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Processos comunicacionais na educação de surdos e não surdos / Communication processes in the education of deaf and not deaf

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761

Processos comunicacionais na educação de surdos e não surdos

Communication processes in the education of deaf and not deaf

DOI:10.34117/bjdv6n8-630

Recebimento dos originais: 08/07/2020 Aceitação para publicação:27/08/2020

Dorisdei Valente Rodrigues

Doutoranda em Educação, tecnologia e comunicação pela Universidade de Brasília Professora da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Escola Bilingue de Taguatinga

Endereço: St. H Norte - Área Especial, Brasília - DF, 72130-510 E-mail:dorisdei.rodrigues@se.df.gov.br

Lucio França Teles

Doutor em Informática na Educação e professor Associada da Universidade de Brasília Instituição: Faculdade de Educação - Universidade de Brasília

Endereço: Universidade de Brasília, campus Darcy Ribeiro Email: teleslucio@gmail.com

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RESUMO

O grupo Tecnologia Móvel em Libras (TECMOLIBRAS), integra o Programa Aprendizagem para o 3º Milênio (A3M/UNB), investiga processos comunicacionais e pedagógicos, que possam facilitar a comunicação e a inclusão de estudantes surdos em diferentes níveis e modalidades educacionais. Tem como objetivo investigar as tecnologias móveis e seu uso em rede utilizando a pesquisa-ação (BARBIER 2007), com auxílio do software NVivo®. Resultados parciais apontam que as tecnologias moveis são instrumentos de possibilidades na formação docente e no ensino/aprendizagem, assim como na inclusão de estudantes surdos pela utilização do suporte tecnológicos.

Palavras-chave: Educação de surdos, Tecnologia móvel, Pesquisa-ação, Aprendizagem ABSTRACT

The Mobile Technology in Libras group (TECMOLIBRAS), part of the Learning Program for the 3rd Millennium (A3M / UNB), investigates communication and pedagogical processes, which can facilitate communication and the inclusion of deaf students at different levels and educational modalities. It aims to investigate how mobile technologies and their use in the network using an action research (BARBIER 2007), with the help of NVivo® software. Partial results indicate that mobility technologies are instruments of possibilities in teacher training and teaching / learning, as well as in the inclusion of deaf students through the use of technological support.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 1 INTRODUÇÃO

O grupo Tecnologia Móvel em Libras (TECMOLIBRAS), integra o Programa Aprendizagem para o 3º Milênio (A3M), nasce no ano de 2017 para investigar processos comunicacionais e pedagógicos, que possam facilitar a comunicação e a inclusão de estudantes surdos em diferentes níveis e modalidades educacionais. O grupo é constituído por professores da SEDF; um professor do programa de pós-graduação em educação (UnB), e dois bolsistas de iniciação científica. Teve como objetivo investigar as tecnologias móveis e seu uso em rede, como instrumento de possibilidades na formação docente e no ensino/aprendizagem, assim como na inclusão de estudantes surdos pela utilização do suporte tecnológicos. Para análise dos dados foram utilizados os procedimentos da pesquisa-ação (BARBIER 2007), em seus instrumentos e técnicas, com auxílio do software de análise qualitativa NVivo®.

A tecnologia móvel é uma inovação utilizada diariamente por bilhões de pessoas e transformou-se em um instrumento de compartilhamento, acesso e construção de conhecimentos (UNESCO, 2014). Assim como um espaço de disseminação de informação. Esta tecnologia tem sido empregada crescentemente tanto no âmbito do ensino médio da educação básica, quanto no nível superior (NAGUMO; TELES, 2016, RODRIGUES,2019). Consequentemente, no contexto educacional em que escolas promovem o uso das redes sociais para o ensino/aprendizagem, a educação de surdos pode também se beneficiar desta nova tecnologia melhorando tanto o processo comunicação, como também o processo de ensino/aprendizagem.

Para todos os usuários e em particular para aqueles que precisam de atendimento educacional especializado na área de surdez na educação, a tecnologia de comunicação não somente amplia a possibilidade de acesso a informações como conecta às redes todos os seus usuários. Ademais, Segundo Kober (2012), Carvalho e Manzini (2017), no que diz respeito aos estudantes surdos, a tecnologia de comunicação móvel expande ainda mais suas possibilidades de comunicação, dado os vários aplicativos para surdos hoje disponíveis em ambientes virtuais.

