Número 33 - Jane iro aMarço de 20 16 Expedição científica do ICMBio encontra mais manchas 1
Copatrocínio Patrocínio Oficial
LAMA DE
BARRAGEM
PODE CHEGAR
AO BANCO DOS
ABROLHOS?
Após o rompimento da barragem da Samarco, em Mariana (MG), uma preocupação latente é a chegada da pluma do Rio Doce com rejeitos de minério ao Banco dos Abrolhos. Trata-se da maior e mais rica área de biodiversidade do Oceano Atlântico Sul. Com a coordenação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Coral Vivo e uma série de instituições conservacionistas e de pesquisas estão unidos para realizar os monitoramentos voluntariamente.
Os 55 milhões de m³ de lama da barragem matou pessoas, destruiu rios e toda a vida existente neles, e no final de novembro de 2015 chegou ao mar. As consequências ainda são imprevisíveis. Desde o mês de janeiro, começaram a aparecer manchas no Sul da Bahia, e estão sendo coletadas amostras para análises laboratoriais em universidades públicas para averiguar a procedência.
(Continua nas páginas 4 e 5)
Oficina da
CONFREM em Brasília
O coordenador de Políticas Públicas do Coral Vivo, Gustavo Duarte, representou o Projeto na IV Oficina Nacional dos Extrativistas Costeiros e Marinhos da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas – CONFREM. Ocorreu no início de dezembro de 2015, em Brasília, e é uma etapa de planejamento para o plano de trabalho da Comissão em 2016. O objetivo é a proposição de políticas públicas que qualifiquem a produção pesqueira no Brasil e garantam estratégias de ordenamento, sustentabilidade e soberania alimentar das comunidades. Entre outros temas, esteve na pauta o Projeto Áreas Marinhas e Costeiras Protegidas (GEF-Mar).Conservação marinha
para jornalistas
Com o intuito de aprimorar a cobertura da mídia, foi promovida pela Rede Biomar a II Oficina de Jornalismo sobre Conservação Marinha. Ela ocorreu entre os dias 6 e 8 de dezembro de 2015, no Recife (PE). Houve troca de experiências entre profissionais das redações jornalísticas e
representantes dos projetos da Rede Biomar: Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar. A editora do Jornal do Sol, de Porto Seguro, Hilda Rodrigues, foi uma das profissionais indicadas pelo Coral Vivo.
Gustavo Duarte (camisa pólo branca) representa o Coral Vivo
Ambientalistas e jornalistas trocam experiências
Parte do grupo: Fábio Fontes do Projeto Baleia Jubarte, Gustavo Duarte e Beach Conceição do Projeto Coral Vivo, Tatiana Neves do Projeto Albatroz, Márcia Engel, Milton Marcondes e Lucélia Melo Berbert do Projeto Baleia Jubarte.
Políticas públicas
na Rede Biomar
O chefe do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos/ICMBio, Fernando Pedro Marinho Repinaldo Filho, foi um dos convidados de reunião da Rede Biomar voltada para troca de experiências sobre políticas públicas. Os projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar, patrocinados pela Petrobras, atuam de forma complementar para a conservação da biodiversidade marinha do país.Jornal do Sol
FICHA TÉCNICA
FICHA TÉCNICA
Associação Amigos do Museu Nacional (SAMN)
uma parceria Instituto Coral Vivo e Museu Nacional/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Coordenação Geral:
Clovis Castro.
Editoras Responsáveis:
Débora Pires e Mercia Ribeiro.
Colaboraram nesta edição: Flávia Guebert, ICMBio, Jornal do Sol, Joseane Marques, Mariana
Bender e Matheus Deocleciano.
Design gráfico/Diagramação: Walter Moreira.
