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DASA registra crescimento de 27% na receita operacional líquida e de 47% no EBITDA Ajustado no quarto trimestre de 2004.

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DASA registra crescimento de 27% na receita

operacional líquida e de 47% no EBITDA

Ajustado no quarto trimestre de 2004.

São Paulo, 2 de março de 2005: A Diagnósticos da América S.A. - DASA (BOVESPA:

DASA3), anunciou hoje os resultados referentes ao quarto trimestre de 2004 (4T04). As informações operacionais e financeiras da Companhia, exceto onde estiver indicado de outra forma, são apresentadas com base em números consolidados e em Reais, conforme a Legislação Societária. Todas as comparações realizadas neste comunicado levam

em consideração o quarto trimestre de 2003 (4T03), exceto quando especificado

em contrário.

Destaques do Desempenho Trimestral

Crescimento de 22% no número de requisições.

Incremento de 3% na receita média por requisição.

Receita Operacional Líquida de R$ 114,4 milhões, com expansão de 27% sobre o 4T03.

Elevação de 47% no EBITDA ajustado, que atingiu R$ 31,2 milhões, comparado a R$ 21,2 milhões no 4T03.

Comentários do Sr. Marcelo Marques Moreira Filho, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da DASA.

O ano de 2004, sem dúvida, trouxe grandes desafios e realizações para a DASA. No primeiro semestre do ano, foi concluída a aquisição do Laboratório Elkis & Furlanetto, em São Paulo, o qual foi rapidamente integrado às nossas operações, passando a atuar sob a bandeira Lavoisier – marca de grande reconhecimento entre o público que busca soluções práticas e de qualidade no mercado de medicina diagnóstica. No segundo semestre de 2004, a Companhia iniciou a negociação das suas ações no Novo Mercado da Bovespa.

No último trimestre de 2004, em particular, a DASA alcançou resultados bastante expressivos. A receita operacional líquida cresceu 27% e o EBITDA Ajustado 47%, representando um ganho de 3,7 pontos percentuais na nossa margem em comparação ao mesmo período de 2003. Contribuíram para esse resultado o crescimento do volume de requisições atendidas e a expansão da oferta de serviços de diagnósticos por imagem, do lado da receita, e ganhos de escala, nos custos dos serviços prestados. Os sinais de recuperação da economia brasileira tornaram-se mais evidentes no decorrer do ano de 2004. Nesse sentido, e dando prosseguimento ao nosso plano de expansão orgânica, encerramos o ano de 2004 com 148 unidades de atendimento – tendo sido inauguradas duas novas instalações da nossa marca premium Club DA –, comparado a 131 unidades em dezembro de 2003. Durante o ano de 2004 foram investidos R$ 48,2 milhões em reformas, expansão e abertura de novas unidades, incluindo gastos com construção e novos equipamentos para ampliar o menu de exames de imagem, sendo R$ 17 milhões apenas no último trimestre de 2004.

DASA3 – Preço fechamento – 02/03/05 R$ 32,00

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4º Trimestre de 2004

Destaques Financeiros

Desempenho Econômico-Financeiro

Receita Operacional Bruta

O comportamento da receita operacional bruta da DASA no quarto trimestre de 2004, em comparação ao quarto trimestre de 2003, foi marcado pela expansão da oferta de serviços de diagnósticos por imagem, do volume de requisições atendidas no período e da receita da marca premium Club DA.

A receita operacional bruta consolidada de R$ 123,5 milhões no 4T04 apresentou crescimento de 25% sobre os R$ 98,5 milhões registrados no mesmo período de 2003. Essa evolução de receita é reflexo, principalmente, do aumento de 22% no número de requisições de exames e de 3% na receita média por requisição, em comparação ao mesmo período de 2003.

Performance Operacional Receita Bruta (R$ milhões) 266,6 323,8 399,8 491,4 98,5 123,5 2001 2002 2003 2004 4T03 4T04 CAGR: 23% 25% Requisições 3,0 3,3 3,9 4,6 1,2 1,0 89,9 97,4 102,0 107,7 103,4 106,3 2001 2002 2003 2004 4Q03 4Q04 Requisições (milhões)

Receita média por requisição (R$)

+ 22% + 3%

A maior quantidade de requisições é devida ao aumento no número de unidades de atendimento, de 131 no período encerrado em 31 de dezembro de 2003, para 148 ao final de 2004, e pelo da receita média por unidade. Além disso, as 13 unidades incorporadas com a aquisição do Laboratório Elkis & Furlanetto, em maio de 2004, contribuíram com R$ 5,5 milhões de receita bruta incremental no trimestre. O aumento na receita bruta média por requisição reflete a maior demanda por exames de

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4º Trimestre de 2004

diagnóstico por imagem, cuja receita cresceu 31% no período analisado, bem como o desenvolvimento da nossa marca premium Club DA.

