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MANUAL DE PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO

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MANUAL DE PREVENÇÃO A

LAVAGEM DE DINHEIRO E

COMBATE AO

FINANCIAMENTO DO

TERRORISMO

Fevereiro, 2020

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Sumário

1. Sobre o documento 3

2. Introdução 4

3. Escopo 4

3.1 O que é Lavagem de Dinheiro? 4 3.2 O que é Terrorismo? 5

4. A Organização 6

4.1. Manutenção de Informações Cadastrais atualizadas 6

4.1.1 Roteiro para cadastramento de pessoa física 7 4.1.2 Roteiro para Cadastramento de Pessoa Jurídica 8

4.2. Pessoas Expostas Politicamente (PEP) 10 5. Início ou Prosseguimento de Relação de Negócio 12

6. Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras 12 7. Registros de Cartões Pré Pagos 13

8. Precauções a serem adotadas 14 9. Manutenção de informações e Registros. 15

10. Comitê de PLD e Compliance 15

11. Comunicações ao COAF 16

11.1 Transações com suspeita de Lavagem de Dinheiro 16 11.2 Suspeita de Financiamento do Terrorismo 16

11.3 Operações Atípicas 17

12. Procedimentos Internos de Controle 17

13. Conheça seu funcionário 19

14. Treinamento de PLD/CFT 21

A. Controles 22

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1. Sobre o documento Objetivo do documento

O manual de PLD/CFT (Prevenção a Lavagem de Dinheiro/Combate ao Financiamento do Terrorismo) da COLUNA S/A DTVM tem como finalidade disseminar orientação e diretrizes que devem ser seguidas por todos da COLUNA S/A DTVM no que tange a prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento ao terrorismo.

Atualizações, Edições e Validade

As atualizações, edições e validade serão realizadas com autorização da Diretoria Executiva de acordo com atualizações das Leis, Resoluções, Circulares e Cartas Circulares regulamentadas pelo Banco Central do Brasil, COAF e CVM.

Controle de Versões

O controle de versões encontra-se na última página deste documento e está ativo.

À medida que novas versões forem sendo aprovadas e validadas pela Alta Administração, as versões anteriores serão consideradas obsoletas, sendo vetada a continuidade do seu uso, devendo ser descartados, arquivadas ou a sua melhor forma.

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2. Introdução

Em concordância com a legislação pertinente e com o objetivo de resguardar a COLUNA S/A DTVM e seus Sócios, Administradores, Clientes e Colaboradores, a Diretoria Executiva aprova esse manual que unifica políticas e procedimentos sobre a Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro (PLD) e ao Combate ao Financiamento ao Terrorismo (CFT). Esse manual deve ser ponderado pela Alta Administração da COLUNA S/A DTVM.

Para evitar o acontecimento desta prática ilícita, todos os colaboradores da COLUNA S/A DTVM devem estar cientes da importância no combate a LD/FT, informando imediatamente a área de Compliance qualquer atividade suspeita de LD/FT que infrinjam as normas estabelecidas e a legislação aplicável.

As dúvidas e esclarecimentos devem ser direcionados para a área de Compliance, bem como os aconselhamentos que forem necessários.

As normas desse manual devem ser cumpridas e nos casos em que esse cumprimento não seja aderido, exceto quando oportuno e justificado, poderão ser aplicadas medidas disciplinares.

3. Escopo

A Prevenção a Lavagem de Dinheiro e o Combate ao Financiamento do Terrorismo são compromissos da COLUNA S/A DTVM para com a sociedade como forma de inibir a prática de crimes previstos pela Lei 9.613/98 que ameaçam a ordem democrática.

3.1 O que é Lavagem de Dinheiro?

Conforme a Lei nº 9.613/98 alterada pela Lei nº 12.683/12, o crime de lavagem de dinheiro e considerado pela sonegação ou dissimulação da natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente de infração penal.

Lavagem de dinheiro é a prática criminal de converter ou transformar bens ou dinheiro obtidos através de práticas desonestas em capitais aparentemente legais ou ainda prover recursos

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legais a serem utilizados com finalidades ilícitas, mediante inserção de tais bens ou dinheiro no sistema financeiro.

