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Roberto Jaques ABHO Associação brasileira de Higienistas Ocupacionais

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(1)

Roberto Jaques 

(2)

XV

CONGRESSO

XV 

CONGRESSO

ATUAÇÃO

ATUAÇÃO 

RESPONSÁVEL

“As Propostas da ABHO para a Revisão 

do Anexo 11 da NR 15”

do Anexo 11 da NR‐15

Roberto Jaques

Roberto Jaques

Vice‐Presidente de Educação 

F

ã P fi i

l

e Formação Profissional

(3)

Sobre exposto

Sobre exposto

Nível de Ação

Nível de Ação

LT

P

t

id

Protegido

(4)

Para efeito da NR 09 ‐ PPRA, em seu item 9.1.5,  

consideram‐se riscos ambientais os agentes físicos

consideram se riscos ambientais os agentes físicos, 

químicos e biológicos existentes nos ambientes de 

trabalho que em função de sua natureza

trabalho que, em função de sua natureza, 

concentração ou intensidade e tempo de exposição, 

ã

d

d

à

úd d

b lh d

são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

Para os agentes biológicos o

“risco ocupacional”

Para os agentes biológicos o 

“risco ocupacional” 

consiste em estar enquadrado no Anexo 14 – Agentes 

Biológicos da NR‐15, levando em conta também a 

classificação  contida no Anexo I e II da NR 32 –

Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de 

Saúde.

Saúde.

(5)

9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas 

necessárias 

9 3 5

e e ão se adotadas as

ed das

ecessá as

suficientes 

para

a eliminação, a minimização ou 

o controle 

dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou

dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou 

mais das seguintes situações:

a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde; a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;  b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde

c) quando os resultados das avaliações quantitativas da

c) quando os resultados das avaliações quantitativas da 

exposição dos trabalhadores excederem os valores dos 

li it

i t

NR 15

ê i d t

l

limites previstos na NR 15 ou, na ausência destes os valores 

limites de exposição ocupacional adotados pela American 

C

f

f G

l

d

i l i

i

CG

Conference of Governmental Industrial Higyenists‐ACGIH

, ou 

aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação 

coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os 

critérios técnico‐legais estabelecidos; 

(6)

Agentes Biológicos são classificados conf. Anexo da NR-32: Agentes Biológicos são classificados conf. Anexo da NR 32:

Classe de risco 1: baixo risco individual para o trabalhador e para

a coletividade com baixa probabilidade de causar doença ao ser a coletividade, com baixa probabilidade de causar doença ao ser humano.

Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e p

com baixa probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças, para as quais existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento

tratamento.

Classe de risco 3: risco individual elevado para o trabalhador e

com probabilidade de disseminação para a coletividade Podem causar com probabilidade de disseminação para a coletividade. Podem causar doenças e infecções graves, para as quais nem sempre existem meios eficazes de profilaxia ou tratamento.

Classe de risco 4: risco individual elevado para o trabalhador e

com probabilidade elevada de disseminação para a coletividade.

Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro Apresenta grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Podem causar doenças graves, para as quais não existem meios

eficazes de profilaxia ou tratamento.

(7)

Entenda se como “controle previstos na legislação vigente” as

Entenda‐se como  controle previstos na legislação vigente , as 

seguintes ações de forma sistematizada:

‐ Informação ao empregado;

‐ realização de indicadores biológicos de exposição, além de

realização de indicadores biológicos de exposição, além de 

audiometria, espirometria, etc.; 

‐ Caracterização do agente no campo Risco Ocupacional da

Caracterização do agente no campo Risco Ocupacional da 

Atividade no ASO;

Utilização de EPIs;

‐ Utilização de EPIs;

‐ Treinamento sobre o “Risco Ocupacional” e sobre as melhores 

formas de proteção

formas de proteção;

‐ Monitoramento periódico da exposição.