No acumulado do ano, a receita operacional bruta atingiu R$ 491,4 milhões, R$ 91,6 milhões ou 23% maior do que a receita bruta do ano anterior. Foram atendidas 4,6 milhões de requisições em 2004, volume 16% superior ao observado em 2003. A maior receita bruta média por requisição no período é reflexo tanto da expansão da receita da nossa marca premium Club DA, quanto do aumento na participação dos serviços de imagem sobre o total de receita. Durante o ano, os serviços de diagnósticos por imagem responderam por 34% da receita operacional bruta, versus 31% em 2003.

Receita Operacional Bruta por Serviço

275,8 324,7

124,0

166,7

2003 2004

Diagnósticos por imagem Análises clínicas 491,7 399,8 34% 66% 31% 69%

Impostos sobre Serviços Prestados

Os impostos sobre serviços prestados, como percentual da receita operacional líquida, caíram 1,5 ponto percentual no último trimestre de 2004 em comparação ao mesmo período do ano anterior, favorecidos pela redução da alíquota da Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social a partir de alterações na lei tributária ocorridas no primeiro semestre de 2004.

Durante o ano, ocorreram alterações significativas na Cofins, cuja alíquota aumentou de 3,0% para 7,6% nos meses de fevereiro e abril e voltou posteriormente aos níveis de 2001.

Além disso, durante o quarto trimestre de 2004, a DASA, baseada na opinião de seus consultores legais e considerando a obtenção de liminar favorável ao não pagamento da Cofins pelo sistema não-cumulativo, registrou crédito da ordem de R$ 1,8 milhão.

Descontos

Na demonstração de resultados da Companhia, a conta de “descontos” consiste em provisões para valores relativos a exames que o pagador final, em geral um plano de saúde, recusa-se a efetuar a quitação das faturas, de tal forma que não há recebimento.

Tais valores em discussão entre a Companhia e os planos de saúde são denominados glosas. As glosas são geralmente relacionadas a: (i) questões operacionais, como serviços prestados aos pacientes dos planos de saúde sem sua prévia autorização; (ii) questões comerciais, como uma nova lista de preços acordada entre a DASA e os planos de saúde que ainda não foi atualizada em ambos os sistemas; e (iii) questões técnicas, como a diferença de interpretação de requisições de exames.

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4º Trimestre de 2004

As provisões para glosas são estabelecidas mensalmente, com base na estimativa da administração de perdas prováveis em vista dos valores das glosas em discussão. É mantido um controle sobre os volumes de glosas e ajuste periódico das provisões, de modo a refletir o histórico recente.

No 4T04 os descontos atingiram R$ 2,0 milhões, comparativamente a R$ 1,3 milhão do 4T03. Como percentual da receita operacional bruta, os descontos apresentaram crescimento de 0,3 ponto percentual, como conseqüência do volume de glosas relativas à operação do laboratório Elkis & Furlanetto – que deverão ser ajustadas aos níveis praticados pela DASA já nos próximos meses. Receita Operacional Líquida

A receita operacional líquida consolidada de R$ 114,4 milhões, obtida no 4T04, apresentou crescimento de 27% sobre os R$ 90,2 milhões registrados no mesmo período de 2003. A maior receita líquida é conseqüência direta do aumento na receita operacional bruta da Companhia, sendo também favorecida pelas alterações na alíquota de impostos sobre serviços prestados.

No acumulado de 2004, a receita operacional líquida atingiu R$ 448,0 milhões, R$ 84,4 milhões ou 23% mais do que a receita líquida do ano anterior.