Nesse contexto, é importante destacar a contribuição das tecnologias quebrando a barreira de comunicação e possibilitando acesso a comunidade surda em diferentes contextos, agora como autor da sua própria informação, seja como produtores ou mesmo disseminador de conhecimento, a partir das possibilidades de tradutores da língua de sinais para o português, assim como do português para a libras.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 2 METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada em uma escola de atendimento educacional especializado de ensino regular da rede pública do Distrito Federal, participaram surdos e ouvintes, com faixa etária entre 20 a 70 anos, matriculados na Educação de Jovens e Adultos. Os instrumentos e técnicas compreendem; observação participante, diário de itinerância, entrevista e registros do grupo de WhatsApp em diferentes formatos de texto e visuais, com auxílio do software para análise de pesquisa qualitativo NVivo®.

Neste contexto, após criação do grupo Whatsapp “3ºsegmentoEJA” os pesquisadores passam a monitorado entre o período de junho a dezembro de 2018. Os dados “fonte mensagem do WhatsApp” foram transferidos para o software NVivo®, com o objetivo de fazer o cruzamento dos dados, entre mensagens, vídeo, texto e outros formatos. É importante destacar que no decurso da análise surgiram novas categorias a partir da ferramenta de diagrama de comparação que demostra o que é comum nos nós.

Segundo Mozzato et al. (2016), as “fontes”, abrangem diversos formatos de arquivos de textos, imagens, áudios, vídeos e conjuntos de dados (materiais empíricos da pesquisa). Enquanto os “Nós” são como categorias, temas ou conceitos do projeto. Para Oliveira et al (2016), os nós, “que devem ser criados em conformidade com as questões teóricas e de pesquisa, são utilizados para codificação do material coletado”, podendo ser organizado tanto em uma estrutura hierárquica, como camadas ou níveis menores.

O NVIVO® é um software de análise de dados em pesquisas qualitativas, que tem sido utilizado em pesquisas sociais, que apresenta diferentes finalidades e possibilidades como a contagem de palavras, criação de mapas conceituais a partir das informações inseridas no software.

Assim, para pesquisas com uma grande quantidade de dados o NVIVO® pode cruzar dados e identificar por idade, por gênero, raça, formação e outros. Facilitando na construção de relatório, gráficos, nuvem de palavras podendo ser também desenvolvido em grupo, além de receber como fonte imagem, vídeo e sites.

Entretanto, é importante que o pesquisador utilize a ferramenta como auxílio na metodologia escolhida.

Nesta pesquisa, o NVIVO® foi utilizado como apoio na compreensão e intersecção das mensagens e imagens, uma vez que a comunidade surda se utiliza muito de imagens hibridas e vídeos no processo comunicacional diário.

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Foram coletadas 1280 mensagens, das quais 643 foram mensagens de texto e 406 em formato híbrido, com a utilização imagens paradas e em movimento, observou-se que os estudantes surdos participam mais que ouvintes no processo de interação do grupo.

TABELA-01 COLETA DE DADOS

Fonte: Projeto TECMOLIBRAS

O objetivo do grupo era facilitar a comunicação de surdos e também de não surdos a partir do uso da comunicação móvel e instantânea, o aplicativo escolhido “WhatsApp”, pelo fato de ser um aplicativo muito utilizado pelos estudantes, sendo está uma possibilidade de investigação e coleta de dados, pela constatação da sua constante utilização pelos estudantes surdos, principalmente no recurso chamadas de vídeo, a qual lhe permite falar utilizando a sua língua, a língua brasileira de sinais(libras).

A pesquisa-ação (BARBIER 2007), foi o caminho escolhido, estando os pesquisadores inseridos na realidade existente com vistas a transformação, tendo o software NVivo® como um complemento para realizar a análise dos dados, uma vez que parte dos dados apresentavam formato de imagem (vídeo, gif, fotografia, emoji).

Para a coleta de dados foram criadas duas tabelas, além da tabela 01, assim a tabela 02 contemplou as seguintes categorias: comunicação (interação entre os participantes); cumprimento; perguntas (esclarecimentos, dúvidas e perguntas); aviso (informação gerais da escola); pedagógicos (conteúdos referentes ao currículo).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 Tabela 2- Análise das Mensagens

Fonte: projeto TEMOLIBRAS

A partir das observações do monitoramento das mensagens percebe-se a necessidade de criação da tabela 03, a qual identifica a libras como língua mais utilizada e por isso a recorrência do uso de imagens paradas e em movimento. As categorias inseridas são: vídeo (utilizando a libras); vídeo (animação e vídeos); Gif (imagens com expressões emoções e sentimentos); imagem e texto; imagem sem texto; fotografias (registro de atividades realizadas na escola; fotografia (imagens utilizando sinais /libras); pedagógico (imagens referentes ao conteúdo) e Emojis.