(8)
(9)

Limite de Tolerância da NR 15

Entende-se por "Limite de Tolerância", para

os fins desta Norma, a concentração ou

intensidade máxima ou mínima relacionada

intensidade máxima ou mínima, relacionada

com a natureza e o tempo de exposição ao

agente, que não causará dano à saúde do

trabalhador durante a sua vida laboral

(10)

Continuação

O

limite de tolerância

será considerado

did

d

édi

it éti

d

excedido quando a média aritmética das

concentrações ultrapassar os valores fixados

no quadro nº 1.

Para os agentes químicos que tenham

“Valor

Teto”

assinalado no Quadro nº 1(TABELA DE

Teto

assinalado no Quadro n 1(TABELA DE

LIMITES DE TOLERÂNCIA) considerar-se-á

excedido o limite de tolerância

quando

excedido o limite de tolerância,

quando

qualquer uma das concentrações obtidas nas

t

lt

l

fi

d

amostragens ultrapassar os valores fixados

no mesmo quadro.

(11)

NR 15 - QUADRO Nº 1

TABELA DE LIMITES DE TOLERÂNCIA

Valor Absorção

Até 48 horas/semana Grau de insalubridade a AGENTES QUÍMICOS Valor teto Absorção também p/pele insalubridade a ser considerado no caso de sua caracterização ppm* mg/m3** Acetaldeído 78 140 máximo Acetato de cellosolve + 78 420 médio Acetato de éter monoetílico de etileno

glicol (vide acetado de cellsolve)

- -

-Acetato de etila 310 1090 mínimo Acetileno Axfixiante simples

-Acetona 780 1870 mínimo

Acetona 780 1870 mínimo

Acetonitrila 30 55 máximo

Ácido acético 8 20 médio

Ácido cianídrico + 8 9 máximo Ácido clorídrico + 4 5,5 máximo Ácido crômico (névoa) 0 04 máximo Ácido crômico (névoa) - 0,04 máximo Ácido etanóico (vide ácido acético) - -

-* ppm - partes de vapor ou gás por milhão de partes de ar contaminado. ** mg/m3 - miligramas por metro cúbico de ar.

(12)

NR-15 – ANEXO Nº 11

Agentes químicos cuja insalubridade é caracterizada por limite de tolerância ... ... ...

Todos os valores fixados no Quadro nº 1 como “Asfixianes Simples” determinam que nos ambientes de trabalho em Simples” determinam que nos ambientes de trabalho, em presença destas substâncias a concentração mínima de oxigênio deverá ser de 18% (dezoito por cento) em volume oxigênio deverá ser de 18% (dezoito por cento) em volume. As situações nas quais a concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave eg iminente.

C f

Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue sob pena de ser considerada situação equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.

(13)

Continuação

Valor máximo = L.T X FD

Valor máximo L.T X FD Onde:

L.T. = limite de tolerância para o agente químico, segundo o Quadro Nº 1. F.D. = fator de desvio, segundo defenido no Quadro nº 2

Quadro nº 2 ____________________________________________ L.T. F.D. L.T. F.D. _____________________________________________ (ppm ou mg/m3) 0 a 1 3 1 a 10 2 10 a 100 1 5 10 a 100 1,5 100 a 1000 1,25 acima de 1000 1,1

(14)

Portaria Nº 14 (20/12/1995) / MTb – Anexo 13‐A na NR 15 

VRT ‐ Valor de Referência Tecnológico se refere à concentração de  benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico benzeno no ar considerada exequível do ponto de vista técnico, 

definido em processo de negociação tripartite. O VRT deve ser  considerado como referência para os programas de melhoria considerado como referência para os programas de melhoria  contínua das condições dos ambientes de trabalho. O cumprimento  do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde. g

VRT ‐ MPT corresponde à concentração média de benzeno no 

p

ç

ar ponderada pelo tempo, obtida na zona respiratória, para 

uma jornada de trabalho de 8 (oito) horas. 

j

(

)

• Valores estabelecidos para os VRT‐MPT: 

2,5 ppm para as empresas siderúrgicas 

, pp

p

p

g

1,0 ppm para as demais empresas abrangidas no Anexo 

(15)

NBR 14787

NBR 14787

NBR 14787

NBR 14787

Espaço confinado

Espaço confinado

Atmosfera de risco

é qualquer

Atmosfera de risco

é qualquer

concentração de O abaixo de

concentração de O

2

abaixo de

19,5% ou acima de 23%

19,5% ou acima de 23%

em volume.

