf. Anexo da NR-32: Agentes Biológicos são classificados conf. Anexo da NR 32:
Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para
a coletividade com baixa probabilidade de causar doença ao ser a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano.
Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e p
com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento
tratamento.
Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e
com probabilidade de disseminação para a coletividade Podem causar com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.
Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e
com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade.
Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves, para as quais não existem meios
eficazes de profilaxia ou tratamento.
Entenda se como “controle previstos na legislação vigente” as
Entenda‐se como controle previstos na legislação vigente , as
seguintes ações de forma sistematizada:
‐ Informação ao empregado;
‐ realização de indicadores biológicos de exposição, além de
realização de indicadores biológicos de exposição, além de
audiometria, espirometria, etc.;
‐ Caracterização do agente no campo Risco Ocupacional da
Caracterização do agente no campo Risco Ocupacional da
Atividade no ASO;
Utilização de EPIs;
‐ Utilização de EPIs;
‐ Treinamento sobre o “Risco Ocupacional” e sobre as melhores
formas de proteção
formas de proteção;
‐ Monitoramento periódico da exposição.
Limite de Tolerância da NR 15
Entende-se por "Limite de Tolerância", para
os fins desta Norma, a concentração ou
intensidade máxima ou mínima relacionada
intensidade máxima ou mínima, relacionada
com a natureza e o tempo de exposição ao
agente, que não causará dano à saúde do
trabalhador durante a sua vida laboral
Continuação
O
limite de tolerância
será considerado
did
d
édi
it éti
d
excedido quando a média aritmética das
concentrações ultrapassar os valores fixados
no quadro nº 1.
Para os agentes químicos que tenham
“Valor
Teto”
assinalado no Quadro nº 1(TABELA DE
Teto
assinalado no Quadro n 1(TABELA DE
LIMITES DE TOLERÂNCIA) considerar-se-á
excedido o limite de tolerância
quando
excedido o limite de tolerância,
quando
qualquer uma das concentrações obtidas nas
t
lt
l
fi
d
amostragens ultrapassar os valores fixados
no mesmo quadro.
NR 15 - QUADRO Nº 1
TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA
Valor Absorção
Até 48 horas/semana Grau de insalubridade a AGENTES QUÍMICOS Valor teto Absorção também p/pele insalubridade a ser considerado no caso de sua caracterização ppm* mg/m3** Acetaldeído 78 140 máximo Acetato de cellosolve + 78 420 médio Acetato de éter monoetílico de etileno
glicol (vide acetado de cellsolve)
- -
-Acetato de etila 310 1090 mínimo Acetileno Axfixiante simples
-Acetona 780 1870 mínimo
Acetona 780 1870 mínimo
Acetonitrila 30 55 máximo
Ácido acético 8 20 médio
Ácido cianídrico + 8 9 máximo Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo Ácido crômico (névoa) 0 04 máximo Ácido crômico (névoa) - 0,04 máximo Ácido etanóico (vide ácido acético) - -
-* ppm - partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado. ** mg/m3 - miligramas por metro cúbico de ar.
NR-15 – ANEXO Nº 11
Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância ... ... ...
Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como “Asfixianes Simples” determinam que nos ambientes de trabalho em Simples” determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias a concentração mínima de oxigênio deverá ser de 18% (dezoito por cento) em volume oxigênio deverá ser de 18% (dezoito por cento) em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave eg iminente.
C f
Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue sob pena de ser considerada situação equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.
Continuação
Valor máximo = L.T X FD
Valor máximo L.T X FD Onde:
L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro Nº 1. F.D. = fator de desvio, segundo defenido no Quadro nº 2
Quadro nº 2 ____________________________________________ L.T. F.D. L.T. F.D. _____________________________________________ (ppm ou mg/m3) 0 a 1 3 1 a 10 2 10 a 100 1 5 10 a 100 1,5 100 a 1000 1,25 acima de 1000 1,1
Portaria Nº 14 (20/12/1995) / MTb – Anexo 13‐A na NR 15
VRT ‐ Valor de Referência Tecnológico se refere à concentração de benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico,
definido em processo de negociação tripartite. O VRT deve ser considerado como referência para os programas de melhoria considerado como referência para os programas de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho. O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde. g
VRT ‐ MPT corresponde à concentração média de benzeno no
p
ç
ar ponderada pelo tempo, obtida na zona respiratória, para
uma jornada de trabalho de 8 (oito) horas.
