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MANUAL DO ORIENTADOR - CEEV

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MANUAL DO

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ÍNDICE

Boas vindas ... 6

Manual do Orientador do CEEV ... 7

Missão e Visão... 7

Dos Valores da Seicho-No-Ie ... 7

Diário de Aprendizagem ... 9

Histórico do CEEV ... 10

Diretrizes ... 11

Meta ... 13

Orientações Gerais ... 13

A certificação dos cursistas obedecerá aos seguintes critérios: ... 18

Durante a realização do CEEV ... 18

Programação ... 21

Conteúdos Programáticos Princípios e Fundamentos da Educação da Vida ... 24

Princípios e Fundamentos daEducação da Vida-1º. Ano... 25

Item 1 ... 25 Item 2 ... 26 Item 3 ... 26 Item 4 ... 27 Item 5 ... 27 Item 6 ... 28 Item 7 ... 28 Item 8 ... 29 Item 9 ... 30 Item 10... 30 Item 11... 31 Item 12... 32 Item 13... 32 Item 14... 34 Item 15... 35

Tema 8: Avaliação Final (30’) ... 37

Princípios e Fundamentos da Educação da Vida–2º Ano ... 38

1º Encontro ... 39

2º Encontro ... 39

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4º Encontro ... 41

5º Encontro ... 43

6º Encontro ... 44

7º Encontro ... 45

8º Encontro (30)´ Avaliação Final: ... 45

Princípios e Fundamentos da Educação da Vida–3º Ano ... 46

1º Encontro ... 47 2º Encontro ... 48 3º Encontro ... 49 4º Encontro ... 49 5º Encontro ... 49 6º Encontro ... 50 7º Encontro ... 50 8º Encontro ... 50

Conteúdo Programático Princípios Filosófico-Doutrinários da Seicho-No-Ie ... 52

Princípios Filosófico-Doutrinários da Seicho-No-Ie–1º Ano ... 53

1º Encontro ... 53 2º Encontro ... 53 3º Encontro ... 55 4º Encontro ... 56 5º Encontro ... 57 6º Encontro ... 58 7º Encontro ... 59 8º Encontro ... 59

Conteúdo Princípios Filosófico-Doutrinários da Seicho-No-Ie–2º Ano ... 59

1º Encontro ... 60 2º Encontro ... 62 3º Encontro ... 62 4º Encontro ... 63 5º Encontro ... 64 6º Encontro ... 65 7º Encontro ... 65 8º Encontro ... 66

Princípios Filosófico-Doutrinários da Seicho-No-Ie–3º Ano ... 66

1º Encontro ... 68

Divisão de Grupos 2º, 4º, 6º Encontros, ... 69

Divisão de Grupos 3º, 5º, 7º e 8º Encontros ... 70

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“Primeiro passo para a Paz ... 71

Introdução ... 71 Parte I ... 72 Dois – Humilhação ... 72 Três – Demografia ... 72 Quatro – História ... 73 Cinco – Território ... 73 Parte II ... 74

Seis – Líderes inspiradores e seus seguidores ... 74

Sete – Vingadores do Tipo “Lobos Solitários” ... 74

Oito – Os comandantes e seus quadros ... 75

Nove – A organização definitiva: redes, franquias e freelancers ... 75

Dez – Conclusão / Recomendação de política ... 75

Livro: “Economia do Hidrogênio” ... 76

Capítulo 1 ... 76 Cap. 2 ... 77 Cap. 3 ... 77 Cap. 4 ... 78 Cap. 5 ... 80 Cap. 6 ... 82 Cap. 7 ... 82 Cap. 8 ... 84 Capítulo 9 ... 85

Projetos em Educação da Vida-1º Ano ... 87

Carta ao orientador ... 88 1º Encontro ... 90 2º Encontro ... 91 3º Encontro ... 91 4º Encontro ... 92 5º Encontro ... 92 6º Encontro ... 93 7º Encontro ... 93 8º Encontro ... 93 Bibliografia Básica... 94

Projetos em Educação da Vida-2º Ano ... 94

Objetivos e sugestões de atividades ... 94

1º Encontro ... 95

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5 3º Encontro ... 96 4º Encontro ... 96 5º Encontro ... 97 6º Encontro ... 97 7º Encontro ... 97 8º Encontro ... 97 Bibliografia básica ... 98

Projetos em Educação da Vida-3º Ano ... 98

Objetivos e sugestões de atividades ... 98

Dinâmica das aulas ... 99

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Caro orientador do CEEV:

Desde que iniciamos o CEEV, nosso intuito foi sempre buscar a cada ano o aprimoramento de todas as atividades realizadas nos Encontros, atualizar os conteúdos das disciplinas, introduzir novas dinâmicas, etc.

Para tornar isso possível, realizamos, em janeiro, os fóruns anuais na Academia de Treinamento Espiritual de Ibiúna no Seminário de Educadores. Na oportunidade colhemos as sugestões de todos os orientadores e coordenadores e de posse do rico material produzido preparamos o curso virtual do mês de fevereiro a fim de difundir para todo Brasil as mudanças sugeridas.

Toda essa dinâmica tem feito com que o CEEV esteja sempre em constante renovação o que exige a adaptação do conteúdo dos manuais. Sendo assim algumas informações, gerenciais, alguns conteúdos das aulas ou dinâmicas dos Encontros foram alterados e por esse motivo a leitura atenta do manual, mesmo que você seja um orientador “veterano” do CEEV, é muito importante.

Contamos com seu empenho e dedicação durante este ano e, claro, não deixe de registrar e enviar suas sugestões para que o CEEV continue se renovando e cumpra seu papel junto à Seicho-No-Ie e junto aos educadores do Brasil.

Um abraço. Muito obrigado!

Marcos Rogerio Silvestri Vaz Pinto

Superintendente das Atividades dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

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MANUAL DO ORIENTADOR - CEEV

Superintendência das Atividades dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL

DOS VALORES DA SEICHO-NO-IE

AS SETE DECLARAÇÕES ILUMINADORAS DA SEICHO-NO-IE

1. Declaramos transcender todo sectarismo religioso e, reverenciando a Vida, viver em fiel obediência à Lei da Vida. .

2. Acreditamos que a lei da manifestação da Vida é o caminho do progredir infinito e acreditamos também que é imortal a Vida que se alojada em cada indivíduo. .

3. Estudamos e publicamos a Lei da Criação da Vida para que a humanidade possa seguir o verdadeiro caminho do progredir infinito.

4. Acreditamos que o amor é o alimento da Vida e que a oração, as palavras de amor e o elogio constituem o poder criador da palavra que concretiza o amor.

MISSÃO

Baseados no correto uso do poder da palavra, organizar movimentos educacionais que propaguem o princípio de que todo homem é filho de Deus e possui em seu interior potencialidade infinita, para construir na face da Terra laços de amor mútuo e cooperação.

VISÃO

Ser referência no setor educacional brasileiro, por meio de Propostas Pedagógicas que contribuam para a formação de uma cultura de respeito às múltiplas manifestações da Vida de Deus no planeta Terra e para a consolidação da paz ativa entre os povos.

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5. Acreditamos que, como de filhos de Deus, possuímos, em nosso interior a possibilidade infinita e podemos atingir o estado de

absoluta liberdade com o uso controlado do poder da palavra.

.

6. Para melhorarmos o destino da humanidade, mediante o poder criador das boas palavras, divulgamos a doutrina em livros, publicações,

seminários, conferências, transmissões em rádio e TV e outros meios culturais.

.

7. Baseados na correta filosofia da vida, no correto modus vivendi e no correto modo de educar, organizamos movimentos concretos que dominam doenças e todas as demais formas de sofrimento humano, para construir na face da Terra o Reino do Céu de amor mútuo e cooperação.

