• Nenhum resultado encontrado

PELO GRUPO DE TRABALHO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COMU NITÁRIO DA MOURARIA (PDCM)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PELO GRUPO DE TRABALHO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COMU NITÁRIO DA MOURARIA (PDCM)"

Copied!
21
0
0

Texto

(1)

ASSUNTO: RESPOSTA À CONSULTA PÚBLICA À PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DO NÚCLEO HISTÓRICO DA MOURARIA (PUNHM)

PELO GRUPO DE TRABALHO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DA MOURARIA (PDCM)

Lisboa, 25 de maio de 2012

Com o objectivo de contribuir para o próximo "Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria" produzimos algumas notas de reflexão

à

Proposta de Alteração, referentes ao ARTIGO 34 que enquadra a Instalação de estabelecimentos de restauração, estabelecimentos de bebidas, recintos de diversão ou destinados a espetáculos de natureza não artística.

da Mouraria (PDCM) definiu O Programa de Desenvolvimento Comunitário

linhas de acção estratégicas para o EMPREENDEDORISMO e FADO (entre outras),

território da Mouraria, contemplando projectos que visam estimular as actividades económicas do bairro, estimulando os estabelecimentos de comércio existentes bem como o aparecimento e implementação de novas propostas. Dentro da linha de EMPREENDEDORISMO estão a ser desenhados dois projectos especificas: "Mouraria Empreende" e "Start-up Mouraria", que a entrada em vigor destas regras poderão inviabilizar. Parece-nos pois, que as regras definidas pelo ARTIGO 34, vão contra o investimento que está

a

ser fomentado pelo PDCM (e pela CML) para este território, nomeadamente:

1. Não permitindo "o uso ou mudança de uso para

novos

estabelecimentos de bebidas, ( .... ) e para recintos de diversão ou destinados a espectáculos de natureza não artistlca, com exceção dos já existentes."

2. Condicionando o aparecimento de novos estabelecimentos de restauração: "só

é

permitido nos troços de arruamentos, entre duas transversais, onde já existam utilizações autorizadas para o mesmo ramo de atividade."

Na Mouraria a existência de establecimentos de bebidas está circunscrita aos bares que resistiram na Rua do Benformoso e na Rua dos Anjos, e ainda ao antigo bar "Anos 60" no Largo do Terreirinho, que representam um tipo de oferta específica. A regra apresentada parece-nos muito restrita uma vez que não permite diversificar a oferta e trazer a esta área da cidade outros

(2)

públicos, que em multo podem contribuir para inserir o bairro num circuito cultural e social mais vasto.

Quanto aos estabelecimentos de restauração, face às novas oportunidades, a regra proposta poderá ser demasiado restrita, não permitindo deste modo revitalizar outras zonas/ruas do bairro, através da requalificação de espaços (pisos térreos) que poderão estar devolutos e sem perspectivas de uso.

Estaremos dlsponfvels para contribuir, no que julgarem necessário, para o processo de alteração do PUNHM.

(3)

CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa

Nome ---'=' Morada _ _ _

Código Postal

Contacto (e-mail, telefone, tm) Bilhete de Identidade n.o

Vem apresentar junto de V. Exa., ao abrigo do artigo 77.o n.o3 do Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, no âmbito do período de Participação Pública do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria, a seguinte:

o Reclamação o Olbservação Ji{ Sugestão

Lisboa,

-

~

-

g

de _:/'1:.____V111_·ú _ _ _ de

2c.

//.2.

(4)

Participação na Discussão Pública da alteração ao Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria

Estas alterações ao Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria (PU} são cirúrgicas, conforme explicado tanto na memória descritiva, como nas sessões públicas. É obviamente positivo, e muitas das vezes necessário, que haja uma atualização de conceitos e de referências

à

legislação, uma vez que esta tem vindo a sofrer relevantes alterações em algumas áreas.

É de louvar que já em sede desta alteração do PU, e não aguardando pelo futuro PP para a mesma zona, que a CML procure resolver, ou pelo menos minimizar, o conflito entre a função residencial e a diversão noturna, nomeadamente no que concerne os bares. Não havendo soluções perfeitas, creio que falta alguma explicação mais detalhada das opções tomadas.