3.2 O que é Terrorismo?

Terrorismo é o uso ordenado do terror ou da violência não prevista contra regimes políticos e pessoas para alcançar fins políticos, religiosos e ideológicos.

O dinheiro utilizado no financiamento ao terrorismo não é originado de atividade criminosa. A organização, a manutenção, a operação de redes terroristas antevê de uma atividade em evolução recorrente e simultaneamente procurando métodos novos e que podem ser substituídos mutuamente com a obtenção de fundos e de movimentação dos mesmos através de canais legais e ilegais.

De acordo com a Circular 3.461 de 27/07/2009, as Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem implementar procedimentos e controles internos de forma ajustada ao seu porte de maneira a prevenir a prática dos crimes que tratam a Lei nº 9.613 de 03/03/1998. Esses procedimentos e controles devem:

 Esclarecer através de documento interno as atividades que são de responsabilidade dos integrantes da equipe COLUNA S/A DTVM de acordo com cada nível hierárquico.

 Observar a coleta e registro de informações de forma propícia sobre clientes de forma que seja permitido a identificação de riscos relacionados à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo.

 Definir procedimentos para identificação, seleção, treinamento e acompanhamento referente a situação financeira dos colaboradores da COLUNA S/A DTVM.

 Analisar previamente a inclusão de produtos e serviços considerando o conceito de PLD e FT.

 Ter a aprovação pela Diretoria Executiva.  Ser disseminadas internamente.

 Conter medidas quanto aos procedimentos que devem ser estabelecidos na Prevenção de Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo que permitam:

o Identificar os beneficiários finais das operações e confirmar as informações cadastrais dos clientes.

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o Possibilitar a identificação ou não de clientes que podem ser considerados como pessoas politicamente expostas.

De acordo com a Circular 3.461 de 27/07/2009, é considerado cliente eventual ou constante qualquer pessoa física ou jurídica no qual seja mantido consecutivamente de forma eventual ou constante onde fique caracterizado o relacionamento destinado a prestação de serviço financeiro ou operação financeira. Os procedimentos relacionados à prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo devem ser reforçados nos casos de relacionamento com:

 Instituições financeiras, representantes ou correspondentes localizados no exterior, principalmente em países, territórios e dependências que não possuam procedimentos iguais aos definidos na Circular 3.461 de 27/07/2009.

 Cliente onde o contato seja realizado de forma eletrônica ou mediante correspondente no país ou outros meios.

4. A Organização

A Alta Administração da COLUNA S/A DTVM segue as instruções referente às normas estabelecidas pelo Banco Central, COAF (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) e CVM (Comissão de Valores Mobiliários), pela Lei 9.613/1998 e demais legislações, além de disseminar melhores práticas de prevenção e lavagem de dinheiro e combate ao financiamento do terrorismo entre as partes interessadas.

O COAF recomenda especial atenção aos setores mais visados como Instituição Financeira,

Paraísos fiscais e offshore, Bolsa de valores, Companhias Seguradoras, Mercado Imobiliário, Metais Preciosos, Jogos e Sorteios.

4.1. Manutenção de Informações Cadastrais atualizadas

A COLUNA S/A DTVM mantem atualizadas as informações cadastrais de seus clientes de modo a manter a acuracidade do cadastro.

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4.1.1 Roteiro para cadastramento de pessoa física

Em atendimento ao disposto na LEI 9.613/98 e 12.683/12 / CIRCULAR 3.461/09 BCB /

Instrução CVM 301/99 / Resolução 007/99 COAF, solicitamos: a) Ficha cadastral

A ficha cadastral é um documento obrigatório, portanto deverá ser preenchida de forma

legível, sem rasuras ou corretivo. Preenchimento via meio eletrônico ou manuscrito;

A ficha cadastral pessoa física deverá ser datada e assinada pelo titular (cliente), sendo que tal assinatura deverá ser idêntica ao documento apresentado pelo proponente.

b) Documentação

Cópia dos seguintes documentos comprobatórios:

CPF, Documento de Identidade (RG, CNH, ou Carteira de entidade de classe – reconhecida no território nacional) e Comprovante de Endereço atualizado (cessionária pública, conta de telefone fixo, condomínio ou IPTU). Documentação não inferior a 03 meses da data do

cadastro;

c) Comprovação de capacidade financeira

Comprovante de rendimento mensal - DECORE (últimos 03 meses), ou IRPF (último exercício fiscal);

d) Informações adicionais

Obs.: As cópias deverão ser autenticadas ou simples mediante a apresentação dos originais em

nossa dependência.

