ASSUNTO: RESPOSTA À CONSULTA PÚBLICA À PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DO PLANO DE URBANIZAÇÃO DO NÚCLEO HISTÓRICO DA MOURARIA (PUNHM)
PELO GRUPO DE TRABALHO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DA MOURARIA (PDCM)
Lisboa, 25 de maio de 2012
Com o objectivo de contribuir para o próximo "Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria" produzimos algumas notas de reflexão
à
Proposta de Alteração, referentes ao ARTIGO 34 que enquadra a Instalação de estabelecimentos de restauração, estabelecimentos de bebidas, recintos de diversão ou destinados a espetáculos de natureza não artística.da Mouraria (PDCM) definiu O Programa de Desenvolvimento Comunitário
linhas de acção estratégicas para o EMPREENDEDORISMO e FADO (entre outras),
território da Mouraria, contemplando projectos que visam estimular as actividades económicas do bairro, estimulando os estabelecimentos de comércio existentes bem como o aparecimento e implementação de novas propostas. Dentro da linha de EMPREENDEDORISMO estão a ser desenhados dois projectos especificas: "Mouraria Empreende" e "Start-up Mouraria", que a entrada em vigor destas regras poderão inviabilizar. Parece-nos pois, que as regras definidas pelo ARTIGO 34, vão contra o investimento que está
a
ser fomentado pelo PDCM (e pela CML) para este território, nomeadamente:1. Não permitindo "o uso ou mudança de uso para
novos
estabelecimentos de bebidas, ( .... ) e para recintos de diversão ou destinados a espectáculos de natureza não artistlca, com exceção dos já existentes."2. Condicionando o aparecimento de novos estabelecimentos de restauração: "só
é
permitido nos troços de arruamentos, entre duas transversais, onde já existam utilizações autorizadas para o mesmo ramo de atividade."Na Mouraria a existência de establecimentos de bebidas está circunscrita aos bares que resistiram na Rua do Benformoso e na Rua dos Anjos, e ainda ao antigo bar "Anos 60" no Largo do Terreirinho, que representam um tipo de oferta específica. A regra apresentada parece-nos muito restrita uma vez que não permite diversificar a oferta e trazer a esta área da cidade outros
públicos, que em multo podem contribuir para inserir o bairro num circuito cultural e social mais vasto.
Quanto aos estabelecimentos de restauração, face às novas oportunidades, a regra proposta poderá ser demasiado restrita, não permitindo deste modo revitalizar outras zonas/ruas do bairro, através da requalificação de espaços (pisos térreos) que poderão estar devolutos e sem perspectivas de uso.
Estaremos dlsponfvels para contribuir, no que julgarem necessário, para o processo de alteração do PUNHM.
CAMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
Nome ---'=' Morada _ _ _
Código Postal
Contacto (e-mail, telefone, tm) Bilhete de Identidade n.o
Vem apresentar junto de V. Exa., ao abrigo do artigo 77.o n.o3 do Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, no âmbito do período de Participação Pública do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria, a seguinte:
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//.2.
Participação na Discussão Pública da alteração ao Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria
Estas alterações ao Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria (PU} são cirúrgicas, conforme explicado tanto na memória descritiva, como nas sessões públicas. É obviamente positivo, e muitas das vezes necessário, que haja uma atualização de conceitos e de referências
à
legislação, uma vez que esta tem vindo a sofrer relevantes alterações em algumas áreas.É de louvar que já em sede desta alteração do PU, e não aguardando pelo futuro PP para a mesma zona, que a CML procure resolver, ou pelo menos minimizar, o conflito entre a função residencial e a diversão noturna, nomeadamente no que concerne os bares. Não havendo soluções perfeitas, creio que falta alguma explicação mais detalhada das opções tomadas.