REVELAÇÃO DIVINA DA MÃE QUE EDUCA O FILHO

“Muitas mães se preocupam demasiadamente com seus filhos, e consequentemente lhes transmitem vibrações mentais negativas, prejudicando-lhes a saúde e o destino. Algumas mães são tão apreensivas que não conseguem deixar seus filhos fora do alcance de sua vista, mesmo por um momento. Elas imaginam cenas em que seus filhos estão tropeçando e caindo, sendo atropelados por um automóvel, afogando-se no mar, etc. Por que não podem proceder de outra maneira? Elas se inquietam dessa maneira porque consideram suas crianças como filhos dos homens em vez de considerá-los filhos de Deus. Os filhos de Deus são criados por Deus, e os filhos dos homens são criados pelo homem. Quem pensa que seus filhos são filhos dos homens terá de viver preocupado a vida toda para criá-los. Porém, quem os considera filhos de Deus respeita-os e cuida deles com zelo, mas sem preocupação alguma, pois sabe que Deus os está protegendo. Se alguém pensa que pode manter seus filhos vivos por meio de sua força humana, tente ficar velando por eles dia e noite sem dormir. Certamente não o conseguirá. É a força de Deus que faz as crianças viverem, mesmo enquanto os pais dormem”.

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OS QUATRO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

1. Conscientizar a Verdade única: o homem é filho de Deus. Isso significa ter o correto conhecimento da natureza verdadeira do ser humano. .

2. Persistir no método de educar contemplando e essência divina do ser humano. Segundo esse método, manifesta-se aquilo que contemplamos e, contemplar a essência divina do ser humano, é despertá-lo para a Verdade de que o mundo tridimensional é manifestação da mente. .

3. Viver acreditando que existem somente Deus e o bem. O fenômeno é apenas manifestação; parece existir mas não é existência verdadeira; o mal parece existir mas não é existência verdadeira. .

4. Conscientizar o “agora eterno” que transcende o tempo fenomênico. O agora é tudo, não existe outro momento senão o agora.

Fonte: Kanuma Keiyo, Educação do Filho de Deus, vol. 1, pág. 91 - 8ª edição, 2009.

DIÁRIO DE APRENDIZAGEM

 São o registro das suas impressões sobre sua aprendizagem, os acertos, as vitórias, os avanços, mas também as falhas, os momentos difíceis, as paradas, as dúvidas. É nele que se escreve o que estiver sentindo, refletindo, vivenciando, os gostos e desgostos ao longo do caminho.

 É a oportunidade de registrar suas reflexões sobre os vários momentos do curso e sua relação com a prática pedagógica;

 É o relato das adaptações e modificações que você estiver fazendo na maneira de trabalhar na sala de aula;

 É o registro da história de sua aprendizagem durante o curso e de suas consequências no seu cotidiano.

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No diário, você pode escrever:

 As relações do curso com a sua experiência anterior;

 As trocas de experiências entre você e outros colegas de curso;

 Outras ideias que você considere importantes.

O diário como avaliação do processo

 Nesse caso, é possível escrever:

 Como está o seu desempenho;

 Que fatos demonstram mudanças na sua prática pedagógica e em sua prática pessoal;

 Como você está aproveitando as atividades do CEEV;

 Quais são as suas maiores dificuldades no curso;

 O que você está fazendo para superar suas dificuldades;

 Que transformações ocorreram nas suas relações (com seus alunos);

 Se você está precisando de ajuda, e de que forma.

O Diário de Aprendizagem será utilizado nas três disciplinas: Projetos,

Educação da Vida e Princípios Filosófico-Doutrinários, para que ocorra uma maior integração entre as disciplinas. Os registros deverão acontecer, nos últimos dez minutos aula.

HISTÓRICO DO CEEV

Antes de iniciarmos a concepção do CEEV, reuniu-se na Sede Central, em meados de 2006, um seleto grupo de educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL incumbido de elaborar objetivamente os textos norteadores que traduzissem, de forma precisa, a Missão e a Visão da Associação dos

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Educadores. Foram quase três dias de pesquisas, debates e estudos, até chegarmos à versão final.

Feito isto, precisávamos implementar estratégias para “sermos reconhecidos como uma referência no setor educacional brasileiro”. Assim, nasceu o CEEV – Ciclo de Estudos da Educação da Vida, a fim de, como expusemos anteriormente, fazer cumprir nossa Missão, Visão e Valores, bem como atender uma necessidade de nossa organização: capacitar e formar preletores e líderes da iluminação para atender à grande demanda de palestras solicitadas, principalmente, pelas escolas brasileiras.

A primeira turma do CEEV, composta por 36 alunos, realizou, então, seu primeiro Encontro no dia 10/03/2007, no “Centro Empresarial do Aço”, local de eminente destaque, em meio a projetos arquitetônicos de vanguarda, na cidade de São Paulo.

Ao longo desse ano, pudemos presenciar o encanto dos cursistas ao descobrirem a grandiosidade da Educação da Vida. Constatamos, também, que o aprendizado ocorrido modificou o modo de pensar dos nossos professores-alunos que, por sua vez, transformaram a sua prática, trazendo grande benefício à comunidade escolar: professores, diretores, coordenadores, pais, alunos e funcionários.

O crescimento foi vertiginoso: Atualmente temos 49 Regionais aplicando o CEEV. Contando com as Regionais com mais de um núcleo oferecendo o curso, temos hoje 59 localidades com aproximadamente 1.135

alunos. Agora é a vez de sua Regional iniciar este projeto e consolidar um

trabalho de formação de pessoas interessadas em levar às escolas a mensagem que o homem é filho de Deus e possui capacidade infinita, para que desta forma possamos construir neste mundo laços de amor mútuo e cooperação.

DIRETRIZES

1. Graduar Preletores, Líderes da Iluminação e Profissionais da Educação para que implementem ou subsidiem Propostas Pedagógicas alicerçadas nos princípios da Educação da Vida.

2. Consolidar a Associação dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL nas Regionais Doutrinárias, com vistas particularmente em ações localizadas e acessíveis que possam espontaneamente ser cooptadas pela comunidade educacional, e facilmente apreendidas, adequadas e lavadas a efeito pelas diversas comunidades escolares.

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3. Propiciar acesso a formalidades técnico-operacionais, organizacionais e doutrinárias necessárias aos profissionais de Educação, a fim de que venham a atuar conosco como verdadeiros companheiros no Movimento Internacional de Paz pela Fé, na qualidade de Preletores/Líderes da Iluminação.

4. Incentivar e subsidiar o desenvolvimento de Planos Estratégicos de ações, projetos educacionais, planos de gestão e propostas pedagógicas, em conformidade com a VISÃO da Associação dos Educadores da SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Implantar o projeto de EaD – Educação a Distância, com presença virtual (modalidade de estudos flexibilizada, por meio de propostas educativas enriquecedoras, com o uso crítico das NTICs (Novas Tecnologias da Informação e Comunicação), visando ao atendimento de preletores, líderes da iluminação e profissionais de educação. .

2. Instrumentalizar Preletores/Líderes da Iluminação atuantes, com formação acadêmica na Área Educacional na abordagem da Educação da Vida, a fim de atender a demanda da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e das instituições educacionais e de ensino.

3. Instrumentalizar Preletores/Líderes da Iluminação atuantes, indepen- dentes de formação acadêmica, na abordagem da Educação da Vida, a fim de atender a demanda da SEICHO-NO-IE DO BRASIL e das instituições educacionais e de ensino.

4. Instrumentalizar e capacitar Profissionais em Educação atuantes na abordagem da Educação da Vida.

5. Implantar entre as Regionais Doutrinárias o CEEV (Ciclos de Estudo da Educação da Vida).

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META

Realização do I Congresso de Educação da Vida da ASSOCIAÇÃO DOS EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

SUPERMETA

Institucionalizar, implantar e implementar, I CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO DA VIDA, visando à habilitação de Profissionais em Educação que atuem com base na MISSÃO da ASSOCIAÇÃO DOS EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL.