- Após a verificação da documentação apresentada, fica a critério da área de Compliance e Cadastro, a solicitação de documentação acessória a operação.

As informações aqui prestadas são protegidas pela Lei de Sigilo Bancário – LEI

COMPLEMENTAR 105/01. e) Envio da documentação

Enviar e-mail contendo toda a documentação cadastral, visando análise prévia. Sendo a mesma deferida, encaminhar originais conforme este roteiro para:

COLUNA S/A DTVM - TRAVESSA DO OUVIDOR, Nº 05 – 6º andar – CJ. 602 – CENTRO – RIO DE JANEIRO-RJ – CEP: 20.040-040 - A/C SETOR DE CADASTRO.

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As informações referentes às pessoas físicas devem envolver as pessoas físicas autorizadas a representá-la (procuradores), bem como no caso das pessoas jurídicas devem considerar as pessoas físicas autorizadas a representá-la e a cadeia de participação societária, até conseguir identificar a pessoa física qualificada como beneficiário final.

4.1.2 Roteiro para Cadastramento de Pessoa Jurídica

Em atendimento ao disposto na LEI 9.613/98 e 12.683/12 / CIRCULAR 3.461/09 BCB /

Instrução CVM 301/99 / Resolução 007/99 COAF, solicitamos: a) Ficha cadastral

A ficha cadastral é um documento obrigatório, portanto deverá ser preenchida de forma

legível, sem rasuras ou corretivo. Preenchimento via meio eletrônico ou manuscrito;

A ficha cadastral pessoa jurídica deverá ser datada e assinada pelo representante legal (sócio administrador/proprietário e/ou procurador com poderes para assinar documentos desta modalidade), sendo que tal assinatura deverá ser idêntica a do documento apresentado pelo proponente.

Em caso de outra PJ participar da sociedade, a mesma e seus acionistas, devem ser devidamente identificados, através de ficha cadastral de PJ e PF.

b) Documentação Societária

Cópia dos seguintes documentos comprobatórios:

Cópia do Ato Constitutivo e sua última alteração/atualização sendo:  LTDA: Contrato Social e última Alteração Contratual (Consolidação)  S/A: Estatuto Social e última ATA pertinente a eleição da atual diretoria;

Comprovante de Endereço atualizado (cessionária pública, conta de telefone fixo, condomínio ou IPTU). Documentação, não inferior a 03 meses da data do cadastro.

c) Beneficiários finais – Ficha anexa ao Cadastro

Identificar todos os acionistas ou cotistas com mais de 10%.

Ficha devidamente preenchida, cópia do RG, CPF e comprovante de endereço.

A identificação acima, é necessária, nos casos do beneficiário final, não estar identificado na ficha de PJ.

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d) Documentação dos Sócios / Administradores e Procuradores

Cópia da Procuração vigente (se houver).

CPF, Documento de Identidade (RG, CNH, ou Carteira de entidade de classe – reconhecida no território nacional) e Comprovante de Endereço atualizado (cessionária pública, conta de telefone fixo, condomínio ou IPTU). Documentação, não inferior a 03 meses da data do

cadastro;

e) Comprovação de capacidade financeira

Cópia do Balanço Patrimonial (se houver obrigatoriedade) do último exercício; Faturamento dos últimos doze meses assinado pelo Contador e Diretor;

As cópias deverão ser autenticadas ou simples mediante a apresentação dos originais. f) Informações adicionais

Após a verificação da documentação apresentada, fica a critério da área de Compliance e Cadastro, a solicitação de documentação acessória ao cadastro e ou a operação.

As informações aqui prestadas são protegidas pela Lei de Sigilo Bancário – LEI

COMPLEMENTAR 105/01.