O meu contributo para a este período de discussão pública são as seguintes observações:

• A alteração do artigo 11º é um passo importante para a manutenção, ou pelo menos o evitar de distorções, do que são os materiais e acabamentos utilizados neste bairro histórico. Se na essência o texto deste artigo é bastante positivo, a sua redação deixa algo a desejar, não sendo a mais habitual num regulamento de um plano, sendo mais própria de uma apresentação informal, e vagamente de um texto de um relatório. Assim propõe-se uma revisão do articulado, de modo a torna-lo mais consentâneo com um texto jurídico, e principalmente de modo a que não existam dúvidas da aplicação das normas;

• No n!! 2- b} do artigo 342, é positiva a ideia da inclusão de um parecer não vinculativo da junta de freguesia local, já que melhor do que ninguém conhecem o território onde vivem;

• O n23 do artigo 342 é interessante como conceito, mas da memória técnica não é claro como e porque foi definido este critério;

• Ainda relativamente ao ponto anterior, esta norma pode limitar em excesso o surgimento de novos espaços de restauração e da recuperação de espaços que fecharam nos últimos anos.

Lisboa, 28 de Maio de 2012 Engº João- Correia

(5)

Margar

i

da Martins (DMU/DPU/DM)

De: Enviado: Para: Assunto: Anexos:

Boa tarde

,

~

gmail.com

em nome de Inês Andrade partici pe.d mdiu @cm-lisboa.pt

sugestão para PUNH Mouraria sugestao_alteracao_PUNHM.doc

Na seq

u

ênc

i

a da

cons

u

lta p

ú

blica para a

construção

do PNUHM

,

v

i

mos por

es

t

e

me

i

o ap

r

esentar

a

l

gumas sugestões

r

es

ul

tan

t

es

dos

con

tribu

tos de dive

r

sas e

nt

idades que

se enco

n

tram a t

r

aba

lh

ar no ba

i

rro

da

Mouraria,

no âmbito do Programa

d

e D

e

senvolvimento Comunitário

(PDCM)

.

Com

os c

u

mpri

m

en

t

os

,

I

nês A

n

drade

Associação Renovar a Mouraria Beco do Rosendo, n• 8

11 00·460 Lisboa

www.renovaramouraria.pt facebook

(6)

Margar

i

da Martins (DMU/DPU/DM)

De:

Enviado:

João Meneses <- @cm-lisboa.pt> 30 de maio de 2012 09:19

Para: participe.dmdiu@cm-lisboa.p,t

C c: Assunto:

-na Jara; Nuno Fra escolacomerciolisboa.pt; FW: Plano de Urbanização Mouraria

Anexos: PU N H M_ q uaseF I NAL.doc

Exmos. Senhores,

Venho por este meio enviar uma resposta

à

consulta pública

à

proposta de alteração do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria (PUNHM), preparada por um grupo de trabalho do Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM).

Na expectativa de bom acolhimento. Cumprimentos,

Meneses -Mouraria Câmara Municipal Lisboa

7

166

~

.

~

a1mourar

1a

requalitira-o pal55iiiD para ~o tuUD ~~pa.st!D lluld the ifulure

De: João Meneses [mailto~cm-lisboa.pt]

Enviada: terça-feira,

29

d~

13:59

Para: 'Dulce Moura'

Cc:

'Anabela Fonseca'

Assunto: FW: Plano de Urbanização Mouraria

Olá Dulce,

Espero que esteja tudo bem.

O que te parece este contributo? Estava a pensar enviar agora em nome do PDCM ...

Ab,j

De: Ana Jara

[mailto:jara.ana@arteria.com.pt]

Enviada: segunda-feira, 28 de Maio de 2012 14:52

Para: João Meneses

~ha; Anabela Fonseca; Caria Sancho Q'le:scolao::>mercilolisboa.pt; - -@gmail.com; info; Lucinda Correia; Marta Luz; Nuno Franco

(7)

Caro

Jo

ão Meneses,

Aqui

va

i

o

documento quase

final

,

com uma

síntese

dos

co

ntributo

s

dos

m

e

mbr

os

deste

g

rupo informal.

