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Apostila de Armamento e Tiro Policial - Cap PM Vilaça

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Academic year: 2021

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Todas aquelas com peso e volume relativamente reduzidos, podendo ser transportadas, geralmente por um homem, ou em fardos por mais de um, além de possuírem o seu calibre inferior ou igual a .50, ou seja, 12,7mm.

As armas leves classificam-se:

►QUANTO AO TIPO

a) de porte: quando pelo seu pouco peso e dimensões reduzidas pode ser

conduzido em um coldre. Exemplos: Revólver, Pistola;

b) portátil: quando apesar de possuir um peso relativo pode ser conduzido por um

só homem, sendo para facilidade de transporte, dotado de uma bandoleira.

Exemplos: Mosquetão, Carabina, Submetralhadora, Espingarda, Metralhadora

Madsen.

c) não-portátil: quando pelo seu grande peso e volume, só pode ser conduzido em

viatura ou dividido em fardos, para serem transportados por vários homens.

Exemplo: Metralhadora a gás.

►QUANTO AO EMPREGO

a) individual: quando se destina à proteção daquele que a conduz, não exigindo,

para sua utilização, mais que um indivíduo.

b) coletivo: quando se destina à proteção de um grupo de homens ou fração de

tropa, sendo ainda necessário mais de um homem para sua utilização. (Morteiro)

ARMAS LEVES

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►QUANTO AO FUNCIONAMENTO

a) de repetição: é aquela em cujo princípio é a força muscular do atirador, com a

ação sendo repetida para cada disparo. Exemplos: Revólver, Mosquetão, Carabina Puma, Espingarda de Repetição.

b) semi-automáticas: são aquelas que realizam automaticamente todas as

operações do funcionamento, com exceção do disparo. Exemplos: Pistolas, Carabina Taurus/FAMAE, Fuzil IMBEL MD2A1.

c) automáticas: são aquelas que realizam automaticamente todas as operações de

funcionamento. Exemplos: Metralhadora Madsen, PARAFAL, FAL, FAP.

►QUANTO AO PRINCÍPIO DO FUNCIONAMENTO

a) armas que utilizam a força muscular do atirador: como o próprio nome diz,

utiliza a força muscular do atirador, que desenvolve os mecanismos responsáveis pela realização do tiro. Exemplos: Mosquetão, Revólver, Carabina Puma.

b) armas que utilizam as pressões dos gases resultantes da queima da carga propelente: aproveitam a pressão expansiva dos gases decorrente da explosão e

queima da carga propelente existente no interior do cartucho para acionar os mecanismos responsáveis pelo tiro, apresenta-se de três formas distintas:

- Ação dos gases sobre o ferrolho: caracteriza-se pela expansão dos gases decorrentes da deflagração, que impulsiona o projétil para frente e a cápsula para trás, o que faz com que o ferrolho se movimente à retaguarda. O estojo deflagrado é ejetado e o cão novamente armado. Em seguida, a mola recuperadora impulsiona o ferrolho para frente colocando uma nova munição na câmara. Exemplos: Submetralhadoras, Pistolas.

- Ação dos gases sobre o êmbolo: expansão dos gases, após o disparo impulsionando o projétil à frente, iniciando o seu percurso dentro do cano da arma. O cano da arma possui um orifício que se comunica ao local onde repousa o

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êmbolo. Através desse orifício, parte dos gases penetram e empurram o êmbolo para trás. A movimentação do êmbolo aciona o ferrolho que produz os processos de ejeção da cápsula vazia e colocação de outro cartucho na câmara. Este sistema foi desenvolvido para diminuir a velocidade teórica de tiro de modo a possibilitar o controle de armas que chegam a disparar mais de 700 tiros por minuto, a exemplos: FAL, PARAFAL, AK 47.

- Ação dos gases fazendo recuar o cano: também funciona pela ação dos gases, no entanto, agora verifica-se o deslocamento do cano. Com o recuo há o acionamento das partes mecânicas que fazem a ejeção da cápsula vazia e colocação de um novo cartucho na câmara. Exemplo: Metralhadora Madsen.

►QUANTO À ALIMENTAÇÃO

a) manual: Revólver, Espingarda, Carabina;

b) com carregador

- de pano tipo fita: Metralhadora a gás - MAG - metálico tipo lâmina: Mosquetão

- metálico tipo cofre (o famoso “pente”): Pistola, Submetralha-dora.

►QUANTO AO SENTIDO DA ALIMENTAÇÃO

- da direita para a esquerda: Submetralhadoras Thompson.

- da esquerda para a direita: Metralhadoras com carregadores de pano, tipo fita. - de cima para baixo: Metralhadora Madsen.

- de baixo para cima: Pistolas, Fuzis, Submetralhadoras. - antecarga (pela boca do cano): Espingardas de socar. - retrocarga (por trás): Revólver, Carabina Puma.

►QUANTO AO RAIAMENTO

a) alma raiada – as raias sevem para provocar nos projéteis um movimento de

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conferindo, assim, ao projétil, um maior alcance e precisão: Revólver, Pistola, Submetralhadoras, Fuzis.

Quanto ao sentido das raias temos:

1. Destrógiro (Destro + giro)  da esquerda para a direita 2. Levógiro  da direita para a esquerda

b) alma lisa: Espingardas

►QUANTO AO CALIBRE

a) Sistema Métrico ou Sistema Europeu: 5,56 mm; 6,35 mm; 7 mm; 7,62 mm; 9

mm; 10 mm;

b) Sistema Inglês ou Norte - Americano: .22; .25; .30; .32; .38; .40; .45; .50;

c) Convencionada (utilizados em espingardas): 12; 16; 20; 28; 36. Foram

produzidos a partir da divisão de uma libra de chumbo em partes iguais, com as quais se fez uma esfera que representa a abertura do cano.

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Nenhuma arma de fogo existiria sem as munições, ou cartuchos. Toda vez que o gatilho de uma arma (carregada, obviamente) é acionado, o percussor (percutor, em alguns casos) atinge a espoleta, fazendo a ignição da mistura iniciadora. Com isso, produzem-se centelhas (chamas) de alto poder calorífico que passam por orifício(s), também chamados de evento(s), existente(s) no fundo do alojamento da espoleta e dão início à combustão da pólvora.

A combustão da pólvora produz, em milésimos de segundo, um volume de gases superior àquele ocupado anteriormente, e ao volume suportado pelo estojo (que se acha “tampado” pelo projétil) e pela câmara da arma onde o cartucho encontra-se alojado, sendo assim, com o aumento da pressão dos gases, a única via de escape e, consequentemente, de equilíbrio da pressão, é expelir o projétil pelo único caminho livre disponível: o cano da arma.

Um cartucho é composto, normalmente, por quatro elementos, são eles: - estojo

- espoleta - pólvora - projétil

Quando o percussor atinge uma espoleta que está colocada em um compartimento no centro de um estojo, denominamos o cartucho como “fogo

central”.

São três os tipos principais de espoleta que caracterizm os cartuchos de fogo central, são eles:

O CARTUCHO

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Berdan  a bigorna (peça metálica que auxilia na compressão da carga de ignição que fica espremida entre ela e o percussor) faz parte do estojo, o qual possui, no alojamento da espoleta, dois orifícios (eventos) para a passagem da centelha.

Boxer  a bigorna faz parte da espoleta e o alojamento desta, no estojo, possui

um único orifício (evento) central para a passagem da centelha.

Bateria  a espoleta é independente do estojo e possui o próprio alojamento. Estas espoletas são utilizadas, exclusivamente, nos cartuchos de papel ou de plástico utilizados nas armas de alma lisa (espingardas).

Existe ainda o caso quando a mistura iniciadora fica no fundo do estojo, na parte interna do culote, em forma de anel. Esse tipo de cartucho é denominado de fogo

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circular. Neste caso, a mistura e a pólvora estão em contato direto e a ignição da

mistura se dá golpe do percussor da arma que, comprime o culote contra a câmara da arma. Um exemplo de cartucho de fogo circular, é o da família do calibre .22 .