**Ressaltamos. Para os clientes de Câmbio, é necessário o Cartão de Assinatura, com firma reconhecida de todos os representantes com poderes para representar a empresa, que se apresentam no documento societário apresentado ou procuração, bem como, ter ficha de PF, e seus desdobramentos.

g) Envio da documentação

Enviar e-mail contendo toda a documentação cadastral, visando análise prévia. Sendo a mesma deferida, encaminhar originais conforme este roteiro para:

COLUNA S/A DTVM - TRAVESSA DO OUVIDOR, Nº 05 – 6º andar – CJ. 602 – CENTRO – RIO DE JANEIRO-RJ – CEP: 20.040-040 - A/C SETOR DE CADASTRO.

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Nos casos de pessoas jurídicas onde se enquadram como companhia aberta ou entidade sem fins lucrativos as informações cadastrais devem abranger as pessoas físicas autorizadas a representá-las e seus controladores, administradores e diretores, se houver.

A COLUNA S/A DTVM deve realizar a atualização e validação dos dados cadastrais de seus clientes anualmente. Nos casos de clientes eventuais pessoas físicas, é de suma importância obter as informações do proprietário e do destinatário dos recursos envolvidos na operação.

A COLUNA S/A DTVM nas operações com valores inferiores a R$ 9.999,00 sejam ela única ou dentro do mês calendário solicita a identificação do cliente (cópia de identidade, cpf e comprovante de residência)

4.2. Pessoas Expostas Politicamente (PEP)

A COLUNA S/A DTVM deve obter informações de seus clientes que permitam identificá-los como pessoas expostas politicamente (PEP) bem como, identificar também a origem dos recursos referente as transações dos clientes identificados como PEP. De acordo com a Resolução COAF nº 29 de 07 de dezembro de 2017. São considerados Pessoas Politicamente Expostas os mencionados abaixo e seus familiares e parentes na linha direta, até o segundo grau, o cônjuge, o companheiro, a companheira, o enteado e a enteada:

 Os detentores de mandatos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo da União.  Os ocupantes de cargos no Poder Executivo da União, de:

 Ministro do Estado ou equiparado.  Natureza Especial ou equivalente.

 Presidente, vice-presidente e diretor, ou equivalentes, de entidades da administração pública indireta; e

 Grupo Direção e Assessoramento Superior DAS – nível 6 ou equivalentes.

 Os membros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e dos Tribunais Regionais Federais, do Trabalho e Eleitorais;

 O Procurador Geral da República, o Procurador Geral do Trabalho, o Procurador Geral da Justiça Militar e os Procuradores Gerais de Justiça dos estados e do Distrito Federal.

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 Os membros do Tribunal de Contas da União e o Procurador Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.

 Os presidentes e tesoureiros nacionais, ou equivalentes, de partidos políticos.  Os Governadores e Secretários de Estado e do Distrito Federal, os Deputados

Estaduais e Distritais, os presidentes, ou equivalentes, de entidades da administração pública indireta estadual e distrital e o presidente de Tribunais de Justiça, Militares de Contas ou equivalente de estado e do Distrito Federal.

 Os Prefeitos, Vereadores, Presidentes de Tribunais de Contas ou equivalentes dos Municípios.

Também são considerados conforme a Resolução COAF nº 29 de 07 de dezembro de 2017 pessoas expostas politicamente aquelas que no exterior, sejam:

 Chefes de estado ou de governo.  Políticos de escalões superiores.

 Oficiais generais e membros de escalões superiores do poder judiciário.  Ocupantes de cargos governamentais de escalões superiores.

 Executivos de escalões superiores de empresas públicas.  Dirigentes de partidos políticos.

Também são consideradas pessoas expostas politicamente os dirigentes de escalões superiores de entidades de direito internacional público ou privado.

A situação de Pessoa Exposta Politicamente conserva-se até cinco anos contados a partir da data em que a pessoa deixou algum dos cargos mencionados neste documento.

As organizações reguladas pelo Banco Central do Brasil e COAF devem considerar de suma relevância as operações que envolvam Pessoas Expostas Politicamente, bem como seus familiares estreitos colaboradores ou pessoas jurídicas participantes, analisando os casos em uma escala de maior e menor risco considerando os seguintes procedimentos:

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 Conseguir a autorização da Alta Administração para a formalização de relação de negócios ou para tornar recorrente relação já existente.

 Realizar diligências (Due Diligence) para identificação da origem dos valores considerados na transação.

 Manter supervisão ativa e contínua em relação as transações realizadas por Pessoa Exposta Politicamente.