AÇÕES DOS EDUCADORES

 Cursos por Correspondência;

 Seminários para Educadores – Academias de Treinamento Espiritual SEICHO-NO-IE;

 Palestras em instituições educacionais e de ensino;

 Seminários e conferências para Educadores – Regionais;

 Visitas de Gratidão a instituições educacionais;

 Visitas de Bênção a instituições educacionais;

Ciclo de Estudos da Educação da Vida - CEEV;

Encontros da Educação da Vida – Salão Nobre da Sede Central;

 Parceria com o Projeto Todos Pela Educação, FACRAZ - Faculdade Cruz Azul, UFMT – Universidade Federal do Mato Grosso, UNESP – Universidade Estadual Paulista – Bauru.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Um dos grandes objetivos traçados pelos membros da Comissão de Implantação e Gestão do CEEV, designada pela CEC (Comissão Executiva Central) da ASSOCIAÇÃO DOS EDUCADORES DA SEICHO-NO-IE DO BRASIL diz respeito à formação de preletores, líderes da iluminação e profissionais em educação, com vistas a difundir a Educação da Vida, e dessa forma, colaborar para a construção de um mundo onde haja respeito às múltiplas manifestações da Vida de Deus.

Motivados pela aspiração de colaborar efetivamente para a concretização desse objetivo, em 2008, iniciamos o Ciclo de Estudos da Educação da Vida – CEEV – nas Regionais, com o firme propósito de

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preparar preletores e líderes da iluminação para atuarem nas atividades desenvolvidas nas Associações Locais, e Regionais, bem como em escolas, universidades, e outras instituições de ensino, enfim, em todos os níveis do sistema educacional brasileiro. Objetivo é formar profissionais que, em de suas respectivas áreas de atuação, apliquem a Educação da Vida.

Um dos objetivos da Educação da Vida é a reeducação do adulto. Esta reeducação é fundamental para que ele não apenas perceba-se como filho de Deus, como também possa educar adequadamente crianças e jovens, de forma a promover uma conduta condizente com a de um Filho de Deus.

O Ciclo de Estudos da Educação da Vida-CEEV é um movimento educacional que promove esta reeducação: baseando-se no uso correto do poder da palavra, propaga o princípio de que todo homem é Filho de Deus, possuidor de capacidade infinita. Acredita que existem somente Deus e o que vem de Deus.

Em termos práticos, o Ciclo de Estudos da Educação da Vida é composto por três disciplinas e por atividades virtuais que complementam a formação. As disciplinas são: Princípios e Fundamentos da Educação da Vida, Princípios Filosóficos e Doutrinários da Seicho-No-Ie e Projetos em Educação da Vida. São realizados 08 encontros ao longo do ano, com datas previamente definidas. A frequência mínima para aprovação é 75%, ou seja, é necessário estar presente a pelo menos 6 encontros.

Em caso de ausência, é possível repor a aula no CEEV de outra Regional, desde que a sequência de aulas não seja alterada. Ex.: Se o aluno perdeu o 5º. encontro deverá repor o 5º encontro e não o 4º ou o 6º, ou qualquer outro. Como nem sempre é possível adequar essa necessidade, é muito importante comparecer a todos os encontros, a fim de que não haja prejuízo algum.

Comparecer às aulas é fundamental. Igualmente importante é fazer todas as atividades que compõem o CEEV, tanto as solicitadas pelos orientadores, como as virtuais, pois é por meio delas que será possível promover o desenvolvimento e o aprofundamento, tanto em termos teóricos como em termos práticos, em Educação da Vida.

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No CEEV não são realizadas provas. A avaliação no CEEV é feita por meio de trabalhos, considerando-se também a participação. Os trabalhos finais são apresentados no último encontro do ano.

No final de cada ano, é possível solicitar para a Superintendência das Atividades dos Educadores o Certificado de Participação. Já o certificado de Conclusão é emitido pela Superintendência das Atividades dos Educadores no final do 3º ano, desde que o aluno tenha cumprido todas as exigências, ou seja, realizado os trabalhos solicitados e comparecido a pelo menos 75% das aulas.

Nas localidades em que são firmadas parcerias com faculdades ou universidades os certificados possuem chancela acadêmica de uma instituição de ensino superior. Nesses casos, o certificado equivale a um curso de extensão universitária. Para saber se seu CEEV tem ou não parceria com algum instituto de ensino superior converse com o Coordenador do CEEV ou com o Presidente de sua Regional.

Há outras oportunidades para verificarmos a aplicação teórica e prática da Educação da Vida. Anualmente, em janeiro é realizado em Ibiúna o Seminário de Treinamento Espiritual para Educadores. Esse seminário é promovido pela Superintendência das Atividades dos Educadores da Seicho-No-Ie do Brasil. Na ocasião, são realizadas práticas e cerimônias características da Seicho-No-Ie, além da realização de oficinas pedagógicas e palestras com temas concernentes à Educação da Vida. Nesse seminário, é possível levar as crianças, que terão atividades adequadas a elas. Trata-se de uma grande oportunidade para iniciar o ano cuidando de aspectos espirituais e aprendendo sobre a prática da Educação da Vida.

Outras academias também promovem Seminários de Treinamento Espiritual para Educadores, que normalmente acontecem em julho, mas dependendo de outros eventos de âmbito nacional e/ou internacional podem acontecer em outros meses. Para obter informações sobre as datas dos Seminários, é possível consultar o calendário de seminários de cada academia, disponível nas Regionais ou pelo site www.sni.org.br/educadores.

Atenção: Nem todos os seminários proporcionam atividades para crianças. Consulte sempre a organização do evento para saber sobre essa possibilidade.

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A cada três anos são realizados fóruns, que por sua vez constituem-se de apresentações de trabalhos de alunos, que foram indicados por suas Regionais. Na ocasião, é feita uma seleção dos trabalhos que possuem condições básicas para apresentação posterior no Congresso de Educação da Vida, que também acontece a cada três anos. No Congresso, além dos trabalhos, geralmente projetos, desenvolvidos pelos alunos do CEEV, acontecem oficinas pedagógicas, exposição de banners e palestras com educadores que se destacaram em sua atuação.

A Superintendência das Atividades dos Educadores também se faz presente atuando efetivamente na Fundação da Grande Harmonia, que por sua vez desenvolve obras sociais nas cidades de Maxaranguape–RN e em Atibaia-SP.

Em Maxaranguape funciona o Centro de Educação Integrada de Maracajaú (CEIMAR), uma escola de ensino fundamental. Atualmente, seus 280 alunos, além da educação básica, contam com atividades em tempo integral: tutoria, pintura, música, informática, prática de esportes, danças regionais e capoeira. Além dessas atividades, os alunos têm acesso à biblioteca, que por sua vez promove atividades de contação de histórias e dramatizações. Atividades lúdicas também acontecem na forma de jogos de xadrez, dama e dominó. Dessas atividades extracurriculares nasceram os grupos de coral, flauta e violão, que por sua beleza, têm recebido diversos convites para apresentações artístico-culturais. O índice de aproveitamento das crianças, a partir da criação da Fundação Grande Harmonia, vem crescendo a cada ano. Prova disso são os resultados do IDEB, O CEIMAR conseguiu nota 4,4 entre as escolas de 1° ao 5° ano e 4,1 entre as do 6° ao 9° ano. Esse resultado bem acima da meta de 3,9 estabelecida para o período, coloca a escola no primeiro lugar em qualidade de ensino do município. No índice geral, temos a nota de 3.7, que ultrapassa a meta estabelecida de 2.7, que seria a meta para 2017. Os índices podem ser consultados através do site do MEC.

Atibaia, por sua vez, sedia a Creche Paraíso, que atende em média 50 crianças de 2 a 4 anos, em período integral. Além do trabalho com as crianças, a direção da creche ocupa-se de desenvolver atividades com os pais e com a comunidade local.

São essas as principais atividades e informações relativas aos educadores. No entanto, caso você tenha outras dúvidas, ou precise de outras

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informações, sinta-se à vontade para perguntar a seus orientadores e/ou ao coordenador do CEEV da Regional. Se, mesmo assim, a dúvida persistir, entre em contato com a Superintendência das Atividades dos Educadores:

educadores@sni.org.br ou pelo telefone: 5014-2237.