Custo dos Serviços Prestados

O custo dos serviços prestados, que inclui custos relativos à operação das unidades de atendimento, custos de produção de exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, bem como custos relacionados à depreciação e à amortização, atingiu R$ 81,3 milhões no último trimestre de 2004. Os custos das unidades de atendimento incluem custos fixos, como folha de pagamento, serviços gerais e serviços públicos, como aluguéis e manutenção predial. Esses custos aumentaram em comparação com o mesmo período de 2003, devido à abertura de novas unidades de atendimento e à aquisição do laboratório Elkis & Furlanetto. Em geral, unidades recém-adquiridas apresentam margens menores do que as unidades existentes. Por meio de programas de reestruturação, padronização e modernização, essas unidades deverão observar ganhos de rentabilidade, contribuindo para a diluição dos custos dos serviços prestados. Por outro lado, os custos variáveis de unidades, que incluem gastos com materiais para realização de exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, apresentaram redução como percentual da receita operacional líquida. Esse comportamento foi favorecido por várias iniciativas, incluindo uma série de renegociações de preços com fornecedores e uma readequação nos processos de execução de exames de imagem, com conseqüente redução nos gastos com impressão de laudos e filmes para revelação de exames.

Os custos de produção, por sua vez, apresentaram redução quando auferidos como percentual da receita operacional líquida. Na área de diagnósticos por imagem, alterações no modelo de remuneração das clínicas especializadas que prestam serviços para a empresa e a criação de centrais de laudo para alguns exames permitiram a redução de custos. Com relação à produção de análises clínicas, a redução nos custos de materiais por exame, a partir do desenvolvimento do programa de importação direta de reagentes e de renegociações de preços com fornecedores, favoreceu o desempenho da área. Entretanto, como percentual da receita operacional líquida de análises clínicas, os custos foram afetados por gastos relacionados à operação de novas unidades hospitalares. Em comparação ao mesmo período de 2003, esses custos apresentaram crescimento de 21%, inferior à evolução da receita operacional líquida. O gráfico a seguir indica os componentes do custo dos serviços prestados nos períodos indicados, assim como a participação percentual de cada um deles.

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4º Trimestre de 2004

Composição do Custo dos Serviços Prestados

4T04 25% 9% 33% 28% 5% 4T03 27% 9% 30% 28% 6% Pessoal R$ 23,1 Gastos Gerais R$ 3,9 Depreciação R$ 7,4 Serviços e Utilidades R$ 20,4 Material R$ 20,7 Material R$ 18,1 Pessoal R$ 18,9 Serviços e Utilidades R$ 26,3 Depreciação R$ 5,9 Gastos Gerais R$ 3,9

Esse crescimento pode ser explicado pelos seguintes fatores, em ordem de importância:

• Os custos de serviços gerais, aluguéis e serviços públicos, que incluem gastos com a remuneração das clínicas médicas especializadas, aluguéis e despesas com água, energia elétrica, gás, telefone e outras despesas relacionadas ao funcionamento das unidades de atendimento e laboratórios centrais, aumentaram 29%, atingindo R$ 26,3 milhões no quarto trimestre do ano. Esse aumento é conseqüência da adição de 17 novas unidades à rede de atendimento, afetando os custos fixos, e do crescimento mais acelerado dos serviços de diagnósticos por imagem.

• Os custos com pessoal aumentaram 22% para R$ 23,1 milhões, devido, principalmente, à abertura de novas unidades de atendimento, o que demandou um crescimento no quadro de funcionários da empresa. Como percentual do total de custos dos serviços prestados, os custos com pessoal mantiveram-se estáveis.

• Os custos com material aumentaram 14% para R$ 20,7 milhões no trimestre. Entretanto, se auferidos como percentual da receita operacional líquida, esses custos apresentaram redução de dois pontos percentuais. Este ganho foi obtido por meio do programa de importação direta de reagentes e também pela renegociação de preços com fornecedores.

• Os custos relacionados à depreciação e amortização aumentaram 25% para R$ 7,4 milhões, como resultado da aquisição de equipamentos e imóveis para as novas unidades de atendimento. • Os gastos gerais mantiveram-se estáveis em R$ 3,9 milhões na análise trimestre contra

trimestre, tendo sido diluídos como percentual da receita operacional líquida.

No acumulado do ano, o custo dos serviços prestados cresceu 19%, saindo de R$ 256,9 milhões em 2003 para R$ 306,5 em 2004.