CARTUCHOS DE FOGO CENTRAL (Componentes e Características)

Estojo - fabricado em metal, geralmente latão, liga de cobre e zinco, produzido dentro de limites mínimos de exigências técnicas que proporcionem total segurança e perfeito funcionamento.

Espoleta – como já vimos, existem diversos tipos, como também tamanhos de espoletas para armas de fogo central. As mais comuns são as “Small Pistol 1 ½”, destinadas a calibres pequenos de armas curtas, do .25 Auto ao .38 Special, e as “Large Pistol 2 ½”, destinadas a calibres maiores de armas curtas, como a .45 . As espoletas possuem mistura iniciadora não corrosiva sem mercúrio e antioxidante, com sensibilidade controlada para garantir perfeito funcionamento em qualquer tipo ou marca.

Pólvora - nitrocelulósica de base simples, em formato peletizado, geralmente em forma de disco. São fruto de estudos que visam assegurar características como pressão, velocidade e precisão.

Projétil – são vários os tipos de projéteis conhecidos no mercado, diferindo em formatos, pesos, e composição, visando atender as mais variadas exigências de emprego.

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CARTUCHOS DE FOGO CIRCULAR (Componentes e características)

Estojo - fabricado em latão de baixa dureza e espessura tal que permite o seu “amassamento’’ pelo percussor. E em função desta dureza, e conseqüente baixa resistência que os cartuchos de fogo circular são restritos aos calibres mais baixos e não permitem recargas.

Espoleta – não possui. A mistura iniciadora ocupa toda a extensão interna do culote.

Projétil – dadas as restrições características do cartuchos, são bastante restritas as variantes dos projéteis de fogo circular sendo quase sempre em ligas de chumbo. Pólvora – nitrocelulósica de base simples, peletizada, em formato de disco.

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CARTUCHOS DE CAÇA

(Componentes e Características)

Cartucho de fogo central destinado ao uso em espingardas, ou armas de alma lisa. Embora possam ser carregadas com projéteis singulares (balotes), são mais freqüentemente carregadas com projéteis múltiplos, constituídos de esferas de chumbo, que são disponíveis em diversos diâmetros.

Tamanhos de chumbos dos cartuchos CBC para espingarda

Os componentes de um cartucho de caça são:

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para os calibre menores (20, 28, 36). No caso dos cartucho com tubo de plástico é do tipo estrela de seis pontas, nos de papelão, há o fechamento com um disco geralmente de papelão. Nos de metal o fechamento é feito com bucha. São fabricadas nos calibres 12, 16, 20, 28 (CBC)

Espoletas - As espoletas utilizadas no carregamento dos cartuchos de caça são do tipo bateria.

Buchas - As esferas de chumbo são impelidas pela carga de pólvora com o auxílio de uma bucha. Os cartuchos de caça de plástico ou de papelão são carregados com bucha de serragem prensada e disco de papelão. Os de competição, com tubo de plástico, são carregados com bucha plástica.

Chumbo - Os tamanhos dos chumbos (balins) dos cartuchos de caça variam de acordo a seu número, variando também a quantidade de projéteis em cada cartucho. Pólvora - nitrocelulósica de base simples, peletizada, em formato de disco.

MODELOS DE CARTUCHOS PARA ESPINGARDA

01 - Cartucho Cal. 12 / 76,2 mm - Série Magnum 02 - Cartucho Cal. 12 / 70 mm – Série Hi-Impact 03 - Cartucho Cal. 12 / 65 mm – HL (Home Load)

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04

04 - Cartucho Cal. 12 / 70 mm – Projétil Singular (Balote) - Série Hi-Impact

PROJÉTEIS DE CHUMBO

São fabricados exclusivamente com ligas de chumbo. Em alguns casos, podemos encontrar uma base de outro metal (cobre ou latão), chamado de “gas check”, que, no caso de cargas destinadas a velocidades mais altas, protege a base dos projéteis contra derretimento, o que pode causar o “chumbamento do cano”. O “chumbamento”, é de difícil remoção e afeta a precisão do tiro.

Os projéteis em chumbo mais comuns são os em formato ovalado ou de ogiva, sendo assim, denominados de “OGIVAL“. Mais comuns, pouca expansão, pouca penetrabilidade. Baixo impacto ao alvo, pouco adequados à atividade policial.

Projéteis “CANTO-VIVO“. Geralmente utilizados na prática do tiro esportivo. Formato pouco aerodinâmico (em forma de cilindro) baixa velocidade. Devido ao seu formato, produz um orifício maior que os ogivais. Pouquíssimo poder de penetração, embora impacto razoável no alvo. Também pouco adequados à atividade policial.

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entrada. Geralmente empregados na caça, também sem muito uso na atividade policial.

Também são conhecidos outros tipos de projéteis de chumbo, como o ogival de ponta plana, o cônico, o de ponta oca, entre outros.

1 - .45 Auto com projétil CSCV de 200 grains

2 - .38 Super Auto com projétil CHOG de 125 grains + P 3 - .32 S & W com projétil CHCV de 98 grains

4 - .357 Magnum com projétil CSCV de 158 grains

PROJÉTEIS ENCAMISADOS

Possuem um revestimento metálico externo ao enchimento, normalmente de chumbo, com a função de conferir maior velocidade ao projétil, sem que o risco de chumbamento do cano.

O revestimento externo é constituída de liga não ferrosa, para evitar a oxidação, normalmente: cobre e níquel; cobre, níquel e zinco; cobre e zinco; cobre, zinco e estanho.

O enchimento serve para dar ao projétil o peso, já que as ligam são mais leves que o chumbo e, assim, desenvolver uma adequada energia.

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1 - .45 com projétil ETOG de 230 grains 2 - .45 com projétil ESCV de 230 grains

3 - .38 Super Auto com projétil ETOG de 125 grains + P 4 - 9 mm Luger com projétil ETOG de 115 grains

5 - .25 Auto com projétil ETOG de 50 grains

6 - 7,62 x 39 mm com projétil ETPT de 122 grains 7 - 7,62 x 51 mm com projétil ETPT de 150 grains 8 – 7,62 x 63 mm com projétil ETPT de 150 grains

Os projéteis encamisados podem ser divididos em dois grandes grupos:

SÓLIDOS – o revestimento metálico externo é fechado na ponta e aberta na base. Menor poder de expansão/deformação.

EXPANSIVOS – o revestimento metálico externo é aberto na ponta e fechado na base, o que favorece a deformação do projétil e sua conseqüente expansão, no momento do impacto com o alvo, aumentando a transferência de energia potencial. Toma a forma aparente de um cogumelo. Num alvo humano, causaria um ferimento grande e uma considerável dilaceração interna. Bons para uso policial.

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O revestimento metálico não recobre todo o projétil. A ponta de chumbo exposta, podendo ser de ponta oca ou não, nesse caso, chamado de ponta macia. As primeiras produzem mais expansão e as segundas maiores penetrações. As munições semi-encamisadas são, costumeiramente empregadas em revólveres, principalmente aqueles em calibre Magnum. Essa jaqueta de cobre faz com que, por maior que seja a velocidade, o projétil não suje o cano, como pode acontecer com os de chumbo.

1 - .38 SPL + P com projétil EXPO de 125 grains 2 - .38 SPL + P com projétil EXPO de 158 grains 3 - .357 Magnum com projétil EXPP de 158 grains 4 - .357 Magnum com projétil EXPO de 158 grains 5 - .44 Magnum com projétil EXPP de 240 grains

PROJÉTEIS ESPECIAIS

São assim chamados porque têm utilização quase exclusiva para defesa, tentando obter o máximo em poder de parada:

HIDRA SHOCK : é um projétil desenvolvido a partir de hollow point comum, e tem como característica um pino de metal endurecido no centro da cavidade. O pino faz com que, no impacto com o corpo, os fluidos corporais (sangue, gordura, carne etc...) penetrem na cavidade e, direcionados pelo pino para as paredes do projétil,

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ampliem a expansão deste. Por esse sistema a HIDRA SHOCK tem expansão mais violenta que a ponta oca.