A COLUNA S/A DTVM deve através de seu sistema de cadastro monitorar se o cliente permanece ou não como PEP (Pessoas Exposta Politicamente).

São considerados estreitos colaboradores as Pessoas Exposta Politicamente).

 Físicas que são conhecidas por terem sociedade ou propriedade juntamente com pessoa jurídica de direito privados ou em negócios sem personalidade jurídica que representam como procurador mesmo que por instrumento particular, ou que possuam qualquer outra relação de conhecimento público com uma pessoa exposta politicamente.

 Físicas que possuem controle sobre pessoas jurídicas de direito privado ou sem personalidade jurídica sendo criados para benefício de Pessoa Exposta Politicamente.

5. Início ou Prosseguimento de Relação de Negócio

A COLUNA S/A DTVM deve iniciar qualquer relação de negócio ou dar sequência a relação já existente com o cliente, baseando-se na manutenção e atualização de informações cadastrais dos clientes de acordo a Circular nº 3.583 de 12/03/2012.

6. Registros de Serviços Financeiros e Operações Financeiras

A COLUNA S/A DTVM deve manter registros dos serviços prestados e operações financeiras realizadas com seus clientes ou em seu nome, os registros de Clientes permanentes devem conter informações sólidas onde seja possível verificar:

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 Conformidade entre a movimentação dos valores e a atividade econômica e disposição financeira do cliente

 A procedência dos valores mobilizados.  O benefício fim da movimentação.

O sistema utilizado para a identificação dos registros deve apontar:

 Operações efetuadas por uma mesma pessoa física, grupo financeiro dentro do mesmo mês por pessoa jurídica ou grupo de empresas em transações superiores ao valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

 Operações que por sua recorrência caracterize meios de ludibriar o processo de identificação, controle e registro.

7. Registros de Cartões Pré Pagos

A COLUNA S/A DTVM mantem registro da emissão ou recarga em cartões pré-pagos de valores em moeda estrangeira.

A COLUNA S/A DTVM possui em seu sistema registro de todas as operações de qualquer valor, sendo:

 Valores iguais ou superiores a R$ 10.000,00 cadastro completo, seja pessoa física ou jurídica de acordo com o artigo 8º da circular 3461/2009.

 Valores até R$ 9.999,00 os clientes são identificados através de cópia do rg, cpf e comprovante de residência.

As operações com valores igual ou superior a R$ 10.000,00, a sua liquidação é realizada através de liquidação bancária.

O sistema utilizado é parametrizado para monitorar as operações dentro do mês calendário seja a mesma individualmente ou acumulada que somadas sejam iguais ou superiores a R$ 10.000,00, desta forma identificando a necessidade de liquidação bancária.

Em atendimento a Circular 3461/2009 e Carta Circular 3839/2017, a COLUNA S/A DTVM não realiza carga ou recarga de cartões pré-pagos com liquidação em espécie de valor individual

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ou somados por CPF ou CNPJ dentro do mês calendário, com valor igual ou superior a R$ 10.000,00.

Em caso de proposta de carga ou recarga de valores com liquidação em espécie que estejam em não conformidade com a Circular 3461/2009 e Carta Circular 3839/2017, a COLUNA S/A DTVM comunica tempestivamente ao COAF.

8. Precauções a serem adotadas

A COLUNA S/A DTVM deve ficar atenta às seguintes ocorrências:

 Realização ou proposta onde forem identificados através do perfil das partes envolvidas, valores, forma de efetivação e mecanismos utilizados ou pela falta de elementos econômicos ou legais, que possam apontar riscos de possíveis crimes previstos na Lei nº 9.613, de 1998 ou normas regulamentadoras relacionadas.

 Solicitações para início de relacionamento e operação com pessoas brasileiras politicamente expostas ou descendentes de países com o qual o Brasil possui uma grande quantidade de operações financeiras e comerciais, divisas ou identidade étnica, de línguas e política.

 Sinais de tentativa de fraudes aos procedimentos e identificação estabelecidos na circular 3461/2009 do Banco Central.

 Impossibilidade de identificação do beneficiário final.

 Operações provenientes ou destinadas a países ou territórios que não utilizem suficientemente as orientações do GAFI (Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento ao Terrorismo).

 Circunstâncias que não favoreçam ou possibilitem a atualização das informações cadastrais de seus clientes.