(16)

NBR 14787

NBR 14787

NBR 14787

NBR 14787

Espaço confinado

Espaço confinado

Atmosfera de risco

é a concentração

atmosférica de qualquer substância cujo L.T.

seja publicado na NR do MTE ou em

seja publicado na NR do MTE ou em

recomendação mais restritiva (ACGIH) e que

possa resultar na exposição do trabalhador

acima desse L T

acima desse L.T.

(17)
(18)
(19)

Definição dos TLVs

®

TLV

®

- Limites de Exposição TLVs

p

ç

®

referem-se

às

concentrações

das

substâncias químicas dispersas no ar e

substâncias químicas dispersas no ar e

representam

condições

às

quais,

acredita-se,

que

a

maioria

dos

trabalhadores

possa

estar

exposta

trabalhadores

possa

estar

exposta,

repetidamente, dia após dia, durante

toda uma vida de trabalho, sem sofrer

efeitos adversos à saúde.

(20)

Definição de TLV

®

(ACGIH

®

)

TLV TWA

®

= Concentração média ponderada no

TLV‐TWA = Concentração média ponderada no 

tempo, para uma jornada normal de 8 horas 

diárias e 40 horas semanais, à qual, acredita‐

se que a maioria dos trabalhadores possa

se, que a maioria dos trabalhadores possa 

estar repetidamente exposta, dia após dia, 

d

t t d

id d t b lh

f

durante toda a vida de trabalho, sem sofrer 

efeitos adversos à saúde.

(21)

Limite de Exposição – Valor Teto (TLV‐C)

TLV-C

TLV-C

É a concentração que não deve ser

É a concentração que não deve ser

excedida

durante

nenhum

momento

da

exposição

no

trabalho Se medições instantâneas

trabalho. Se medições instantâneas

não

estiverem

disponíveis,

a

amostragem deverá ser realizada

pelo período mínimo de tempo

pelo período mínimo de tempo

suficiente

para

p

detectar

a

exposição e comparar com o Limite

de Exposição Valor Teto (TLV C)

(22)

Limite de exposição – Exposição de curta duração (TLV-STEL)

TLV STEL É um limite de exposição MPT em 15 min que

TLV-STEL - É um limite de exposição MPT em 15 min., que não deve ser ultrapassado em qualquer momento da jornada mesmo que a concentração MPT (TWA) em 8 horas jornada, mesmo que a concentração MPT (TWA) em 8 horas esteja dentro dos LEOs MPT. O TLV-STEL é a concetração a qual, acredita-se que os trabalhadores possam estar qual, acredita se que os trabalhadores possam estar expostos continuamente por um período curto sem sofrer: 1)irritação; 2)lesão tissular crônica ou irreversível; 3)efeitos) ç ) ) tóxicos dose-dependente; ou 4)narcose em grau suficiente para aumentar a predisposição a acidentes, impedir auto salvamento ou reduzir significativamente a eficiência no trabalho.O TLV-STEL não protegerá necessariamente contra

f it TLV TWA diá i f did O TLV STEL

esses efeitos se o TLV-TWA diário for excedido. O TLV-STEL geralmente suplementa o limite de exposição média ponderada (TLV TWA) nos casos em que são reconhecidos ponderada (TLV-TWA), nos casos em que são reconhecidos efeitos agudos para substâncias cujos efeitos tóxicos primários são de natureza crônica;

(23)

Continuação

No entanto, o

TLV-STEL

não pode ser

uma

referência

de

exposição

independente, isolada.

independente, isolada.

Exposição acima do TLV-TWA,

mas

b i

d

TLV STEL

d

t

abaixo

do

TLV-STEL,

devem

ter

duração inferior a 15 minutos, e não

ç

,

devem ocorrer mais que quatro vezes

ao

dia

Deve

existir

um

intervalo

ao

dia.

