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INFORMATIVO. Ideias Instigantes Opiniões que fazem a diferença. Ano VIII Edição 135 Dezembro 2015 Edição Especial

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135—

Dezembro 2015

Edição Especial

Ideias Instigantes

Opiniões que fazem a diferença

Patrocinadores: As telecomunicações no Brasil e no mundo

estão em profunda transformação, por força da tecnologia, dos novos modelos de negócios e do atual ambiente econômico. Esses efeitos nas telecomunicações explicitam não só a obsoles-cência das dinâmicas mercadológicas atuais - marcadas por resquícios de monopólio - mas mostra também a necessidade de adequar os modelos tributários e regulatórios à realidade da economia digital. As operadoras com visão competitiva tem percebido que essas mudanças são inexoráveis e buscam se aliar ao novo, cri-ando alternativas para preservar valor. As mu-danças sempre trazem oportunidades para aqueles que encaram os desafios com visão em-preendedora, estratégias arrojadas e grande capacidade de execução.

Foi pensando nessas oportunidades e na conjuntura econômica e política do Brasil que a TelComp desenhou o VIII Seminário 2015, sob a temática “Agenda Positiva para a Retomada do Crescimento”. O propósito era dar vazão às ideias e oferecer insumos originais e contun-dentes. Para isso, criou-se uma estrutura dife-renciada de programação, reunindo doze paine-listas, divididos em duas vertentes do ecossiste-ma setorial: um deles envolvendo as aplicações e os geradores de demanda para Telecom e, outro, as operadoras. As rápidas exposições de-ram insights sobre possibilidades, tendências e estratégias alternativas aos aproximadamente duzentos profissionais presentes no evento, que comemorou ainda os 15 anos de contribuições da Associação em prol da competitividade e construção de políticas públicas para o setor de telecomunicações.

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135— Novembro 2015

Edição Especial

Palestra de Abertura

A abertura contou ainda com uma apresentação especial do Dr. Pedro Parente. Além de con-textualizar os impactos da situação internacional na economia brasileira, Parente ressaltou a dificul-dade e os entraves de ser empresário no País — ele próprio foi CEO da Bunge por cerca de quatro anos.

Momento de readaptar estratégia

Segundo outro painelista, Daniel Federle, analista do Credit Suisse no Brasil, o setor de Tele-com passa por um momento de transformação Tele-com a voz deixando de ser o carro-chefe da receita e sendo substituído, efetivamente, pelos dados. E saber precificar esse consumo, com novos players que se tornam relevantes como o WhatsApp e outras redes sociais – desafia as operadoras brasileiras. “É preciso criar receita efetiva. É o momento de readaptar estratégia”, frisou o analista financeiro.

De acordo com a cobertura do jornal Valor Econômico, que es-teve presente no Seminário, a análise do Credit Suisse aponta que o setor de telecomunicações no Brasil pode registrar neste ano, pela pri-meira vez em sua história, mais cancelamentos que adições de linhas na telefonia móvel e nenhum aumento na receita líquida das operado-ras. Federle afirmou que o momento atual é o menos favorável em 15 anos. As receitas estão em queda e os investimentos são crescentes para atender à demanda de dados. "O setor não opera com retorno acima do custo de capital, e isso não é bom para o investidor", disse Federle.

Ainda segundo o jornal, a reação das empresas é melhorar a disciplina de custos. O compartilhamento de infraestrutura, como es-pectro e fibra, pode virar uma tendência nos próximos anos.

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135— Novembro 2015

Edição Especial

Stelleo Tolda—Mercado Livre Daniel Fuchs—Vodafone

Geradores de Demanda

de Telecomunicações

Uber, Microsoft, Mercado Livre e Vodafone despertaram a atenção para as oportunidades e desafios da nova economia digital. Para o executivo do Mercado Livre, Stelleo Tolda, a revolução digital é o pano de fundo do crescimento constatado no mercado eletrônico e que, neste caso, passa longe da crise. “A minha empresa cresceu 30% no terceiro trimestre. A CNOVA, que reúne Pão de Açúcar e Extra, cresceu 18%”, sinalizou o executivo. A Microsoft detalhou várias iniciati-vas pioneiras desde os novos terminais Surface e plataformas para incentivo à inovação. Daniel Fuchs da Vodafone abordou o potencial de crescimento de aplicações M2M e de IoT, destacando a importância de novas abordagens para operações de redes, visando reduções de custos neces-sárias para viabilizar este novo filão de receitas para as teles. Já o executivo da Uber, Guilherme Telles, aproveitou para argumentar sobre a necessidade de regular a sua atividade e de futuras empresas que serão criadas na internet. “É preciso de uma regulação a exemplo do Marco Civil para a Economia Compartilhada”, afirmou.

