• Nenhum resultado encontrado

Apresentação. Ismael Santos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Apresentação. Ismael Santos"

Copied!
114
0
0

Texto

(1)
(2)

Apresentação

Ismael Santos

Contador, formado pela Faculdade de Direito e Economia do Rio Grande do Sul (FADERGS), especialista em Controladoria pela FGV, MBA Executivo Global pelo Instituto Universitário de Lisboa/FGV, MBA em Gestão Financeira e Tributária pela Faculdade Brasileira de Tributação (FBT) e em Administração e Finanças pela Uninter. Certificado em Gestão de Serviços e Processos pela ITIL Fundation e especialista em Liderança e Gestão de Equipes pela Harvard Business Review Brasil.

(3)

Programa

1. Estrutura Conceitual Geral

2. Tratamento Contábil para Pequenas e Médias Empresas

3. Demonstrações Obrigatórias

(4)

Expectativa

Melhores práticas para apresentação das Demonstrações Contábeis

com objetivo de auxiliar a gestão das organizações e gerar melhores

condições de negócio.

A intenção é despertar a consciência de que sempre podemos fazer

melhor do que estamos fazendo hoje.

(5)

Estrutura Conceitual

As demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas para usuários

externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades

diversas.

Governos, órgãos reguladores ou autoridades fiscais podem especificamente

determinar exigências para atender a seus próprios fins, no entanto não devem

afetar as Demonstrações Contábeis elaboradas segundo as

Normas Brasileiras de

(6)

Estrutura Conceitual

O objetivo da Estrutura Conceitual é fornecer informações que sejam

úteis na tomada

de decisões e avaliações por parte dos usuários em

geral,

não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade

específica de determinados grupos de usuários.

(7)

Estrutura Conceitual

Esta Estrutura Conceitual aborda:

a) o objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro; b) as características qualitativas da informação contábil-financeira útil;

c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos a partir dos quais as demonstrações

contábeis são elaboradas; e

(8)

Objetivos das Demonstrações Contábeis

Fornecer informações sobre:

- posição patrimonial e financeira

;

- desempenho

;

- mudanças na posição financeira da entidade

Que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações

e tomadas de decisão econômica.

(9)

Decisões Econômicas das Demonstrações

Contábeis

a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;

b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e

prestação de contas;

c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade;

e) determinar políticas tributárias;

f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou

(10)

Usuários e suas necessidades de informações

a) Investidores.

b) Empregados.

c) Credores por empréstimos.

d) Fornecedores e outros credores comerciais.

e) Clientes.

(11)

Elementos Importantes

Os elementos diretamente relacionados com a mensuração

da posição patrimonial e financeira são:

- Ativos;

- Passivos e o

(12)

Elementos Importantes

Os elementos diretamente relacionados com a

mensuração do resultado são:

- Receitas e;

- Despesas.

(13)

Elementos Importantes

Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos

passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para

a entidade;

Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados,

cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes

de gerar benefícios econômicos;

Patrimônio Líquido

é o interesse residual nos ativos da entidade depois de

(14)

Elementos Importantes – Características Ativo

O benefício econômico futuro embutido em um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Os benefícios econômicos futuros de um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras.

Por exemplo, um ativo pode ser:

a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de mercadorias e serviços a serem vendidos pela entidade;

b) trocado por outros ativos;

c) usado para liquidar um passivo; ou

d) distribuído aos proprietários da entidade.

Muitos ativos, por exemplo, máquinas e equipamentos industriais, têm uma substância física. Entretanto, substância física não é essencial à existência de um ativo; dessa forma, as patentes e direitos autorais, por exemplo, são ativos, desde que deles sejam esperados benefícios econômicos futuros para a entidade e

(15)

Elementos Importantes – Características Passivo

Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma

obrigação presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade.

As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de um contrato ou de requisitos estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e serviços recebidos.

Deve-se fazer uma distinção entre obrigação presente e compromisso futuro. A decisão da

administração de uma entidade para adquirir ativos no futuro não dá origem, por si só, a uma obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando um ativo é entregue ou a entidade ingressa em acordo irrevogável para adquirir o ativo.

(16)

Elementos Importantes – Características PL

Embora o patrimônio líquido seja definido como um

valor residual, ele pode ter

subclassificações no balanço patrimonial.

Por exemplo,

recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de

apropriações de lucros e reservas para manutenção do capital podem ser

demonstrados separadamente.

(17)

Elementos Importantes – Características PL

Tais classificações podem ser importantes para a tomada de decisão dos

usuários das demonstrações contábeis quando indicarem restrições legais ou de

outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou aplicar de

outra forma os seus recursos patrimoniais.