j
(
)
• Valores estabelecidos para os VRT‐MPT:
2,5 ppm para as empresas siderúrgicas
, pp
p
p
g
1,0 ppm para as demais empresas abrangidas no Anexo
NBR 14787
NBR 14787
NBR 14787
NBR 14787
Espaço confinado
Espaço confinado
Atmosfera de risco
é qualquer
Atmosfera de risco
é qualquer
concentração de O abaixo de
concentração de O
2
abaixo de
19,5% ou acima de 23%
19,5% ou acima de 23%
em volume.
NBR 14787
NBR 14787
NBR 14787
NBR 14787
Espaço confinado
Espaço confinado
Atmosfera de risco
é a concentração
atmosférica de qualquer substância cujo L.T.
seja publicado na NR do MTE ou em
seja publicado na NR do MTE ou em
recomendação mais restritiva (ACGIH) e que
possa resultar na exposição do trabalhador
acima desse L T
acima desse L.T.
Definição dos TLVs
®TLV
®- Limites de Exposição TLVs
p
ç
®referem-se
às
concentrações
das
substâncias químicas dispersas no ar e
substâncias químicas dispersas no ar e
representam
condições
às
quais,
acredita-se,
que
a
maioria
dos
trabalhadores
possa
estar
exposta
trabalhadores
possa
estar
exposta,
repetidamente, dia após dia, durante
toda uma vida de trabalho, sem sofrer
efeitos adversos à saúde.
Definição de TLV
®(ACGIH
®)
TLV TWA
®= Concentração média ponderada no
TLV‐TWA = Concentração média ponderada no
tempo, para uma jornada normal de 8 horas
diárias e 40 horas semanais, à qual, acredita‐
se que a maioria dos trabalhadores possa
se, que a maioria dos trabalhadores possa
estar repetidamente exposta, dia após dia,
d
t t d
id d t b lh
f
durante toda a vida de trabalho, sem sofrer
efeitos adversos à saúde.
Limite de Exposição – Valor Teto (TLV‐C)
TLV-C
TLV-C
É a concentração que não deve ser
É a concentração que não deve ser
excedida
durante
nenhum
momento
da
exposição
no
trabalho Se medições instantâneas
trabalho. Se medições instantâneas
não
estiverem
disponíveis,
a
amostragem deverá ser realizada
pelo período mínimo de tempo
pelo período mínimo de tempo
suficiente
para
p
detectar
a
exposição e comparar com o Limite
de Exposição Valor Teto (TLV C)
Limite de exposição – Exposição de curta duração (TLV-STEL)
TLV STEL É um limite de exposição MPT em 15 min que
TLV-STEL - É um limite de exposição MPT em 15 min., que não deve ser ultrapassado em qualquer momento da jornada mesmo que a concentração MPT (TWA) em 8 horas jornada, mesmo que a concentração MPT (TWA) em 8 horas esteja dentro dos LEOs MPT. O TLV-STEL é a concetração a qual, acredita-se que os trabalhadores possam estar qual, acredita se que os trabalhadores possam estar expostos continuamente por um período curto sem sofrer: 1)irritação; 2)lesão tissular crônica ou irreversível; 3)efeitos) ç ) ) tóxicos dose-dependente; ou 4)narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho.O TLV-STEL não protegerá necessariamente contra
f it TLV TWA diá i f did O TLV STEL
esses efeitos se o TLV-TWA diário for excedido. O TLV-STEL geralmente suplementa o limite de exposição média ponderada (TLV TWA) nos casos em que são reconhecidos ponderada (TLV-TWA), nos casos em que são reconhecidos efeitos agudos para substâncias cujos efeitos tóxicos primários são de natureza crônica;
Continuação
No entanto, o
TLV-STEL
não pode ser
uma
referência
de
exposição
independente, isolada.
independente, isolada.