BLACK TALON: semelhantes ao HIDRA SHOCK, no entanto o revestimento

externo é projetado de maneira a, quando expandido, toma o formato de uma garra (garra negra). Altamente devastador em alvos humanos, tanto que foram mundialmente proibidos de serem fabricados pela ONU.

SILVER TIP : desenvolvida pela Winchester, ao contrário do que muitos pensam, não é constituída de prata, é na realidade uma ponta oca (hollow point) com o núcleo de chumbo e jaqueta de alumínio, de dureza controlada, específica para cada calibre, inclusive, por dentro da cavidade.

GLASER : atualmente possui um “Stopping Power” (poder de neutralização do alvo) superior ao das outras munições, inclusive a de usos especiais, em comparações entre calibres iguais/equivalentes. Possui três partes: o primeiro é uma jaqueta de cobre, o segundo componente são balins de chumbo fino, que ficam no interior da jaqueta e constituem o núcleo do projétil, o último componente é uma capa de plástico que fecha a abertura da jaqueta. Suas características essenciais para o uso no combate de ruas são: não resvala, mesmo quando atinge muros ou paredes, quando há a dispersão dos balins, consegue penetrar em superfícies como vidros e portas de carro, mantendo-se intactas para agir somente em contato com superfícies macias e, não transfixa o corpo humano, tornando-a adequada para uso no combate a elementos com reféns.

EXPLOSIVE : possui elementos explosivos dentro da cavidade normal de uma ponta oca. Aumenta o impacto e o “Stopping Power”. Compõe-se, geralmente de um projétil Silver Tip, onde se coloca uma pequena carga de pólvora de queima rápida e uma espoleta do tipo Magnum sensibilizada para maior efeito.

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FORMATOS DE PROJÉTEIS DE CHUMBO E

ENCAMISADOS

01 - .25 Auto com projétil ETOG de 50 grains 02 - .32 Auto com projétil ETOG de 71 grains 03 - .32 Auto com projétil EXPO de 71 grains 04 - .32 S&W com projétil CHOG de 98 grains 05 - .32 S&W com projétil CHCV de 98 grains 06 - .32 S&W com projétil EXPO de 98 grains 07 - .380 Auto com projétil ETOG de 95 grains 08 - .380 Auto com projétil EXPO de 95 grains 09 - 9 mm Luger com projétil ETOG de 115 grains

10 - 9 mm Luger com projétil ETOG de 124 grains 11 - 9 mm Luger com projétil EXPO de 115 grains 12 - 9 mm Luger com projétil EXPP “flat” de 95 grains 13 - 9 mm Luger com projétil CHOG de 124 grains 14 - .38 SPL com projétil CHOG de 158 grains 15 - .38 SPL com projétil CHOG-TP de 158 grains 16 - .38 SPL com projétil CHCV de 148 grains 17 - .38 SPL com projétil CSCV de 158 grains 18 - .38 SPL com projétil de 125 grains

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19 - .38 SPL com projétil EXPO de 158 grains 20 - .357 Magnum com projétil EXPP de 158 grains 21 - .357 Magnum com projétil EXPO de 158 grains 22 - .38 Super Auto com projétil CHOG de 160 grains 23 - .38 Super Auto com projétil ETOG de 125 grains 24 - .40 S&W com projétil EXPO de 180 grains 25 - .40 S&W com projétil ETPP de 180 grains 26 - .40 S&W com projétil CSCV de 160 grains 27 - .45 Auto com projétil ETOG de 230 grains

28 - .45 Auto com projétil CSCV de 200 grains 29 - .45 Auto com projétil ESCV de 230 grains 30 - .223 com projétil ETPT de 55 grains 31 - .223 com projétil EXPT de 55 grains 32 - .243 com projétil EXPT de 100 grains

33 - .264 com projétil ETPT “Boat Tail” de 143 grains 34 - .308 com projétil ETOG de 110 grains

35 - .308 com projétil ETPT de 150 grains

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37 - .308 com projétil ETPT “Boat Tail” de 162 grains 38 - .308 com projétil EXPT de 150 grains

39 - .44-40 com projétil CHPP de 200 grains 40 - .44 Magnum com projétil EXPP de 240 grains 41- 12 (Balote) Chumbo de 390 grains

MODELOS DE ESTOJOS

01 – 9 mm Luger 02 - .45 Auto 03 - .40 S&W 04 - .32 Auto 05 - .25 Auto 06 - .38 Super Auto 07 - .380 Auto

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08 - .44 Magnum 09 - .32 S&WL 10 - .38 SPL 11 - .32 S&W 12 - .357 Magnum 13 - .38 SPL + P 14 - .38 SPL Curto

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15 - .44-40 Winchester 16 - .30 M1 17 - .30-06 18 - .308 Winchester 19 - .243 Winchester 20 - 6,5 x 55 mm 21 - .22-250 Remington 22 - 7,62 x 39 mm 23 - .223 Remington 24 - 12 / 70 mm Plástico 25 - 9,1 mm L Presidente 26 - 28 Presidente 27 - 36 / 63,5 mm Plástico 28 - 20 / 70 mm Plástico 29 - 24 Presidente 30 - 16 Presidente 31 - 32 / 63,5 mm Plástico 32 - 36 Longo Presidente 33 - 16 / 70 mm Plástico 34 - 32 Presidente 35 - 12 Presidente 36 - 28 / 70 mm Plástico 37 - 20 Presidente

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TIPOS DE PÓLVORAS CBC

PÓLVORA 102

Pólvora BS destinada aos cartuchos de fogo central para armas raiadas de canos longos (rifles e fuzis) em calibres tais como o .223 Remington, .22-250, .30-30, 7x57 mm, .380 Win, .30-06 e outros.

PÓLVORA 207

Pólvora BS destinada aos calibres de Arma Curta com características balísticas elevadas tais como o 9 mm Luger, .38 Super Auto, .40 S&W e .38 SPL +P.

PÓLVORA 216

Pólvora BS destinadas aos calibres convencionais de Armas Curtas tais como o .25 Auto até o .38 SPL. Pode ser utilizada em cartuchos de caça calibre 12.

PÓLVORA 219

Pólvora BS para cartuchos de caça em todos os calibres. Pode ser utlizada também nos calibres .45 Auto e .44-40 Win.

PÓLVORA 220

Pólvora BS destinada ao calibre .357 Magnum com projéteis de 158 grains ou mais pesados.

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CUIDADOS COM OS CARTUCHOS

Algumas pessoas cometem graves erros no que tange a conservação dos cartuchos de arma de fogo, cujas conseqüências podem levar a acidentes, vejamos alguns exemplos:

a) Guardar os cartuchos em porta-luvas ou porta-malas de carro, ou outros locais onde sejam submetidos a calor excessivo;

b) Guardar os cartuchos em locais úmidos ou abafados; c) Jogar os cartuchos em fogueiras para ver se explodem;

d) Aquecer os cartuchos em forno de fogão, microondas, ou colocá-los expostos ao sol;

e) Colocar os cartuchos em locais em que possam cair ao chão; f) Lubrificar ou polir os cartuchos com óleos ou pastas;

g) Usar cartuchos de calibres diferentes na mesma arma; h) Colocar produtos químicos nos projéteis;

i) Utilizar cartuchos recarregados para defesa; j) Modificar a forma original dos projéteis.

Para uma boa conservação dos cartuchos, recomenda-se o seguinte:

a) Jamais aqueça cartuchos, nem os deixe passar por temperaturas elevadas; b) Nunca lubrifique os cartuchos ou passe verniz, eles têm que estar sempre secos;

c) Não jogue cartuchos negados em fogueira;

d Nunca utilize cartuchos de calibres variados na mesma arma; e) Nunca acrescente materiais ou produtos químicos nos projéteis; f) Não recarregue cartuchos com cargas além do normal;

g) Evite deixar cartuchos caírem ao solo;

h) Para melhor guardar e conservar seus cartuchos coloque-os em caixas de isopor ou plástico, deixando-os em locais secos e ventilados.