Para

estar dentro do

Período de

Consu

lta P

úb

lic

a

do PUNHM,

o

d

oc

um

e

nt

o

tem

qu

e se

r

env

iad

o

hoje até ao

final do dia para

:

participe

.

dmdi u@cm-lisboa.pt

Abraço,

Ana

2012

/

5

/

25

N

u

no

Franco~>

Ca

ssi

mo

s

agora

à

noite pude

ler

os

vossos c

omen

tários.

Conco

rdo

com tudo e estou

dle

acordo

com

as alterações

.

Mas

não

quero

de

ixar

de

fa

z

er o meu comentário a este

Plano

de Urbanização

da

Mouraria.

Nove séc

ulo

s

depois

o es

tigma

cont

inua

.

N

ão pode

ser só

o

La

r

go

do

Intendente a beneficiar

de um

ambiente

Noturno

.

A

Rua

do

Be

nformoso

precisa

de

alguma vi

da

notuma,

s

em

exageros porque

vive

ali muita

g

e

nte

,

mas

é

u

m

óptimo lugar para

in

s

talar

bons

r

es

taurant

es

d

e

diversas

nacionalidad

es

,

e co

m

isso

cr

iar

e

mpr

egos

na

zona.

Ma

s

d

e certa

forma

é

um

a

rua

exóge

na

e

m r

e

l

ação ao bairro

.

O

Largo

do

Terreirinho

e

o eixo

R

ua

da Guia precisam de

v

ida

tamb

ém porque

senão gastaram

-

se

14

milh

ões

d

e e

uro

s

na

r

ec

up

eração

de

um bairr

o

que

co

ntinua

morto

e e

nt

errado

às

m

ãos

do

tr

á

fi

co.

Há-que ter

coragem

de di

ze

r

isto

.

E

esta é a

z

ona endógena do bairro.

A

Ca

l

ç

ada

de Sto

An

dr

é

t

e

m

espaços

di

s

p

o

nív

e

i

s e

m

quantidade

qu

e

pr

ec

i

sa

m

de

r

ev

italiz

ação.

A Rua

d

os

La

gares

t

e

m

alguns

espaços

disponiveis

par

a

co

m

érc

io.

Mas a

realidade é

esta,

Não

temos muitos lugares onde abrir

re

staurantes

ou

ba

res

porque há poucas lojas.

Tal

vez

na Rua de

São

Pedro

Mártir onde já

existem

armazéns

de

v

olutos.

Este

bairro é

um

bairro perdido

na

noite dos tempos,

ma

s

há espaços

como

o

do

Paulinho no

Largo

das

Olarias

qu

e são eng

ra

çados

, e

qu

e é

um b

o

m

e

xemplo nesse

a

s

p

ec

to

,

um

lu

ga

r

onde

se

ouve

mu

s

ic

a

da

Guiné

e se

janta mas qu

e

es

à procura do

se

u própri

o c

aminho.

Esta

semana abriu

uma loj

a

nova na

Ca

lçada

de Sto André,

v

irada já para

o nuismo que

há-de

vir

.

Mas

co

mo

v

irá

o

turi

s

mo

enq

uanto h

o

u

ve

r tráfi

co

d

e

dro

ga

no Lar

go

do Terreirinho que

é

o

c

ruzam

e

nto d

e

pa

ssagem

e

ntr

e

a Baixa

e

a Graça

???

Muitas perguntas

,

poucas respostas!!

Abraços a

tod

o

s

e bom fim

de

s

emana

(8)

No

dia 25 d

e

Maio d

e

2012

19:31

,

In

ês

Valsinha

esc

r

eve

u

:

Viva

,

Concordo

co

m tudo

o qu

e

foi apr

ese

ntado

e coloco

uma

questão no final qu

e

pod

e

rá ajuda

r

a

e

ncontar uma

sol

ão

mai

s

p

o

nd

e

rada para a

esco

lha da

s

áreas.

Não se

i s

e

sa

b

e

rão r

espo

nd

e

r ou

se

deveremos apresentar

essa propo

sta.