Deve

existir

um

intervalo

mínimo

de

60

minutos

entre

as

(24)

Digressões acima dos Limites de Exposição (Valores  Máximos Permissivéis)

Para

muitas

substâncias

com

limite

média-ponderada (TLV-TWA), não existe um

TLV-STEL

.

p

(

)

Todavia, as

digressões

acima do TLV-TWA devem

ser controladas, mesmo quando o TLV-TWA de 8

horas esta dentro dos limites recomendados.

Os

limites

de

digressão

(valores

máximos

permissíveis) aplicam-se àqueles TLV-TWAs que

não possuam TLV-STELs.

As

digressões

nos

níveis

de

exposição

do

trabalhador podem exceder três vezes o TLV-TWA,

í d

t t l

á i

d

30

i

t

por um período total máximo de 30 minutos,

durante toda a jornada de trabalho diária e, em

hi ót

l

d

d

i

hipótese alguma, podem exceder cinco vezes o

TLV-TWA.

Deve-se garantir, entretanto, que o

TLV-TWA adotado não seja ultrapassado

(25)

MAK value (alemão)‐

“concentração máxima

permitida de uma substância química (um gás

permitida de uma substância química (um gás,

vapor ou material particulado) na atmosfera

d l

l d

b lh

l

l

ã

do local de trabalho, a qual geralmente não

tem nenhum efeito adverso conhecido sobre a

saúde do trabalhador e nem causa nenhum

distúrbio, mesmo que a pessoa esteja exposta

distúrbio, mesmo que a pessoa esteja exposta

repetitivamente durante longos períodos de

tempo”

(26)

OES (Occupational Exposure Standard) –

Reino Unido

“evidência científica disponível

Reino Unido ‐

evidência científica disponível

disponível permitida para a identificação, com

á l

d

édi

d

razoável

certeza,

de

uma

média

de

concentração por um período de referência, a

qual não existe nenhuma indicação de que a

substância seja injuriosa para os trabalhadores

substância seja injuriosa para os trabalhadores

se eles estiverem expostos dia após dia àquela

concentração”

(27)

Referências de Limites de Exposição

LEGISLAÇÃO 

(LT) NR‐15 e seus anexos

ACGIH 

(TLV) Citada na NR‐9

NIOSH 

possui lista de limites e também documentos 

completos de fundamentação “Criteria for a 

Recommended Standard”  para vários agentes físicos e 

químicos.

OSHA 

(PEL) limites legais dos EUA

ISO 

várias normas, incluindo vibrações, calor.

UNIÃO EUROPÉIA 

UNIÃO EUROPÉIA 

diretrizes mínimas ocupacionais para

diretrizes mínimas ocupacionais para 

agentes ambientais. Os países membros podem ser mais 

restritivos.

(28)
(29)

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO

U S A & Canadá

ORGANIZAÇÃO PADRÃO LIMITE FONTE

AGENCY FOR TOXIC Acute Inhalation MRL 0.05 ppm Rozen, Toxicol Lett 20:343 (1984) AGENCY FOR TOXIC

SUBSTANCES DISEASE REGISTRY (ATSDR)

Acute Inhalation MRL Intermediate Inhalation MRL (MRL = Minimum Risk Level)

pp 0.004 ppm

, ( )

Li, Biomed Environ Sci 5(4):349 (1992)

AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL

TLV (Threshold Limit Value) TWA (Time Weighted Average)

0.5 ppm THRESHOLD LIMIT VALUES FOR CHEMICAL SUBSTANCES GOVERNMENTAL INDUSTRIAL

HYGIENISTS (ACGIH)

TWA (Time Weighted Average)

STEL (Short Term Exp. Limit) 2.5 ppm

FOR CHEMICAL SUBSTANCES (ACGIH, 1997)

NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY &

( OS )

REL

(Recommended Exposure Limit)

0.1 ppm Table 1: NIOSH Recommended Safety and Health Standards for Hazardous HEALTH (NIOSH) CEILING (15 min.) 1 ppm Agents in the Workplace (NIOSH 1992) OCCUPATIONAL SAFETY &

HEALTH ADMINISTRATION (OSHA)

PEL (Permissible Exposure Limit) STEL (Short Term Exp. Limit)