O valor pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial

depende da mensuração dos ativos e passivos.

(18)

Elementos Importantes – Receitas

A

receita surge no curso das

atividades ordinárias

de uma entidade e é

designada por uma variedade de nomes, tais como

vendas, honorários, juros,

dividendos, royalties e aluguéis.

Ganhos representam outros itens que se enquadram na definição de receita e

podem ou não surgir no curso das atividades ordinárias da entidade,

representando aumentos nos benefícios econômicos e, como tal, não diferem,

em natureza, das receitas. Ganhos incluem, por exemplo, aqueles que resultam

da venda de ativos não circulantes.

(19)

Elementos Importantes – Despesas

A definição de

despesas

abrange percas assim como as despesas que surgem no

curso das

atividades ordinárias

da entidade, por exemplo,

o custo das vendas,

salários e depreciação.

Geralmente, tomam a forma de um desembolso ou redução de ativos como caixa e

equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado.

Percas

representam outros itens

que se enquadram na definição de despesas e podem ou não surgir no curso das

atividades ordinárias da entidade, representando decréscimos nos benefícios

econômicos e, como tal, não são de natureza diferente das demais despesas,

como

como incêndio e inundações, assim como as que decorrem da venda de ativos

não circulantes

(20)

Elementos Importantes

Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil,

sob a forma da entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de

passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam

relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;

Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período

contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção

de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não

estejam relacionados com distribuições aos detentores dos instrumentos

(21)

Modelo Contábil

As demonstrações contábeis são mais comumente

preparadas segundo modelo contábil baseado no

custo

histórico recuperável

e no conceito da

manutenção do

capital financeiro nominal

conforme

Resolução CFC Nº

1374/2011.

(22)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

ESCRITURAÇÃO

A escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de

Contabilidade, aprovados pela Resolução CFC n.º 750/93.

I)

Princípio da Entidade;

II)

Princípio da Continuidade;

III) Princípio da Oportunidade;

IV) Princípio do Registro pelo Valor Original;

V) Princípio da Competência; e

(23)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARACTERÍSTICAS

QUALITATIVAS

FUNDAMENTAIS

I) Relevância;

II) Materialidade;

III)Confiabilidade;

(24)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

RELEVÂNCIA

Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de

fazer diferença nas decisões

que possam ser tomadas pelos

(25)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

MATERIALIDADE

A informação é material se a sua omissão ou sua

divulgação distorcida

puder

influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil

financeira acerca de entidade específica que reporta a informação.

(26)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CONFIABILIDADE

Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e

números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um

fenômeno relevante, mas tem também que

representar com fidedignidade o

fenômeno que se propõe representar

.

Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três

atributos:

(27)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

APLICAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS

A informação precisa concomitantemente ser relevante, representar

com fidedignidade a realidade reportada e ser livre de erros para ser

(28)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARACTERÍSTICAS

QUALITATIVAS

DE MELHORIA

I) Comparabilidade;

II) Verificabilidade;

III)Tempestividade; e

(29)

Mensuração dos Elementos das Demonstrações

Contábeis

Mensuração é o processo que consiste em

determinar os montantes monetários

por

meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e

apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do resultado.

A base de mensuração mais comumente adotada pelas entidades na elaboração de suas

demonstrações contábeis é o

custo histórico

.

Ele é normalmente combinado com outras bases de mensuração. Por exemplo, os

estoques

são geralmente mantidos

pelo menor valor entre o custo e o valor líquido de

realização.

(30)

Conceito de Capital

O conceito de

capital financeiro

(ou monetário) é adotado pela

maioria das entidades. De acordo com o conceito de capital financeiro,

tal como o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o

capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

(31)

Manutenção do Capital Financeiro

De acordo com esse conceito, o lucro é considerado

auferido

somente

se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do

período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do

período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários

e seus aportes de capital durante o período.

(32)

Demonstrações Contábeis Obrigatórias:

DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL PMEs EMPRESAS em GERAL SA de CAPITAL ABERTO Balanço Patrimonial (BP) Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Demonstração do Resultado dos Exercício (DRE) Obrigatório Obrigatório Obrigatório

Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) Pode ser Substituída pela DLPA Obrigatório Obrigatório

Demonstração de Lucros (Prejuízos) Acumulados (DLPA) Facultativo Pode ser substituída pela DMPL Pode ser Substituída pela DMPL

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

(DMPL) Pode ser Substituída pela DLPA Obrigatório Obrigatório Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) Facultativo Obrigatório Obrigatório

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) Facultativo Facultativo Obrigatório

(33)

TRATAMENTO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA

E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE

NBCTG 1000 E OTG 1000

(34)

O que é uma OTG?