OBJETIVOS DO CURSO:

• Aprofundar o conhecimento de nossos orientadores (Preletor e Líder da Iluminação) no que tange à Educação da Vida, preparando-os para atuarem em instituições de ensino;

• Preparar os educadores para atuarem, profissionalmente, aplicando os princípios da Educação da Vida;

• Conduzir o educador ao autoconhecimento e consequente auto aprimoramento, capacitando-o através do desempenho correto e eficaz de suas funções;

• Proporcionar ao educador o seu aprimoramento espiritual, cognitivo, ético, moral, cultural e social.

Para implantar o CEEV na Regional, os quesitos abaixo devem necessariamente ser observados:

1. Quantidade de alunos: Conforme consta no Manual de Implantação,

Para iniciar e/ou manter uma turma, é necessário ter o mínimo de alunos que, pelo menos, cubra os custos. Recomenda-se o mínimo de 10 alunos. Caso a turma atinja 30 alunos, recomenda-se a divisão em duas turmas.

2. Referência bibliográfica: livros da Seicho-No-Ie, conforme listagem que

consta ao final de cada disciplina.

3. Cada aluno deve desenvolver Trabalho de Conclusão de Curso que atenda aos princípios da Educação da Vida. Para tanto, terá o acompanhamento dos orientadores do CEEV, que lhe darão as orientações necessárias, ao longo dos Encontros.

4. Na programação do CEEV deve constar: aulas práticas e teóricas, bem como estudos de casos, realizados em forma de fórum.

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5. O CEEV é composto por 8 Encontros. Cada um deve ser organizado em três blocos de 80 minutos cada. Nestes blocos serão abordados os seguintes temas: “Princípios e Fundamentos da Educação da Vida”; Princípios Filosófico-Doutrinários da Seicho-No-Ie e Projeto em Educação da Vida.

A certificação dos cursistas obedecerá aos seguintes critérios:

a. Ao final do primeiro ano, caso o aluno tenha interesse, poderá receber um certificado parcial do curso, se tiver comprovado (em lista de presença) a frequência mínima em seis Encontros. .

b. Ao final do segundo ano, caso o aluno tenha interesse, poderá receber um certificado parcial do curso, se tiver comprovado (em lista de presença) a frequência mínima em seis Encontros e conceito B nas avaliações.

c. Ao final do terceiro ano o cursista recebe o certificado de conclusão de curso, desde que tenha alcançado frequência mínima de seis Encontros e conceito B nas avaliações.

d. A Associação dos Educadores da Sede Central anualmente promoverá aulas virtuais.

e. O orientador deve acompanhar a turma em todos os Encontros (oito, no total).

f. Os orientadores adjuntos estão subordinados ao orientador responsável.

DURANTE A REALIZAÇÃO DO CEEV

1. CARBONO ZERO: Na primeira aula do CEEV os cursistas devem ser

informados de que, para efeito de neutralização da emissão de CO2

advindo da realização do CEEV, será programada uma atividade de plantação de árvores pelos alunos. Solicitamos ao coordenador do CEEV que procure estabelecer parcerias com ONGs que atuem no campo ambiental, a fim de providenciar o plantio das árvores. . .

2. ESTUDOS: Estamos privilegiando o estudo em grupo e o debate às aulas

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mais importante é entender que neste projeto estaremos preparando os alunos para se tornarem pesquisadores de A Verdade da Vida.

.

3. UTILIZAÇÃO DE “POWER POINT”: Um filósofo francês afirmou: O “power

point” tornou-se o “karaokê” do palestrante”. Pensemos nisso, pois as projeções não podem e não devem substituir os livros durante o estudo. Se desejarem utilizar este recurso que seja de acordo com os padrões corretos: frases curtas, breves citações ou pensamentos são bem-vindos. Parágrafos inteiros, devem ser evitados.

APÊNDICE –

Orientações básicas sobre conceitos e metodologias para o bom desenvolvimento das aulas.

Este apêndice foi preparado para subsidiar o trabalho do Orientador na preparação e condução das aulas do CEEV.

Com o objetivo de esclarecer algumas termologias comuns à prática “pedagógica” pretendemos padronizar a linguagem e significação dos termos para esta forma nos comunicarmos de forma eficiente, ou seja, “falarmos a mesma língua”, favorecendo o alcance dos objetivos gerais e específicos do Ciclo de Estudos da Educação da Vida.

O QUE É PLANO DE CURSO:

Documento com as informações essenciais do curso, tais como: objetivos gerais e específicos; diretrizes; conteúdo e cronograma preliminar; recursos disponíveis para uso na disciplina; bibliografia adotada e geral.

PLANO DE AULA:

Após conhecer o plano de curso e se apropriar-se dos seus elementos fundamentais, é importante que cada orientador prepare um plano de aula, que é o roteiro com o que acontecerá na aula em questão. Ao elaborarmos um plano de aula é importante atentarmos para os seguintes pontos:

 conteúdo a ser trabalhado;

 tempo da aula;

 recursos de que dispõe;

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Outro fator importante é o tempo de contato com os alunos, na primeira aula, é interessante desenvolver atividades de integração e “quebra-gelo” que favoreçam a interatividade e a apresentação dos alunos entre si.

COMO PREPARAR A AULA

Cada aula deve ser preparada de forma que favoreça a participação e a aprendizagem do conteúdo apresentado. Existem diversas formas de se desenvolver uma aula, de acordo com o assunto. É fundamental integrar estratégias de ensino diversificadas, que podem ser:

Métodos expositivos

É a aula expositiva tradicional transformada em diálogo, que permite a troca de experiências entre professor e aluno.

Dinâmicas de grupo

Também chamados de jogos e vivências, são atividades que promovem movimentação e muitas vezes se compõe de elementos lúdicos, regras e

desafios que possibilitam analogias e reflexões sobre: A AÇÃO X REALIDADE.

Trabalho em grupo

Os alunos formam grupos e estudam ou analisam um tema ou tópico. Um relator coordena e registra as conclusões ou sínteses. De acordo com a forma de apresentação das conclusões, podemos ter uma exposição simplificada ou o desenvolvimento de um seminário.

Seminário

Cada grupo prepara uma pequena apresentação sobre o tema e a conclusão do grupo. Todos os integrantes do grupo devem apresentar alguma parte.

Círculos de estudo

Neste método os alunos podem ser divididos em dois grupos, GV (Grupo de Verbalização) e GO (Grupo de Observação).

o Cabe ao GV: expor a conclusão do grupo de forma verbalizada,

conforme orientação recebida.

o Cabe ao GO: observar se o tema está sendo abordado com

profundidade; se as ideias são enunciadas com clareza e precisão; se todos participam de forma equilibrada; se há conversas paralelas; se é respeitada a fala do outro, aguardando a vez.

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PROGRAMAÇÃO

CICLO DE ESTUDOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

1º ANO

PROGRAMA DO 1º ENCONTRO

Este conteúdo deve ser ministrado no primeiro Encontro da turma do 1º. Ano. Recomenda-se que a aplicação seja feita por um preletor da Seicho-No-Ie, com habilidades para aplicação de dinâmica. É importante que haja o acompanhamento do coordenador do CEEV e de todos os orientadores, caso não estejam em aula. Essa ação faz-se necessária para que toda a equipe esteja ciente das expectativas dos alunos em relação ao curso.

13:00 – (15’)Meditação Shinsokan

13: 15 – (30’) Leitura da Sutra Sagrada: Chuva de Néctar da Verdade

13:45 – (5’)Hino Sagrado.

13:50 – (5’)Oração de abertura.

13:55 – (65’) Dinâmica das expectativas.