Rio de Janeiro: Associação Amigos do Museu Nacional, Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão, Rio
de Janeiro, CEP 20940-040, telefone (21) 2254-1228. E-mail: contato@coralvivo.org.br
Bahia: Estrada da Balsa km 4,5, Praia de Araçaípe, Arraial d’Ajuda, Porto Seguro, CEP 45816-000,
telefone (73) 3575-2353, contato@coralvivo.org.br
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Projeto Coral Vivo – Ano VI, número 33, Janeiro a Março de 2016
Equipe Coral Vivo no Rio de Janeiro:
Emiliano Calderon, Gabriela Dias, Genivaldo Teixeira, Gustavo Duarte, Liana Ventura, Mercia Ribeiro, Ruth Saldanha e Sandra Vargens.
Equipe Coral Vivo na Bahia:
Afson Oliveira, Bruniele Gondim, Cleisiane Gonçalves, Cristiane Brito, Ednilson Conceição, Elza Pereira, Flávia Guebert, Ibirapuitã Alves, Gabriela Cruz Victtoria, Márcio José Silva, Mariana Lemos, Matheus Deoclesiano, Raimundo Medrado, Ricardo Garla, Romário Guedes, Silvia Gutierre, Wires Gomes e Zelina Andrade.
ENCONTRO JOVEM MAR TEVE DEZ
REPRESENTANTES DO CORAL VIVO
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oportunidade de trocar ideias e experiências sobre as realidades e condições ambientais das regiões em que vivem foi dada para 50 jovens de diferentes comunidades da costa brasileira. Eis o Encontro Jovem Mar, promovido pela Rede Biomar, composta pelos projetos Albatroz, Baleia Jubarte, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Tamar, em novembro, na Praia do Forte (BA). O Projeto Coral Vivo foi representado por dez jovens da Costa do Descobrimento, e eles foram acompanhados pela coorde-nadora de Educação Ambiental do Projeto, Teresa Gouveia.
1- Carol cantando no Encontro Jovem Mar. 2- Cultura compartilhada. 3- Uma das jovens da Costa do Descobrimento. 4- Troca de ideias e experiências da juventude para a conservação marinha
Fotos: Rede Biomar
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DEPOIMENTOS DE JOVENS QUE REPRESENTARAM O CORAL VIVO
“
Indescritível, memorável, oportuno, revigorante, espetacular… São algumas das palavras que posso definir o Encontro Jovem Mar ocorrido na Praia do Forte”
, Max Junior.“
Dias de grandes aprendizados e novas experiências. Para mim foram dias mais que especiais, pois ao ouvir grandes experiências e troca de saberes, eu pude decidir o meu futuro profissional”
, Giovanna Reis.“
No decorrer dos dias, os diálogos em grupo, onde cada um expôs a sua ideia, ensinamos e aprendemos muitas coisas importantes que não sabíamos. Os projetos presentes contribuíram diretamente com a ótima proporção que o evento se tornou e o resultado foi oagrupamento de jovens de diversos estados que hoje estão unidos por uma única causa: a melhoria de nosso planeta de forma geral
”
, Vinicius Oliveira.“
Todos os trabalhos apresentados serviram para aumentar mais a minha vontade de participar das iniciativas existentes em relação à preservação do meio ambiente. Sinto que a minha vida não é mais a mesma depois de todas as experiências vividas”
, Lucas Nicácio doI C M B i o
iferentes instituições estão avaliando
manchas na região dos Abrolhos
desde janeiro de 2016. O Coral Vivo,
sua Rede de Pesquisas e uma série de
instituições estão contribuindo com o grupo
coordenado pelo ICMBio. Quando surgiram
manchas suspeitas em Abrolhos, foram
coletados 250 litros de água do mar, desde a
costa até o arquipélago, onde foram
encontrados pontos com água turva e
também em pontos pré-definidos.