Tabela 3- Análise das Mensagens

Fonte: projeto TEMOLIBRAS

As mensagens na língua de sinais foram as mensagens mais utilizadas, sendo que deste total de 406 mensagens, os estudantes surdos produziram 297 mensagens enquanto os não surdos 147.

Os dados “fonte mensagem do WhatsApp” foram transferidos para o software NVivo®, com o objetivo de fazer o cruzamento dos dados, entre mensagens, vídeo, texto e outros formatos. É importante destacar que no decurso da análise surgiram novas categorias a partir da ferramenta de diagrama de comparação que demostra o que é comum nos nós nomenclatura de uma ferramenta do NVIVO.

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Também foram realizadas a parti da análise das imagens contidas na tabela 2 e 3 a construção de uma nuvem de palavras criada pela frequência de palavras, neste caso as imagens passam a ser vistas como mensagens, o tamanho da palavra reflete a quantidade de vezes que a descrição da imagem é encontrada. Assim quanto maior o tamanho, maior a frequência. É importante destacar que a palavra sinal corresponde a utilização da Libras e sua correspondente na língua portuguesa (palavras).

Figura 01- Nuvem de Palavras das Mensagens

Fonte: Rodrigues D, 2018.

Durante a pesquisa foram identificados alguns aplicativos que se utilizam da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), combinam gestos, expressões faciais e corporais na comunicação. Existem vários aplicativos que buscam torna a comunicação com surdos possível entre os mais utilizados temos:

2.1 HANDTALK

O Hand Talk é um aplicativo interativo, com intérprete 3D, disponível para Android e iOS, realiza tradução automática de texto e voz para a LIBRAS. Possui um histórico das atividades realizadas. É possível controlar a velocidade da tradução, possui um dicionário.

Considerado um dos mais utilizados tradutores de libras no mercado digital. O Hugo ensina é um espaço que disponibiliza vídeos temáticos. Conheça mais em: https://www.handtalk.me/

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 2.2 PRODEAF

O ProDeaf é um aplicativo que realiza tradução para Língua Brasileira de Sinais. É possível traduzir pequenas frases de português para Libras através de texto escrito ou da voz. Possui um Dicionário de Libras off-line, gratuito.

A ProDeaf nasceu de um projeto na Universidade Federal de Pernambuco, encontra-se a partir de maio de 2019 desativado "essa missão encontrou um novo lar, quando nos juntamos à Hand Talk para levantar a bandeira da acessibilidade em Libras ainda mais alto". Conheça mais em: http://www.prodeaf.net.

2.3 VLIBRAS

O VLibras é um conjunto de ferramentas computacionais de código realiza a tradução de conteúdos digitais (texto de português, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, pode ser utilizado em computadores, em dispositivos móveis e em plataformas Web acessíveis para pessoas surdas e não surdas. Seu avatar 3D recebe o nome de Ícaro.

O VLIBRAS é uma parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Conheça mais em: http://www.vlibras.gov.br/

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 2.4 ALFABETO LIBRAS / PROJETO BEETHOVEN

O Alfabeto Libras, foi um projeto para promover acessibilidade desenvolvido pelo Projeto Beethoven. É um aplicativo que utiliza jogos para tornar o aprendizado do alfabeto de LIBRAS mais interativo e possui uma versão especial para crianças, o aplicativo Alfabeto Kids LIBRAS destina-se a ensinar, de maneira divertida, o alfabeto Brasileiro de Sinais principalmente para crianças e adolescentes. O Alfabeto Libras está disponível para Android e IOS. O Conheça mais em: http://www.projetobeethoven.com/

2.5 RYBENÁ

O Rybená é um tradutor de textos da língua portuguesa para LIBRAS. Possui um banco de dados com aproximadamente 450.000 palavras, com atualização de um grupo de especialistas em

LIBRAS.Pode ser utilizado em websites, totens,

caixas eletrônicos (BRB), painéis e dispositivos pessoais. Desenvolvido pelo Instituto CTS, grupo brasileiro é usada por pelo menos 30 sites governamentais e de associações de deficientes, entretanto não é gratuito. Conheça mais no site: www.2rl.com.br

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 8, p. 62671-62683 aug. 2020. ISSN 2525-8761 2.6 GIULIA