Lucro Bruto

O lucro bruto atingiu R$ 33,1 milhões no último trimestre de 2004, apresentando crescimento de 43% sobre o mesmo período de 2003. Essa evolução foi possível devido, principalmente, a:

1. redução dos custos com materiais no nível das unidades;

2. diluição dos gastos com remuneração das clínicas especializadas e manutenção de equipamentos de imagem;

3. redução dos custos com reagentes, por meio do programa de importação direta e também pela renegociação de preços com fornecedores;

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4º Trimestre de 2004

4. e redução no recolhimento da COFINS versus o ano anterior.

Conseqüentemente, a margem operacional bruta atingiu 29% em relação à receita líquida, 3,4 pontos percentuais superior à margem observada no quarto trimestre de 2003.

No acumulado do ano, o lucro bruto totalizou R$ 141,5 milhões, vis-à-vis os R$ 106,7 milhões de 2003. Como percentual da receita líquida, o lucro bruto atingiu 32% em 2004, em comparação aos 29% do ano anterior.

Despesas Operacionais

As despesas operacionais atingiram R$ 47,1 milhões no quarto trimestre de 2004, em comparação aos R$ 32,9 milhões despendidos no mesmo período de 2003. O crescimento reflete, basicamente, o aumento das despesas administrativas e gerais. O total de R$ 31,3 milhões de despesas administrativas e gerais inclui R$ 13,5 milhões de despesas vinculadas ao processo de abertura de capital da empresa, concluído em 19 de Novembro de 2004.

As despesas financeiras líquidas caíram 20% no período analisado, totalizando R$ 7,5 milhões e refletindo uma redução na dívida financeira líquida após o processo de abertura do capital.

No 4T04, a amortização de ágio caiu para R$ 8,4 milhões, saindo de R$ 11,1 milhões no 4T03. Essa redução é reflexo da finalização do período de amortização das aquisições efetivadas em 1999.

As outras receitas operacionais incluem os royalties que a Companhia recebe das unidades franqueadas, além de outras recuperações de créditos de natureza diversa. Em 2004, foram registrados apenas R$ 100 mil de outras receitas operacionais, por não ter havido lançamentos na rubrica de créditos de natureza diversa.

No acumulado do ano, as despesas operacionais atingiram R$ 158,4 milhões, em comparação aos R$ 112,4 milhões de 2003. Esse comportamento reflete, basicamente, o aumento em despesas administrativas e gerais – que incluem despesas relativas à abertura de capital e à aquisição do laboratório Elkis & Furlanetto, como mencionado anteriormente.

Composição das Despesas Operacionais

* Inclui despesas relacionadas à abertura de capital, concluída em 19 de Novembro de 2004; ** Consistem, principalmente, de receitas de royalties recebidas de nossas unidades franqueadas. Geração Operacional de Caixa - EBITDA

O crescente volume de receitas, combinado aos benefícios auferidos com a redução dos custos operacionais no período e ganhos de sinergia obtidos na aquisição e integração do laboratório Elkis & Furlanetto, impulsionaram o aumento da geração operacional de caixa (EBITDA Ajustado) da empresa. O EBITDA Ajustado atingiu R$ 31,2 milhões no último trimestre do ano, apresentando crescimento de 47% em relação ao mesmo período de 2003. A margem de EBITDA Ajustado apresentou crescimento de 3,7 pontos percentuais no período, atingindo 27% da receita operacional líquida.

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4º Trimestre de 2004

No acumulado do ano, o EBITDA Ajustado atingiu R$ 123,1 milhões, apresentando crescimento de 24% sobre os R$ 99,4 milhões observados em 2003. Em 2004, a margem de EBITDA Ajustado atingiu 27%, similar à de 2003, apesar da abertura de novas unidades de atendimento e das aquisições realizadas no período.

EBITDA Ajustado R$ 62,2 R$ 80,4 R$ 99,4 R$ 123,1 R$ 21,2 R$ 31,2 25,4% 27,1% 27,3% 27,5% 23,5% 27,2% 2001 2002 2003 2004 4T03 4T04

EBITDA (R$ milhões) Margem EBITDA (%) 47% CAGR: 26%

Composição do EBITDA Ajustado

Despesas não recorrentes não é um termo contemplado pelo GAAP Brasileiro ou pelo GAAP Americano. Conforme aqui utilizado, tal termo inclui, sobretudo, despesas relacionadas com aquisições, tais como: (i) honorários relacionados a serviços profissionais como consultoria legal, financeira e auditoria; (ii) despesas decorrentes do término de contratos de emprego de certos empregados das companhias adquiridas; (iii) multas incorridas em relação a contratos terminados devido a tais aquisições; (iv) ajustes nas demonstrações contábeis das companhias adquiridas; (v) provisões para perdas potenciais em litígios, incluindo principalmente contingências relacionadas a cobrança de ICMS; e (vi) despesas vinculadas à abertura de capital da DASA, concluída em 19 de Novembro de 2004.