As OTGs

– Orientações Técnicas Gerais tem por objetivo

orientar

sobre a aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade

,

definindo regras e procedimentos em situações, transações ou

atividades específicas, sem alterar a substância dessas normas.

(35)

Qual o objetivo da OTG?

O Conselho Federal de Contabilidade emite a presente Orientação

Técnica com a finalidade de

esclarecer assuntos que têm gerado

dúvidas

quanto aos critérios e procedimentos contábeis simplificados

que devem ser adotados pelas microempresas e empresas de

pequeno porte.

(36)

A OTG 1000 é obrigatória?

Não, pois é uma Orientação Técnica, que regulamentou a NBC TG

1000 cuja aplicação é opcional.

A micro e pequena empresa, no entanto, tem a oportunidade de

adotar uma norma com menos exigências.

(37)

Quem pode optar pela NBC TG 1000?

A sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de

responsabilidade limitada ou empresário a que se refere o artigo 966

do Código Civil, que tenha auferido no ano anterior, receita bruta anual

até os limites previstos nos incisos I e II do art. 3º da LC 123/06.

Micro

– até R$ 360 mil anuais

Pequena – até R$ 3,6 milhões anuais

(38)

Existe obrigatoriedade com relação a escrituração

contábil?

Sim!!!

As

microempresas e empresas de pequeno porte estão obrigadas

à manutenção de escrituração contábil regular e a elaborar

demonstrações contábeis anuais

, sendo-lhes permitido, contudo,

adotar um modelo de escrituração contábil e de elaboração de

demonstrações contábeis bem mais simples.

(39)

Pode-se adotar a escrituração mensal?

Os lançamentos, via de regra, deverão ser feitos diariamente.

É permitido, no

entanto, que lançamentos sejam feitos ao final de cada mês, desde que

tenham suporte em livros ou registros auxiliares, escriturados em conformidade

com a ITG 2000

–Escrituração Contábil (Resolução CFC 1330/11). Exemplo: Livro

de Registro de Saídas (livro fiscal, que será o suporte para os lançamentos das

vendas).

(40)

Os lançamentos podem ser feitos pelo Regime de

Caixa?

Não!

As receitas, as despesas e os custos devem ser escriturados pelo

Regime de

Competência. Desta maneira caso a entidade apure impostos pelo Regime de

Caixa, deverá adotar controles próprios de tal modo a apurá-los e informá-los

independentemente dos assentos contábeis.

(41)

Qual o benefício do Regime de Competência?

O regime de competência assegura que a microempresa e a empresa de pequeno

porte tenham

controle das suas obrigações e do seu nível de endividamento

(contas a pagar), bem como dos seus direitos a receber (clientes e outros

créditos), além de permitir a correta confrontação – a cada período contábil – entre

as receitas realizadas e as despesas e os custos incorridos.

(42)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Estoques

O custo dos estoques deve compreender

todos os custos de

aquisição

, transformação e outros custos incorridos para trazer

os estoques ao seu local e condição de consumo ou venda.

(43)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Avaliação dos Estoques

O custo dos estoques deve ser calculado considerando os

custos individuais

dos itens

, sempre que possível. Caso não seja possível, o custo dos estoques

deve ser calculado por meio do uso do método

“Primeiro que Entra, Primeiro

que

Sai”

(PEPS) ou o

método do custo médio ponderado

. A escolha entre o

PEPS e o custo médio ponderado é uma política contábil definida pela entidade

e, portanto, esta deve ser aplicada consistentemente entre os períodos.

(44)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração dos Estoques

A administração da microempresa e da empresa de pequeno porte deve fazer essa

avaliação somente se houver

“evidências observáveis”

de que os estoques sofreram

desvalorização após a sua aquisição. O objetivo desse procedimento é evitar que os

estoques sejam apresentados por valores superiores aos valores pelos quais a

microempresa e a empresa de pequeno porte conseguem realizá-los ou vendê-los.

(45)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração dos Estoques

Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. Para estoques de produtos acabados, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no curso normal dos negócios menos as despesas necessárias estimadas para a realização da venda.

Para estoques de produtos em elaboração, o valor realizável líquido corresponde ao valor estimado do preço de venda no curso normal dos negócios menos os custos estimados para o término de sua produção e as despesas necessárias estimadas para a realização da venda.

