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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.385.998 - RS (2013/0151902-8) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI

RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE

DO SUL IPERGS PROCURADORE

S

: HELMUT ANTÔNIO MULLER

SÉRGIO DE BARCELLOS BOEHL E OUTRO(S) FRANCISCO CARLOS NASCIMENTO GUIMARÃES LUCILA DE OLIVEIRA DANIELI

RECORRIDO : NAIR SCHORR

RECORRIDO : ANTONIO SCHORR

ADVOGADO : NEUSA LEDUR KUHN

EMENTA

DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA. PRAZO PRESCRICIONAL.

1.- A execução hipotecária proposta para cobrança de crédito vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação sujeita-se ao prazo prescricional de 05 (cinco) anos previsto no artigo 206, § 5º, I, do Código Civil.

2.- Recurso Especial a que se nega provimento.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao Recurso Especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente) e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, a Sra. Ministra Nancy Andrighi.

Dr(a). TANUS SALIM, pela parte RECORRENTE: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS

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Superior Tribunal de Justiça

Ministro SIDNEI BENETI

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Superior Tribunal de Justiça

RECURSO ESPECIAL Nº 1.385.998 - RS (2013/0151902-8) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI

RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS

PROCURADOR : SÉRGIO DE BARCELLOS BOEHL E OUTRO(S) RECORRIDO : NAIR SCHORR

INTERES. : ANTONIO SCHORR ADVOGADO : NEUSA LEDUR KUHN

RELATÓRIO

O EXMO SR. MINISTRO SIDNEI BENETI (Relator):

1.- INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS interpõe Recurso Especial com fundamento nas alíneas "a" e "c", do inciso III, do artigo 105, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul, Relator o Desembargador LEONEL PIRES OHLWEILER, assim ementado (e-STJ fls. 145):

APELAÇÃO CÍVEL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO. EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. PRESCRIÇÃO CONFIGURADA. TERMO INICIAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

Nos contratos do sistema financeiro da habitação, as parcelas não prescrevem mês a mês, correspondendo o termo inicial do prazo prescricional à data do vencimento da última parcela devida. No Código Civil de 1916, a prescrição para cobrança do mútuo habitacional tinha previsão no seu art. 177, que estipulava o prazo prescricional de vinte anos.

Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002 ocorreu drástica diminuição do prazo prescricional, uma vez que a novel legislação passou a prever prazo específico de cinco anos para a cobrança de dívida líquida constante de instrumento público ou particular, nos termos do seu art. 206, § 5º, inciso I.

Conforme o art. 2.028 do Código Civil de 2002, o prazo prescricional da lei anterior somente é aplicável se, na data da sua entrada em vigor (11.01.2003), já tivesse transcorrido mais de metade do prazo prescricional. Contudo, esta não consiste na hipótese dos autos, pois o termo inicial do prazo prescricional

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para o credor propor a execução extrajudicial corresponde a data do pagamento da última prestação pelos devedores. Assim, deve ser contado o prazo de cinco anos a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002.

Considerando que o termo inicial para a contagem do prazo prescricional é a data de 03.10.2000, deve, pois, ser contado o prazo de cinco anos a partir da entrada em vigor do Código Civil de 2002. Como a execução de título extrajudicial foi proposta somente em 20.06.2011, restou inequivocamente configurada a prescrição no caso em exame.

Honorários Advocatícios. Manutenção, conforme as diretrizes estabelecidas no art. 20, §4º, do CPC.

APELAÇÃO DESPROVIDA.

RECURSO ADESIVO DESPROVIDO.

2.- Os Embargos de Declaração interpostos foram rejeitados (e-STJ fls.) 3.- O recorrente alega que o prazo prescricional para a propositura da execução hipotecária seria de 10 anos conforme determinado pelo artigo 205 do Código Civil e não de 5 anos, como afirmado pelo acórdão recorrido, com fundamento no artigo 206, § 5º, I, do mesmo diploma.

Nesse sentido aponta dissídio jurisprudencial colacionado precedentes inclusive desta corte.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.385.998 - RS (2013/0151902-8)

VOTO

O EXMO SR. MINISTRO SIDNEI BENETI (Relator):

4.- O INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS ajuizou, em 20/06/2011, ação de execução hipotecária contra ANTONIO SCHORR e sua esposa, NAIR SCHORR, afirmando que, na condição de agente integrante do Sistema Financeiro da Habitação, concedera aos executados financiamento destinado à aquisição da casa própria, mas que estes deixaram de pagar as parcelas do financiamento em 03/10/2000. Assim, a execução proposta visava ao recebimento de R$ 67.569,35, correspondente ao valor das parcelas em atraso mais encargos (fls. 01/02).