Os R$ 38,5 milhões de despesas classificadas como não recorrentes no exercíco de 2004 incluem R$ 13,5 milhões de despesas vinculadas ao processo de abertura de capital da DASA, R$ 2,3 milhões referentes a complementação da provisão para perda do convênio Interclínicas, R$ 2,1 milhões de luvas para renovação de contratos de locação por um prazo adicional de dez anos; R$ 1,7 milhões de custos de aquisição lançados para resultado e R$ 3,5 milhões de gastos com reestruturação do atendimento ocorridos no último quadrimestre do ano, incluindo a indenização por supressão dos anuênios e qüinqüênios. Os restantes R$ 15,4 milhões obedecem a mesma classificação dos anos anteriores.

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4º Trimestre de 2004

Resultado Líquido

Como resultado dos fatores acima, a DASA registrou um prejuízo líquido de R$ 12,6 milhões no 4T04, comparado com um prejuízo líquido de R$ 11,0 milhões no 4T03. Em grande medida, esse resultado foi negativamente afetado pela amortização de ágio do período.

No acumulado do ano, o prejuízo líquido atingiu R$ 18,8 milhões, comparado aos R$ 8,5 milhões de prejuízo líquido do ano anterior. O resultado de 2004 inclui R$ 42,8 milhões de amortização de ágio. Aplicando o mesmo cálculo apresentado acima, chegaríamos a um lucro líquido pro forma de R$ 16,4 milhões em 2004.

Endividamento

Em 31 de Dezembro de 2004, a dívida financeira bruta da empresa era de R$ 197,5 milhões, sendo R$ 54,2 milhões de curto prazo e R$ 143,3 milhões de longo prazo. Esse montante consiste, principalmente, de empréstimos bancários e financiamentos para a aquisição de equipamentos. Além disso, e de forma a evitar assumir posições expostas a flutuações das taxas de câmbio, a Companhia contratou instrumentos derivativos de swap, cujo resultado líquido alcançava R$ 17,7 milhões em 31 de dezembro de 2004.

Do total do endividamento bruto da DASA, 44% são relativos a empréstimos e financiamentos tomados em moeda estrangeira e 27% têm vencimento no curto prazo. No último trimestre de 2004, a administração aplicou um esforço de renegociação das dívidas de curto prazo, buscando taxas de juros mais favoráveis e alongamento do perfil de amortização.

Comparativamente a 31 de dezembro de 2003, o endividamento bruto aumentou R$ 48,8 milhões, principalmente em conseqüência da aquisição do Laboratório Elkis & Furlanetto, no montante de R$ 25,9 milhões (incluindo dívidas assumidas), e dos investimentos de capital, no montante de R$ 65,1 milhões, que foram superiores à geração de caixa anual, de R$ 51,6 milhões.

Considerando-se as disponibilidades e aplicações financeiras de curto e longo prazo, incluindo R$ 111,2 milhões de recursos líquidos advindos da abertura de capital, o endividamento líquido atingiu R$ 63,5 milhões em 31 de dezembro de 2004.

Endividamento

Composição da Dívida Bruta (R$ milhões) 37,0 68,2 54,9 47,2 10,2 17,7 29,1 39,6 17,4 24,7 2003 2004 Impostos Vencidos Preço de Aquisições Swap Financiamento de Equipamentos Empréstimos e Financiamentos 148,7 197,5 Evolução do Endividamento 63,5 (111,2) 65,1 25,9 (31,4) 115,1 Dívida Liq. 2003 Fluxo de Caixa Livre

Aquisições CAPEX Recursos do IPO

Dívida Líq. 2004

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4º Trimestre de 2004

Investimentos de Capital - CAPEX

Em 2004 foram despendidos R$ 65,1 milhões em investimentos de capital, excluindo o montante aplicado na aquisição do laboratório Elkis & Furlanetto. Deste total, (i) R$ 24,6 milhões foram aplicados na construção de novas unidades e na reforma e expansão de unidades existentes – inclusive na duplicação da unidade Tatuapé (passando a contar com 8.000 m²), nossa primeira megaunidade, inaugurada em 1996, e que havia atingido o limite de sua ocupação; (ii) R$ 17,0 milhões nA aquisição de novos equipamentos de imagem; (iii) R$ 9,7 milhões em investimentos em desenvolvimento de sistemas de informação, hardware e licenças de uso de softwares; (iv) R$ 3,8 milhões em custos pré-operacionais de unidades inauguradas ao longo de 2004; além de (v) R$ 2,8 milhões em móveis e acessórios; (vi) R$ 2,3 milhões em aquisições; e (vii) R$ 4,8 milhões em outros investimentos.