O parecer da Alta Administração quanto aos clientes interessados em iniciar um relacionamento com a COLUNA S/A DTVM e em relação a continuidade de clientes que já possuem um relacionamento constante deve ser dado e a supervisão contínua e robusta com

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a implementação de procedimentos exigentes com o objetivo de identificar com mais agilidade situações suspeitas devem ser respeitadas.

Eventuais suspeitas devem ser comunicadas ao COAF.

Considera-se alta Administração os cargos e funções de nível hierárquico superiores aos frequentemente responsabilizados pela aprovação do relacionamento com o cliente.

9. Manutenção de informações e Registros.

Os documentos, registros e informações recomendados pela circular 3.461/2009 devem ser conservados e arquivados em períodos mínimos contando do primeiro dia do ano seguinte ao final do relacionamento com o cliente permanente ou na conclusão das operações de clientes esporádicos:

 5 (cinco) anos para as informações e registros de clientes que utilizam os serviços da Coluna S/A DTVM permanente ou eventualmente.

 5 (cinco) anos para os registros relacionados a carga ou recarga de valores de cartão pré-pago.

 As informações referentes aos clientes permanentes devem ser arquivadas juntamente com a informação do colaborador responsável pela atualização cadastral, e do responsável pela conferência e aprovação das informações considerando a data de início de relacionamento com o cliente permanente.

10. Comitê de PLD e Compliance

 As atribuições desse comitê:  Análise de operações atípicas.

 Avaliação de implantação de novos produtos sobre a ótica de PLD/CFT.  Mitigação de riscos nos processos atuais.

 Deferimento ou não de comunicações de operações ou proposta de operações ao COAF.  Adequação de controles e procedimentos sobre a ótica de PLD/CFT.

 Manutenção da legislação vigente.  Comunicações ao COAF.

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Membros do Comitê: Alta Administração, Superintendência, Compliance e uma Gerência convidada sem direito a voto.

11. Comunicações ao COAF

A COLUNA S/A DTVM deve realizar as comunicações ao Conselho de Controle de Atividades (COAF) de acordo com o determinado pelo Banco Central do Brasil.

11.1 Transações com suspeita de Lavagem de Dinheiro

 Serviços e Operações onde as partes envolvidas, os valores, os instrumentos utilizados não possuam embasamento econômico e legal e que possam levantar suspeita sobre a existência do crime de lavagem de dinheiro.

 Operações realizadas que por sua frequência ou valor configurem atos com o intuito de burlar os procedimentos, registros e controles da COLUNA S/A DTVM.

 A COLUNA S/A DTVM tem como procedimento interno que bloqueia as operações em espécies de carga ou recarga de cartão pré-pagos em moeda estrangeira, câmbio comercial e espécie e ouro ativo financeiro com valor igual ou superior a R$ 10.000,00, sendo a mesma somente através de liquidação bancária.

11.2 Suspeita de Financiamento do Terrorismo

A comunicação deve ser feita para o COAF nos casos de operações realizadas de qualquer valor a pessoas que tenham praticado ou suspeitos de praticar atos terroristas, de forma participativa ou facilitando o impulso de valores controlados indiretamente por terroristas. Também deve ser analisado nessas transações as empresas que pertencem ou que sejam controladas pela pessoa na qual foi identificada atividade suspeita, bem como também seus procuradores.

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As ocorrências referentes às situações mencionadas no item 11 desse manual devem ser comunicadas ao COAF até o último dia útil seguinte a data em que forem apuradas e devem ser realizadas sem que envolvidos e terceiros tenham conhecimento.

Quando da comunicação ao COAF por razão de uma operação atípica ou suspeita sendo está referente a uma Pessoa Politicamente Exposta, isso deve ser destacado na comunicação. Alterações e cancelamentos referente a comunicações realizadas após o quinto dia útil ao da sua inscrição deve ser seguido de justificativa.

Em casos de não comunicação ao COAF por parte da COLUNA S/A DTVM, deverá se prestar uma declaração pelo Sistema de Controle de Atividades Financeiras (Siscoaf), comprovando que não existem casos sujeitos a comunicação mencionados no item 11 desse manual.