1 ppm 5 ppm

29 C.F.R. § 1910.1028 (OSHA 1987)

( ) ( p ) pp

CANADA LABOR CODE

Reference Concentration (8 hr.) STEL (Short Term Exp. Limit)

0,5 2,5

(30)

LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO LIMITES DE EXPOSIÇÃO PARA O BENZENO

Países e instituições Valores de referência (em ppm)

CEE (Diretiva 2004/37/CE )( ) 1,0 (TWA), ( )

Alemanha

-TRK : semelhante ao VRT adotado no Acordo

do benzeno no Brasil 1,0 e 2,5 (abandonado em 2004)

-OEL (AGS) 1,0 (TWA)

Bélgica 1,0 (TWA) ( ) França 1,0 (TWA) Itália 1,0 (TWA) Espanha 1 0 (TWA) Espanha 1,0 (TWA) Suécia 0,5 (TWA) 3,0 (STEL) Suíça 0,5 (TWA)

Reino Unido 1,0 (TWA)

Di 0 5 (TWA)

Dinamarca 0,5 (TWA)

(31)

Diretiva 2004/37/CE do Parlamento

Europeu e do Conselho

p

(32)

Memorando‐Circular no 8 /DIRSAT/INSS  Em 8 de julho de 2014.  Aos Representantes Técnicos da Perícia Médica nas Superintendências Regionais, Chefes de Serviço/Seção de  Saúde do Trabalhador e Peritos Médicos Previdenciários nas Gerências‐Executivas.  Assunto: Orientações para análise de enquadramento de Atividade Especial na exposição ao  agente químico Benzeno. 

1. A Diretoria de Saúde do Trabalhador tem recebido diversos questionamentos acerca da analise dos 1. A Diretoria de Saúde do Trabalhador tem recebido diversos questionamentos acerca da analise dos  benefícios de Aposentadoria Especial relacionados ao agente químico benzeno e, considerando:  a) o disposto no Manual de Aposentadoria Especial, Resolução PRES/INSS, de 25/04/2012, sobre o potencial  carcinogênico dos hidrocarbonetos aromáticos;  b) té i d FUNDACENTRO d 13 d j lh d 2010 l i l i fi iê i d b) o parecer técnico da FUNDACENTRO, em anexo, de 13 de julho de 2010, que concluiu pela ineficiência dos  equipamentos de proteção coletiva e/ou individual para elidirem os riscos na exposição ao Benzeno;  c) que o parecer supracitado, embora elaborado com base em empresas específicas, possui elevada relevância  e deve ser aplicado a todo e qualquer estabelecimento em que haja exposição ao Benzeno. p q q q j p ç 2. Orientamos aos peritos médicos que, na análise dos benefícios de Aposentadoria Especial oriundos da  exposição ao agente químico Benzeno, seja adotado o critério qualitativo e que não sejam considerados na  avaliação os equipamentos de proteção coletiva e/ou individual, uma vez que os mesmos não são suficientes 

para elidir a exposição a este agente químico para elidir a exposição a este agente químico. 

Atenciosamente, 

DORIS TEREZINHA LOFF FERREIRA LEITE 

Diretora de Saúde do Trabalhador  Substituta 

(33)

País Recomendação/Ano Limite de Exposição em dB considerado Mais Seguro

Incremento de Duplicação de Dose (ou q)

G l

Práticas no Brasil e em outros países

g ( q)

Governamental Técnica

Estados Unidos OSHA/1983 90 5

NIOSH/1998 85 3 NIOSH/1998 85 3 ACGIH/1996 85 3 Departamento Defesa /1996 85 3 / Exército Americano/1994 85 3

Força Aérea Americana/1993 85 3

INCE- International Institute of Noise Control

Engineering

85 3

União Européia Diretriz 2003/10/CE 87 3

Brasil MTE-NR-15 Anexo I 1978 85 5 Anexo I, 1978 Fundacentro- NHO-01/1999 85 3

(34)

CONCEITO 

Nível de Ação

Conceito NR‐9, conforme 9.3.6.2 alínea b

0,5 do LT / LE (dose > 50% para ruído)

Ações previstas na NR‐9

Informar o trabalhador

Informar o trabalhador

Incluir no PCMSO

(35)