O meu contributo para a este período de discussão pública são as seguintes observações:
• A alteração do artigo 11º é um passo importante para a manutenção, ou pelo menos o evitar de distorções, do que são os materiais e acabamentos utilizados neste bairro histórico. Se na essência o texto deste artigo é bastante positivo, a sua redação deixa algo a desejar, não sendo a mais habitual num regulamento de um plano, sendo mais própria de uma apresentação informal, e vagamente de um texto de um relatório. Assim propõe-se uma revisão do articulado, de modo a torna-lo mais consentâneo com um texto jurídico, e principalmente de modo a que não existam dúvidas da aplicação das normas;
• No n!! 2- b} do artigo 342, é positiva a ideia da inclusão de um parecer não vinculativo da junta de freguesia local, já que melhor do que ninguém conhecem o território onde vivem;
• O n23 do artigo 342 é interessante como conceito, mas da memória técnica não é claro como e porque foi definido este critério;
• Ainda relativamente ao ponto anterior, esta norma pode limitar em excesso o surgimento de novos espaços de restauração e da recuperação de espaços que fecharam nos últimos anos.
Lisboa, 28 de Maio de 2012 Engº João- Correia
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da Martins (DMU/DPU/DM)
De: Enviado: Para: Assunto: Anexos:Boa tarde
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gmail.com
em nome de Inês Andrade partici pe.d mdiu @cm-lisboa.ptsugestão para PUNH Mouraria sugestao_alteracao_PUNHM.doc
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Associação Renovar a Mouraria Beco do Rosendo, n• 8
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De:
Enviado:
João Meneses <- @cm-lisboa.pt> 30 de maio de 2012 09:19
Para: participe.dmdiu@cm-lisboa.p,t
C c: Assunto:
-na Jara; Nuno Fra escolacomerciolisboa.pt; FW: Plano de Urbanização Mouraria
Anexos: PU N H M_ q uaseF I NAL.doc
Exmos. Senhores,
Venho por este meio enviar uma resposta
à
consulta públicaà
proposta de alteração do Plano de Urbanização do Núcleo Histórico da Mouraria (PUNHM), preparada por um grupo de trabalho do Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM).Na expectativa de bom acolhimento. Cumprimentos,
Meneses -Mouraria Câmara Municipal Lisboa
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requalitira-o pal55iiiD para ~o tuUD ~~pa.st!D lluld the ifulure
De: João Meneses [mailto~cm-lisboa.pt]
Enviada: terça-feira,
29
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13:59
Para: 'Dulce Moura'
Cc:
'Anabela Fonseca'Assunto: FW: Plano de Urbanização Mouraria
Olá Dulce,
Espero que esteja tudo bem.
O que te parece este contributo? Estava a pensar enviar agora em nome do PDCM ...
Ab,j
De: Ana Jara
[mailto:jara.ana@arteria.com.pt]
Enviada: segunda-feira, 28 de Maio de 2012 14:52
Para: João Meneses
~ha; Anabela Fonseca; Caria Sancho Q'le:scolao::>mercilolisboa.pt; - -@gmail.com; info; Lucinda Correia; Marta Luz; Nuno Franco
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beijos e bom
fim de semana
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dia 25 d
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2012
17:51
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Olá
a
todos.
Envio também as minhas sugestões (3). Peço para, no final, fazerem uma revisão.
Um bom fim de semana
Anabela
De:
Ana Jara
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-Enviada:
sexta-feira
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25 de
Maio de 2012 15:50
Para:
Anabela
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Ana Jara
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Fico à espera de comentários!
Abraço
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AnaJara
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01
2/
5
/
23 Anabela Fonseca
Eu tenho trabalho inadiável aqui no GABIP de manhã, com fortes probabilidades de se prolongar para a tarde. Sugiro que os que puderem se encontrem uma vez que já não há muito tempo. Eu poderei depois ler o que escreverem e, se achar por bem e se quiserem, fazer alguns comentários.
Anabela
De: Ana Jara [ Enviada: Para: Ana
info
Assunto: Re: Plano de Urbanização Mouraria
Olá Anab
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Ana Jara Arquitecta ARTÉRIAArquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E
1100-324 Lisboa - Portugal
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/
5
/
23 Anabela
Fonseca
Boa tarde a
todos
Queria pedir
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vos
desculpa, mas não foi possível estar aqui no GABIP à hora a que
falaram
deste assunto.