A

minha versão do word não

permit

e

co

m

e

ntários p

e

l

o

que

esc

r

ev

i a

ve

rm

e

lho as minha

s

notas

.

beijos e bom

fim de semana

Inês

No

dia 25 d

e

Maio d

e

2012

17:51

,

Ana

b

el

a Fons

eca

Olá

a

todos.

Envio também as minhas sugestões (3). Peço para, no final, fazerem uma revisão.

Um bom fim de semana

Anabela

De:

Ana Jara

[m

ai

lt

o

-Enviada:

sexta-feira

,

25 de

Maio de 2012 15:50

Para:

Anabela

Fonseca

Cc:

Car

la

S

an

c

ho

;

=====:::.

'

Nuno

Franco;

info; L

ucind

a

.

Plano de

Urbaniz

a

ção

Mouraria

D

esc

ulp

e

m

,

aqui

va

i

o

ficheiro!

2012

/5/25

Ana Jara

-

>

Caros,

(9)

Envio

-

vos

um

draft da r

es

posta

à

con

s

ulta públi

c

a do Plano d

e

Urbaniza

ç

ão da Mouraria

,

infelizmente não

v

ou também

t

er disponibilidade para reunir

c

on

v

osco

,

mas acho que podemos ir afmando a resposta via email

,

e

ir

transformando o word que

v

os en

v

io.

Fico à espera de comentários!

Abraço

,

AnaJara

2

01

2/

5

/

23 Anabela Fonseca

Eu tenho trabalho inadiável aqui no GABIP de manhã, com fortes probabilidades de se prolongar para a tarde. Sugiro que os que puderem se encontrem uma vez que já não há muito tempo. Eu poderei depois ler o que escreverem e, se achar por bem e se quiserem, fazer alguns comentários.

Anabela

De: Ana Jara [ Enviada: Para: Ana

info

Assunto: Re: Plano de Urbanização Mouraria

Olá Anab

e

la

e

a todo

s

,

Fi

c

ámo

s

d

e

l

e

r

com aten

ç

ão o Plano d

e

U

r

baniza

ç

ão

,

para

e

laborar a r

es

po

s

ta:

http

:

/ /

uli

sses

.cm-lisboa.pt

/

data/002

/

004

/

ind

ex

.

php? ml

=

1

&x

=

pumouraria.

xml

Proponho que nos encontremo

s

(os que puderem) se

x

ta

f

eira de manhã

,

para fechar o documento a en

v

iar para o

s

técnico

s

do Plano.

(10)

sobre

o projecto "Se

esta casa

fosse nossa"

.

Bjs

Ana

Ana Jara Arquitecta ARTÉRIA

Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E

1100-324 Lisboa - Portugal

2012

/

5

/

23 Anabela

Fonseca

Boa tarde a

todos

Queria pedir

-

vos

desculpa, mas não foi possível estar aqui no GABIP à hora a que

falaram

deste assunto.

Espero

que tenham

conseguido

definir o que

se

pretendia.

(11)

Anabela Fonseca

Câmara Municipal de Lisboa GABIP -Mouraria

Rua Arco Marquês do Alegrete, 6, 20 B

1100-034 Lisboa

Tel. +351218171044

Ana Jara Arquitecta

ARTÉRIA

Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E

(12)

Ana Jara Arquitecta

ARTÉRIA

Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E

1100-324 Lisboa -Portugal

Ana Jara Arquitecta

(13)

ARTÉRIA

Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E

1100-324 Lisboa - Portugal

lnês

Ana Jara Arquitecta

ARTÉRIA

Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madale111a 182, 4°E

(14)

CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA

Exmo. Senhor Presidente da Câmara Munidpal de Lisboa

Nome Morada

I

Código Postal

Contacto (e-mail, telefone,

tm)

Bilhete de Identidade n.o t..C

Vem apresentar junto de V. Exa., ao abrigo do artigo 77.o n.o3 do Decreto-Lei n.o 380/99,

de 22 de Setembro, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 316/2007, de

19 de Setembro, no âmbito do período de Participação Pública da Alteração do Plano de

~

Urbanização do Ntúcleo Histórico da Mouraria, a seguinte:

I

O

Reclamação ~

!: [i] Sugestão

O

Informação

I

(15)

Contributos

par

a a

discussão pública

dos

Quatro Planos de Ur

baniz

ação

dos

"Ba

irro

s

Históricos"

d

e

Alf

a

ma

e Castelo,

da Mouraria

,

d

a Madragoa, e

do

Bairro Alto.