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São armas semi-automáticas, ou seja, aproveitam a força expansiva dos gases, para o seu carregamento, dependendo cada tiro do acionamento da tecla do gatilho, por parte do atirador. Possui um raiamento formado por seis raias orientadas à direita (6D). Todas se apresentam com o percussor flutuante. O acabamento das pistolas fabricadas em aço carbono é em grande parte oxidada. As pistolas nos calibres 9mm, .380 ACP e .40 S&W, podem ser fabricadas, também, em aço inoxidável.

Visando evitar disparos acidentais, foram adicionadas modificações em peças e no dispositivo de segurança das Pistolas Taurus, a seguir descrito:

1) A trava do percussor fica permanentemente bloqueando o percussor, impedindo o seu

deslocamento à frente, o que poderia ocasionar tiros acidentais, caso ocorresse uma queda da arma;

2) A trava do percussor somente é liberada no estágio do acionamento do gatilho, permitindo que o percussor desloque-se à frente, tão logo receba a energia proveniente do impacto do cão. A liberação se faz através da cadeia de

PISTOLA TAURUS

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movimentos constituída pelo gatilho, tirante do gatilho, impulsor da trava do percussor e trava do percussor.

3) O registro de segurança ao ser acionado para cima, trava simultaneamente o cão e a armadilha. Foi projetado para permitir o uso ambidestro e possibilita uma rápida passagem da posição de segurança para a de disparo;

(Catálogo Forjas Taurus)

4) Quando um cartucho está alojado na câmara, a extremidade do extrator fica saliente, revelando uma marca vermelha. Assim é possível controlar visualmente ou pelo tato, a existência de cartucho na câmara, sem necessidade de recuar o

ferrolho.

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5) Desarmador do Cão - ao mover a tecla de segurança para baixo, o cão desconectará o tirante do gatilho, então a conexão entre o gatilho e a armadilha será interrompida. O movimento de avanço do cão será parado pelo retém do cão.

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Objetivando o correto funcionamento das Pistolas Taurus, observe as seguintes instruções:

1) Comprima, com o polegar, o botão do retém do carregador, localizado próximo ao guarda-mato e retire o carregador;

(Catálogo Forjas Taurus)

2) Com uma das mãos segure o carregador e com a outra introduza os cartuchos um a um, pressionando-os para baixo e para trás. Uma vez municiado, introduza o carregador na pistola (alimente) até que fique preso pelo retém do carregador.

(Catálogo Forjas Taurus)

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3) Segure a pistola com uma das mãos, mantendo o dedo longe do gatilho. Com a outra mão puxe o ferrolho para trás até o batente, soltando-o a seguir. O ferrolho irá então para frente, impulsionado pela mola recuperadora, introduzindo um cartucho na câmara.

(Catálogo Forjas Taurus)

4) A pistola está engatilhada e pronta para disparar, através do acionamento do gatilho. Após o disparo, o ferrolho, impulsionado pela pressão dos gases, retrocederá para expulsar o estojo e carregar um novo cartucho. Novamente a pistola estará pronta para disparar. Após a detonação do último cartucho, o ferrolho ficará recuado e imobilizado pela ação do retém do ferrolho sobre o mesmo. Para que volte a sua posição normal, pressione para baixo o retém do ferrolho localizado na zona imediatamente acima da placa do punho.

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5) Em caso de interrupção dos tiros antes do último cartucho ser disparado, desengatilhe a arma e coloque-a na condição travada, bastando acionar o registro de segurança para cima. Para desengatilhar a pistola mantenha-a empunhada, sem o dedo no gatilho e destrave-a. Com o polegar e o indicador da outra mão segure firmemente o cão. Em seguida acione o gatilho e deixe o cão avançar lentamente até o seu batente. No caso das pistolas que dispõem da função desarmador do cão, para desengatilhar, é necessário tão somente pressionar o registro de segurança para baixo. Para reiniciar os disparos, basta acionar o gatilho, pois, as Pistolas Taurus são dotadas de mecanismo de disparo de ação dupla.

(Catálogo Forjas Taurus)

6) Para descarregar a pistola, retire o carregador e puxe o ferrolho até o seu batente para extração do cartucho que se encontra na câmara. Em seguida, libere o ferrolho, até que volte à sua posição de repouso. Sempre que o atirador tiver a intenção de desengatilhar e/ou descarregar a pistola, deverá apontar o cano sempre para uma direção segura e preferencialmente para o solo.

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A) Desmontagem - para efetuar a desmontagem da pistola, devem-se efetuar as operações a seguir indicadas:

1) Premer o botão localizado próximo ao guarda-mato e retirar o carregador, assegurando-se que não existe cartucho na câmara.

(Catálogo Forjas Taurus)

2) Com o dedo indicador da mão esquerda, premer o botão do retém da alavanca de desmontagem e ao mesmo tempo, com o dedo polegar, girar a alavanca, no sentido horário.

(Catálogo Forjas Taurus)

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3) Deslizar o grupo ferrolho / cano para frente até liberá-lo da armação.

(Catálogo Forjas Taurus)

4. Comprimir levemente a guia da mola recuperadora com sua respectiva mola, levantando o conjunto e retirando-o cuidadosamente.

(Catálogo Forjas Taurus)

5. Comprimir o mergulhador do bloco de trancamento (somente nas PT 92 AF, PT 99 AF, PT 100 e PT 101).

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(Catálogo Forjas Taurus)

6. Retirar o grupo cano / bloco de trancamento do ferrolho.

(Catálogo Forjas Taurus)

B) Montagem - Para proceder à montagem, fazer de forma inversa à desmontagem:

1. O impulsor da trava do percussor deve estar abaixado no momento de montar o ferrolho na armação.

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(Catálogo Forjas Taurus)

2. Antes de girar a alavanca de desmontagem, o ferrolho deve estar perfeitamente alinhado com a parte posterior da armação.

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As Pistolas Taurus podem ser adaptadas para o uso por canhotos, mediante os procedimentos a seguir:

1. Com um saca-pino pressionar o botão serrilhado do retém do carregador e, ao mesmo tempo, desenroscar o retém do carregador.

(Catálogo Forjas Taurus)

2. Remontar o conjunto com o botão voltado para o lado direito da arma.

(Catálogo Forjas Taurus)

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A partir do mês de outubro de 1987, as Pistolas Taurus foram dotadas com numeração de série alfanumérica composta por três letras e cinco algarismos. Foi adotado para as pistolas o mesmo sistema de numeração que será usado nos revólveres, sendo que a letra inicial indicará o calibre, a segunda letra o ano de fabricação e a terceira letra o mês de fabricação da cada pistola.

As letras que indicarão os calibres são os seguintes:

Cal. 22 L.R. --- A Cal. 6,35mm --- D Cal. 7,65mm --- F

Cal. 9mm --- T (com exceção das Forças Armadas Brasileira) Cal. 380 ACP --- K

Cal. 40 S&W --- S Cal. 45 ACP --- N

Critério para correspondência de ano e mês:

ANO MÊS A - 1981 M – 1993 A – JANEIRO B - 1982 N – 1994 B – FEVEREIRO C - 1983 O – 1995 C – MARÇO D - 1984 P – 1996 D – ABRIL E - 1985 Q – 1997 E – MAIO F - 1986 R – 1998 F – JUNHO G - 1987 S – 1999 G – JULHO H - 1988 T – 2000 H – AGOSTO I - 1989 U – 2001 I – SETEMBRO J - 1990 V – 2002 J – OUTUBRO K – 1991 K – NOVEMBRO L – 1992 L – DEZEMBRO

As letras indicativas do ano e mês de fabricação são idênticas às usadas na numeração dos revólveres. Atualmente, as Pistolas Taurus têm o seu número de

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série gravado a laser, com exceção do modelo PT 22, que é produzida nos Estados Unidos, na qual a gravação é manual.