(46)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração de Ativo Imobilizado

Inicialmente pelo custo

(preço de aquisição, gastos incorridos atribuíveis ao

esforço de colocá-lo em condições de uso e impostos, menos os descontos

ou abatimentos obtidos)

. Após o início do uso, quando houver evidências de

desvalorização, ou que não gerará benefícios econômicos futuros, a entidade deve

(47)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração de Ativo Imobilizado

São exemplos de indicadores da redução do valor recuperável, que requerem o

reconhecimento de perda por desvalorização ou não recuperabilidade:

a) declínio significativo no valor de mercado;

b) obsolescência;

(48)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração de Ativo Imobilizado

Conforme a OTG 1000 essa avaliação ou identificação não exige maiores conhecimentos e envolvimento de especialistas.

Como exemplo, as seguintes situações:

a) modelo de veículo utilizado na frota da microempresa e empresa de pequeno porte parou de ser fabricado; não havendo mais a fabricação de peças ou sendo esta restrita, haverá assim, (declínio significativo no valor de mercado);

b) determinado equipamento eletrônico que não vai mais ser utilizado pela microempresa e empresa de pequeno porte, em face do lançamento no mercado de equipamentos similares mais econômicos (obsolescência); e

(49)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Mensuração de Ativo Imobilizado

Desta forma, se um ativo está registrado contabilmente por R$ 10.000,00 e seu valor

recuperável é de R$ 8.000,00, teremos que ajustar a diferença (perda de R$ 10.000,00

menos R$ 8000,00 = R$ 2.000,00) da seguinte forma:

D - Perdas por Desvalorização de Ativos (Conta de Resultado)

C - (-) Perdas por Desvalorização (conta redutora do Ativo)

(50)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Depreciação

O valor depreciável (custo menos valor residual) deve ser alocado de modo uniforme

ao longo da vida útil econômica do bem.

É recomendável a adoção do

método linear

para cálculo da depreciação, por ser o

método mais simples. As

taxas de depreciação sugeridas pela Receita Federal

podem ser usadas para fins fiscais (apuração do resultado)

. Para fins contábeis

(51)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS

Receitas

a) As receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços da entidade devem ser apresentadas líquidas dos tributos sobre produtos, mercadorias e serviços, bem como dos abatimentos e devoluções.

b) A receita de prestação de serviço deve ser reconhecida na proporção em que o serviço for prestado.

c) Quando houver incerteza sobre o recebimento de valor a receber de clientes, deve ser feita uma estimativa da perda. A perda estimada com créditos de liquidação duvidosa deve ser reconhecida no resultado do período, com redução do valor a receber de clientes por meio de conta retificadora denominada “perda estimada com créditos de liquidação duvidosa”.

(52)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARTA DE RESPONSABILIDADE

É um documento que deverá ser assinado pelo administrador (a) da entidade,

confirmando que as informações e os dados fornecidos ao contador são fidedignos.

É uma proteção ao profissional.

(53)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARTA DE RESPONSABILIDADE

Deve ser obtida em conjunto com o

contrato de prestação de

serviços

(Resolução CFC 987/03) e

renovada ao término de cada

exercício social

.

(54)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARTA DE RESPONSABILIDADE

Além do que consta no modelo, podemos, por exemplo, solicitar:

- Que os extratos de todas as contas bancárias em nome da entidade foram entregues;

- Que as contingencias passivas eventualmente existentes foram avaliadas pelos advogados da entidade e se há perspectiva de saída de recursos num prazo estimado;

- Que os arquivos eletrônicos gerados pelo sistema ERP da empresa estão íntegros e podem ser acessados a qualquer tempo;

- Que a entidade recebeu toda orientação sobre os documentos que deverão ser entregues para elaboração das Demonstrações Contábeis em conformidade com a Legislação vigente.

(55)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARTA DE RESPONSABILIDADE

OTG 1000 ITEM 34 - A formalização da responsabilidade da administração da microempresa e da

empresa de pequeno porte pode ser atendida, de forma alternativa à carta exigida nos itens 12 a 14 da ITG 1000, mediante a inserção, no “Termo de Encerramento” do Livro Diário registrado em Órgão de Registro do Comércio, a ser evidenciado e transcrito imediatamente acima da assinatura obrigatória do administrador.

(56)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

CARTA DE RESPONSABILIDADE

Texto Modelo alternativo a Carta de Responsabilidade

“A administração da empresa declara que:

(i) possui controles internos necessários ao suporte e respaldo da escrituração contábil e das Demonstrações Contábeis anuais;

I) não praticou atos contrários às normas e à legislação vigente aplicável;

II) documentou todas as operações e transações realizadas pela empresa e as encaminhou para o profissional da contabilidade, visando aos devidos registros contábeis por meio de documentação hábil e idônea; e

III) forneceu toda a informação necessária para a adequada elaboração das demonstrações contábeis anuais e suas notas explicativas do exercício social findo em XX/XX/XXXX.