Os Bairros históricos

da cidade de Lisboa representam as zonas

mais antigas

da ocupação do

-···--·

--

-· --··----.. --.... -

território

,.

com

-

traçado

·

e

-

construções

,

·

em

-

alguns

-

casos

.,

muito anteriores

-

ao

-

terramoto de

-

1765

:

.. --- --

·

Estes núcleos, com a sua singularidade, têm um valor histórico e

de memória inexcedível.

A

identidade de Lis

b

oa assente nos seus mais de oito séculos de história, palco de

partidas

e

chega

d

as, de

confluências

de

gentes

e

culturas, encontra

neles

o

testemunho

tisico

dessas

diversas etapas de definição e de construção de uma identidade.

Estas diversas "singularidades" têm sido protegidas por planos e regulamentos que têm evitado,

ou minorado, intervenções descaracterizantes

do edificado destas zonas, pois as

mesmas

significam quase sempre a expulsão das populações de menores recursos

~conómicos.

Em tempo de "libera

l

ismos" vários, nomeadamente ao nível da

gestão da

Autarquia,

a

tensão

q

u

e se ma

ni

festou ao

l

ongo dos tempos para in

t

ervenções mais profundas nestas áreas históricas,

nas quais

vi

sões diferentes ou antagónicas se defrontaram

,

resolveram

-

se com o primado que fo

i

dado à conservação quer do edificado, quer da manutenção das suas gentes.

Agora,

uma

nova pág

i

na se pretende virar,

com a aprovação de

novos instrumentos de gestão

territorial,

nomea

dam

ente co

m

os

novos

Pl

anos de Urbanização

destas diversas áreas, isto

é,

com

os

n

ovos

Planos de

Urbanização de Alfama e

Castelo,

da

Mouraria, da Madragoa, e

do

Bairro Alto, aprese

ntado

s a discussão pública.

Se por um lado se def

ende, no

Artig

o

5°, que em

t

rabalhos de reabilitação ou reconstrução deve

ser mantida

a

t

ipo

l

ogia,

u

tilizando os mes

m

os materiais, ou compatíveis, não sendo permitidas

alterações que desvirtuem

as

características fundamentais dos edificios a nível morfológico e

construtivo, sendo apresentadas definições de

t

alhadas sobre materiais e acabamentos1

no sentido

da conservação

do

edificado existente,

na

sequência

de

anteriores

regulamentos,

e

que

constituem

partes

inter~ssantes

d

os

documentos;

por

outro

abre-se

a

porta

no

sentido

exatamente oposto, da fac

ilita

ção de demolições e alterações que a

serem efetuadas em muito

contribu

ir

ão para a tota

l d

escaracterização destas áreas, quer do ponto de vista patrimonial, quer

do ponto de vista social.

E os

artigos que questionamos neste contribu

t

o para

a discussão pública destes instrumentos de

planeamento, relacionam-se com o conteúdo

do

s Artigo 7°, Artigo

10

° Artigo

11

o

e 1r.

NM

Artigo

s

dos diversos planos

é

alterado o articulado no sentido de facilitar

as

dem

o

li

ções

invocando razões de

ordem

t

éc

nica

e económica.

Se não contestamos

a

demolição

qua

n

to ao

definido

na alínea b) do

r

eferido

artigo,

nomeadamente "quando o ed

i

fício se apresentar claramente dissonante do conjunto", conjunto

es

te

que deve

se

r

e

n

tendido como

uma unidade

com os

seus

edifícios anexos com os quais

constitu

i

uma unidade, já q

ua

nto ao

à

alínea c) consideramos extraordinariamente permissivo o

seu âmbito, pois considerar como válido o argumentos de não ser

"técnica ou economicamente"

viáve

l

a

manutenção

do

edificado

significa

abrir a

porta a

demolições que

serão

e

l

as o fator

indutor

de descaracterização destes

núcleos

urb

anos. Assim,

não nos

parece correto

que

seja

·

(16)

introduzido tal fator de discricionat·iedade à decisão, sempre gravosa, de demolir, dado esta

dever ser sempre entendida como medida extrema, a adotar, somente, em situações limite.