Considerando que poucas são as Unidades Operacionais que dispõem de mecânico de armas servindo na Reserva de Material Bélico, prejudicando dessa forma a aplicação da manutenção preventiva e corretiva, abordaremos a seguir, alguns procedimentos básicos, porém vitais, que o PM deverá observar, no momento em que estiver efetuando a cautela de uma pistola em sua Unidade, haja vista, que a rotina no desempenho das atividades policiais, bem como, o desconhecimento desses procedimentos, tem colaborado para a vulnerabilidade do PM, caso a arma escolhida para o serviço não esteja em plenas condições de funcionamento. Vale ressaltar que, esses cuidados devem ser constantes, ou seja, o PM deverá repeti-los a cada turno de serviço, tendo em vista que essas armas são utilizadas por diversos policiais, em períodos contínuos.

PISTOLAS TAURUS - Cal. .380 - 9mm - .40

(Procedimentos básicos visando a inspeção do armamento)

1º PASSO: retirar o carregador da pistola

Procedimento: segurando a pistola com a mão forte, deverá acionar o retém do

carregador com o dedo polegar da referida mão, aparando-o com a outra.

Finalidade: verificar se a arma encontrava-se alimentada.

2º PASSO: proceder à abertura da pistola, mantendo-a aberta.

Procedimento: segurando a pistola com a mão forte, deverá com a outra mão

abraçar o ferrolho pela parte serrilhada deste, trazendo-o completamente a retaguarda e, em seguida, com o dedo polegar da mão forte deverá acionar o retém do ferrolho de baixo para cima, mantendo desta forma a arma aberta.

Finalidade: verificar se a pistola encontrava-se com cartucho na câmara, ou seja,

PROCEDIMENTOS QUE O USUÁRIO DEVERÁ ADOTAR

VISANDO INSPECIONAR A PISTOLA ANTES DE SE ARMAR

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3º PASSO: Verificar a desobstrução do cano da pistola.

Procedimento: estando a arma ainda aberta, deverá observar o interior do cano,

constatando a inexistência de projétil ou de qualquer corpo estranho.

Finalidade: certificar a inexistência de corpo estranho no interior do cano.

4º PASSO: Proceder ao fechamento da pistola.

Procedimento: segurando a pistola com a mão forte, deverá acionar com o dedo

polegar desta o retém do ferrolho de cima para baixo, permitindo desta forma, o avanço do ferrolho.

Finalidade: fazer com que a pistola permaneça fechada e na ação simples

5º PASSO: Testar as condições de funcionamento do desarmador do cão

Procedimento: deverá acionar para baixo a tecla de segurança, cuja função é

caracterizada como desarmador do cão, utilizando para tanto o dedo polegar, momento em que certificará se o cão estacionou diretamente na trava de queda (pequeno intervalo existente entre o cão em relação ao fundo do percussor);

Finalidade: verificar se o desarmador do cão ao ser acionado está parando

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6º PASSO: Testar as condições de funcionamento do registro de segurança.

Procedimento: inicialmente o usuário deverá acionar para cima a tecla de

segurança, mantendo a partir deste momento a pistola travada e, em seguida, deverá acionar a tecla do gatilho a fim de confirmar o bloqueio da ação da tecla do

gatilho, onde este não lhe é permitido chegar ao final do seu curso. Para tanto, a

arma deverá estar fechada, travada e descarregada, momento em que o usuário acionará o gatilho, certificando se o mesmo atingirá o seu curso total, ou seja, se haverá o disparo em seco mesmo nas condições em que a arma se encontra;

Finalidade: verificar se o mecanismo de segurança da pistola está perfeito.

7º PASSO: Proceder à desmontagem da pistola.

Procedimento: segurando a pistola com a mão direita, o usuário deverá com o dedo

indicador desta, acionar o retém da alavanca de desmontagem, o qual está localizado do lado direito da arma, no sentido da direita para a esquerda, onde em ato contínuo, acionará a asa da alavanca de desmontagem para baixo, a qual está localizada no lado oposto do seu retém. Ao final desse procedimento, o usuário notará que o conjunto ferrolho/cano/haste e mola recuperadora deslizará para frente, momento em que deverá separá-lo da armação da pistola. De posse do conjunto, pressionará a mola recuperadora, através da sua haste, retirando-os obliquamente. Também de forma obliqua separará o cano do ferrolho.

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8º PASSO: Verificar as condições gerais do ejetor.

Procedimento: segurando a armação da pistola com a mão forte, observar

atentamente o perfeito estado físico do ejetor, certificando a sua existência, que não se encontra quebrado, gasto ou empenado.

Finalidade: certificar se o ejetor encontra-se em perfeitas condições de uso.

9º PASSO: Verificar as condições gerais do impulsor da trava do percussor.

Procedimento: segurando a armação da pistola com a mão forte, observar

atentamente o perfeito estado físico do impulsor da trava do percussor, certificando a sua existência, que não se encontra quebrado, gasto ou empenado. Em seguida, deverá acionar a tecla do gatilho, a fim de constatar a elevação do impulsor da trava do percussor.

Finalidade: certificar se o impulsor da trava do percussor encontra-se em perfeitas

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10º PASSO: Verificar as condições gerais da trava do percussor.

Procedimento: de posse do ferrolho e utilizando-se de um bocal de uma caneta,

deverá pressionar o fundo do percussor, a fim de constatar que não houve o afloramento do mesmo, haja vista que, a função da trava do percussor é manter o percussor permanentemente bloqueado, até que aja o acionamento da tecla do gatilho.

Finalidade: certificar se a trava do percussor encontra-se em perfeitas condições de

uso.

11º PASSO: Verificar as condições gerais do percussor.

Procedimento: de posse do ferrolho, deverá com o dedo polegar pressionar o fundo

da trava do percussor e, utilizando-se de um bocal de uma caneta, deverá pressionar o fundo do percussor, a fim de constatar o seu perfeito estado, mobilidade e o devido afloramento.

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12º PASSO: Verificar se o transportador do carregador está atingindo a altura ideal. Procedimento: segurando a armação da pistola com a mão forte, o usuário deverá

introduzir corretamente o carregador desmuniciado em seu alojamento.

Finalidade: certificar se os lábios do carregador não estão amassados, ou seja,

impedindo que o transportador atinja a sua altura ideal, de modo a proporcionar a ocorrência de falha no carregamento.

13º PASSO: Finalmente, proceder à montagem da pistola.

Procedimento: o usuário deverá seguir a ordem inversa da desmontagem,

atentando para o momento da colocação do ferrolho na arma, momento em que certificará se o impulsor da trava do percussor está totalmente voltado para baixo, evitando dessa forma que o mesmo seja quebrado ou empenado, no momento em

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que o ferrolho estiver deslizando para trás. Ao perceber que a extremidade do ferrolho estiver alinhada com a parte final das guias da armação, o usuário deverá trazer de volta a asa da alavanca de desmontagem para a sua posição inicial.

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CARACTERÍSTICAS

A Carabina TAURUS / FAMAE é uma arma leve, de fácil manejo e de cômoda utilização, que emprega carregadores de 10, 15 e 30 cartuchos (opcional). O seletor de tiro e segurança é ambidestro. O ferrolho com percussor flutuante facilita a realização de tiros de precisão. O ferrolho fica aberto no último tiro, permitindo ao atirador que perceba que a munição acabou. Ao colocar um novo carregador e acionando o retém do ferrolho ou preparador, a arma estará novamente em condições de prosseguir atirando.

O conjunto de miras facilita o enquadramento do alvo, com um tambor de vértice aberto para curtas distâncias e orifícios para distâncias maiores. O guarda-mato é rebatível, oferecendo opção de uso de luvas. A empunhadura com fundo removível, além de confortável, possui um compartimento interno para alojar a escova de limpeza ou pequenos itens de sobrevivência.

O cano é dotado de “quebra-chama”, cuja função é dissipar a chama da explosão, na saída do projétil.

(Figura 01 – Catálogo Forjas Taurus)

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(Figura 02 – Catálogo Forjas Taurus)

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DESMOTAGEM

1. Seqüencia a seguir:

- Retire o carregador.