Espero
que tenham
conseguido
definir o que
se
pretendia.
Anabela Fonseca
Câmara Municipal de Lisboa GABIP -Mouraria
Rua Arco Marquês do Alegrete, 6, 20 B
1100-034 Lisboa
Tel. +351218171044
Ana Jara Arquitecta
ARTÉRIA
Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E
Ana Jara Arquitecta
ARTÉRIA
Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E
1100-324 Lisboa -Portugal
Ana Jara Arquitecta
ARTÉRIA
Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madalena 182, 4°E
1100-324 Lisboa - Portugal
lnês
Ana Jara Arquitecta
ARTÉRIA
Arquitectura e Reabilitação Urbana Rua da Madale111a 182, 4°E
CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA
Exmo. Senhor Presidente da Câmara Munidpal de Lisboa
Nome Morada
I
Código PostalContacto (e-mail, telefone,
tm)
Bilhete de Identidade n.o t..C
Vem apresentar junto de V. Exa., ao abrigo do artigo 77.o n.o3 do Decreto-Lei n.o 380/99,
de 22 de Setembro, com a redacção que lhe foi conferida pelo Decreto-Lei n.o 316/2007, de
19 de Setembro, no âmbito do período de Participação Pública da Alteração do Plano de
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Urbanização do Ntúcleo Histórico da Mouraria, a seguinte:I
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Reclamação ~!: [i] Sugestão
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da cidade de Lisboa representam as zonas
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território
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:
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·
Estes núcleos, com a sua singularidade, têm um valor histórico e
de memória inexcedível.
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partidas
e
chega
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as, de
confluências
de
gentes
e
culturas, encontra
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testemunho
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dessas
diversas etapas de definição e de construção de uma identidade.
Estas diversas "singularidades" têm sido protegidas por planos e regulamentos que têm evitado,
ou minorado, intervenções descaracterizantes
do edificado destas zonas, pois as
mesmas
significam quase sempre a expulsão das populações de menores recursos
~conómicos.Em tempo de "libera
l
ismos" vários, nomeadamente ao nível da
gestão da
Autarquia,
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tensão
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ervenções mais profundas nestas áreas históricas,
nas quais
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sões diferentes ou antagónicas se defrontaram
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resolveram
-
se com o primado que fo
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dado à conservação quer do edificado, quer da manutenção das suas gentes.
Agora,
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nova pág
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na se pretende virar,
com a aprovação de
novos instrumentos de gestão
territorial,
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os
novos
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destas diversas áreas, isto
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os
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Planos de
Urbanização de Alfama e
Castelo,
da
Mouraria, da Madragoa, e
do
Bairro Alto, aprese
ntado
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Se por um lado se def
ende, no
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o
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ser mantida
a
t
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l
ogia,
u
tilizando os mes
m
os materiais, ou compatíveis, não sendo permitidas
alterações que desvirtuem
as
características fundamentais dos edificios a nível morfológico e
construtivo, sendo apresentadas definições de
t
alhadas sobre materiais e acabamentos1
no sentido
da conservação
do
edificado existente,
na
sequência
de
anteriores
regulamentos,
e
que
constituem
partes
inter~ssantesd
os
documentos;
por
outro
abre-se
a
porta
no
sentido
exatamente oposto, da fac
ilita
ção de demolições e alterações que a
serem efetuadas em muito
contribu
ir
ão para a tota
l d
escaracterização destas áreas, quer do ponto de vista patrimonial, quer
do ponto de vista social.
E os
artigos que questionamos neste contribu
t
o para
a discussão pública destes instrumentos de
planeamento, relacionam-se com o conteúdo
do
s Artigo 7°, Artigo
10
° Artigo
11
oe 1r.
NM
Artigo
s
7°
dos diversos planos
é
alterado o articulado no sentido de facilitar
as
dem
o
li
ções
invocando razões de
ordem
t
éc
nica
e económica.