Material Necessário:

1. Folhas de papel de flip chart.

2. Folhas de papel pautado (caderno) 3. Fita crepe

4. Caneta

5. Pincel atômico

Desenvolvimento

Expectativa individual

1. Peça para que cada um escreva no seu caderno qual sua expectativa em relação ao CEEV. (05’)

2. Divisão em grupo.

3. Forme grupos de, no máximo cinco participantes. 4. Peça para que o grupo escolha um relator.

(22)

22

5. Solicite para que cada membro do grupo apresente suas expectativas aos demais.

6. Em seguida peça ao relator para anotar, na folha de flip chart, os nomes dos componentes do grupo e as expectativas levantadas.

Desta forma teremos uma síntese do grupo.

Apresentação: conclusão do grupo

1. Solicite para que o relator apresente, sinteticamente, as expectativas do grupo, lendo o que foi escrito na folha do álbum seriado para todos os cursistas.

2. Em seguida cole ou pendure em um varal, todas as folhas de flip chart nas quais foram registradas as expectativas do grupo.

3. Importante: As folhas do flip chart deverão ser guardadas, pois

serão utilizadas no último Encontro.

15:00 – (20’)Apresentação dos objetivos específicos e estatística do CEEV.

A Superintendência disponibilizará o arquivo com os dados.

15:20 – (30’) Intervalo para lanche 15:50 – (5’) Hino Sagrado.

15:55 – (50’) Estudo: – Princípios e Fundamentos da Educação da Vida – 1º

Encontro

;

16:45 – (5’)Hino Sagrado

16:50 – (50’)Estudo – Princípios Filosófico-Doutrinários – 1º Encontro

17:40 – (5’)Hino Sagrado

17:45 – (50’)Projetos em Educação da Vida

18:45 – (10’) Palavras de agradecimentos.

18:55 – (5’)Oração de encerramento

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23

Observações:

* Cada orientador deverá tirar 5 minutos no final de cada aula para fazer o

Diário de Aprendizagem com os alunos, em todos os Encontros.

* Fazer em todos os encontros após a Oração de Abertura a leitura dos textos Missão e Visão com os alunos.

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24

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRINCÍPIOS E

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DA VIDA

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PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA

EDUCAÇÃO DA VIDA-1º. ANO

Carga horária: 6 encontros de 80 minutos, 1 encontro de 50 minutos e 1

encontro de 30 minutos (avaliação).

Ementa: No curso apresentaremos os princípios que regem a Educação da

Vida enfatizando as questões de cunho filosófico-religioso, que embasam a orientação apresentada no livro A Verdade da Vida, vol. 14, e que servirão de base para a compreensão das demais obras literárias a serem estudadas ao longo do ciclo. .

Conteúdo: A Verdade da Vida, vol. 14

ITEM 1

 Quem não gosta da palavra Deus pode dizer Vida. (pág. 149)

 Dentro de nós está alojado o Infinito. Explorando esse Infinito, todo homem poderá tornar-se gênio. (pág. 149)

 Acredite no homem. Acredite na Criação de Deus. Acredite no homem em seu estado original, isto é, na criança. (pág. 149)

 Uma das condições básicas para desenvolver o talento alojado na criança é a fé na criação de Deus. (pág. 149)

 Conscientizar a criança que ela é criação de Deus e cultivar nelas um espírito nobre capaz de honrar a condição divina. (pág. 150)

 A Seicho-No-Ie espera do desenvolvimento humano algo mais grandioso e acredita que a educação consiste em despertar no homem esse algo grandioso. (pág. 150)

 O método educacional da Seicho-No-Ie sempre se alicerça em Deus. (pág. 151)

 Quem acredita no filho acredita no pai do homem, isto é, em Deus. (pág. 151)

 A criança precisa de atividade. Isto porque a essência da vida é atividade. E preciso que essa vida ativa seja orientada no sentido de percorrer o caminho certo. Isto é a educação. (pág. 151)

1º. Ano

(26)

26

 O desenvolvimento das boas tendências não vem da opressão, e sim mediante a colocação da vida no caminho certo. (pág. 152)

 Faça a criança adquirir boas tendências desde o começo e empregue para o seu correto desenvolvimento o grande esforço. (pág. 151)

 O barulho sempre acompanha o desenvolvimento e a construção. (pág.153)

 A capacidade que não se usa não se desenvolve. (pág. 153)

ITEM 2

 Conduzir ao caminho certo implica em dirigir a força vital para uma tendência construtiva. (pág. 154)

 Devemos descobrir a aptidão ou habilidade natural da criança e em seguida fazer com que ela empregue sua incontida energia no sentido de desenvolver ainda mais a sua habilidade. (pág. 154)

 Devemos usar o poder criador da palavra. Sob elogios, ela progredirá rapidamente, com satisfação, na direção em que for elogiada. (pág. 154)

 O essencial é que sua força vital se dirija para o lado construtivo.

 O dom que a criança recebe da natureza tem o apoio da Vida do Universo. A vida se desenvolve mais quando obedece à lei da Vida do Universo. (pág. 155)

 Se as pessoas desenvolverem cada qual o seu próprio dom, estarão participando do grande plano traçado por Deus criador do Universo. Reverencie a Vida e confie na Natureza. Essa atitude é que proporciona o desenvolvimento infinito. (pág. 155). .

ITEM 3

 Para ajudar a criança a desenvolver seus dons naturais, é preciso dar-lhe uma ocupação adequada. (pág. 156)

 O trabalho ensina a criança o modo de usar a vitalidade de forma construtiva e ao mesmo tempo cultiva em seu espírito uma tendência construtiva e criativa. (pág. 156)

1º. Ano

(27)

27

 Se você sugestionar a criança com boas palavras, confiar na sua capacidade e deixar que ela mesma escolha o tipo de trabalho, dificilmente errará na escolha daquilo que mais lhe convém.(pág.157)

ITEM 4

 É preciso mesclar atividades que exijam o uso da inteligência e da energia física. (pág. 159)

 Desenvolvimento físico e mental. (pág.153 e 154)

 Deve-se evitar uma atividade que exija excessivo esforço mental e que faça a pessoa perder o espírito alegre. (pág. 160)

 Harmonia entre diversão e trabalho e a harmonia entre elementos mentais e físicos. (pág. 160).

 Engendrar esforços para que os estudantes não percam a alegria “o espírito alegre.” (pág. 160)

 A alegria é extremamente importante na vida. Quando o homem deixa de ser alegre, seu crescimento cessa tanto física como socialmente. (pág. 160)

ITEM 5

 Concentração mental por cinco minutos no início de cada aula. (pág. 161)

 Faz -se a concentração mental de acordo com a religião.

 Cristãos = imagem de Cristo ou de uma santa.

 Budistas = a imagem de Buda.

 Com isso elas estarão cultivando a inclinação para viver humildemente segundo a vontade da Grande Vida. (pág. 161)

 Diminui também a distração. (pág.161)

 Aumenta a segurança (fé em Deus) e devido ao poder da concentração mental, aumenta gradativamente o poder de auto-sugestão.

1º. Ano

1º. Ano

(28)

28

 A palavra em si também possui força para mudar a direção e concentrá-la no ponto desejado. (pág. 162)

 Este método de controle do corpo por meio de palavras é chamado autossugestão (pág. 163)

 A melhor maneira de evitar esse nervosismo é cultivar desde a infância a fé em Deus, fazer treino de concentração mental e usar o poder da palavra. (pág. 163)

ITEM 6

 Cultivo da capacidade imaginativa. (pág. 164)

 A imaginação é a capacidade de desenhar na mente aquilo que ainda não está manifestado no mundo das formas. (pág. 164)

 A captação dessas transmissões recebe o nome de revelação ou inspiração. (pág. 165)

 Para uma vida desejosa de crescer, o mundo da imaginação é infinitamente espaçoso e livre. (pág. 165)

 Estimular o desenvolvimento da imaginação de modo saudável, harmônico e construtivo. (pág. 165)

 Não construir imagens distorcidas através de palavras ásperas, ou de desdém.