(Figura 04 – Catálogo Forjas Taurus)

- Posicionar o seletor na posição de segurança “S“. Recuar o ferrolho através do preparador, certificando-se que não há cartucho na câmara. (fig. 05)

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Para remover os pinos de união, é necessário pressioná-los, retirando primeiro o pino traseiro e depois o frontal. Uma vez retirados, a caixa do mecanismo se desconectará da caixa da culatra, separando a arma em duas partes. (fig. 06)

(Figura 06 – Catálogo Forjas Taurus)

b) GUARDA-MÃOS

Primeiro, retira-se o guarda-mão inferior, puxando-o para trás e para baixo. Em seguida, o guarda-mão superior, deslocando-o para cima. (fig. 07)

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c) GUIA E MOLA RECUPERADORA

Pressione o guia da mola pela abertura traseira da caixa da culatra, retirando o pino de retenção na extremidade contraria e descomprimindo a mola com cuidado (fig. 08). O guia sairá livremente, juntamente com a mola recuperadora (fig. 09).

(Figura 08 – Catálogo Forjas Taurus)

(Figura 09 – Foto Internet)

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O ferrolho sairá pela parte posterior da caixa da culatra, sendo necessário somente desconectar o preparador do retentor. (fig. 10)

(Figura 10 – Catálogo Forjas Taurus)

2. MONTAGEM

A montagem é feita na ordem inversa da desmontagem, conforme a seguir:

a) Introduzir o ferrolho na caixa da culatra.

b) Introduzir o guia com a mola recuperadora no ferrolho e pressionar até que o orifício da extremidade oposta ultrapasse o limite da caixa da culatra, suficientemente para a colocação do pino de retenção. Certifique-se que o pino esteja perfeitamente encaixado no seu alojamento na caixa da culatra. (a não observância desse detalhe, poderá vir a causar danos à arma.)

c) Colocar o guarda-mão superior e inferior, verificando se não obstruiu o orifício de passagem do pino de união traseiro.

d) Unir as caixas do mecanismo e culatra, colocando primeiro o pino de união frontal e depois o pino de união traseiro.

e) Pressionar o retentor do preparador e conectá-to ao ferrolho.

f) Montar a borracha de vedação entre a coronha e a caixa da culatra.

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Logo após a montagem é aconselhável que seja verificado o funcionamento da arma.

O teste deve ser efetuado sem carregador. Realizar o funcionamento do sistema de carregamento várias vezes para ter certeza que não apresenta irregularidade. Se notar qualquer som ou ruído estranho, repetir o processo de montagem.

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INSTRUÇÕES PARA O USO

1 - A CORONHA (se for dobrável)

a) Para estender: segure a arma com a mão esquerda e gire a coronha no sentido horário até sua total abertura. ATENÇÃO: ESTA OPERAÇÃO JAMAIS DEVERÁ SER FEITA COM O FERROLHO ARMADO.

b) Para rebater: segure a arma na mão esquerda e pressione o botão localizado próximo ao parafuso de fixação da coronha. Após rebata a coronha.

2 - O TIRO

Antes de efetuar os disparos, certifique-se que o cano esteja limpo, livre de obstruções e que a arma e o local, apresentem condições de segurança.

a) Municiar

- Posicionar o seletor em segurança em segurança “S”.

- Colocar os cartuchos no carregador, segurando-o com a mão e com a outra introduzir os cartuchos pressionando-os para baixo, até no máximo 10 cartuchos (carregador 10 cartuchos), 15 cartuchos (carregador de 15 cartuchos) ou 30 cartuchos (carregador de 30 cartuchos).

- Colocar o carregador no seu alojamento na caixa do mecanismo, assegurando-se que fique preso pelo retém. (fig. 11)

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Apontar o cano para uma direção segura. Puxe o ferrolho totalmente para trás, até o final do curso, soltando-o bruscamente. Este procedimento posicionará um cartucho na câmara e a arma estará pronta para atirar, bastando apenas liberar a trava e posicionando o seletor de tiro na posição “1”.

b) Troca do carregador

- Retornar o seletor de tiro na posição segurança “S”

- Repetir o carregador, pressionando o retém e introduzir o outro carregador. (fig. 12) - Apontar o cano para uma direção segura, alimentar a arma pressionando o retém do ferrolho para cima ou puxando o preparador para trás e soltando-o bruscamente. O ferrolho posicionará novamente um cartucho na câmara deixando a arma em condições de prosseguir atirando.

c) Descarregar

- Posicionar o seletor em segurança “S” - Retirar o carregador

- Ciclar o ferrolho retirando o cartucho da câmara, certificando-se visualmente que realmente o cartucho foi extraído e fechar o ferrolho.

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3 – TIRO DE PRECISÃO

a) Para apontar em alvos até 50 metros, as minas devem estar de tal forma, que a parte superior da massa de mira, esteja situada no meio do alvo, sua vez a massa de mira tem que estar centrada comas linhas verticais da alça. (fig. 13)

( Catálogo Forjas Taurus)

b) Para apontar em alvos a 100 ou 150 metros, as miras devem estar de tal forma que a parte superior da massa esteja situada no meio do alvo, esta última coincidindo com o centro do buraco da alça. A marcação da distância, esta marcada na alça. (fig. 14).

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Todas as armas estão ajustadas de fábrica, de maneira que o ponto de impacto corresponda a uma distância de 50 metros.

a) Regulagem vertical (fig. 15):

Tiro demasiado baixo: girar o parafuso de regulagem para a esquerda. Tiro demasiado alto: girar o parafuso de rolagem para a direita.

(Figura 15 – Foto Internet)

b) Regulagem lateral (fig. 16)

Tiro desviado para a esquerda: girar o parafuso de regulagem para a direita. Tiro desviado para a direita: girar o parafuso de regulagem para a esquerda.

(Catálogo Forjas Taurus)

Todas estas regulagens podem efetuar-se com a ajuda de uma chave de fecha ou uma moeda pequena.

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LIMPEZA E MANUTENÇÃO

A limpeza faz parte da manutenção necessária para garantir o perfeito funcionamento da arma e prevenir desgastes prematuros no tratamento superficial por agentes corrosivos e mecânicos, elevando a vida útil do produto.

São duas as classes de limpeza ordinária após o serviço (limpeza diária) e após o tiro:

1 – Limpeza ordinária após o serviço compreende:

- desmuniciar a arma, conforme descrito na página.

- limpar todas as superfícies extremas da arma e do carregador, mantendo-as lubrificadas com uma fina camada de óleo.

2 – Limpeza após o tiro:

- desmuniciar a arma, conforme descrito na página. - desmontar conforme explicado na página.

- limpar e lubrificar as caixas do mecanismo e culatra internamente extremamente.

- limpar e lubrificar o ferrolho e a guia e a mola recuperadora. - limpar e lubrificar a câmara e interior do cano.

- desmontar, limpar e lubrificar o carregador.

- montar os conjuntos e verificar o funcionamento da arma.

3 – Cuidados especiais:

- somente uma pequena quantidade de óleo deve ser usada para conservar o equipamento.

- evite o excesso de óleo dentro do carregador e do cano.

- óleo lubrificante possui alto poder de penetração e poderá danificar a munição.

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Toda arma deve receber certos cuidados para que se conserve em perfeitas condições de funcionamento. É essencial manter seu mecanismo limpo e lubrificado (com óleo fino – nunca usando graxa) para evitar incidentes, ferrugem e acúmulo de sujeira em seu interior.

A limpeza e conservação incluem a manutenção diária, que são os cuidados comuns que a arma requer para manterem-se em boas condições de funcionamento e aparência quando não está sendo usada: a limpeza antes do tiro (a fim de garantir a limpeza e a lubrificação do armamento) e após o tiro, para eliminar agentes corrosivos depositados na alma do cano e na câmara da arma.

Naturalmente em uso freqüente, a limpeza após o tiro passa a ser a própria limpeza antes do tiro.

Manutenção é o conjunto de operações destinadas à conservação, reparação e

recuperação do material.

Manutenção orgânica é o conjunto de operações, realizadas no trato diário do

material, através de cuidados no manuseio correto, nas verificações, na limpeza e lubrificação, compreendendo os 1º e 2º escalões de manutenção.