Para financiar esSa expansão, a DASA contou com a geração de caixa, financiamentos dos fabricantes de equipamentos de medicina diagnóstica, bem como recursos de empréstimos bancários. O gráfico apresenta os investimentos para os períodos indicados:

CAPEX (Percentual do Investimento Total) 2004

26% 15%

21% 38%

Benfeitorias em bens imóveis Benfeitorias em bens imóveis

Equipamentos de diagnósticos clínico e de imagem Equipamentos de diagnósticos clínico e de imagem Equipamentos e sistemas de tecnologia

Equipamentos e sistemas de tecnologia Outras Outras 2003 15% 17% 26% 42% Mercado de Capitais

As ações da DASA encerraram o ano negociadas a R$ 23,90 por ação (cotação de fechamento de 30 de Dezembro de 2004), com valorização de 19,5% desde a data de listagem em bolsa de valores (19 de novembro de 2004). Comparativamente, o índice Ibobvespa, registrou aumento de 8,5% em período equivalente.

Foram registrados 4.511 negócios no período, envolvendo aproximadamente 9,5 milhões de ações ordinárias. A média diária negociada na Bovespa foi de R$ 7,2 milhões. As ações da DASA foram negociadas em 100% dos pregões.

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4º Trimestre de 2004

Aspectos Societários e Eventos Subseqüentes

Após (i) o desdobramento de nossas ações de 1 para 10, que passaram de 4.730.112 para 47.301.120, em 24 de agosto de 2004; (ii) o aumento de capital de 5.484.187 ações deliberado na RCA de 19 de outubro de 2004; e (iii) o aumento de capital de 822.628 ações por exercício da Opção de Ações Adicionais, deliberado na RCA de 2 de dezembro de 2004, nosso capital social está representado por 53.607.935 ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo o saldo remanescente do limite do seu capital autorizado de 16.392.065 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal.

Não está sendo encaminhada proposta de pagamento de dividendos relativos ao exercício finalizado em 31 de dezembro de 2004, em virtude dos resultados obtidos e da nossa estratégia de buscar ativamente aquisições de laboratórios.

Informações aos acionistas – o detalhamento do processo de abertura de capital está apresentado na nota explicativa n◦ 2 (Aspectos Societários).

A Diagnósticos da América S.A. (DASA) é a maior empresa de análises clínicas e de diagnósticos por imagem do setor privado na América Latina, em termos de receita operacional bruta e de quantidade de requisições. A DASA possui 148 unidades de atendimento, que realizam mais de 3 mil diferentes exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem. Em 2004, a Companhia registrou receita bruta de R$ 491,4 milhões.

Declarações contidas neste comunicado, relativas às perspectivas dos negócios, projeções de resultados operacionais e financeiros, e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas da Administração em relação ao seu desempenho futuro. Estas expectativas são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica do Brasil, da indústria e dos mercados internacionais e, portanto, estão sujeitas a mudanças.

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4º Trimestre de 2004

Anexo I

Sobre a Composição das Receitas, Custos e Despesas Operacionais

Receita Operacional Bruta: A receita operacional bruta é composta da receita decorrente das atividades e consistem em pagamentos recebidos dos clientes, que incluem planos de saúde privados, dentre os quais companhias de seguro-saúde, organizações de medicina de grupo e cooperativas médicas, além de pessoas físicas, hospitais e auto-gestões. As receitas são reconhecidas pelo regime de competência.

Custo dos serviços prestados: O custo dos serviços prestados inclui custos fixos e custos variáveis relativos à operação das unidades de atendimento, custos de produção fixos e variáveis relativos à produção de exames de análises clínicas e diagnósticos por imagem, bem como custos relacionados à depreciação e à amortização.