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BANCO DOS
ABROLHOS ESTÁ EM
MONITORAMENTO
SOB A COORDENAÇÃO
DO ICMBio
O CORAL VIVO transportou essas amostras de Caravelas (BA) para sua BASE DE PESQUISAS NO ARRAIAL D’AJUDA ECO PARQUE. Lá realizou filtragens nas amostras e as encaminhou para análises laboratoriais. As amostras filtradas estão sendo analisadas pelo Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais (LARAMG) da Uerj, com a coordenação do pesquisador Heitor Evangelista, e pelo Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), dirigido pelo pesquisador Adalto Bianchini, que é líder da Rede de Pesquisas Coral Vivo no CNPq.
“Na região, ocorre naturalmente revolvimento de sedimentos, um fenômeno chamado de ‘ressuspensão’. Somente após as análises saberemos se o sedimento encontrado nessas amostras é o mesmo de Mariana“, esclarece a bióloga
Débora Pires, professora do Museu Nacional/UFRJ e coordenadora de Comunicação do Projeto CORAL VIVO.
A bordo do navio Soloncy Moura, cientistas fizeram expedição de dez dias ao longo dos 220 quilômetros da foz do Rio Doce (ES) até o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (BA). Amostras de água e de animais marinhos, como peixes e corais, foram coletados. Com a ajuda de um helicóptero, descobriram novas manchas de sedimentos ao Sul dos recifes de Coroa Vermelha, em Nova Viçosa (BA).
Participaram dessa expedição a oceanógrafa Joseane Marques e a bióloga Laura Marangoni, da
Universidade Federal do Rio Grande (Furg) e da Rede de
Pesquisas Coral Vivo.
De acordo com a coordenadora do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Sudeste e Sul (Cepsul/ICMBio), Roberta Aguiar dos Santos, as conclusões das análises dessa expedição científica irão subsidiar futuros programas de
monitoramento na região afetada e orientar medidas mitigadoras dos impactos que forem identificados.
Participam dessa
iniciativa até o momento: Parque Nacional dos Abrolhos, Coordenação Regional 7 do ICMBio, Secretaria de Meio Ambiente de Caravelas, Laboratório
LARAMG/Uerj, Furg, Coral Vivo, Tamar, Reserva Extrativista do Corumbau, ONG Conservação
Internacional, e
Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Outras análises estão sendo realizadas por distintos órgãos e também pela Samarco.
“No verão, existe um forte transporte de massas d’água de Norte para Sul – o que minimizaria o impacto em Abrolhos, por exemplo. Mas esse seria um cenário de curto-prazo, pois no próximo inverno a ressuspensão do material depositado na plataforma continental poderia causar um impacto em médio e longo prazos”, explica
Heitor Evangelista. Já se tem evidências científicas que concentrações elevadas de metais podem causar efeitos na biota marinha. Segundo Adalto Bianchini, tudo dependerá do nível de metais que irá atingir o ambiente, sendo que o limite máximo para o cobre, por exemplo, na legislação ambiental brasileira, é de até 5 microgramas por litro de água do mar. “Porém, cabe ressaltar que,
mesmo em concentrações ambientalmente relevantes, o cobre pode gerar estresse oxidativo e branqueamento nos corais”, explica
Bianchini.
Foram filtrados 250 litros de água do mar Filtro com partículas encontradas nas amostras
Expedição científica no Soloncy Moura Continuação da matéria de capa
EXPEDIÇÃO CIENTÍFICA
ICMBio
Entenda o caso
União de instituições
Rompe a barragem da mineradora Samarco em 5 de novembro de 2015. 55 milhões de m³ de lama com rejeitos de minério destruíram toda a vida do Rio Doce e arredores, incluindo a morte de pessoas.
No dia 21 de novembro de 2015, a lama com rejeitos de minério chega ao mar do Espírito Santo. O Laboratório de Radioecologia e Mudanças Globais da Uerj, por exemplo, coleta amostras de água para avaliar a composição.