Manutenção de serviços são o conjunto de operações realizadas por órgãos de

manutenção através de ajustagem, regulagem, reparação e recuperação, que compreendem os 3º, 4º e 5º escalões de manutenção.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

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• Manutenção de 1º Escalão

É aquela, de natureza preventiva, executada pelo próprio usuário do material, que consiste principalmente, na desmontagem sem uso de ferramentas, de inspeção visual, de limpeza e lubrificação do material.

• Manutenção de 2º Escalão

É aquela, de natureza preventiva, executada por pessoal especializado, orgânico da própria OPM e que consiste em pequenos ajustes, regulagens,

substituição e reparos compatíveis com as ferramentas de sua dotação, bem como nas desmontagens dentro do seu escalão de manutenção para limpeza e

lubrificação.

• Manutenção de 3º Escalão

É aquela de natureza corretiva, executada por órgão de manutenção ou outras oficinas especializadas de manutenção equivalentes, que consiste na substituição e reparo de peças, compatíveis com o pessoal, ferramentas e equipamentos de oficina e de teste disponíveis.

• Manutenção de 4º Escalão

É aquela, de natureza corretiva, executada em oficinas de manutenção, que consiste na substituição e reparo de peças ou subconjuntos e na confecção de

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peças simples, compatíveis com o pessoal, ferramentas e equipamentos de oficina e de teste disponíveis.

• Manutenção de 5º Escalão

É aquela, de natureza corretiva, executada pelas oficinas especializadas de manutenção, que consiste em recuperar todo o material ou parte dele, incluindo a fabricação, reparação ou substituição de peças, subconjuntos ou conjuntos, que permite o retorno do material ao estado de novo.

A umidade e o suor das mãos são causadores de ferrugem. Para que se mantenha uma arma em perfeitas condições de uso é necessário que a mesma se conserve limpa e protegida por uma fina camada de óleo inibidor de corrosão de boa procedência. A arma deve ser limpa e protegida após qualquer exercício ou

manuseio, mormente quando tenha sido utilizada em dias chuvosos, após deslocamentos ou serviços de guarda e patrulhamento.

O excesso de óleo deve ser removido, porém deve permanecer uma fina camada protetora. Também deve ser retirado o pó de todas as fendas com uma escova pequena e limpa.

Normalmente, deve ser limpa e inspecionada e, nesse caso, friccioná-la com um trapo limpo, ligeiramente umedecido em óleo, e, depois, com outro,

completamente seco.

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Após a limpeza, guardar a rama em local apropriado – sem contato com materiais que atraiam umidade ou que possuam certo grau de acidez ou em

ambientes com grande variação de temperatura ou umidade, sem cobertura alguma. O uso de lona ou outro invólucro semelhante não é recomendado, pois armazenam a umidade e enferruja as partes metálicas.

a) Limpeza antes do tiro:

Desmontar a arma até o 1º escalão de manutenção.

Para a ocasião do tiro, não deve haver graxa na alma do cano e câmara da arma, pois isto aumenta consideravelmente a pressão na câmara e pode causar avaria a arma. Isso traz à baila, a precaução de se inspecionar o cano, antes de montá-lo na arma.

b) Limpeza Após o Tiro:

Desmontar a arma até o 1º escalão de manutenção.

Depois de atirar, o principal cuidado é a prevenção contra a ferrugem.

Os resíduos de pólvora deixados na alma do cano, após o tiro, consistem, principalmente, de sais provenientes do estojo do cartucho, cinza e carvão. Esses sais absorvem umidade e provocam ferrugem, podendo depositar-se em todas as partes da alma do cano. Um líquido especial (como querosene) para limpeza é essencial para a eficiente remoção dos resíduos.

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FUNDAMENTOS DO TIRO POLICIAL

1. EMPUNHADURA: constitui-se de Altura, Envolvimento e Pressão.

a) Altura - é fácil entender-se que se empunharmos a coronha do revólver muito alto, estaremos prejudicando o trabalho do cão à retaguarda, e ainda dificultando a ação do dedo indicador ao acionarmos a tecla do gatilho durante a ação dupla, favorecendo assim, a chamada pane de dedo, tudo pelo mau posicionamento da mão. Entretanto, se empunharmos a coronha do revólver muito baixo, originar-se-ão tiros para o alto. Daí o ideal é que o início da mão (região entre o dedo polegar e o indicador) comece juntamente com o início da coronha do revólver.

b) Envolvimento - o polegar, como os demais dedos, envolve a coronha da arma. A parte de trás da coronha é colocada na palma da mão, o dedo polegar se posiciona abaixo do botão serrilhado e os dedos médio, anular e mínimo se fecham em torno da mesma, sob o guarda-mato, envolvendo-a totalmente. O dedo indicador não faz parte do envolvimento, indo se posicionar sobre a tecla do gatilho, entre a primeira e a segunda falange.

c) Pressão da mão que dispara a arma - deve-se dar grande atenção para o detalhe da pressão da mão sobre a coronha, de forma que, em hipótese alguma, uma vez feita a pegada, esta não deve ser desfeita, o que, em ocorrendo, mostrará que a arma não estava suficientemente firme, afrouxando-se a mão. Pressione somente os dedos anular, médio, mínimo e polegar até avermelharem-se as unhas, relaxe um pouco, e não mais modifique. Lembre-se de que, se a cada disparo a empunhadura for refeita, é um sinal claro de que sua pegada está frouxa. A empunhadura deve ter uma pressão natural, como um aperto de mão.

d) Envolvimento e Pressão da mão que auxilia - os dedos da mão que auxilia, em

forma de concha deverá envolver os dedos da mão que atira logo abaixo do guarda-mato e a palma deverá fixar-se na placa da armação, na parte não alcançada pelos dedos da mão que atira; o dedo polegar deverá fixar-se na armação na armação ficando paralelo e abaixo do ferrolho nas pistolas, ou junto do dedo polegar da mão que atira quando se tratar de revólver. A pressão exercida pela mão que auxilia,

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deverá ser o suficiente apenas para ajustar a mão que atira na arma. É esta mão que segura o conjunto arma/mão facilitando o controle do recuo.

2. POSIÇÃO: em princípio é necessário que se esclareça que, em combate, o

atirador deverá tomar a posição que melhor convier ao momento, objetivando sempre o melhor aproveitamento para seu disparo. Por isso são ensinadas diversas posições reais de combate, com o respectivo emprego mais favorável, para que o homem aplique ao máximo sua criatividade, adaptando-se rapidamente, por reflexo, ao melhor posicionamento, considerando a possível utilização de proteção (relevo, viatura, muros, etc.).

3. VISADA: é o enquadramento do aparelho de pontaria, dividido em dois momentos

distintos e subseqüentes, ou seja:

a) Linha de Mira: linha imaginária que parte do olho aberto do atirador enquadrando alça e massa de mira;

b) Linha de Visada: linha imaginária que se estende do aparelho de pontaria enquadrado (linha de mira) até o centro do alvo.

Especialmente em tiros de curta distância, onde se exige rapidez de ação, na maioria das vezes, não tem o atirador, tempo para um perfeito enquadramento de miras. Deve o atirador, portanto, apontar a arma na direção do alvo, com ambos os olhos abertos, procurando colocar a massa de mira no centro do alvo, efetuando o tiro. Faz a visada como se apontasse o dedo indicador para o alvo. Somente procure enquadrar alça e massa, se o tempo de que dispõe para ação e reação, o permitir, ou caso esteja abrigado ou distanciado do alvo. O enquadramento perfeito da alça e massa só se torna essencial, para tiros a maiores distâncias, tiros além de 20 metros, onde a possibilidade de erro é maior e, então, o atirador já não é alvo tão fácil ao opositor. No tiro policial deve o atirador efetuar os tiros com os dois olhos abertos.

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APARELHO DE PONTARIA

4. RESPIRAÇÃO: nos tiros em ação dupla deve-se fazer uma pequena inspiração e

bloqueá-la durante o acionamento. Expira-se logo após o disparo, e inicia-se outro ciclo, mas, mesmo assim, em ação dupla isto não é rígido. A rapidez da ação exige apenas que o atirador prenda a respiração no exato momento do disparo. Porém é necessária uma pequena pausa respiratória.