Exposição acima do TLV-TWA,
mas
b i
d
TLV STEL
d
t
abaixo
do
TLV-STEL,
devem
ter
duração inferior a 15 minutos, e não
ç
,
devem ocorrer mais que quatro vezes
ao
dia
Deve
existir
um
intervalo
ao
dia.
Deve
existir
um
intervalo
mínimo
de
60
minutos
entre
as
Digressões acima dos Limites de Exposição (Valores Máximos Permissivéis)
Para
muitas
substâncias
com
limite
média-ponderada (TLV-TWA), não existe um
TLV-STEL
.
p
(
)
Todavia, as
digressões
acima do TLV-TWA devem
ser controladas, mesmo quando o TLV-TWA de 8
horas esta dentro dos limites recomendados.
Os
limites
de
digressão
(valores
máximos
permissíveis) aplicam-se àqueles TLV-TWAs que
não possuam TLV-STELs.
As
digressões
nos
níveis
de
exposição
do
trabalhador podem exceder três vezes o TLV-TWA,
í d
t t l
á i
d
30
i
t
por um período total máximo de 30 minutos,
durante toda a jornada de trabalho diária e, em
hi ót
l
d
d
i
hipótese alguma, podem exceder cinco vezes o
TLV-TWA.
Deve-se garantir, entretanto, que o
TLV-TWA adotado não seja ultrapassado
MAK value (alemão)‐
“concentração máxima
permitida de uma substância química (um gás
permitida de uma substância química (um gás,
vapor ou material particulado) na atmosfera
d l
l d
b lh
l
l
ã
do local de trabalho, a qual geralmente não
tem nenhum efeito adverso conhecido sobre a
saúde do trabalhador e nem causa nenhum
distúrbio, mesmo que a pessoa esteja exposta
distúrbio, mesmo que a pessoa esteja exposta
repetitivamente durante longos períodos de
tempo”
OES (Occupational Exposure Standard) –
Reino Unido
“evidência científica disponível
Reino Unido ‐
evidência científica disponível
disponível permitida para a identificação, com
á l
d
édi
d
razoável
certeza,
de
uma
média
de
concentração por um período de referência, a
qual não existe nenhuma indicação de que a
substância seja injuriosa para os trabalhadores
substância seja injuriosa para os trabalhadores
se eles estiverem expostos dia após dia àquela
concentração”
Referências de Limites de Exposição
–
LEGISLAÇÃO
(LT) NR‐15 e seus anexos
–
ACGIH
(TLV) Citada na NR‐9
–
NIOSH
possui lista de limites e também documentos
completos de fundamentação “Criteria for a
Recommended Standard” para vários agentes físicos e
químicos.
–
OSHA
(PEL) limites legais dos EUA
–
ISO
várias normas, incluindo vibrações, calor.