Em janeiro, aparecem manchas de sedimentos em Abrolhos e são coletadas amostras com a coordenação do ICMBio. O Coral Vivo recolhe essas amostras em Caravelas (BA), filtra na base de pesquisas no Arraial d’Ajuda Eco
Parque, e entrega para a Uerj e a Furg avaliarem a composição química.
No final de janeiro, navio de pesquisas do ICMBio faz expedição da foz do Rio Doce até Abrolhos, com a participação da Rede de Pesquisas Coral Vivo. São encontradas novas manchas, e coletadas amostras de água e de animais para averiguar se já estão contaminados.
Os rejeitos da Barragem do Fundão continuam vazando em direção ao mar, e a Samarco tem outras duas barragens com risco de rompimento. Será constante o monitoramento da chegada desses sedimentos ao Banco dos Abrolhos com a coordenação do ICMBio.
Matheus Deocleciano Matheus Deocleciano
Foto: Joseane Marques
Abrolhos poderá sofrer o impacto ao longo do tempo
Foto: Matheus Deocleciano Fotos: Matheus Deocleciano
VISITAÇÃO
Os corais são vivos, não são rochas. Essa é a informação que mais surpreende as milhares de pessoas que já passaram pelos centros de visitantes do Projeto Coral Vivo. Com propostas
complementares, eles estão instalados em Arraial
d’Ajuda, na Costa do
Descobrimento. O objetivo é transmitir para moradores e turistas conhecimentos sobre as belezas e a importância da vida marinha.
No Arraial d’Ajuda Eco Parque, há uma área com espécies vivas de corais que ocorrem na costa brasileira. Apresenta tanques com espécies adultas, painéis informativos e os filhotes são vistos por microscópio. Sem custo adicional para o público do parque aquático, funciona das 10h às 17h. O calendário de abertura está disponível no site:
http://www.arraialecoparque .com.br/calendario
Já o Espaço Coral Vivo Mucugê, na badalada Rua do Mucugê, apresenta telas interativas de alta tecnologia e exposição com esqueletos de colônias centenárias de corais do Brasil e do mundo, cedidas pelo Museu Nacional/UFRJ. Com entrada gratuita, fica aberto das 16h às 23h. Dentro funciona loja com produtos da marca Coral Vivo, com renda revertida para ações de conservação ambiental.
Centro de visitantes no Arraial d’Ajuda Eco Parque Espaço Coral Vivo Mucugê, na Rua do Mucugê, 402
CONHEÇA NOSSOS CENTROS DE
VISITANTES EM ARRAIAL D’AJUDA
TREINAMENTO
CORAL VIVO OFERECE CURSOS DE
MERGULHO PARA FUNCIONÁRIOS
Continuamente, o Projeto Coral Vivo oferece cursos de mergulho para os funcionários. Em novembro de 2015, eles foram capacitados para mergulho autônomo. As aulas foram realizadas nas piscinas com ondas do Arraial d'Ajuda Eco Parque, onde fica a nossa base de pesquisas e um dos nossos centros de
visitantes. Nesta foto, em primeiro plano, o instrutor Bruno Tatagiba e a chefe da Base da Bahia, a oceanógrafa Flávia Guebert. Logo atrás estão os monitores Wires Gomes, Raimundo Medrado, Ibirapuitan Alves Nascimento e Afson Oliveira dos Santos.
Resposta:
DESCUBRA AS PALAVRAS
DESCUBRA AS PALAVRAS
DESCUBRA AS PALAVRAS
Elas estão na vertical, horizontal ou transversal.
A emoção de encontrar um animal marinho é incrível. Mas eles devem ser observados somente de longe. Se você estiver na beira da praia, vá para a areia. Os banhistas ou mergulhadores não devem encostar ou perseguir LEÃO-MARINHO, ELEFANTE-MARINHO, FOCA, GOLFINHO, BALEIA ou TUBARÃO, por exemplo. Sem querer, eles podem machucar alguém. Da mesma forma, nunca se deve pegar
ESTRELA-DO-MAR, CORAL, ÁGUA-VIVA ou OURIÇO. Vamos respeitar e conservar a vida marinha!