(57)

MODELO CARTA DE RESPONSABILIDADE

CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

Local e data

À EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZ CRC n.º XX:

Endereço: Cidade e Estado CEP Prezados Senhores:

Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa <<DENOMINAÇÃO SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações relativas ao período base<<xx.xx.xx>>, fornecidas a Vossas Senhorias para escrituração e elaboração das demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de impostos e arquivos eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e previdenciária são fidedignas.

Também declaramos:

(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade da administração e estão adequados ao tipo de atividade e volume de transações; (b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal, frente à legislação vigente;

(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores estão revestidos de total idoneidade;

(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados e levantados fisicamente e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO BASE>>; (e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno, denominado

<<SISTEMA EM USO>>, são controladas e validadas com documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira responsabilidade todo o conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados. Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no período base que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade das operações da empresa. Também confirmamos que não houve:

(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidade ou confiança; (b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações contábeis;

(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos deveriam ser considerados para divulgação nas demonstrações contábeis, ou mesmo dar origem ao registro de provisão para contingências passivas.

Atenciosamente,

... Administrador da Empresa ABC

(58)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A entidade deve elaborar o Balanço Patrimonial, a Demonstração do Resultado e as Notas Explicativas ao final de cada exercício social. Quando houver necessidade, a entidade deve elaborá-los em períodos intermediários. A elaboração do conjunto completo das Demonstrações Contábeis, a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração do Resultado Abrangente e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, apesar de não serem obrigatórias para as entidades alcançadas por esta Interpretação, é estimulada pelo Conselho Federal de Contabilidade.

As Demonstrações Contábeis devem ser identificadas, no mínimo, com as seguintes informações: a) a denominação da entidade;

b) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto; e

c) a apresentação dos valores do período encerrado na primeira coluna e na segunda, dos valores do período anterior demonstrando a comparabilidade das informações.

(59)

Princípios para Elaboração das Demonstrações

Contábeis

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Comparabilidade

De acordo com o item 28 da OTG 1000, devem ser evidenciados na

primeira coluna os valores do período encerrado e na segunda os

valores do período anterior.

(Ex. 2016 e ao lado direito 2015)

.

(60)

Demonstrações Contábeis

Plano de Contas (Conceito)

O Plano de Contas, mesmo que simplificado, deve ser elaborado

considerando-se as especificidades e natureza das operações

realizadas, bem como deve contemplar as necessidades de controle de

informações no que se refere aos aspectos fiscais e gerenciais.

(61)

Demonstrações Contábeis

Plano de Contas

O Plano de Contas Simplificado, deve conter, no mínimo,

4 (quatro) níveis, conforme segue:

Nível 1 – Ativo

Nível 2 – Ativo Circulante

Nível 3 – Caixa e Equivalentes de Caixa

Nível 4 – Bancos Conta Movimento

(62)
(63)
(64)
(65)
(66)
(67)
(68)
(69)

Demonstrações Contábeis

Plano de Contas

Ativos e Passivos devem ser classificado como Circulante quando se espera que

seja realizado ou exigido até

12 meses da data de encerramento do balanço

patrimonial

. Nos casos em que o ciclo operacional for superior a 12 meses,

prevalece o ciclo operacional.

Todos os outros ativos e passivos devem ser classificados como Não Circulante

dentro do seus respectivo grupo.

(70)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial tem por finalidade apresentar a

posição financeira e

patrimonial

da empresa em determinada data, representando, portanto, uma

posição estática.

As contas devem ser classificadas segundo os elementos do patrimônio que

registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação

financeira da companhia.

(71)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

O Balanço é composto por três elementos básicos:

BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO

PASSIVO

(72)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Ativo: Ativos controlados por uma empresa e dos quais se esperam benefícios econômicos futuros.

No Ativo são apresentadas em primeiro lugar as contas mais rapidamente conversíveis em

DISPONIBILIDADES, iniciando com o Disponível (Caixas e Bancos), Contas a receber, Estoques e

assim sucessivamente.

O Ativo é dividido em dois grandes grupos: -ATIVO CIRCULANTE

(73)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Passivo: Exigibilidades e obrigações da companhia.

No Passivo são apresentadas em primeiro lugar as contas cuja EXIGIBILIDADE ocorre antes,

como: Salários a pagar, Fornecedores a pagar, Impostos a pagar, Empréstimos e financiamentos a pagar.