 Para educar bem os filhos os pais não devem referir-se a eles com palavras negativas. (pág. 167) .

ITEM 7

 Devemos utilizar todos os meios possíveis para cortar o medo pela raiz durante a infância. (pág. 168)

Dois meios:

1. Afirmação da existência única do bem, 2. Negação do mal.

 Somente pela conjunção desses dois métodos é que se obtêm o resultado completo. (pág. 168)

1º. Ano

(29)

29

 Isso fará com que a criança imagine coisas boas, pela lei mental, da atração dos semelhantes ela atrairá fatos positivos.

 As imagens influenciam na formação da personalidade. (pág. 171)

 Quem foi repreendido quando criança gravou na mente esta imagem e tenderá a repetir as mesmas atitudes.

 O poder compulsivo da ideia impulsionará a criança a praticar o bem, a buscar a perfeição e a apreciar coisas alegres, sadias e construtivas. (pág. 173) .

ITEM 8

 Desenvolver a intuição(pág. 173)

 A intuição é uma força extraordinária (pág. 173)

 Intuição não é imaginação.

 Intuição é uma faculdade extrassensorial que permite, a partir do conhecimento de uma parte, a compreensão clara e instantânea do todo. (pág. 174)

 A intuição propicia o estado de inspiração. (pág. 174)

 Maravilhem-se diante da fantástica Vida que age por detrás de todos os fenômenos. (pág. 176)

 Gênio é aquele, que mesmo depois de adulto, conserva a “capacidade de se maravilhar” que possuía na infância. (pág.177)

 Para incentivar a capacidade de maravilhar-se e não atrofiar a capacidade de intuir devemos mostrar para as crianças que por detrás de todos os fenômenos existem a Vida, ou seja, o amor e a sabedoria. (pág.178)

 O poder intuitivo nos permite perceber a verdade dos fatos num instante, distinguir as coisas valiosas das sem valor e saber instintivamente a melhor maneira de obter o desejado. (pág. 179)

 Não ensinem as crianças que as árvores são meras existências

materiais. (pág. 180)

 O amor ao próximo e aos animais, a religiosidade, as filosofias, as artes e as ciências nascem do espírito que se maravilha. (pág. 180)

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30

 Leitor ore para criar uma grande obra. Ore para purificar sua alma. Ore para fazer da sua vida uma obra prima. (pág.181)

 Ensinar a orar é ensinar o modo de se aproximar da força misteriosa que rege o universo. (pág.182)

ITEM 9

 Algumas crianças já são dotadas de intuição, de modo que não necessita de qualquer providência especial para desenvolvê-la. No entanto, é necessário direcioná-la corretamente a fim de que (1) o seu poder intuitivo não seja atrofiado e se mantenha em excelentes condições, e (2) a inspiração recebida do mundo da Grande Vida através da intuição possa ser aplicada na vida prática. (pág.182)

 Para alcançar o primeiro objetivo: direcionar a mente para a essência das coisas. (pág.182).

 É bom falar-lhes da grande Vida, personificando-A. (pág.182)

 Os sentimentos mais importantes ao ser humano tais como o amor, a misericórdia, o perdão, etc., só podem ser compreendidos e assimilados quando se encara a Grande Vida personificadamente. (pág.183)

 Sonhando com um Deus do amor que perdoa infinitamente seus pecados é que o homem terá sua alma preenchida de amor que lhe permite perdoar infinitamente o próximo. (pág.183) .

Devemos contar exemplos de fé citados na Bíblia, nas escrituras budistas, etc., segundo sua religião, para que eles acreditem na existência de Deus do Amor, divindades protetoras e anjos da guarda. (pág.184)

 Uma vez que o indivíduo gravou no fundo da mente a existência da Grande Vida que o protege, não temerá mais nada. (pág.184)

 As grandes descobertas científicas resultam de longos esforços baseados na fé. (pág.185)

ITEM 10

 As crianças possuem a tendência natural de imitar os outros. (pág.185)

1º. Ano

(31)

31

 Quem lida com crianças deve, portanto, demonstrar em seus próprios atos as qualidades, os procedimentos, os hábitos etc. que deseja para as crianças. (pág.185)

 Todas as coisas que integram o meio ambiente refletem-se na mente da criança. As imagens refletidas na mente tornam-se “sementes” as quais germinarão quando se completarem condições propícias. (pág. 186)

 O melhor é mostrar as crianças, na vida cotidiana, exemplos de boas palavras e boas ações. (pág. 186)

 Não enaltecer os pontos negativos das pessoas, coisas ou fatos diante das crianças.

 Além de educar com o próprio exemplo, apresentar relatos que mostram: “que o mundo está cheio de exemplos de uma vida sumamente nobre honrada e bela. (pág. 187)

 É preciso ir conduzindo a alma da criança aos pontos cada vez mais belos e elevados, à medida que ela for demonstrando interesse nesse sentido. (pág. 187)

ITEM 11

 Para conduzir uma criança ao bem, devemos repreendê-la o menos possível. A repreensão grava duplamente o mau ato na mente da criança e provoca nela o desejo de repetir o mesmo mal. (pág. 187)

 A natureza divina é dotada de razão de Deus, é a própria lógica. Sendo lógica é natural que concorde com uma explicação lógica. (pág. 188)

 O fato de explicar à criança a razão das coisas traz duplo benefício: por um lado, desenvolve em sua mente a capacidade de raciocínio e dedução e, por outro lado, estabelece no lar a paz eterna. (pág. 188)

 Devemos orientar o pensamento e a vitalidade da criança para a direção certa. (pág. 189)

 A criança deve ser orientada de modo a realizar boas ações com prazer. (pág. 189)

 Certamente a individualidade da criança deve ser respeitada, mas isso não significa que se deva permitir-lhe fazer indiscriminadamente todo que quiser. (pág. 189)

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 Não se deve coagir a criança a fazer algo. (pág. 190) (ver formas de coerção nos livros: A Verdade, 6 e Ensinando e Disciplinando os Filhos)

 “A mamãe ficaria muito contente se você me ajudasse aqui”. Assim, ela (a criança) aprende que boas ações deixam os outros felizes. (pág.191)

 Quando argumentamos com a criança pode acontecer de o argumento dela ter mais lógica que o nosso. Essa é uma boa oportunidade para a criança aprender a respeito da humildade. (pág. 191)

 Se o adulto deixar de sustentar teimosamente o seu argumento falho, a criança também se tornará humilde e deixará de insistir no erro. (pág. 192)

ITEM 12

 A criança deve ser estimulada, desde pequenina, a desenvolver os dons que demonstra possuir. (pág. 192)

 A criança estimulada pelo elogio vai aumentando sua habilidade e seu talento se desenvolverá até o ponto de produzir obras-primas indispensáveis à humanidade. (pág.192)

 Devemos tomar cuidado para não fazer da criança uma “máquina memorizadora”, mas ensiná-la a raciocinar. (pág. 192)

 Para cultivar na criança uma lúcida capacidade de raciocínio, é preciso treiná-la a pensar sozinha e a trabalhar segundo sua própria opinião. (pág. 192)

 Segundo a lei da Vida o talento se desenvolve quando é reconhecido e elogiado. (pág. 192)

ITEM 13

 O que foi gravado na mente, embora permaneça oculto, faz a pessoa adquirir determinada tendência. Principalmente as impressões recebidas na infância. Essa tendência transforma-se numa segunda vocação, e contribui para a formação de uma parte da personalidade ou do caráter. (pág.194)

1º. Ano

1º. Ano

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33

 Dirija a vida totalmente para o lado proveitoso desde o início. (pág.195)

 Na atual conjuntura educacional, em que todo mundo se preocupa com notas escolares e entulha a cabeça de conhecimentos, visando apenas o ingresso nas melhores faculdades, é muito difícil desenvolver o grande talento latente nas crianças. (pág. 197)

 Pode-se até dizer que o atual sistema educacional caracterizado pelo entulhamento, padronização e preocupação com notas é desnecessário para a formação de grandes gênios. (pág. 197)

 É preciso dar à mente das crianças a liberdade de filho de Deus. (pág. 197)

 Não se deve formar homens medíocres que tenham medo de coisas insignificantes como exames vestibulares. (pág. 197)

 A maioria das pessoas que alcançaram êxito em grandes empreendimentos foram crianças valentes e audazes que não se importavam com notas escolares. (pág. 197) .