Que o animal aquático mais rápido do mundo é o PEIXE AGULHÃO-VELA ou AGULHÃO-BANDEIRA
(Istiophorus platypterus)? Ele alcança 112 km/hora em curtas distâncias e, para atingir a velocidade
máxima, ele diminui a resistência da água abaixando a nadadeira
dorsal. Mede até 3,48 metros, pesa uns 100 kg e chega a completar 13 anos de vida. Ocorre nos oceanos Índico e Pacífico.
Fonte: Mariana Bender, da Rede de Pesquisas Coral Vivo e UFSC.
Estudantes em contato com espécies vivas de corais E L E L Ã O M A U R I O R I N H O E F A N T E G L F I N H F O M B G U A V I V A A T U B A R Ã A R I E N I H E S T R E L A D O M A R O C O O R A L A Ç E L E L Ã O M A U R I O R I N H O E F A N T E G L F I N H F O M B G U A V I V A A T U B A R Ã A R I E N I H E S T R E L A D O M A R O C O O R A L A Ç E L G F T M H A A N S S Y B N W X A R I N H O R Y L B F A N D I A S I Z A I K B E J F X S E E F A N W V Q A R I N M S F G G J V R M I R S Q X X V Q L G R D D L O M G A R S F R H V A J Z J T M L M H I D E C B A
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CORAL VIVO
LANÇA PÔSTER ‘RECIFES
DE SANTA CRUZ CABRÁLIA, BAHIA’
apeamento físico em 3D, imagem de satélite em alta resolução, e entrevistas realizadas com pescadores por estudantes de colégio público. A reunião de diferentes conhecimentos resultou no pôster “Recifes de Santa Cruz Cabrália, Bahia”. Trata-se de ação conjunta entre a Rede de Pesquisas e a Rede de Educação do Projeto Coral Vivo. Ele foi lançado em outubro de 2015 em solenidade na Câmara de Vereadores de Santa Cruz Cabrália, no Sul da Bahia, e distribuído nas prefeituras e colônias de pescadores da região.
A partir de imagem de satélite de alta resolução, os alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Professora Terezinha Scaramussa entrevistaram os pescadores mais antigos para saber os nomes de diferentes áreas dos recifes de coral da costa de Santa Cruz Cabrália. Aquelas ainda não nomeadas foram batizadas. Simultaneamente, os pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) percorreram centenas de quilômetros e mediram as profundidades de 3.253.013 pontos. Usaram a lancha do Coral Vivo, Iamany, que foi construída com adaptações para maior precisão de levantamentos batimétricos com equipamentos de sonar e de registro do fundo do mar, como se fosse um scanner diferenciando onde ficam areia, lama, corais, rochas, entre outros.
CORAÇÃO DE SANTA CRUZ
Durante os estudos preliminares para o mapeamento físico dos recifes do Parque Municipal Marinho da Coroa Alta, em Santa Cruz Cabrália, foi descoberta uma formação recifal semelhante a um coração. Ele foi batizado de Coração de Santa Cruz, após as entrevistas com os pescadores realizadas pelos estudantes da Rede de Educação Coral Vivo. Essa área é conhecida como Alagadas, e foram nomeados outros trechos como Cantinho do Amor e Baixa do Coração. A atividade foi feita em parceria com o projeto “Que Lugar É Esse?” idealizado pelo coordenador geral do Coral Vivo,Clovis Castro. Os interessados podem baixar o pôster “Recifes de Santa Cruz Cabrália, Bahia” pelo: http://coralvivo.org.br/publicacoes/poster-recifes-de-santa-cruz-cabralia-bahia/
Coração de Santa Cruz foi descoberto e batizado
Iniciativa envolve universidade, colégio público e conhecimento de pescadores