O Passivo é dividido em dois grandes grupos: -PASSIVO CIRCULANTE

(74)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Patrimônio Líquido: Representa a diferença entre o Ativo e o Passivo, ou seja, o valor líquido da

empresa.

O Patrimônio Líquido é compostos por:

-CAPITAL SOCIAL;

-LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS;

-RESERVAS;

(75)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Critérios de Avaliação: Os critérios de avaliação dos ativos e de registro dos passivos são aplicados dentro do regime de competência e, de

forma geral, seguem sumariamente as orientações do quadro a seguir:

Contas a receber O valor dos títulos menos estimativas de perdas para reduzi-los ao valor provável de realização.

Aplicações financeiras Pelo valor inicial acrescido sistematicamente dos juros e outros rendimentos cabíveis.

Estoques Ao custo de aquisição ou fabricação, reduzido por estimativas de perdas para ajustá-lo ao preço de mercado, quando este for inferior.

Ativo Imobilizado Ao custo de aquisição deduzido da depreciação, pelo desgaste ou perda de utilidade ou amortização e exaustão. Ativos biológicos a valor justo. Investimentos em

coligadas ou controladas

Pelo método de equivalência patrimonial, ou seja, com base no valor do patrimônio líquido da coligada ou controlada proporcionalmente a participação acionária.

Outros investimentos Ao custo menos estimativas para reconhecimento de perdas permanentes. Se propriedade para investimento, pode ser ao valor justo.

Intangível Pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, quando aplicável, ajustado ao valor recuperável se este for menor. Exigibilidades

Pelos valores conhecidos ou calculáveis para as obrigações. Para certos instrumentos financeiros, como a maioria dos empréstimos e financiamentos sujeitos a atualização monetária ou pagáveis em moeda estrangeira, pelos valores atualizados até a data do balanço, ajustados por demais encargos.

(76)

Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Ajustes: Tantos os elementos do

Ativo não Circulante

quanto os do

Passivo não Circulante

devem ser ajustados a valor presente, sendo

os demais ajustados quando houver efeito relevante.

(77)
(78)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) e Demonstração de

Resultado Abrangente (DRA)

A entidade deve apresentar seu resultado para o exercício financeiro em duas demonstrações contábeis:

DRE: Todos os itens de Receitas e Despesas reconhecidos no período, exceto aqueles que são

reconhecidos no resultado abrangente conforme permitido ou exigido por norma específica.

DRA: Deve iniciar com a última linha da DRE e na sequencia apresentar todos os itens de outros

resultados abrangentes, a não ser que exista norma exigindo de outra forma. Resolução do CFC 1.376/11

(79)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

A DRE deve ser apresentada de forma dedutiva, com os detalhes necessários das Receitas, Despesas, Ganhos e Perdas e definindo claramente o Lucro ou Prejuízo líquido do exercício.

(80)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

Conceito de Lucro Líquido: É o valor final a ser adicionado ao patrimônio líquido da empresa que,

(81)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

Regime de Competência: As Receitas e Despesas são apropriadas ao período em função de sua

inocorrência e da vinculação da Despesa à a Receita, independentemente de seus reflexos no Caixas da companhia.

(82)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

Classificação: O resultado é subdividido em alguns tópicos como Lucro Bruto, Lucro

Operacional, Participações nos Resultados, Impostos e Participações sobre o Lucro e

Resultado Líquido e Resultado das Operações Descontinuadas.

(83)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)

Para os optantes pelo

Simples Nacional

, o IRPJ e a CSLL, por ter sua base da

cálculo na receita bruta e não no lucro, tais valores devem ser apresentados como

“Deduções de Tributos e não ao final da DR” Os itens “outras receitas

operacionais” ou “outras despesas operacionais” foram incluídos em uma única

linha, visto não serem usuais. Se houver necessidade, sugere-se evidenciá-los,

inclusive em nota explicativa.

(84)
(85)
(86)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

As demonstrações contábeis devem ser complementadas por notas explicativas para o devido

esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício e devem:

I) Apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das

práticas específicas utilizadas.

I) Promover e divulgar as informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das

(87)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

A apresentação poderá ser realizada na forma

descritiva ou de

quadros analíticos

, ou ainda conter outras demonstrações que forem

indispensáveis ao entendimento dos resultados e da situação

financeira da empresa.