Se não contestamos
a
demolição
qua
n
to ao
definido
na alínea b) do
r
eferido
artigo,
nomeadamente "quando o ed
i
fício se apresentar claramente dissonante do conjunto", conjunto
es
te
que deve
se
r
e
n
tendido como
uma unidade
com os
seus
edifícios anexos com os quais
constitu
i
uma unidade, já q
ua
nto ao
àalínea c) consideramos extraordinariamente permissivo o
seu âmbito, pois considerar como válido o argumentos de não ser
"técnica ou economicamente"
viáve
l
a
manutenção
do
edificado
significa
abrir a
porta a
demolições que
serão
e
l
as o fator
indutor
de descaracterização destes
núcleos
urb
anos. Assim,
não nos
parece correto
que
seja
·
introduzido tal fator de discricionat·iedade à decisão, sempre gravosa, de demolir, dado esta
dever ser sempre entendida como medida extrema, a adotar, somente, em situações limite.
Nos
Artigos
10° 11°e
1r-
·
~--.
.
---···-·-··· --·---··-··---~---···--·---··---..-Considerando que a tipologia construtiva nestas zonas históricas
é
maioritariamente pré-pombalina, portanto feita
à
base de alvenarias pobres de frontal e tabique, como encarar apossibilidade de abertura de caves para estacionamento sem que tal implique demolições totais
de interiores para além da desfiguração das fachadas com a abertura de vãos cuja métrica
introduzirá dissonâncias na leitura das mesmas?
No Artigo 11° alínea b) refere a possibilidade de inclusão de áreas em cave consideramo-lo
extraordinariamente perigoso pois tal pode revelar-se incompatível com a conservação do
edificado pré-existente.
No Artigo 12" , n.0
2 b) é de novo referida a possibilidade de construção em cave para
estacionamento, o que constitui manifestamente um risco para a segurança das estruturas do
edificado e não será possível sem alterações profundas quer ao nível interior, quer ao nivel do
desenho das fachadas.
Assim, também estes normativos deverão ser objeto de alteração, pois contribuem para uma
política de puro faohadismo e consequente descaracterização urbana.
Éstes
arti
g
os
são
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edificado
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es
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zonas cuja
singularidade
as
devia fazer objeto de
medidas
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e
ntivas no
sentido
da
sua
preservação
e qu.alificação
sem
perda da identidade que
érefle:xo e
testemunho da
História
da
_
ci
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Página Web I
de
I
~Sónia Leandro
•
De: Direcção UACS [direcao@uacs.pt]Enviado: quinta-feira, 31 de Maio de 2012 15:19
Para: pt
Assunto: Palno de Urbanização Bairros Historicos
Anexos: PU Bairros Históricos.pdf Exmo.Senhor
Vereador Manuel Salgado
Na
sequência do solicitado aquando
da presença de
V
.
Exa
.
no dia
29
de
Março
na UACS
,
somos
a
enviar os
nossos
considerandos aos documentos então entregues e relativos ao assunto em epigrafeAceite os meus melhores cumprimentos Caria Salsinha Presidente da Direcção \ Ã_
1)
f\...-1 ' / ?\
__
~---~Cl'íL
BIT/ 1 1
40/GPCI'll/GAP/E~!-G- iS
01-0f.-2012 1E!4t):S9
o
UA
CS
Participação no Âmbito da Discussão Pública
da Alteração dos Planos de Urbanização dos
Núcleos Históricos de Alfama
/
Colina do Castelo
,
do Bairro Alto e Bica
,
Mou
r
aria
,
e Madragoa
I -
Ordenamento Comercial no Município de Lisboa Considerações GeraisO sistema de planeamento estratégico de Lisboa tem-se revelado incapaz de corrigir as graves assimetrias estruturais que prevalecem ainda hoje na Cidade, tais como as
clivagens sócio-urbanísticas, a dicotomia centro-periferia a necessitar de uma maior
contenção das expansões com a revitalização e qualificação do centro; o
despovoamento e a degradação do edificado da área central da cidade; o défice de
equipamentos colectivos, terciários e de habitação capaz de "estancar" a perda e o
envelhecimento da população residente; ou, ainda, a ausência de uma eficaz política
de mobilidade ao nível da integração dos vários modos de transporte.