Nos

Artigos

10° 11°

e

1r

-

·

~--

.

.

---···-·-··· --·---··-··---~---···--·---··---..

-Considerando que a tipologia construtiva nestas zonas históricas

é

maioritariamente pré

-pombalina, portanto feita

à

base de alvenarias pobres de frontal e tabique, como encarar a

possibilidade de abertura de caves para estacionamento sem que tal implique demolições totais

de interiores para além da desfiguração das fachadas com a abertura de vãos cuja métrica

introduzirá dissonâncias na leitura das mesmas?

No Artigo 11° alínea b) refere a possibilidade de inclusão de áreas em cave consideramo-lo

extraordinariamente perigoso pois tal pode revelar-se incompatível com a conservação do

edificado pré-existente.

No Artigo 12" , n.0

2 b) é de novo referida a possibilidade de construção em cave para

estacionamento, o que constitui manifestamente um risco para a segurança das estruturas do

edificado e não será possível sem alterações profundas quer ao nível interior, quer ao nivel do

desenho das fachadas.

Assim, também estes normativos deverão ser objeto de alteração, pois contribuem para uma

política de puro faohadismo e consequente descaracterização urbana.

Éstes

arti

g

os

são

pois contraditórios com o propó

s

ito da

manutenção

das tipologias

construtivas

e

d

as

caract

e

rísticas fundamentais do

edificado

his

rico d

es

tas

zonas cuja

singularidade

as

devia fazer objeto de

medidas

prev

e

ntivas no

sentido

da

sua

preservação

e qu.alificação

sem

perda da identidade que

é

refle:xo e

testemunho da

História

da

_

ci

d

ade

.

(17)

Página Web I

de

I

~

Sónia Leandro

De: Direcção UACS [direcao@uacs.pt]

Enviado: quinta-feira, 31 de Maio de 2012 15:19

Para: pt

Assunto: Palno de Urbanização Bairros Historicos

Anexos: PU Bairros Históricos.pdf Exmo.Senhor

Vereador Manuel Salgado

Na

sequência do solicitado aquando

da presença de

V

.

Exa

.

no dia

29

de

Março

na UACS

,

somos

a

enviar os

nossos

considerandos aos documentos então entregues e relativos ao assunto em epigrafe

Aceite os meus melhores cumprimentos Caria Salsinha Presidente da Direcção \ Ã_

1)

f\...-1 ' / ?

\

__

~---~

Cl'íL

BIT/ 1 1

40/GPCI'll/GAP/E~!-G

- iS

01-0f.-2012 1E!4t):S9

(18)

o

UA

CS

Participação no Âmbito da Discussão Pública

da Alteração dos Planos de Urbanização dos

Núcleos Históricos de Alfama

/

Colina do Castelo

,

do Bairro Alto e Bica

,

Mou

r

aria

,

e Madragoa

I -

Ordenamento Comercial no Município de Lisboa Considerações Gerais

O sistema de planeamento estratégico de Lisboa tem-se revelado incapaz de corrigir as graves assimetrias estruturais que prevalecem ainda hoje na Cidade, tais como as

clivagens sócio-urbanísticas, a dicotomia centro-periferia a necessitar de uma maior

contenção das expansões com a revitalização e qualificação do centro; o

despovoamento e a degradação do edificado da área central da cidade; o défice de

equipamentos colectivos, terciários e de habitação capaz de "estancar" a perda e o

envelhecimento da população residente; ou, ainda, a ausência de uma eficaz política

de mobilidade ao nível da integração dos vários modos de transporte.

A estas assimetrias estruturais, acrescem as dificuldades de • governo da Cidade "

que condicionam a acção eficaz dos diversos órgãos municipais: sobreposição e

descoordenação de competências e tutelas sectoriais e espaciais, desproporção entre

as atribuições (múltiplas) e os seus recursos financeiros (escassos), estrutura

político-administrativa

do município muito

centralizada

,

pesada e

burocratizada

.