(88)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

a) Declaração que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com as Normas de Contabilidade. b) Resumo das principais práticas contábeis utilizadas.

c) Informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis. d) A base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis. e) Outras práticas relevantes para a correta compreensão.

f) Informações sobre o futuro e outras fontes importantes de incerteza para a companhia.

g) Composição dos saldos de estoques (segregação de matéria prima, produtos em elaboração, produtos acabados, mercadorias para revenda, etc) e os critérios de avaliação dos estoques.

h) Eventuais perdas em decorrência da aplicação do Teste de Recuperabilidade.

i) Composição dos saldos de Imobilizado, critérios de avaliação, aplicação do teste de recuperabilidade, taxas de depreciação aplicadas e cálculo da vida útil econômica dos bens.

j) Relação dos investimentos, empréstimo e financiamentos (prazos, taxas de juros). k) Investimentos em outras empresas.

(89)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

O

excesso de informações e do uso de linguajar técnico

, dificulta a

compreensão de usuários externos, e consequentemente, deve ser evitado,

conforme OCPC 07, o qual dispõem que, as notas explicativas devem conter

somente informações relevantes e evitar linguagem técnica.

(90)

Demonstrações Contábeis

Notas Explicativas

a) Declaração 1000

A empresa declara, sem reservas, que as Demonstrações Contábeis foram elaboradas rigorosamente em conformidade com as normas do ITG 1000.

b) Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades

A empresa, estabelecida na cidade de ... , dedica-se a atividade de ...

c) Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis

As principais práticas contábeis adotadas pela empresa são: regime de competência e depreciação calculada com base no método linear.

d) Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade

O capital social foi integralizado totalmente, constituindo o valor de R$ 20.000,00, dividido em 20.000 quotas, distribuído entre os sócios: Pedro R$ 10. 000,00 (50 %) e Antônio, R$ 10.000,00 (50%).

(91)

DEMONSTRAÇÕES EMPRESAS EM GERAL E S.A

DE CAPITAL ABERTO

(92)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado Abrangente (DRA)

Representa a

mutação que ocorre no PL

durante um período que

resulta de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

(93)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Resultado Abrangente (DRA)

Quando os itens de Receita e Despesa são relevantes, sua natureza e montante devem ser apresentados separadamente. Os casos mais comuns são:

a) Redução nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções;

b) Reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer provisões para gastos de reestruturação;

c) Baixas de itens do ativo imobilizado; d) Baixas de investimento;

e) Unidades operacionais descontinuadas; f) Solução de litígios;

(94)
(95)

Demonstrações Contábeis

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)

Evidencia a mutação do patrimônio líquido em termos globais e mutações internas: Globais:

a) Novas integralizações de capital; b) Resultado do exercício;

c) Ajustes de exercícios anteriores; d) Dividendos;

e) Ajustes de avaliação patrimonial; Internas:

a) Incorporações de reservas ao capital;

(96)
(97)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)

Apresenta o resultado da entidade e as alterações nos lucros ou prejuízos acumulados para o período de divulgação.

As PME’s optantes pela resolução CFC 1.255/09 podem adotar a DLPA no lugar da DRA e DMPL

se as únicas alterações no seu PL derivarem: a) Resultado;

b) Pagamento de dividendos ou de outra forma de distribuição de lucro; c) Correção de erros de períodos anteriores; e

(98)
(99)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Visa demonstrar como ocorreram as movimentações de disponibilidades. Fornece informações

acerca das alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade.

É obrigatória pela lei das S.A, e o CFC a tornou obrigatória para todas as demais sociedades.

Divide todos os fluxos de entrada e saída de caixa em 3 grupos:

I) atividades operacionais;

II) atividades de investimento; e

(100)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Conceitos de Caixa e Equivalentes de Caixa:

Caixa: Numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

Equivalentes de Caixa: Aplicações de curto prazo com baixo risco de mudança e facilmente

(101)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Atividades Operacionais: Atividades que geram receita e outras que não são de Investimento e nem de Financiamento.

Atividades de Investimento: Aquisição e venda de Ativos e outros investimentos não incluídos nos Equivalentes de Caixa.

Atividades de Financiamento: Resultam em mudanças no tamanho e na composição do

(102)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Atividades Operacionais:

a) Recebimento de caixa pela venda de mercadoria e prestação de serviços; b) Pagamento de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

c) Pagamento de caixa a empregados;

d) Demais pagamentos e recebimentos provenientes da atividade da empresa efetuados pelo caixa.