A estas assimetrias estruturais, acrescem as dificuldades de • governo da Cidade "
que condicionam a acção eficaz dos diversos órgãos municipais: sobreposição e
descoordenação de competências e tutelas sectoriais e espaciais, desproporção entre
as atribuições (múltiplas) e os seus recursos financeiros (escassos), estrutura
político-administrativa
do município muito
centralizada
,
pesada e
burocratizada
.
Entre os principais problemas que podem, no presente, apontar-se a Lisboa com
incidência nos sectores de actividade representados pela UACS, avultam os seguintes:
• Envelhecimento da população residente, despovoamento e saída de população para áreas suburbanas com oferta de habitação a preços mais baixos
• Tendência de diminuição da população na cidade, mas expansão das respectivas
aglomerações metropolitanas
• Número elevado de alojamentos vagos e degradação do edificado (cerca de 28,5
mil fogos fora do mercado, sobretudo nas áreas centrais da cidade)
• Dificuldades de sobrevivência do comércio e serviços de proximidade com consequências negativas para a vida quotidiana da população de Lisboa
• Desarticulação entre objectivos de desenvolvimento económico e regulamentação
excessiva e burocratizada (licenciamento, p. ex.)
• Tendência para a deslocalízação de actividades de comércio e serviços (saída da cidade devido essencialmente ao custo elevado e à frequente inadequação das
instalações)
A nível municipal houve, ao longo das últimas décadas, grandes erros ao nível do ordenamento urbanístico e comercial: assistiu-se passivamente ao esvaziamento
o
UACS
populacional do centro urbano e à desertificação dos respectivos espaços comerciais,
com o crescente encerramento das pequenas empresas de comércio.
É fundamental desenvolver políticas de ordenamento capazes de resolver os
problemas das zonas centrais da Cidade, tornando-as novamente aprazíveis e
atractivas comercialmente. Para esse efeito,
é
vital repensar a organização comercialpara o território do município, em articulação com a reabilitação do edificado, a
qualificação e valorização do espaço urbano, a distribuição da população e do
emprego, a rede de acessibilidades e a oferta instalada, procurando-se rejuvenescer a
cidade e posicionar Lisboa no ranking das capitais europeias mais atractivas para o investimento.
Para garantir a correcta intervenção no espaço comercial da Cidade faltam, porém é
desde logo, estudos caracterizadores da Actividade Comercial de Lisboa que
sistematizem a informação que permita diagnosticar e caracterizar tipologias e
formatos predominantes do Comércio de Lisboa, possibilitando um conhecimento mais
aprofundado e actualizado de tal realidade.
Mormente, ao nível dos estudos sectoriais já difundidos no âmbito da revisão do PDM
em curso, constata-se a inexistência de qualquer documento estratégico que defina o
modelo para a organização comercial da Cidade, a partir de uma visão integrada e
prospectiva da actividade e apresente propostas compatibilizadoras dos diferentes
espaços e formatos comerciais, por forma a assegurar a representatividade das
diferentes formas de comércio e serviços, o bom funcionamento do espaço urbano e
as mais adequadas condições dle abastecimento para os consumidores.
Em matéria de Ordenamento Comercial defendemos, assim, como mais relevante:
• identificação das áreas de intervenção prioritária; revitalização do Centro e bairros
históricos e da Baixa-Chiado como áreas prioritárias que merecem um tratamento
e Investimentos especiais;
• valorização do comércio de proximidade e mercados municipais;
interdição das grandes superfícies generalistas e da instalação desordenada e
dispersa de galerias e espaços comerciais;
• criação de comissões ao nível das freguesias de Usboa que, em conjunto com
representantes dos comerciantes, dê contributos sobre o ordenamento da cidade,
no âmbito de cada freguesia.