O Giulia é um projeto idealizado pela Map Innovation do professor Manuel Cardoso, com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Seu objetivo é facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes pela utilização da Libras. É um aplicativo que identifica os movimentos da Libras e traduz para formato de áudio em português. É preciso utilizar o smartphone preso ao pulso, com uma braçadeira, de quem se comunica em Libras. O Giulia também faz o inverso, transformando áudio em linguagem de sinais ou em texto. Explore e conheça mais no site, acesse em:https://www.projetogiulia.com.br/Conheça mais em :https://www.projetogiulia.com.br/

2.7 SINALÁRIO DISCIPLINAR EM LIBRAS

O Sinalário Disciplinar é uma ferramenta que serve para auxiliar tanto estudantes como professores que trabalham na educação de surdos. Ele está disponível para iOS, Android e tablets. Entretanto, não é compatível com todos os aparelhos de Android. Possui cerca de 300 vídeos com diversos termos que contemplam as 13 disciplinas da educação básica da educação básica como:

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Filosofia, Sociologia, Física, Ciências, Biologia, Artes, Química, Física, Matemática, Língua Portuguesa, Geografia, História, Educação Física e outras disciplinas). Conheça mais no site: https://galeria.fabricadeaplicativos.com.br/sinalario_pr

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Constatou-se que aproximadamente dois terços da população pesquisada, da comunidade estudantil e docente dispõe e se utilizam de mensagens de comunicação instantânea. Entretanto agora estão utilizando com a participação e suporte do professor o que é uma iniciativa do professor com seus estudantes.

Verificou-se que os estudantes utilizaram as mensagens do grupo também fora do ambiente escolar, inclusive nos fins de semana. É possível constatar a utilização de tecnologias móveis na vida diárias dos estudantes, assim como no ambiente escolar. Destaca-se a possibilidade comunicação como grande ganho para os estudantes surdos, uma vez que a barreira da comunicação se coloca como impedimento do surdo em diferentes situações do seu dia a dia.

Percebe-se na atualidade diferentes pesquisas que estão em desenvolvimento na disseminação da língua e consolidação de sinais, assim como de âmbito tecnológico de caráter comunicacional.

A pesquisa demonstrou que os participantes intercambiaram nove tipos de mensagem, sendo em diferentes formatos: texto, imagens, hipermídia, emoji, vídeo e outros, o que reafirma a importância da língua Brasileira de Sinais (libras), nos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes. Na comunicação os estudantes se utilizaram da língua de sinais, do português escrito e linguagens hibridas (textos com imagens), assim como gifs e emotions..

A pesquisa demonstrou que os participantes intercambiaram nove tipos de mensagem, sendo em diferentes formatos: texto, imagens, hipermídia, emoji, vídeo e outros, o que reafirma a

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importância da língua de sinais, a libras para os sujeitos surdos nos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes.

4 RECOMENDAÇÕES

Recomenda-se a utilização das tecnologias móveis como suporte de comunicação no ambiente escolar, na função primeira do processo comunicacional: emissão e recepção de informação relacionadas a unidade escolar, inclusive para a realização da matrícula, envio e recebimentos de documentos da instituição.

Assim como utilizar as tecnologias móveis como constituição de uma rede de comunicação pedagógica com a criação de um espaço virtual para desenvolvimento de projetos da instituição escolar. Criar grupos virtuais com objetivo de tirar dúvidas ou responder questões referentes as aulas presenciais, utilizando a língua de sinais e hipermídias.

Desenvolver estratégias de utilização das tecnologias móveis a partir da seleção de conteúdo do currículo dos estudantes, principalmente na modalidade da Educação de Jovens e adultos, utilizando vídeos, animação e outros, sempre priorizando a língua de sinais para estudantes surdos, ou legendas.

Identificar aplicativos como o Hand Talk, VLibras, Gúlia e outros para fomentar a comunicação entre estudantes surdos e ouvintes, para enviar e receber mensagens priorizando a Língua de Sinais.

Desenvolver nas diferentes disciplinas da educação básica, o uso dos dispositivos móveis como complemento de atividades escolares, de forma a desenvolver e validar diferentes formas de utilização na educação de surdos como possibilidade de criação, aprendizagem colaborativa e inclusão dos surdos na sociedade.

Reconhecer nos processos de aprendizagem diferentes formatos: texto, imagens, hipermídia, emoji, vídeo e outros, e reafirmação da importância da língua (libras) nos processos de ensino e aprendizagem dos estudantes surdos.

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Acesso em 02

dez.2016.

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Tabela 2- Análise das Mensagens
Figura 01- Nuvem de Palavras das Mensagens

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