5.- A Sentença (fls. 102/105) extinguiu o processo, com julgamento de mérito, reconhecendo o advento da prescrição. De acordo com o magistrado de primeiro grau, o contrato entabulado previa o vencimento da última parcela em 2000. Considerando que, na data da vigência do novo Código Civil, ainda não havia transcorrido mais da metade do prazo vintenário, estabelecido pelo 177 do Código Civil anterior, a hipótese estaria regulada pelo prazo quinquenal, estabelecido artigo 206, § 5º, I, do Código Civil de 2002. Nesses termos, como transcorrido mais de cinco anos desde o advento do novo Código até o ajuizamento da ação, estaria caracterizada a prescrição.

6.- O Acórdão recorrido, conforme se depreende da ementa transcrita no relatório, manteve a sentença, reiterando, em linhas gerais, os mesmos fundamentos.

7.- Em sede de Recurso Especial o INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS alega que a hipótese estaria regida pelo prazo prescricional de 10 anos, previsto no artigo 205 do Código Civil, por se tratar de uma obrigação pessoal.

8.- O cerne da questão está, portanto, em saber qual seria o prazo prescricional para a propositura da execução hipotecária.

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pelo acórdão, afirma ser de 05 anos o prazo para a cobrança para a cobrança de divida líquida constante de instrumento público ou particular.

Cumpre advertir, embora não o tenham feito as instâncias de origem, que não se tem, na hipótese dos autos, uma ação de conhecimento, por meio da qual são tradicionalmente veiculadas as pretensões de cobrança, mas uma ação executiva.

Nesses termos, a incidência do artigo 206, § 5º, I, ou mesmo a do artigo 205 do Código Civil, se dá apenas se dá de forma indireta, por força do que dispõe a Súmula 150/STF ("Prescreve a execução no mesmo prazo de prescrição da ação" ).

10.- Essa estratégia hermenêutica mostra-se desnecessária no caso dos autos, porque o artigo 1º da Lei 5.741/71, não faculta ao agente financeiro ingressar com ação de cobrança (conhecimento) para demandar as parcelas do financiamento habitacional que não tenham sido pagas. O dispositivo em questão assinala de forma expressa que a cobrança do crédito hipotecário vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação deve ocorrer por meio da execução hipotecária prevista na própria Lei Lei 5.741/71 ou então pela execução extrajudicial de que trata o Decreto-lei 70/66.

11.- Isso significa que não é preciso recorrer a uma aplicação analógica da Súmula 150/STF para sustentar a prescrição da execução hipotecária no mesmo prazo em que prescreveria a ação de conhecimento, caso fosse admitida. Se a própria Lei 5.741/71 afirma que a execução hipotecária encerra uma pretensão de cobrança, não há empecilho à incidência direta do artigo 206, § 5º, I, ou do artigo 205 do Código Civil.

12.- A aplicação direta dos dispositivos legais em referência ainda está liberada, porque a Lei 5.741/71 não dispõe sobre o prazo prescricional a que estaria subordinada a execução hipotecária nela prevista.

13.- Nos termos do artigo 206 § 5º, I, do Código Civil, prescreve em cinco anos: "a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou

particular".

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PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS ajuizou uma execução hipotecária para cobrança de dívida líquida constante de instrumento particular, qual seja o contrato de financiamento imobiliário.

A subsunção do fato à norma se dá, aqui, de forma, imediata e exauriente, não havendo porque se cogitar da incidência supletiva, genérica ou subsidiária, da regra prevista no artigo 205 do Código Civil, que estabelece prazo prescricional de dez anos quando a lei não houver fixado prazo mais reduzido. Não se trata, nem mesmo, de fazer incidir o tradicional brocardo "lex specialis derogat legi generali" para solucionar um conflito aparente de normas, vez que, na hipótese, não há conflito. O próprio artigo 205 do Código Civil deixa claro que sua incidência será apenas subsidiária, quando não houver previsão legal de prazo mais reduzido, sendo certo que, na hipótese, existe previsão legal, inserta, aliás, no próprio Código Civil, de prazo prescricional mais reduzido aplicável à hipótese (artigo 206 § 5º, I).