–
UNIÃO EUROPÉIA
UNIÃO EUROPÉIA
diretrizes mínimas ocupacionais para
diretrizes mínimas ocupacionais para
agentes ambientais. Os países membros podem ser mais
restritivos.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO
LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO
U S A & Canadá
ORGANIZAÇÃO PADRÃO LIMITE FONTE
AGENCY FOR TOXIC Acute Inhalation MRL 0.05 ppm Rozen, Toxicol Lett 20:343 (1984) AGENCY FOR TOXIC
SUBSTANCES DISEASE REGISTRY (ATSDR)
Acute Inhalation MRL Intermediate Inhalation MRL (MRL = Minimum Risk Level)
pp 0.004 ppm
, ( )
Li, Biomed Environ Sci 5(4):349 (1992)
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
TLV (Threshold Limit Value) TWA (Time Weighted Average)
0.5 ppm THRESHOLD LIMIT VALUES FOR CHEMICAL SUBSTANCES GOVERNMENTAL INDUSTRIAL
HYGIENISTS (ACGIH)
TWA (Time Weighted Average)
STEL (Short Term Exp. Limit) 2.5 ppm
FOR CHEMICAL SUBSTANCES (ACGIH, 1997)
NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY &
( OS )
REL
(Recommended Exposure Limit)
0.1 ppm Table 1: NIOSH Recommended Safety and Health Standards for Hazardous HEALTH (NIOSH) CEILING (15 min.) 1 ppm Agents in the Workplace (NIOSH 1992) OCCUPATIONAL SAFETY &
HEALTH ADMINISTRATION (OSHA)
PEL (Permissible Exposure Limit) STEL (Short Term Exp. Limit)
1 ppm 5 ppm
29 C.F.R. § 1910.1028 (OSHA 1987)
( ) ( p ) pp
CANADA LABOR CODE
Reference Concentration (8 hr.) STEL (Short Term Exp. Limit)
0,5 2,5
LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO
Países e instituições Valores de referência (em ppm)
CEE (Diretiva 2004/37/CE )( ) 1,0 (TWA), ( )
Alemanha
-TRK : semelhante ao VRT adotado no Acordo
do benzeno no Brasil 1,0 e 2,5 (abandonado em 2004)
-OEL (AGS) 1,0 (TWA)
Bélgica 1,0 (TWA) ( ) França 1,0 (TWA) Itália 1,0 (TWA) Espanha 1 0 (TWA) Espanha 1,0 (TWA) Suécia 0,5 (TWA) 3,0 (STEL) Suíça 0,5 (TWA)
Reino Unido 1,0 (TWA)
Di 0 5 (TWA)
Dinamarca 0,5 (TWA)
Diretiva 2004/37/CE do Parlamento
Europeu e do Conselho
p
Memorando‐Circular no 8 /DIRSAT/INSS Em 8 de julho de 2014. Aos Representantes Técnicos da Perícia Médica nas Superintendências Regionais, Chefes de Serviço/Seção de Saúde do Trabalhador e Peritos Médicos Previdenciários nas Gerências‐Executivas. Assunto: Orientações para análise de enquadramento de Atividade Especial na exposição ao agente químico Benzeno.
1. A Diretoria de Saúde do Trabalhador tem recebido diversos questionamentos acerca da analise dos 1. A Diretoria de Saúde do Trabalhador tem recebido diversos questionamentos acerca da analise dos benefícios de Aposentadoria Especial relacionados ao agente químico benzeno e, considerando: a) o disposto no Manual de Aposentadoria Especial, Resolução PRES/INSS, de 25/04/2012, sobre o potencial carcinogênico dos hidrocarbonetos aromáticos; b) té i d FUNDACENTRO d 13 d j lh d 2010 l i l i fi iê i d b) o parecer técnico da FUNDACENTRO, em anexo, de 13 de julho de 2010, que concluiu pela ineficiência dos equipamentos de proteção coletiva e/ou individual para elidirem os riscos na exposição ao Benzeno; c) que o parecer supracitado, embora elaborado com base em empresas específicas, possui elevada relevância e deve ser aplicado a todo e qualquer estabelecimento em que haja exposição ao Benzeno. p q q q j p ç 2. Orientamos aos peritos médicos que, na análise dos benefícios de Aposentadoria Especial oriundos da exposição ao agente químico Benzeno, seja adotado o critério qualitativo e que não sejam considerados na avaliação os equipamentos de proteção coletiva e/ou individual, uma vez que os mesmos não são suficientes
para elidir a exposição a este agente químico para elidir a exposição a este agente químico.