• Custos das unidades de atendimento: Os custos das unidades de atendimento consistem em custos fixos e variáveis. Os custos fixos consistem em custos com folha de pagamento, serviços gerais e serviços públicos, tais como aluguéis e manutenção predial. Os custos variáveis são relativos a materiais utilizados para a realização de exames de análises clínicas e de diagnósticos por imagem, os quais dependem do volume das requisições processadas. As comissões pagas às unidades de atendimento franqueadas também são variáveis, pois dependem das receitas dessas unidades. Outros custos incorridos nas unidades de atendimento, incluindo os custos com folha de pagamento, aluguéis, serviços de água, gás e energia elétrica, além de serviços terceirizados, são considerados como custos fixos e estão sujeitos à reajustes conforme a variação da inflação, mas também aumentam à medida que novas unidades de atendimento são inauguradas.

• Custos de produção: Os custos de produção de exames de análises clínicas incluem reagentes, folha de pagamento e despesas operacionais dos laboratórios. Os custos de produção de diagnósticos por imagem consistem em custos de manutenção dos equipamentos e com as clínicas médicas contratadas. Os exames de análises clínicas são processados de forma centralizada, exclusivamente nos três laboratórios centrais e 12 unidades instaladas em hospitais, portanto podem se beneficiar de ganhos de escala e da diluição de custos com folha de pagamento, aluguéis, serviços de água, gás e energia elétrica e custos com serviços terceirizados. Por sua vez, os custos de reagentes são diretamente dependentes do volume de testes.

Os exames de diagnósticos por imagem são realizados nas unidades de atendimento de maneira descentralizada. Os equipamentos e médicos necessários para a produção dos exames situam-se nas unidades de atendimento, o que não favorece ganhos de escala. Neste sentido, a maior parte de nossos custos está relacionado ao volume de exames produzidos, uma vez que as clínicas médicas especializadas que realizam a interpretação dos exames recebem por serviço prestado. Os custos de manutenção aumentam conforme incrementamos a capacidade das unidades de atendimento.

Despesas Operacionais: As despesas operacionais consistem em despesas administrativas e gerais, despesas financeiras líquidas, amortização de ágio e outras receitas operacionais.

⋅ Despesas administrativas e gerais. As despesas administrativas e gerais incluem (1) despesas comerciais e de marketing, (2) despesas administrativas, incluindo a depreciação e amortização de bens do ativo imobilizado não diretamente relacionados ao custo de produção, e (3) despesas relacionadas a aquisições, incluindo serviços profissionais de consultorias.

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4º Trimestre de 2004 Anexo II – Demonstração de Resultado do Período

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4º Trimestre de 2004 Anexo III – Balanço Patrimonial

ATIVO 2003 2004 PASSIVO 2003 2004

CIRCULANTE 126,6 274,4 CIRCULANTE 88,0 111,4

Disponibilidades 3,5 2,9 Fornecedores 18,3 20,8

Aplicações Financeiras 25,2 123,3 Empréstimos Bancários e Financiamentos 31,9 28,0

Contas a Receber de Clientes 72,8 104,1 Impostos e Contribuições a Recolher 3,3 7,2

Estoques 14,4 15,1 Salários, Encargos Sociais e Férias a Pagar 12,1 14,0

Impostos a Recuperar 7,7 18,2 Impostos Parcelados 4,2 6,2

Adiantamento a Fornecedores - 0,5 Contas a Pagar por Aquisições de Controladas 8,9 20,0

Outras Contas a Receber 2,7 9,4 Outras Contas a Pagar 9,3 15,2

Despesas Antecipadas 0,3 0,9

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 10,8 13,0 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 132,1 176,0

Aplicações Financeiras 5,0 7,8 Empréstimos Bancários e Financiamentos 70,3 105,2

Depósitos Judiciais 3,5 3,7 Impostos Parcelados 13,2 18,4

Contas Correntes 2,3 1,5 Provisão para Contingências 28,4 32,7

Contas a Pagar por Aquisições de Controladas 20,2 19,7

PERMANENTE 217,3 244,2 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 134,6 244,3

Investimentos 8,7 26,3 Capital Social 27,3 216,1

Imobilizado 144,1 174,9 Reserva de Capital 115,8 52,6

Diferido 64,5 43,0 Lucro Inflacionario a Tributar -

-Prejuízos Acumulados (8,5) (24,5)

Referências

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