 Cada ser humano é, portanto, um anjo escolhido e enviado por Deus para construir o paraíso na face da Terra. Nada é mais importante do que a educação das crianças, que é uma das obras de Deus, uma obra para a formação de grandes anjos destinados à construção do paraíso terrestre. (pág. 198)

 Por meio das palavras que trocamos com as crianças, imprimimos em sua mente os elementos necessários ao seu desenvolvimento. (pág. 198)

 E quais são esses elementos? Um dos mais importantes é a sabedoria. (pág. 198)

 A formação básica deve ser dada às crianças pela mãe, no lar, desde o berço, durante a idade pré-escolar e mesmo enquanto cursam o primário. (pág. 199)

 Mães, não aleguem falta de tempo. Não digam que não há condição. (...) Se não encontram saída, envergonhem-se de não a buscarem seriamente. (pág. 199)

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34

ITEM 14

 Toda a criança é um linguista intuitivo e nato. (pág.200)

 (...) não se deve falar de assuntos eróticos, planos desonestos, doenças, assassinatos, mortes trágicas, etc. diante das crianças. (pág.200)

 Se existem muitos casos em que doenças de crianças ainda iletradas se curam quando um adulto lê o referido livro (A Verdade da Vida) em voz alta, é porque as boas palavras nele contidas possuem vibração positiva que expulsa a vibração-causa da doença. (pág.201)

 O mesmo sucede com o poder de nossas palavras. Se estas não frutificarem aqui, frutificarão em algum outro lugar, infalivelmente. Jamais uma palavra se dissipa sem se concretizar. (pág.201)

 Toda e qualquer palavra transmitida através desse rádio concretizará infalivelmente seu conteúdo. (pág.202)

 Nada é mais prejudicial ao correto desenvolvimento do homem do que a ideia de que neste mundo existem seres maléficos e temíveis. (pág.203)

 É preciso sugestionar sempre a criança com palavras como “Nada é impossível para você”. (pág.203)

 É preciso ensinar-lhe (as crianças) que “gradativamente se tornará capaz com certeza. (pág.203) .

(...) sendo originada de Deus, conhece (a criança) a sua origem desde o princípio. (pág.204) .

 Encorajemos e estimulemos as crianças, dizendo: “O ser humano consegue infalivelmente tudo que quiser e aprende tudo que desejar”. Contemos a elas em palavras fáceis as biografias de grandes cientistas, inventores, heróis, sábios e santos. (pág.204)

 E façamos compreender que dentro delas está latente a mesma capacidade que aqueles grandes homens possuem, e que essa capacidade latente poderá manifestar-se progressiva e infinitamente, à medida que for sendo exercitada. Ensinemos às crianças, desde o momento em que elas começarem a demonstrar a capacidade intelectiva, a Verdade de que todo o homem recebeu de Deus a força para concretizar os bons objetivos. (pág.204)

.

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ITEM 15

 O homem possui em seu interior uma jazida de capacidade infinita em estado latente. E quando mais profundamente ele perfurar a jazida, maior será a extração dessa capacidade latente. (pág.205)

 Perfurar, aqui, significa conscientizar a existência dessa jazida. (pág.205)

 Façamo-la perceber que o seu “eu exterior” é apenas uma parcela do seu Eu verdadeiro. (pág.205)

 Se a criança tomar o seu “eu parcial” por “eu total”, não poderá alcançar grandes progressos. (pág.205)

 (...) e que devem se esforçar no sentido de explorar constantemente a fonte principal, isto é, a infinita capacidade latente (Deus) (pág.205)

 Entendendo essa Verdade: (...) será destruída sua vaidade pela capacidade atual, será eliminada sua arrogância, e será construída a base espiritual para o eterno desenvolvimento de sua capacidade. (pág.206)

 Somente quem conscientizou o “eu infinito” em seu interior pode ser verdadeiramente humilde. (pág.206)

 “O ser humano é filho de Deus. Assim como o rosto do filho se parece com o do pai, a sua capacidade e o seu caráter são feitos de modo idêntico aos de Deus. (pág.206)

 Ao advertir uma criança, os pais devem bendizer o futuro dela com palavras convictas para que ela sinta claramente que os pais acreditam no seu progresso futuro e que esse progresso lhes causará grande felicidade. (pág.207)

 (...) as crianças não medem esforços para agradar seus pais. Se elas começarem a pensar que seus progressos não causam felicidade a ninguém, deixarão de progredir. (pág.208)

 O desejo de agradar a alguém não é nenhum defeito. Ele nasce do fato de que um ser e o outro são um na essência. (pág.209)

 A Seicho-No-Ie considera a confiança, o amor e o elogio como as três virtudes essenciais da vida prática. A confiança e o amor são virtudes da mente, e o elogio é o uso do poder da palavra para exteriorizar essas virtudes da mente e transformá-las em forças real. (pág.210)

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 Existem também “sementes” que o espírito da pessoa traz das experiências anteriores à encarnação atual e também as herdadas de seus antepassados. (pág.210)

 Mesmo que as “sementes” herdadas de antepassados sejam de má qualidade, não precisamos nos desesperar. (pág.211)

 Todo homem traz, como filho de Deus, o gene chamado natureza divina, fortemente arraigado em sua parte mais profunda. Diante desse resistente gene herdado de Deus, as “sementes” hereditárias transmitidas por antepassados através de algumas gerações são tão insignificantes quanto as velas diante do sol. Bem-aventurados são os que acreditam firmemente nessa Verdade. (pág.211)

 (...) o persistente “gene da natureza divina” procura germinar sempre que houver oportunidade. Se arrancarmos as ervas daninhas regadas com insultos e repreensões e adubarmos com palavras de louvor e respeito a natureza divina, esta germinará e crescerá vigorosamente. (pág.212)

 (...) “boas palavras” ou “elogios adequados” são como vacinas que imunizam a mente do ser humano.

 Quanto mais forem as boas palavras e os elogios adequados, mais fácil será a eliminação dos maus caracteres hereditários. Aqui também funciona a lei mental da “atração dos semelhantes” (pág.212)

 No mundo das existências, “acender a luz” significa “reconhecer”. (pág.213)

 (...) pais e educadores, comecem por reconhecer a natureza divina (grande herança de Deus) alojada nos filhos ou nos alunos. (pág.213)

 (...) Tanto as más tendências com as más heranças serão erradicadas em poucos anos pela luz e força do reconhecimento, assim como a treva é expulsa pela luz (pág 213)

 O fato de as crianças terem recebido de Deus uma mente delicada e sensível tem profundo significado (...) é feita de maneira a poder captar as transmissões de pensamentos das camadas mais elevadas do mundo espiritual. (pág.213)

 Devemos ter respeito com a maravilha desse aparelho. Nós somos operadores desse receptor e ao mesmo tempo transmissores de programas dirigidos a esse aparelho. (pág.214)

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 Quando a criança praticar um mal, façamo-la compreender que tal ato fere a dignidade de um filho de Deus, que para um filho de Deus existem outros e melhores modos de agir, que os atos dignos de um filho de Deus são aqueles que causam alegria ao próximo e que alegrar o próximo será motivo de sua própria alegria. (pág.214)

 A Verdade chama a Verdade, pois esta é a lei da mente. (pág.214)

 E o que desperta esse Deus interior na criança são a Verdade, o bem e o amor expressos nas palavras e nos atos do educador (pág.215)

 Pais e educadores, ensinem às crianças o quanto é sublime a Vida que nelas próprias habita, o quanto é sublime a Vida humana. Ensinem que elas possuem dentro de si algo que, quando liberado, manifesta-se como capacidade infinita e talento infinito, não só para o seu próprio benefício como também para iluminar toda a humanidade. Ensinem que elas vieram ao mundo não somente por interesses próprios, mas principalmente porque receberam de Deus a grande missão de aumentar a felicidade e o brilho de toda a humanidade. Esta consciência é a mais fundamental para o homem, e quem adquiriu esta consciência na infância jamais se desviará do caminho tornar-se-á uma pessoa que sente prazer em dedicar-se à felicidade geral da humanidade. (pág.215)

 Salientem os pontos positivos para que as crianças esqueçam seus pontos negativos e transformem as horas entregues ao desânimo em horas de avanço cheio de esperança. (pág.215)

 No início, quem elogia são os pais e os educadores, mas depois chegará finalmente a hora em que toda a humanidade louvará seus pontos positivos, admirará suas qualidades e agradecerá sua grande contribuição ao mundo. Somente então os pais terão alcançado o objetivo final da educação dos filhos. (pág.216) .