Entre os principais problemas que podem, no presente, apontar-se a Lisboa com

incidência nos sectores de actividade representados pela UACS, avultam os seguintes:

• Envelhecimento da população residente, despovoamento e saída de população para áreas suburbanas com oferta de habitação a preços mais baixos

• Tendência de diminuição da população na cidade, mas expansão das respectivas

aglomerações metropolitanas

• Número elevado de alojamentos vagos e degradação do edificado (cerca de 28,5

mil fogos fora do mercado, sobretudo nas áreas centrais da cidade)

• Dificuldades de sobrevivência do comércio e serviços de proximidade com consequências negativas para a vida quotidiana da população de Lisboa

• Desarticulação entre objectivos de desenvolvimento económico e regulamentação

excessiva e burocratizada (licenciamento, p. ex.)

• Tendência para a deslocalízação de actividades de comércio e serviços (saída da cidade devido essencialmente ao custo elevado e à frequente inadequação das

instalações)

A nível municipal houve, ao longo das últimas décadas, grandes erros ao nível do ordenamento urbanístico e comercial: assistiu-se passivamente ao esvaziamento

(19)

o

UACS

populacional do centro urbano e à desertificação dos respectivos espaços comerciais,

com o crescente encerramento das pequenas empresas de comércio.

É fundamental desenvolver políticas de ordenamento capazes de resolver os

problemas das zonas centrais da Cidade, tornando-as novamente aprazíveis e

atractivas comercialmente. Para esse efeito,

é

vital repensar a organização comercial

para o território do município, em articulação com a reabilitação do edificado, a

qualificação e valorização do espaço urbano, a distribuição da população e do

emprego, a rede de acessibilidades e a oferta instalada, procurando-se rejuvenescer a

cidade e posicionar Lisboa no ranking das capitais europeias mais atractivas para o investimento.

Para garantir a correcta intervenção no espaço comercial da Cidade faltam, porém é

desde logo, estudos caracterizadores da Actividade Comercial de Lisboa que

sistematizem a informação que permita diagnosticar e caracterizar tipologias e

formatos predominantes do Comércio de Lisboa, possibilitando um conhecimento mais

aprofundado e actualizado de tal realidade.

Mormente, ao nível dos estudos sectoriais já difundidos no âmbito da revisão do PDM

em curso, constata-se a inexistência de qualquer documento estratégico que defina o

modelo para a organização comercial da Cidade, a partir de uma visão integrada e

prospectiva da actividade e apresente propostas compatibilizadoras dos diferentes

espaços e formatos comerciais, por forma a assegurar a representatividade das

diferentes formas de comércio e serviços, o bom funcionamento do espaço urbano e

as mais adequadas condições dle abastecimento para os consumidores.

Em matéria de Ordenamento Comercial defendemos, assim, como mais relevante:

• identificação das áreas de intervenção prioritária; revitalização do Centro e bairros

históricos e da Baixa-Chiado como áreas prioritárias que merecem um tratamento

e Investimentos especiais;

• valorização do comércio de proximidade e mercados municipais;

interdição das grandes superfícies generalistas e da instalação desordenada e

dispersa de galerias e espaços comerciais;

• criação de comissões ao nível das freguesias de Usboa que, em conjunto com

representantes dos comerciantes, dê contributos sobre o ordenamento da cidade,

no âmbito de cada freguesia.

11-Questões comuns aos quatro Planos de Urbanização

As alterações aos Planos em análise consideram a conformidade com o PDM em

(20)

o

UACS

está, ainda, concluído, como

é

sabido, o que acarreta uma margem considerável de incerteza e imprevisibilidade, no que à alegada conformidade respeita.

Acresce que, apesar de constituir opção já assumida pelo Executivo Municipal que o cumprimento dos objectivos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana aprovado pelo DL 307/2009, de 23 de Outubro passará pela elaboração e vigência de Planos de Pormenor de Reabilitação Urbana correspondentes aos núcleos históricos a que se referem as propostas de alteração dos Planos de Urbanização actualmente em discussão, encontram-se tais PPRU - ao que sabemos -numa fase embrionária de elaboração, pelo que consideramos prematura a alteração dos PU desacompanhada dos estudos sectoriais referenciados no Capítulo anterior, e sem que se mostre concluído o processo de aprovação do PDM revisto e, sequer, iniciados os PPRU de

algumas

das

áreas em causa

.