A declaração comprovando a não existência dos casos mencionados no item 11 desse manual deve ser enviada pelo Siscoaf dez dias úteis após o encerramento do ano civil.

A COLUNA S/A DTVM mantem pelo prazo de 5 (cinco) anos, os documentos relacionados as propostas e operações que deram base a comunicação ao COAF.

11.3 Operações Atípicas

Em atendimento a Carta Circular 3542/2012, os operadores, bem como, quaisquer funcionários que lidam com o cliente externo são devidamente orientados, treinados e possuem conhecimento da legislação vigente, com a finalidade de conformidade.

Ao identificar qualquer situação relacionada na legislação vigente o mesmo tenha obrigação de comunicar a Gerência/Área de Compliance/Superintendência/Alta Administração.

A Área de Compliance é responsável pelo levantamento de todas as informações cadastrais do cliente e dados complementares para a formalização do processo para ser apresentado ao Comitê de PLD e Compliance.

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Objetivando o atendimento ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), bem como a Lei nº 13.170 de 16 de outubro de 2015 A COLUNA S/A DTVM possui uma ferramenta capaz de identificar pessoas ou entidades sancionadas em listas internacionais.

Listas consultadas pela ferramenta:

a. Listas Restritivas Internacionais

 Lista OFAC (Office of Foreing Assests Control Specially Designated Nationals and Blocked Persons List), divulgada pelo Tesouro Nacional Norte Amtericano.

 Lista ONU, que contempla informações sobre membros da AL- QAED.  Lista da União Europeia (European Union Consolidated List).

 Lista da Interpol.

 Lista consolidada do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU).

 Lista da França – Trata-se de lista que oferece a relação de pessoas físicas e jurídicas que tiveram os ativos congelados pelo governo francês por envolvimento em atos que configurem ameaças à paz ou o terrorismo.

 Lista de Terrorismo do FBI – Trata-se de lista que oferece a relação dos terroristas mais procurados pelo Federal Bureau of Investigation – FBI, unidade de polícia do Departamento Justiça dos Estados Unidos Américas.

Além das listas internacionais, também são consultadas as listas abaixo:

b. Listas Restritivas Nacionais

 Lista na Trabalho Escravo (Lista da Transparência sobre Trabalho Escravo), atualizada pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.

 Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas (CEIS), divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU).

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 Cadastro de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), divulgado pela Controladoria – Geral da União (CGU).

 Cadastro de Expulsões da Administração Federal (CEAF), divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU).

 Cadastro Nacional de Empresas Punidas (Cnep), divulgado pela CGU.

 Cadastro de Sanções Penais e Administrativas Derivadas de Lesões ao Meio Ambiente, divulgado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

 Quadro Geral de Inabilitados do Banco Central do Brasil (QGI) – Trata-se de lista concebida e divulgada pelo Banco Central do Brasil-Bacen composta por uma relação de pessoas físicas que receberam penalidades de inabilitação ou proibição para atuar a partir de Processos Administrativos Sancionadores.

c. Lista PEP

Trata-se da Lista de Pessoas Politicamente Expostas, bem como de seus familiares e outros de seu relacionamento próprio.

d. Tribunais de Justiça

Pesquisa que exibe ocorrências em diários e / ou tribunais de Justiça.

e. Lista Socioambiental

Banco de dados que se destina a atender à Política de Responsabilidade Socio Ambiental, ao fornecer o conteúdo relacionado a infrações ambientais e sociais.

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Consoante as melhores práticas de governança corporativa e aos princípios e valores éticos da COLUNA S/A DTVM, nossos colaboradores devem estar atentos e cientes, a esse Manual de Prevenção a Lavagem de Dinheiro e Combate ao Terrorismo, observando nos relacionamentos com clientes, prestadores de serviços, agentes e órgãos públicos.

Objetivos:

 Orientar todos os colaboradores quando estiverem no desempenho de suas funções e atribuições, no sentido de atuarem sempre pautados pelos princípios e valores éticos da COLUNA S/A DTVM.

 Evitar que os produtos e serviços da COLUNA S/A DTVM sejam utilizados para a prática do crime de lavagem de dinheiro.

 Confirmar dados pessoais e referências dos colaboradores, obter informações acerca de sua situação econômica, financeira e patrimonial e, estabelecendo ainda mecanismos de monitoramento dessa situação.