Tema 8: Avaliação Final (30’)

O orientador deve aproveitar o último Encontro para realizar uma reflexão acerca do desenvolvimento das atividades do ano. Os alunos deverão avaliar, também, a proposta do ano. O restante do tempo será utilizado para apresentação dos memoriais e outras produções.

Bibliografia

TANIGUCHI, Masaharu. A Verdade da Vida, vol. 14. São Paulo, Seicho-No-Ie, 2006.

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PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS DA

EDUCAÇÃO DA VIDA– 2º ANO

Carga horária: 7 Encontros de 80 minutos e 1 Encontro de 30 minutos

Ementa: Neste ano trabalharemos com os livros do professor Keiyo Kanuma:

Educação do Filho de Deus volumes 1 e 2, Ensinando e Disciplinando os Filhos e Educação do Renascimento. Nosso propósito é levar os educadores a uma reflexão a respeito das questões interpessoais na escola a saber: educador-educador; educador-aluno; responsáveis-escola; comunidade-escola.

Do 1º ao 7º Encontro

Nosso propósito para esse ano é trabalhar questões relativas ao relacionamento interpessoal. Portanto, à dinâmica da sala de aula é fundamental dentro desse processo uma vez que iremos vivenciar situações que nos permitirão reelaborar nossa relação entre nossos pares, Assim explica o professor José Pacheco da Escola da Ponte.

Os grupos humanos transformam-se em inter-relação com os contextos físicos e culturais, nos quais e com os quais se relacionam. O percurso pessoal e coletivo de formação pressupõe dinâmicas de reconstrução da cultura pessoal, profissional e organizacional, alterações significativas nos sistemas de valores. Esta transformação dificilmente se concretiza confinada aos limites dos conteúdos e tempo de um curso. Envolvidos num processo contínuo e significativo, os professores poderão aceder à compreensão do tipo de racionalidade que molda as suas pressuposições e compreender de que modo essa racionalidade é mediadora da cultura dominante.

Passar da formação individual à formação em equipe é um processo cultural de difícil concretização, que fomenta dilemas perante os quais os professores acabam, inexoravelmente, por tomar posição.

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1º e 2º ENCONTROS

No primeiro encontro sugerimos realizar um levantamento de questões relevantes que possam servir de base para os futuros debates. As perguntas devem ser relacionadas às questões relativas ao relacionamento interpessoal. Buscaremos, com o estudo, entender como podemos melhorar o relacionamento entre os professores, alunos e pais (responsáveis).

Sugestão de questões que podem ser levantadas: • Como fazer a criança gostar de estudar? • Ambiente escolar acolhedor. Como fazer isso? • Pais, educadores, filhos. Quem educa quem? • Como criar vínculos entre pais e escola? • Como criar vínculos entre os educadores?

• Por que os pais, as famílias não participam das reuniões na escola?

Como visualizar a criança

 Qual é momento certo para educar? Agora, neste momento, você já está educando. Como? Eis o segredo da mente humana. (pág. 22)

 A educação tem início quando a mente dos pais e a do filho se influenciam mutuamente. Educação é essa intercomunicação entre as mentes. (pág. 22)

 A dualidade da mente. Analisando o mecanismo da mente, percebemos que existe uma dualidade. (pág. 26)

Os pontos básicos de minha nova visão (“Educação da Vida”) são os seguintes:

1. O comportamento da criança não corresponde exatamente ao que estamos presenciando.

2. Comportamento é fenômeno. Todo fenômeno é mera manifestação.

3. Fenômeno é símbolo, isto é, a mente procura manifestar por meio de símbolos os pensamentos nela contidos. .

O objetivo e o método da educação

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 Ver sempre o verdadeiro. O objetivo da educação é extrair a natureza divina (...). Em outras palavras, consiste em exteriorizar a criança originariamente boa, e não em transformar a criança má em criança boa. (pág. 38/39)

Visualizar sempre o verdadeiro conduz ao fortalecimento da habilidade educacional, ou seja, aumenta a capacidade de fazer a criança manifestar o Eu verdadeiro. (Caso das moedas falsas e verdadeiras na China antiga) (pág. 39)

 O método educacional de Neill. O grande educador inglês Alexander S. Neill, não repreendia as crianças que praticavam furtos. Ele se identificava com as crianças, mostrando sincero interesse pelas coisas que as entusiasmavam, e chagava a premiá-las com dinheiro. (pág. 40)

 Entretanto, muitos professores, mesmo segundo fielmente o método de Neill, não conseguem obter resultados satisfatórios. (pág. 40)

 Educação para fazer manifestar a natureza verdadeira da criança. Certa vez quando estava sendo criticado e repreendido por todos, meu irmão veio em meu socorro e disse: “Um garoto precisa ser um pouco travesso para se tornar um grande homem”. Lembro-me de que a partir de então comecei a me regenerar. (pág. 40)

 O que fazer para manifestar a natureza divina na educação? (pág. 43)

 Em primeiro lugar, deve-se empregar o poder da mente. Vendo a criança com os olhos da mente, com os pensamentos e com os sentimentos, consegue-se fazer com que ela manifeste o bem que existe no seu interior. (pág. 43)*

Em segundo lugar, a “Educação da Vida” emprega o poder da palavra. (pág. 43)

 Em terceiro lugar, leva em conta a fisionomia, as atitudes e a atmosfera ambiental como elementos que atuam grandemente na educação. (pág. 43)

Livro: “Diário do Relógio de Sol, professor Masanobu Taniguchi,, das páginas 40 a 83.

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Prática do mês:

O professor Keiyo Kanuma sugere uma série de atividades práticas com a finalidade praticarmos o que foi exposto no primeiro capítulo, ou seja, “Como visualizar a criança”. Sugerimos que nossos alunos reúnam-se em grupos e preparem atividades práticas com o mesmo propósito.

3º ENCONTRO

Educar com disciplina

 Reflitamos primeiramente sobre a finalidade da disciplina. (pág. 61/62)

 A finalidade de disciplinar o educando é fazer com que leve uma vida organizada e manifeste amor às pessoas. (pág. 61/62)

 Precisamos compreender claramente que um hábito não se forma repentinamente; na verdade, é consequência de aprendizado e práticas anteriores. (pág. 62) .

Prática do mês:

(1) Estudo sobre a educação na primeira infância. Fazer um levantamento dos seguintes aspectos baseando-se no livro “Guia da Educação no Lar” de autoria do professor Masaharu Taniguchi:

1. A educação pré-natal. 2. O choro.

3. Orientação sobre o aleitamento materno. 4. Orientação sobre as refeições.

5. Orientação sobre o hábito de urinar. 6. Como cultivar a harmonia entre irmãos. 7. A mente dos pais se manifesta nos filhos.

4º ENCONTRO

A criança e os estudos

 Fala-se muito em estudar, mas por que se estuda? Para que servem os

estudos?

 Qual é o segredo para se criar um filho estudioso?

.

Ano

Referências

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