Atenciosamente,
DORIS TEREZINHA LOFF FERREIRA LEITE
Diretora de Saúde do Trabalhador Substituta
País Recomendação/Ano Limite de Exposição em dB considerado Mais Seguro
Incremento de Duplicação de Dose (ou q)
G l
Práticas no Brasil e em outros países
g ( q)
Governamental Técnica
Estados Unidos OSHA/1983 90 5
NIOSH/1998 85 3 NIOSH/1998 85 3 ACGIH/1996 85 3 Departamento Defesa /1996 85 3 / Exército Americano/1994 85 3
Força Aérea Americana/1993 85 3
INCE- International Institute of Noise Control
Engineering
85 3
União Européia Diretriz 2003/10/CE 87 3
Brasil MTE-NR-15 Anexo I 1978 85 5 Anexo I, 1978 Fundacentro- NHO-01/1999 85 3
CONCEITO
Nível de Ação
•
Conceito NR‐9, conforme 9.3.6.2 alínea b
–
0,5 do LT / LE (dose > 50% para ruído)
–
Ações previstas na NR‐9
•
Informar o trabalhador
Informar o trabalhador
•
Incluir no PCMSO
Comparação LTs x TLVs
®
- 52,3% dos Limites de Tolerância (LTs) da NR-15 se encontram acima
dos valores preconizados atualmente pela ACGIH®, que constituíram
p
p
, q
a base original dessa norma, ou seja, estão desatualizados,
apresentando claros riscos à saúde dos trabalhadores, sendo que:
p
,
q
- Há LTs mais de 100 vezes superiores aos recomendados (2%)
- 13% dos LTs são mais de 30 vezes superiores aos recomendados;
16% d LT ã
i d 10
i
d d
- 16% dos LTs são mais de 10 vezes superiores aos recomendados;
- 24% dos LTs são mais que o triplo dos recomendados pela ACGIH
q
p
p
®
.
Comparação LTs x TLVs®
Comparação LTs x TLVs®
V CONGRESSO BRASILEIRO DE HIGIENE OCUPACIONAL XVII ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS XVII ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS
MOÇÃO SOBRE A NR 15
Moção que os congressistas, a Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais – ABHO e
demais entidades discriminadas dirigem ao Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo setembro de 2010
São Paulo, setembro de 2010 Introdução
Com base no artigo 200 da CLT, o Ministério do Trabalho e Emprego editou a Norma Regulamentadora nº 15 (NR‐15) por meio da Portaria 3214/78. Contudo, essa NR está, em sua quase totalidade, estacionada há mais de 32 anos. Como resultado, os
trabalhadores em nosso País estão expostos de forma inadequada a muitos agentes ambientais conforme se mostrará
ambientais, conforme se mostrará. O caminho da atualização já foi parcialmente iluminado pela NR‐9, tornando os valores vigentes da ACGIH® automaticamente válidos, para os casos não previstos na NR‐15.g p p É de urgência revisar a própria NR‐15, dando‐lhe atualidade e capacidade para a proteção da saúde do trabalhador, sem a distorção que ora ocorre, pois nela nem todos estão igualmente protegidos.
Observe‐se que tal urgência torna‐se verdadeira emergência, ao
considerarmos o PAC com o avanço da atividade industrial as
considerarmos o PAC, com o avanço da atividade industrial, as
obras para as Olimpíadas e as obras para a Copa do Mundo que
virão nos próximos anos o que exigirá Normas atualizadas para
virão nos próximos anos, o que exigirá Normas atualizadas para
reger as relações do trabalho versus doença.
É dessas questões que a presente Moção deseja considerar:
É dessas questões que a presente Moção deseja considerar:
‐ que, em uma área do conhecimento em constante evolução, não
é
í l i
bili
d
é i
l
l
é possível imobilizar um documento técnico‐legal quase
totalmente por mais de 32 anos;
‐ que, neste V Congresso da ABHO, foram catalisados os anseios
de muitos foros de discussão, e foi especialmente evidenciada
li
i
i
i
d
li
ã d
1
qualitativa e quantitativamente a desatualização da NR‐15, como
se sumariza a seguir;
‐ que, em face de tal desatualização, trabalhadores deixam de ser
adequadamente protegidos, sendo mais que provável uma maior
dê
d d
l
d
l
incidência de doenças ocupacionais, inclusive as de alta
gravidade.