14.- Nem se diga que o artigo 206 § 5º, I seria inaplicável, sob a alegação de que o contrato de financiamento imobiliário não representaria uma dívida líquida, porque, na linha dos precedentes desta Corte, até mesmo quando ajuizada ação revisional pelo mutuário, poderá agente financeiro promover a execução do contrato, em caso de inadimplemento (REsp 1036108/MG, Rel. Ministro MASSAMI UYEDA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/05/2008, DJe 16/06/2008; REsp 994.577/RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 19/02/2008, DJe 17/03/2008).

15.- Da mesma forma é de se ressaltar a natureza de instrumento particular que ostenta o contrato em questão. Firmado pelas partes contratantes e com assinatura de testemunhas. O contrato de financiamento imobiliário vinculado ao Sistema Financeiro da Habitação, aliás, é um instrumento particular sui generis , porque submetido à forte regramento legal e capaz de substituir escritura pública para efeito de Registro, no Cartório de Registro de Imóveis (artigo 61, §§ 5º e 6º, da Lei 4.380/64).

16.- Ainda quanto à prescrição é de se ressaltar que não constitui objeto do presente recurso especial a questão relativa ao seu termo inicial. Não há espaço, assim, para

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discutir se, no presente caso, o prazo prescricional de cinco anos fixado na origem e nesta oportunidade chancelado, deve começar a fluir a partir do inadimplemento, quando se deu o vencimento antecipado da dívida, ou apenas a partir da data em que projetada o pagamento da última parcela do financiamento, isto é, da data em que projetada a extinção regular do contrato pelo pagamento.

Acrescente-se que, na linha dos precedentes majoritários das Turmas que compõem a Segunda Seção desta Corte, nem mesmo as matérias de ordem pública podem ser conhecidas, em sede de recurso especial, quando faltar o devido prequestionamento.

Nesse sentido:

PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO - EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE - ILEGITIMIDADE DE PARTE - QUESTÃO DE ORDEM PÚBLICA - FALTA DE PREQUESTIONAMENTO - INVIABILIDADE.

É assente a jurisprudência deste Tribunal no sentido de que a pretensão relativa a questão de ordem pública deduzida em Recurso Especial, não prescinde do requisito de prequestionamento, ausente na espécie, motivo pelo qual não pode ser examinada a alegação de ilegitimidade de parte no caso concreto.

Agravo regimental improvido.

(AgRg no Ag 1058569/GO, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, TERCEIRA TURMA, julgado em 20/11/2008, DJe 12/12/2008);

PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. PREVIDÊNCIA PRIVADA. ABONO ÚNICO. LITISPENDÊNCIA. SÚMULA 282 DO STF. REEXAME DE NORMAS ESTATUTÁRIAS. SÚMULA 7/STJ.

1. Questões de ordem pública, ainda que passíveis de conhecimento de ofício nas instâncias ordinárias, exigem o requisito do prequestionamento. Precedentes.

2. A ausência do prequestionamento, além de obstar o exame da apontada contrariedade ao art. 1º da Lei 6.899/81, impede também o conhecimento do especial pela alínea 'c' da previsão constitucional, em face da não-ocorrência de teses divergentes no que se refere à interpretação de lei.

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interpretação das cláusulas do regulamento da entidade de previdência privada e de convenção coletiva de trabalho, de modo que reavaliar a natureza das verbas controvertidas e sua extensão aos inativos demandaria nova exegese de tais instrumentos, bem como o reexame das circunstâncias fáticas delineadas nas instâncias ordinárias, expediente que esbarra na vedação das Súmulas 5 e 7 do STJ.

4. Agravo regimental a que se nega provimento.

(AgRg no Ag 781.322/RS, Rel. Ministro CARLOS FERNANDO MATHIAS (JUIZ FEDERAL CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO), QUARTA TURMA, DJe 24/11/2008);

Civil e processual civil. Agravo no agravo de instrumento. Ação de nulidade de compra e venda mercantil c/c compensação por danos morais. Ausência de prequestionamento.

- Não se conhece de recurso especial quando ausente o prequestionamento da matéria discutida.

- O recurso especial é de fundamentação vinculada, não sendo possível, na via especial, o conhecimento de questões de ofício e sem prequestionamento, ainda que se trate de matéria de ordem pública.

Agravo não provido.

(AgRg no Ag 839.160/RS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, DJ 14/05/2007).