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135— Novembro 2015

Edição Especial

Roberto Rio Branco—Ascenty

Paulo Rodolfo—Internexa

Ricardo Madureira—Vogel

Francisco Valim—Nextel

Operadoras de Telecomunicações

Do lado das operadoras, três painelistas, Roberto Rio Branco da Ascenty, Paulo Mello da In-ternexa e Ricardo Madureira, da Vogel, mostraram onde estão enxergando oportunidades, mesmo num ambiente desfavorável. Todos estão empreendendo novos projetos e investimentos vultosos. O presidente da Nextel no Brasil, Francisco Valim, afirmou no Seminário que as operadoras devem rever suas estratégias e apostar mais no compartilhamento. “Essa questão de ter a rede como um ativo não tem mais sentidos. As empresas mais valiosas não têm ativos como o Uber e o Airbnb”, afirmou o executivo.

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135— Novembro 2015

Edição Especial

Painéis Regulatórios

Igor Vilas Boas —Anatel e Dra. Elinor Cotait—Mundie Advogados

Alexandre Henriksen—Anatel

Presidente João Rezende —Anatel e Divino Sebastião Souza—Algar A parte final da programação contou com a

partici-pação do presidente da Anatel, João Rezende. Ele apresen-tou uma visão geral da agenda regulatória para o ano que vem, que inclui a discussão da revisão dos contratos de concessão. Ele explicou que a agenda já vem sendo implan-tada e estará baseada nos seguintes pilares: gestão de es-pectro – “vamos montar um mercado secundário no Bra-sil?”; outorga, cujo tema já está em discussão; e o modelo de prestação.

Sobre a agenda regulatória, o presidente executivo da TelComp destacou a contínua ênfase no PGMC – Plano Geral de Metas de Competição e também defendeu que o Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações, o RGC, precisa passar, e rápido, por um regime. “Há mudanças para serem feitas”, disse.

No início de dezembro, a Anatel aprovou a agenda regulatória para 2016. Entre as principais alterações estão a transferência para o primeiro semestre de 2016 da apre-sentação do posicionamento da agência sobre a neutralida-de neutralida-de reneutralida-de, prevista no Marco Civil da Internet. Também foi transferida a consulta pública da proposta de alteração do regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), que deveria acontecer ainda neste ano. Outra alteração feita foi sobre a reavaliação dos procedimentos de acompa-nhamento e controle de obrigações, que teve a consulta pública transferida para o 2º semestre de 2016, mantendo o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) no 1º semestre de 2016 e a aprovação final no 2º semestre de 2016.

A reavaliação da regulamentação do Serviço Telefô-nico Fixo Comutado Destinado ao Uso do Público em Geral (STFC) somente será concluída no 1º semestre de 2016. E a elaboração da regulamentação sobre homologação das Ofertas de Referência de Produtos de Atacado entrará em

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INFORMATIVO

Ano VIII—Edição 135— Novembro 2015

Edição Especial

O VIII Seminário TelComp 2015, reuniu 200 profissionais do setor e

15 painelistas.

Para acessar as apresentações e os

vídeos, acesse o link abaixo:

http://www.telcomp.org.br/site/index.php/telcomp-destaca/apresentacoes-viii-seminario-telcomp-2015

Informativo TelComp é o boletim de notícias da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas Diretoria Executiva: Divino Sebastião de Souza (Presidente do Conselho Consultivo); Alexandre Martinez (Vice-Presidente do Conselho Consultivo),

Luiz Henrique Barbosa da Silva, Gilberto Sotto Mayor, Leandro Guerra, José Luiz Pelosini e Dionísio Freire (Diretores). Presidente Executivo: João Moura. Estratégia Regulatória: Antonio Rodriguez; Elen Lizas.

Av. Iraí, 438 conj. 45 - Moema - CEP: 04082-001—São Paulo (SP) Tel: (11) 5533-8399 - Fax: (11) 5533-0051 - E-Mail: telcomp@telcomp.org.br.

Compartilhamento segue sendo o grande nome do jogo

Ainda há uma grande barreira a ser superada no quesito compartilhamento. “É preciso que ele aumente, e não apenas ocorra entre os grandes operadores”, afir-mou o presidente executivo da TelComp, João Moura, durante o evento. “As pequenas operadoras precisam compartilhar mais entre si. O Valim (presidente da Nex-tel) falou muito bem que todo mundo no Brasil quer uma rede para chamar de sua. A dificuldade de compar-tilhar sempre foi muito intensa aqui, mas essa etapa precisa ser superada. Há instrumentos sendo criados como o SNOA e o SOIA da Anatel”, acrescentou.

Referências

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