Premissas básicas:

Considerando os riscos operacionais, de imagem e legal a que a instituição está exposta em decorrência de uma eventual associação da COLUNA S/A DTVM a fatos delituosos, todos os nossos colaboradores devem aderir ao presente manual, atuar em observância aos nossos princípios e valores éticos e, se comprometerem a:

 Abster-se de atos que possam comprometer a reputação e a imagem da instituição, não praticando, não cooperando e repelindo quaisquer negócios ou práticas ilícitas dentro da instituição;

 Não divulgar informações ou emitir opiniões que possam ser utilizadas para a prática ou participação em negócios ilícitos por parte de clientes e demais colaboradores;

 Não cooperar, oferecer opinião, consultoria ou aconselhamento de ordem pessoal ou financeira que busquem alternativas para burlar restrições, normas, leis e regras impostas por órgãos reguladores e fiscalizadores, por parte de clientes e demais colaboradores;

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 Repelir as eventuais tentativas de utilização dos produtos e serviços negociados pela COLUNA S/A DTVM para a prática de negócios que possam caracterizar-se como crime de lavagem de dinheiro, quer por clientes, quer por funcionários;

 Manter sigilo sobre as informações internas da COLUNA S/A DTVM, principalmente, as relacionadas ao gerenciamento, prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro;  Informar ao Comitê ou ao Compliance a tentativa ou proposta de utilização dos produtos

e serviços da COLUNA S/A DTVM para a prática de crime de lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, valores e direitos, bem como, o financiamento ao terrorismo.

Avaliação Pessoal:

Na contratação de colaboradores além do exame das informações constantes do currículo do pretendente ao cargo ofertado pela COLUNA S/A DTVM, a instituição deverá confirmar as referências de empregos anteriores, bem como, as referências bancárias.

No decorrer da vigência do contrato de experiência e de trabalho o colaborador contratado deverá ser permanentemente monitorado pela área de Compliance com o auxílio do assistente de pessoal, no que concerne ao seu comportamento profissional, a conduta de sua vida pessoal e quanto a sua situação patrimonial, econômica e financeira. No que tange os negócios realizados pelas mesas de operações, os resultados diários auferidos serão acompanhados pessoalmente pela alta administração, evitando que resultados fora dos preços e taxas praticados no mercado sejam realizados pelos operadores da COLUNA S/A DTVM.

14. Treinamento de PLD/CFT

De acordo com o Manual de Controles Internos da COLUNA S/A DTVM e em conformidade com a circular 3461/2009 do Banco Central, todos colaboradores e prepostos devem realizar anualmente o treinamento de PLD/CFT. Esse treinamento terá uma avaliação formal com registro de presença.

(22)

A. Controles Controle de Versões

Data Motivo Elaborado por Aprovado por

01/12/2017 Criação do Documento Consultoria Diretoria Executiva 12/03/2018 Alteração do Documento Consultoria Diretoria Executiva 05/02/2019 Alteração do Documento Consultoria Diretoria Executiva 22/03/2019 Alteração do Documento Consultoria Diretoria Executiva 28/02/2020 Alteração do Documento Consultoria Diretoria Executiva

Validação

Este documento, denominado MANUAL DE PREVENÇÃO A LAVAGEM DE DINHEIRO E COMBATE AO FINANCIAMENTO DO TERRORISMO foi revisado e aprovado em 28 / 02 / 2020, tendo sido formalmente autorizada sua utilização e distribuição a partir desta data.

Aprovadores:

Marcelle Mascaro Nardino Antonio Soliz Soares Diretoria Executiva Diretoria Executiva

Manoel Mello de Albuquerque

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Termo de Ciência e Aceite

Eu, ________________________________________________, tomei ciência nesta data deste documento, denominado Manual de PLD/CFT.

Estou ciente de todo seu conteúdo e de acordo com os padrões por ele estabelecidos, sabendo que devo cumpri-los como colaborador da COLUNA DTVM contribuindo para evitar que que ilícitos alcancem sua estrutura.

Estou igualmente ciente que eventuais descumprimentos deste Manual poderão acarretar em sanções, como advertência e suspensão, podendo, inclusive, levar ao meu desligamento da empresa.

Data ___/___/___.

_______________________ Colaborador

Referências

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