Comparação LTs x TLVs

®

- 52,3% dos Limites de Tolerância (LTs) da NR-15 se encontram acima

dos valores preconizados atualmente pela ACGIH®, que constituíram

p

p

, q

a base original dessa norma, ou seja, estão desatualizados,

apresentando claros riscos à saúde dos trabalhadores, sendo que:

p

,

q

- Há LTs mais de 100 vezes superiores aos recomendados (2%)

- 13% dos LTs são mais de 30 vezes superiores aos recomendados;

16% d LT ã

i d 10

i

d d

- 16% dos LTs são mais de 10 vezes superiores aos recomendados;

- 24% dos LTs são mais que o triplo dos recomendados pela ACGIH

q

p

p

®

.

(36)

Comparação LTs x TLVs®

Comparação LTs x TLVs®

(37)
(38)

V CONGRESSO BRASILEIRO DE HIGIENE OCUPACIONAL XVII ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS XVII ENCONTRO BRASILEIRO DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS

MOÇÃO SOBRE A NR 15

Moção que os congressistas, a Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais – ABHO  e

demais entidades discriminadas dirigem ao Ministério do Trabalho e Emprego. São Paulo setembro de 2010

São Paulo, setembro de 2010 Introdução

Com base no artigo 200 da CLT, o Ministério do Trabalho e Emprego editou a Norma Regulamentadora nº 15 (NR‐15) por meio da Portaria 3214/78. Contudo, essa NR está, em sua quase totalidade, estacionada há mais de 32 anos. Como resultado, os

trabalhadores em nosso País estão expostos de forma inadequada a muitos agentes ambientais conforme se mostrará

ambientais, conforme se mostrará. O caminho da atualização já foi parcialmente iluminado pela NR‐9, tornando os valores vigentes da ACGIH® automaticamente válidos, para os casos não previstos na NR‐15.g p p É de urgência revisar a própria NR‐15, dando‐lhe atualidade e capacidade para a proteção da saúde do trabalhador, sem a distorção que ora ocorre, pois nela nem todos estão igualmente protegidos.

(39)

Observe‐se que tal urgência torna‐se verdadeira emergência, ao 

considerarmos o PAC com o avanço da atividade industrial as

considerarmos o PAC, com o avanço da atividade industrial, as 

obras para as Olimpíadas e as obras para a Copa do Mundo que 

virão nos próximos anos o que exigirá Normas atualizadas para

virão nos próximos anos, o que exigirá Normas atualizadas para 

reger as relações do trabalho versus doença.

É dessas questões que a presente Moção deseja considerar:

É dessas questões que a presente Moção deseja considerar:

‐ que, em uma área do conhecimento em constante evolução, não 

é

í l i

bili

d

é i

l

l

é possível imobilizar um documento técnico‐legal quase 

totalmente por mais de 32 anos;

‐ que, neste V Congresso da ABHO, foram catalisados os anseios 

de muitos foros de discussão, e foi especialmente evidenciada 

li

i

i

i

d

li

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1

qualitativa e quantitativamente a desatualização da NR‐15, como 

se sumariza a seguir;

‐ que, em face de tal desatualização, trabalhadores deixam de ser 

adequadamente protegidos, sendo mais que provável uma maior 

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incidência de doenças ocupacionais, inclusive as de alta 

gravidade.

(40)

Considerando que, na análise apenas dos agentes químicos, sem 

levar em conta os agentes físicos e biológicos, ficou evidente 

neste evento que:

‐ 52 3 % dos Limites de Tolerância (LTs) da NR 15 se encontram

52,3 % dos Limites de Tolerância (LTs) da NR 15 se encontram 

acima dos valores preconizados atualmente pela ACGIH®, que 

constituíram a base original dessa norma

, ou seja, estão

constituíram a base original dessa norma

, ou seja, estão 

desatualizados, apresentando claros riscos à saúde dos

trabalhadores sendo que:

trabalhadores, sendo que:

Há LTs mais de 100 vezes superiores aos recomendados (2%)