Assim, e considerando, embora, que os principais vectores das alterações propostas se revelam adequados, suscita-nos apreensão a futura • reabilitação urbana • nas

áreas abrangidas pelos Planos em causa, dado que alargam os mesmos a

possibilidade de demolição dos imóveis em termos que consideramos excessivos, sobretudo tendo presente a prevista Refonna do Arrendamento Urbano no que

à

matéria concerne (a denúncia dos contratos de arrendamento para demolição, remodelação ou restauro profundos do locado passará a poder ser feita por mera comunicação ao arrendatário, sendo a indemnização fixada em 6 meses de renda, de acordo com a nova redacção dada ao n° 4 do art. 11 03° CC, regime que deixará

totalmente desprotegidos e não ressarcidos os arrendatários de muitos

estabelecimentos comerciais)

Também as previstas restrições

à

abertura de novos espaços comerciais (em particular dos estabelecimentos de bebidas autónomos ou como secção acessória) nos merece reservas, conquanto reconheçamos a necessidade -nem sempre fácil de compatibilizar, é certo - entre o direito

à

livre iniciativa privada constitucionalmente consagrado e os direitos ao descanso e segurança de residentes e utentes, assim como a qualidade ambiental urbana em geral, igualmente merecedores de tutela, enquanto direitos fundamentais que são.

De resto, as Propostas de alteração aos diversos Planos são omissas no que se refere a regras relativas a programação, sistemas e instrumentos de execução

e

mecanismos de perequação compensatória, regras estas obrigatórias nos termos do

art. 6611 do RJGIT, não se afigurando juridicamente válidas nem atendíveis as razões expandidas nos vários Relatórios (cap. X e XI) para a respectiva não inclusão ou previsão.

III -Questões específicas relativas ao Plano de Urbanização do Bairro Alto

Não é perceptível a menção feita nos arts. 2411 nG 1, 2411 n11 2 ai. a)-, e 2511 n° 1, ao n11 4 do art. 28g, todos da Proposta, dado inexistir tal número no preceito em causa.

~

I

'-I

(21)

o

UACS

UnoAo de 'luoe"'çbe~

do Com!tcoo e~

IV

-

Questões

específicas relativas ao

Plano de

Urbanização

da Madragoa

Suscita-nos dúvidas a compatibilidade da previsão constante do actual art. 30° do Regulamento do PU (inalterado na Proposta), relativo a mudanças de uso, com o art.

41° n° 5 do Regulamento do PDM revisto, e o mesmo se diga no que tange

a

demolições (art. 7° da Proposta) com o art. 4511

n

°

3 do Regulamento do PDM revisto.

V- Questões

específicas

relativas

ao

Plano

de Urbanização

da

Mouraria

Suscita-nos dúvidas a compatibilidade da previsão constante do actual art. 33° do Regulamento do PU (inalterado na Proposta), relativo a mudanças de uso, com o art. 41 Q n° 5 do Regulamento do PDM revisto, e o mesmo se diga no que tange a demolições ( art. 7° da Proposta ) com o art. 45° n° 3 do Regulamento do PDM revisto.

A Direcção da UACS

Referências

Documentos relacionados

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

De acordo com o Consed (2011), o cursista deve ter em mente os pressupostos básicos que sustentam a formulação do Progestão, tanto do ponto de vista do gerenciamento

O objetivo deste trabalho foi realizar o inventário florestal em floresta em restauração no município de São Sebastião da Vargem Alegre, para posterior

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Crisóstomo (2001) apresenta elementos que devem ser considerados em relação a esta decisão. Ao adquirir soluções externas, usualmente, a equipe da empresa ainda tem um árduo

volver competências indispensáveis ao exercício profissional da Medicina, nomeadamente, colheita da história clínica e exame físico detalhado, identificação dos

A variável em causa pretende representar o elemento do modelo que se associa às competências TIC. Ainda que o Plano Tecnológico da Educação preveja a conclusão da

Contemplando 6 estágios com índole profissionalizante, assentes num modelo de ensino tutelado, visando a aquisição progressiva de competências e autonomia no que concerne