(103)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Atividades de Investimentos:

a) Pagamento e/ou recebimento de caixa pela aquisição ou venda de Ativo Imobilizado, Intangíveis e outros ativos de longo prazo;

b) Adiantamento de caixa e empréstimos concedidos terceiros;

c) Recebimento de caixa por liquidação de adiantamento e amortização de empréstimos

concedidos a terceiros; e

d) Demais pagamentos e/ou recebimentos provenientes da atividade de investimentos realizados pelo caixa e seus equivalentes;

(104)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

Atividades de Financiamento:

a) Pagamento para amortização de empréstimos e dívidas;

b) Caixa recebido pela emissão de ações, quotas ou outros instrumentos patrimoniais;

c) Pagamento de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações ou quotas da entidade;

d) Demais pagamentos e/ou recebimentos provenientes da atividade de financiamento realizados pelo caixa e seus equivalentes;

(105)

Demonstrações Contábeis

Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)

A apresentação do DFC poderá ser feita através de dois modelos:

I) Método Indireto: Apresentação do resultado ajustado pelos efeitos das transações que não

envolvem caixa.

II) Método Direto: Demonstra as principais classes de recebimentos e pagamentos brutos de

(106)
(107)
(108)

Demonstrações Contábeis

DFC x DRE

Empresa: XYZ Mês 1

Venda de mercadoria à vista: R$ 10.000 Venda de mercadoria a prazo: R$ 20.000 Compra de Matéria Prima à vista: R$ 15.000 Compra de Matéria Prima a prazo: R$ 5.000 Despesas Gerais de Operação pagas a vista: R$ 2.000

(+) Vendas: R$ 30.000 (-) Compras: R$ 20.000 (-) Despesas: R$ 2.000 Lucro em mês 1 = R$ 8.000 DRE mês 1 (+) Venda à vista: R$ 10.000 (-) Compra à vista: R$ 15.000 (-) Despesas pagas a vista: R$ 2.000 (=) Geração de Caixa em X1: - R$ 7.000

Fluxo de Caixa do mês 1

(109)

Demonstrações Contábeis

DFC x DRE

Mas onde está o dinheiro? O Balanço Patrimonial Explica.

Saldos de Ativos:

Caixa: R$ - 7.000 (Caixa gerado na operação do período) Clientes: R$ 20.000 (Vendas a prazo)

TOTAL: R$ 13.000

Saldos de Passivos:

Fornecedores: R$ 5.000 (Compras a prazo) TOTAL: R$ 5.000

(110)

Demonstrações Contábeis

DFC x DRE

Necessidade de Capital de Giro

Podemos dizer que R$ 7.000 é a Necessidade de Capital de Giro da Empresa?

E se o empresário não tiver feito o planejamento correto do seu Capital de Giro ou então não tem dinheiro para o Capital de Giro?

(111)

Demonstrações Contábeis

Demonstração de Valor Adicionado (DVA)

Representa um dos elementos componentes do Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a

riqueza criada pela entidade e sua distribuição, no mínimo, da seguinte forma:

a) Pessoal e encargos;

b) Impostos, taxas e contribuições;

c) Juros e aluguéis;

d) Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;

e) Lucros retidos/Prejuízo do exercício;

Deve ser apresentada obrigatoriamente pelas sociedades anônimas de capital aberto, sendo facultada a sua elaboração pelas demais entidades.

(112)
(113)

Na subida do Everest existem centenas de corpos de pessoas

altamente motivadas, o que faz com que muitas pessoas

desistam da subida.

O que elas não sabem é que, em geral, no Everest, as mortes

ocorrem na descida.

As pessoas esquecem que chegar ao pico é apenas a metade

do caminho.

(114)

OBRIGADO

Referências

Documentos relacionados

Torna público que, para os efeitos do disposto nos artigos 99.º e se- guintes do novo Código do Procedimento Administrativo e em sequência da deliberação n.º 036/2016 — CMS,

O Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas tem como objetivo a formação de profissionais capazes de compreender o processo de construção e

Nesse contexto buscou-se verificar a participação da PI3K em eventos relacionados à maturação oocitária em bovinos, visando determinar o efeito do wortmannin (inibidor da PI3K)

Este alto vácuo é obtido com uso de bombas pré vácuo e bomba turbo molecular para atingir este vácuo final.. Além do requisito da de alto vácuo, as dimensões

Este artigo aborda a influência dos elementos música e temperatura ambiente sobre a intenção de compra dos consumidores no ambiente de varejo, mediante a manipulação dos cenários em

Rocha, Herivelto Fernandes 2008 Análise e mapeamento dos tipos de assentamentos no Brasil: compreender a diversidade e a atualidade da reforma agrária brasileira. Estudo dos

A) a receita líquida de vendas e serviços, as deduções de vendas, os abatimentos e os impostos. C) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas,

Modelos de misturas binárias simples para as suítes basálticas das ba- cias de Campos e de Pelotas. a) mistura binária simples entre Tristão da Cunha e N-Morb para a geração