17.- Quanto ao dissídio, observa-se que o Recorrente não realizou o devido cotejo analítico com os julgados apontados como paradigma. Não atende às exigências dos artigos 541, parágrafo único, do Código de Processo Civil e 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ a simples transcrição da ementa do precedente paradigma ou de passagens deste. Da mesma forma não se admite a divergência suscitada em relação a decisão monocrática de relator.

18.- Ante o exposto, nega-se provimento ao Recurso Especial.

Ministro SIDNEI BENETI Relator

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.385.998 - RS (2013/0151902-8) RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI

RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS

PROCURADORE S

: HELMUT ANTÔNIO MULLER

SÉRGIO DE BARCELLOS BOEHL E OUTRO(S)

FRANCISCO CARLOS NASCIMENTO GUIMARÃES

LUCILA DE OLIVEIRA DANIELI RECORRIDO : NAIR SCHORR

RECORRIDO : ANTONIO SCHORR ADVOGADO : NEUSA LEDUR KUHN

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO (Relator):

Sr. Presidente, em relação à questão de ordem, só acrescentando, até o argumento é contraditório, pois a própria recorrente ingressou com ação de execução hipotecária na Justiça Estadual. Se houvesse interesse da FCVS, haveria interesse da Caixa Econômica Federal, e a competência seria da Justiça Federal. Consequentemente, por algum motivo qualquer, abrindo mão, talvez, desse aspecto, realmente a competência é da Turma de Direito Privado.

No mérito, analisei o acórdão do Ministro Herman Benjamin, que trata de uma ação revisional. Aqui, é diferente. Trata-se de cumprimento do contrato de compra e venda, incidindo claramente o art. 206, § 5º, I: (prescrição em cinco anos, pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular). E os autos são eletrônicos, é claramente execução de um instrumento particular, tanto que se ingressou com a execução hipotecária.

Com essas breves razões, acompanho integralmente o voto do eminente Ministro Relator, negando provimento ao recurso especial.

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RECURSO ESPECIAL Nº 1.385.998 - RS (2013/0151902-8)

RELATOR : MINISTRO SIDNEI BENETI

RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS

PROCURADORES : HELMUT ANTÔNIO MULLER

SÉRGIO DE BARCELLOS BOEHL E OUTRO(S)

FRANCISCO CARLOS NASCIMENTO GUIMARÃES

LUCILA DE OLIVEIRA DANIELI RECORRIDO : NAIR SCHORR

RECORRIDO : ANTONIO SCHORR ADVOGADO : NEUSA LEDUR KUHN

VOTO

O EXMO. SR. MINISTRO RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA: Srs. Ministros,

louvando a sustentação oral, também não entendo como ser acolhida a questão de ordem pelas razões já aventados pelo ilustre Ministro Relator e pelo Ministro Paulo de Tarso Sanseverino. No mérito, realmente, os precedentes invocados da tribuna claramente não se aplicam, porque se trata de uma execução de título extrajudicial. A autarquia demorou onze anos para propor a execução; então, é clara a incidência da prescrição. De modo que acompanho integralmente o voto do Ministro Relator.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO TERCEIRA TURMA

Número Registro: 2013/0151902-8 PROCESSO ELETRÔNICO REsp 1.385.998 / RS Números Origem: 00017926320118210124 112012 12411100009782 70049656101 70051560662

70052923083

PAUTA: 03/04/2014 JULGADO: 03/04/2014

Relator

Exmo. Sr. Ministro SIDNEI BENETI Presidente da Sessão

Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA Subprocurador-Geral da República

Exmo. Sr. Dr. MAURÍCIO VIEIRA BRACKS Secretária

Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA

AUTUAÇÃO

RECORRENTE : INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

IPERGS

PROCURADORES : HELMUT ANTÔNIO MULLER

SÉRGIO DE BARCELLOS BOEHL E OUTRO(S) FRANCISCO CARLOS NASCIMENTO GUIMARÃES LUCILA DE OLIVEIRA DANIELI

RECORRIDO : NAIR SCHORR

RECORRIDO : ANTONIO SCHORR

ADVOGADO : NEUSA LEDUR KUHN

ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Obrigações - Espécies de Contratos - Sistema Financeiro da Habitação SUSTENTAÇÃO ORAL

Dr(a). TANUS SALIM, pela parte RECORRENTE: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL IPERGS

CERTIDÃO

Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:

A Terceira Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.

Os Srs. Ministros Paulo de Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente) e João Otávio de Noronha votaram com o Sr. Ministro Relator.

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