11-Questões comuns aos quatro Planos de Urbanização
As alterações aos Planos em análise consideram a conformidade com o PDM em
o
UACS
está, ainda, concluído, como
é
sabido, o que acarreta uma margem considerável de incerteza e imprevisibilidade, no que à alegada conformidade respeita.Acresce que, apesar de constituir opção já assumida pelo Executivo Municipal que o cumprimento dos objectivos do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana aprovado pelo DL 307/2009, de 23 de Outubro passará pela elaboração e vigência de Planos de Pormenor de Reabilitação Urbana correspondentes aos núcleos históricos a que se referem as propostas de alteração dos Planos de Urbanização actualmente em discussão, encontram-se tais PPRU - ao que sabemos -numa fase embrionária de elaboração, pelo que consideramos prematura a alteração dos PU desacompanhada dos estudos sectoriais referenciados no Capítulo anterior, e sem que se mostre concluído o processo de aprovação do PDM revisto e, sequer, iniciados os PPRU de
algumas
das
áreas em causa
.
Assim, e considerando, embora, que os principais vectores das alterações propostas se revelam adequados, suscita-nos apreensão a futura • reabilitação urbana • nas
áreas abrangidas pelos Planos em causa, dado que alargam os mesmos a
possibilidade de demolição dos imóveis em termos que consideramos excessivos, sobretudo tendo presente a prevista Refonna do Arrendamento Urbano no que
à
matéria concerne (a denúncia dos contratos de arrendamento para demolição, remodelação ou restauro profundos do locado passará a poder ser feita por mera comunicação ao arrendatário, sendo a indemnização fixada em 6 meses de renda, de acordo com a nova redacção dada ao n° 4 do art. 11 03° CC, regime que deixará
totalmente desprotegidos e não ressarcidos os arrendatários de muitos
estabelecimentos comerciais)
Também as previstas restrições
à
abertura de novos espaços comerciais (em particular dos estabelecimentos de bebidas autónomos ou como secção acessória) nos merece reservas, conquanto reconheçamos a necessidade -nem sempre fácil de compatibilizar, é certo - entre o direitoà
livre iniciativa privada constitucionalmente consagrado e os direitos ao descanso e segurança de residentes e utentes, assim como a qualidade ambiental urbana em geral, igualmente merecedores de tutela, enquanto direitos fundamentais que são.De resto, as Propostas de alteração aos diversos Planos são omissas no que se refere a regras relativas a programação, sistemas e instrumentos de execução
e
mecanismos de perequação compensatória, regras estas obrigatórias nos termos do
art. 6611 do RJGIT, não se afigurando juridicamente válidas nem atendíveis as razões expandidas nos vários Relatórios (cap. X e XI) para a respectiva não inclusão ou previsão.
III -Questões específicas relativas ao Plano de Urbanização do Bairro Alto
Não é perceptível a menção feita nos arts. 2411 nG 1, 2411 n11 2 ai. a)-, e 2511 n° 1, ao n11 4 do art. 28g, todos da Proposta, dado inexistir tal número no preceito em causa.
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IV
-
Questões
específicas relativas ao
Plano de
Urbanização
da Madragoa
Suscita-nos dúvidas a compatibilidade da previsão constante do actual art. 30° do Regulamento do PU (inalterado na Proposta), relativo a mudanças de uso, com o art.
41° n° 5 do Regulamento do PDM revisto, e o mesmo se diga no que tange
a
demolições (art. 7° da Proposta) com o art. 4511
n
°
3 do Regulamento do PDM revisto.V- Questões
específicas
relativas
ao
Plano
de Urbanização
da
Mouraria
Suscita-nos dúvidas a compatibilidade da previsão constante do actual art. 33° do Regulamento do PU (inalterado na Proposta), relativo a mudanças de uso, com o art. 41 Q n° 5 do Regulamento do PDM revisto, e o mesmo se diga no que tange a demolições ( art. 7° da Proposta ) com o art. 45° n° 3 do Regulamento do PDM revisto.