13 % d

LT ã

i d 30

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13 % dos LTs são mais de 30 vezes superiores aos recomendados

16 % dos LTs são mais de 10 vezes superiores aos recomendados

24% dos LTs são mais do que o triplo dos recomendados

(41)

Considerando especialmente que:

O governo, em seu sistema de normas legais de proteção ao trabalhador 

brasileiro, no qual se insere a NR‐15, é responsável por mantê‐las atualizadas e  em boa aplicabilidade para o fim a que se destinam e que a inércia do Poder  Público em proceder a essa revisão gera‐lhe o risco de suportar ações judiciais Público em proceder a essa revisão gera lhe o risco de suportar ações judiciais  arguindo de sua responsabilidade civil por tal omissão. Os doentes prematuros implicam maior sobrecarga ao sistema previdenciário, p p g p não só na prestação pecuniária, como também nos tratamentos de saúde,  onerando o INSS, em uma proporção desconhecida, mas que pode ser  surpreendentemente relevante surpreendentemente relevante As estruturas sociais de apoio técnico e legal (entidades técnicas 

governamentais e civis, instituições e associações), diante de tal lapso na

governamentais e civis, instituições e associações), diante de tal lapso na  proteção laboral, devem alertar o Governo para tais riscos e buscar colaborar  com ele; assim sendo, a ABHO e as demais entidades a seguir discriminadas  f ê não se furtarão a tal missão, no sentido de posicionar esta advertência e de  trabalhar na sua resolução, colocando seus especialistas à disposição de V. Sas.

(42)

Este Congresso exorta o MTE e a ele recomenda que: Promova a imediata revisão da NR‐15 como um todo, de forma  ordenada e integral, garantindo‐lhe a unidade e a adequada  coerência, que assegure sua aplicabilidade como instrumento de  prevenção; Estabeleça Grupo Técnico Especial, na CTPP, com a participação dos  especialistas da ABHO e das entidades que assinam este documento,  a fim de organizar e conduzir o tão esperado processo de revisão; Traga ainda, para o bojo das Normas Regulamentadoras, as  determinações legais claramente ocupacionais que já começam a se  editar de forma esparsa, prejudicando profissionais, agentes de  i ã t b lh d d ã d t ã inspeção , trabalhadores e empregadores, em sua ação da proteção  da saúde laboral, como por exemplo os casos de TI e TIC (DL 6945 de  21/8/2009) a nova lei sobre Radiações Não Ionizantes (Lei

21/8/2009), a nova lei sobre Radiações Não Ionizantes (Lei 

11.934/2009) e as determinações sobre óxido de etileno (Portaria  Interministerial n° 4/91).

Interministerial n 4/91).

(43)

A OSHA (Occupational Safety and Health Administration), agência governamental norte‐americana anunciou no final de outubro passado que, ante a desatualização dos seus próprios limites permitidos de exposição ocupacional (PELs) oficiais os empregadores deveriam se

exposição ocupacional (PELs) oficiais, os empregadores deveriam se basear nos limites de exposição mais rigorosos e mais protetores para a saúde dos trabalhadores, sempre que sejam recomendados por outras agências ou organizações reconhecidas. No caso dos EUA são os da NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health), as da Cal/OSHA (agência estadual da Califórnia considerada a mais avançada Cal/OSHA (agência estadual da Califórnia, considerada a mais avançada e progressista das agências estaduais dos EUA) e as da ACGIH (American Conference of Governmental Industrial Hygienist). Para isso

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a OSHA disponibilizou um site com Limites de Exposição Ocupacional (Annotated Permissible e Exposure Limits), no qual as tabelas de limites permitidos de exposição (PELs) da OSHA são comparados com limites permitidos de exposição (PELs) da OSHA são comparados com os RELs da NIOSH, os PELs da Cal/OSHA e os TLVs® da ACGIH para diversos produtos químicos.

https://www.osha.gov/dsg/annotated‐pels/tablez‐1.html

(44)
(45)

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it

Obrigado pelo convite 

e por vossa atenção !!!

e por vossa atenção !!!

Roberto Jaques

21 99921‐7064

jaques@petrobras.com.br

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robertojaques@uol.com.br

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