Considerando que, na análise apenas dos agentes químicos, sem
levar em conta os agentes físicos e biológicos, ficou evidente
neste evento que:
‐ 52 3 % dos Limites de Tolerância (LTs) da NR 15 se encontram
52,3 % dos Limites de Tolerância (LTs) da NR 15 se encontram
acima dos valores preconizados atualmente pela ACGIH®, que
constituíram a base original dessa norma
, ou seja, estão
constituíram a base original dessa norma
, ou seja, estão
desatualizados, apresentando claros riscos à saúde dos
trabalhadores sendo que:
trabalhadores, sendo que:
Há LTs mais de 100 vezes superiores aos recomendados (2%)
13 % d
LT ã
i d 30
i
d d
13 % dos LTs são mais de 30 vezes superiores aos recomendados
16 % dos LTs são mais de 10 vezes superiores aos recomendados
24% dos LTs são mais do que o triplo dos recomendados
Considerando especialmente que:
O governo, em seu sistema de normas legais de proteção ao trabalhador
brasileiro, no qual se insere a NR‐15, é responsável por mantê‐las atualizadas e em boa aplicabilidade para o fim a que se destinam e que a inércia do Poder Público em proceder a essa revisão gera‐lhe o risco de suportar ações judiciais Público em proceder a essa revisão gera lhe o risco de suportar ações judiciais arguindo de sua responsabilidade civil por tal omissão. Os doentes prematuros implicam maior sobrecarga ao sistema previdenciário, p p g p não só na prestação pecuniária, como também nos tratamentos de saúde, onerando o INSS, em uma proporção desconhecida, mas que pode ser surpreendentemente relevante surpreendentemente relevante As estruturas sociais de apoio técnico e legal (entidades técnicas
governamentais e civis, instituições e associações), diante de tal lapso na
governamentais e civis, instituições e associações), diante de tal lapso na proteção laboral, devem alertar o Governo para tais riscos e buscar colaborar com ele; assim sendo, a ABHO e as demais entidades a seguir discriminadas f ê não se furtarão a tal missão, no sentido de posicionar esta advertência e de trabalhar na sua resolução, colocando seus especialistas à disposição de V. Sas.
Este Congresso exorta o MTE e a ele recomenda que: Promova a imediata revisão da NR‐15 como um todo, de forma ordenada e integral, garantindo‐lhe a unidade e a adequada coerência, que assegure sua aplicabilidade como instrumento de prevenção; Estabeleça Grupo Técnico Especial, na CTPP, com a participação dos especialistas da ABHO e das entidades que assinam este documento, a fim de organizar e conduzir o tão esperado processo de revisão; Traga ainda, para o bojo das Normas Regulamentadoras, as determinações legais claramente ocupacionais que já começam a se editar de forma esparsa, prejudicando profissionais, agentes de i ã t b lh d d ã d t ã inspeção , trabalhadores e empregadores, em sua ação da proteção da saúde laboral, como por exemplo os casos de TI e TIC (DL 6945 de 21/8/2009) a nova lei sobre Radiações Não Ionizantes (Lei
21/8/2009), a nova lei sobre Radiações Não Ionizantes (Lei
11.934/2009) e as determinações sobre óxido de etileno (Portaria Interministerial n° 4/91).
Interministerial n 4/91).
A OSHA (Occupational Safety and Health Administration), agência governamental norte‐americana anunciou no final de outubro passado que, ante a desatualização dos seus próprios limites permitidos de exposição ocupacional (PELs) oficiais os empregadores deveriam se
exposição ocupacional (PELs) oficiais, os empregadores deveriam se basear nos limites de exposição mais rigorosos e mais protetores para a saúde dos trabalhadores, sempre que sejam recomendados por outras agências ou organizações reconhecidas. No caso dos EUA são os da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), as da Cal/OSHA (agência estadual da Califórnia considerada a mais avançada Cal/OSHA (agência estadual da Califórnia, considerada a mais avançada e progressista das agências estaduais dos EUA) e as da ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienist). Para isso
d b l d l
a OSHA disponibilizou um site com Limites de Exposição Ocupacional (Annotated Permissible e Exposure Limits), no qual as tabelas de limites permitidos de exposição (PELs) da OSHA são comparados com limites permitidos de exposição (PELs) da OSHA são comparados com os RELs da NIOSH, os PELs da Cal/OSHA e os TLVs® da ACGIH para diversos produtos químicos.
https://www.osha.gov/dsg/annotated‐pels/tablez‐1.html