5. ACIONAMENTO DA TECLA DO GATILHO: constitui-se no fator crucial do

aprendizado. Deve ser usada sempre a ação dupla, uma vez que esta é a verdadeira ação de combate. Na ação dupla, a dobra do dedo entre as falanges deve coincidir com a quina direita da tecla, e a ação deste dedo indicador deve ser

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em linha, à esquerda, para os destros, e à direita, para os sinistros. Com calma procure combater um outro fenômeno que cedo ocorrerá: o homem afrouxa a pegada e, ao acionar a tecla, conjuga a pegada dos quatro dedos com o movimento do dedo indicador na tecla do gatilho. Assim, ao invés de comandar a ação somente para o dedo indicador, o faz para todos os dedos, o que impede a ação correta do dedo indicador, não conseguindo este realizar o acionamento, originando a pane de

dedo. Muito comum será também o acionamento brusco da tecla do gatilho, a

chamada gatilhada, por prevenção contra o estampido do revólver. Inicia-se o movimento do cão à retaguarda e o mesmo termina bruscamente, e muitas vezes, já se inicia um movimento único e repentino, o que provocará tiros enterrados, isto é, abaixo da silhueta, e muitas vezes no chão, isto a uma distância de 10 metros.

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O manuseio de qualquer arma de fogo deve sempre ser precedido de alguns cuidados relativos à segurança. Por conhecermos vários exemplos de policiais militares que se acidentaram ou até mesmo perderam a vida, devido a falta de observação a esses cuidados. Relacionamos a seguir, algumas normas de segurança que deverão ser devidamente observadas no trato com armas de fogo, senão vejamos:

a) Antes de tocar em uma arma que não conheça, obtenha informações sobre o seu manuseio, antes de utilizá-la. Seja humilde;

b) Nunca pergunte se uma arma está carregada, verifique você mesmo;

c) Trate uma arma de fogo como se ela estivesse permanentemente carregada;

d) Nunca deixe uma arma carregada, de forma descuidada;

e) Ao receber ou passar uma arma para alguém, proceda com a arma aberta e descarregada;

f) Não permita que pessoa não preparada manipule sua arma;

g) Sempre que descarregar uma arma, conte os cartuchos e verifique a(s) câmara(s), carregadores ou depósitos;

h) Sempre que for carregar ou descarregar sua arma, o faça com o cano apontado para uma direção segura e com o dedo fora da tecla do gatilho;

i) Sempre que for sacar ou colocar a arma ao coldre, o faça com o dedo fora da tecla do gatilho;

j) Ao municiar o carregador ou quando for alimentar manualmente uma arma, certifique-se que os cartuchos a serem utilizados, correspondem ao calibre da mesma;

k) Mantenha o dedo fora da tecla do gatilho, até que você esteja realmente pronto para o disparo e apontando para o local desejado;

l) Não aponte uma arma para algo, que você não pretenda acertar, nem por brincadeira;

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m) Antes de proceder a manutenção de uma arma, certifique-se de que esteja descarregada;

n) Ao guardar uma arma em sua residência, escolha um lugar seguro, longe do alcance dos olhos, principalmente, das crianças;

o) Drogas, álcool e armas não se combinam;

p) Não corra, não ultrapasse obstáculos, não execute esforço físico com o dedo na tecla do gatilho. Seu acionamento é natural e inconsciente.

q) Lembre-se que o sistema de segurança de uma arma é apenas um dispositivo mecânico e não um substituto do bom senso;

r) Sempre que estiver portando ou manuseando uma arma, concentre-se no que está fazendo e pense em segurança, antes, durante e depois do uso;

s) Segurança é prevenção e prevenção é treinamento. Antecipe-se sempre ao inesperado, caso contrário, só restará o arrependimento.

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Dentro de tudo o que foi estudado, apareceram diversos termos técnicos, cujas definições apresentamos a seguir:

Ação Dupla: mecanismo que faz com que a arma seja disparada sem ser necessário engatilhar o cão

antecipadamente.

Ação Simples: mecanismo de funcionamento onde o cão deve ser engatilhado antes que o primeiro

tiro seja efetuado

Aço Inox: aço inoxidável. Termo utilizado incorretamente, uma vez que, o correto seria “Stainless”,

que significa “menos oxidável”, já que o aço inox é apenas menos oxidável que os demais.

ACP: Abreviatura de Automatic Colt Pistol.

Alça de Mira: dispositivo situado na parte posterior de uma arma destinado a permitir a visada ou

pontaria a um alvo pré-determinado. É fixa, quando não pode ser deslocada horizontal ou verticalmente, ou regulável, quando pode ser deslocada horizontal ou verticalmente.

Alcance de Alça: é o maior alcance que pode ser registrado na alça de mira.

Alcance Máximo: distância maior que um determinado projétil pode alcançar ou em que perde sua

energia cinética. O alcance máximo depende das características balísticas de cada cartucho, do cumprimento do cano da arma e do ângulo em que o disparo foi efetuado.

Alcance Útil: é aquele em que realmente se utiliza a arma, aproveitando a primeira parte da trajetória

da “bala”, onde apresenta melhores qualidades balísticas, ou seja, tensão na trajetória, menor dispersão. É a distância máxima em que o projétil causará ferimentos de certa gravidade a um homem, ou em que ainda possuirá uma energia equivalente a 13,6 Kgm, ou ainda, a distância em que um projétil ainda pode ter eficácia.

Alimentar: é a colocação do carregador municiado na arma, ou do cartucho diretamente em

alojamento apropriado da arma sem, contudo, carregá-la.

Alinhamento: linha de visada entre a alça, massa de mira e o alvo.

Alma: face interna do cano de uma arma. A alma pode ser lisa quando a superfície em questão é

absolutamente polida, como por exemplo, no caso dos canos das espingardas que calçam cartuchos com múltiplos projéteis de chumbo; a alma é raiada quando a superfície em referência possui sulcos helicoidais, dispostos no eixo longitudinal, destinados a forçar o projétil a um movimento de rotação.

Ambidestro (a): diz-se das armas e dispositivos de segurança que podem ser operados

indistintamente por destros e canhotos.

Anodização: acabamento feito por banho eletrolítico em ligas leves de metais. Antecarga: diz-se da arma que se carrega pela boca do cano.

Arma Automática: arma capaz de disparar todo o conteúdo do carregador com um só acionamento

do gatilho, bastando que este continue pressionado até o fim da munição.

Backup Gun: arma de apoio, 2ª arma.

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Balote: termo já consagrado para cartucho de caça com projétil único. Eqüivale ao termo em inglês

“slug”, ou ainda, baletão, hélice e bala ideal.

Balística: ciência que estuda os aspectos físicos relativos aos projéteis.

Balística Externa: estudo dos aspectos físicos relativos aos projéteis, depois que estes deixam o

interior do cano de uma arma.

Balística Interior: estudo dos aspectos físicos relativos aos projéteis, enquanto estes ainda estão

percorrendo o interior do cano de uma arma.

Banda Ventilada: fita metálica colocada sobre o cano de uma arma para evitar reflexos, além de dar

peso à arma e elevar a massa de mira a uma altura desejável.

Blue: azul. Sistema de escurecimento de partes metálicas de armas de fogo para evitar a oxidação,

através de um banho fervente de sais metálicos e água.

Bursts: rajadas curtas, normalmente de dois ou três disparos, visando economia de munição.

Cadência de Tiro: velocidade de um disparo de uma arma. Em geral, esta variável é usada para

armas automáticas, definindo o número de projéteis disparados por minuto. É assim chamado o tipo de tiro que a arma pode fazer, ou seja, intermitente ou semi-automático e contínuo ou automático.

Calibre: é a medida do diâmetro entre os fundos do raiamento do cano de uma arma (diâmetro do

projétil) ou o diâmetro medido entre cheios, isto é, medido diretamente na boca do cano desconsiderando-se a profundidade do raiamento (calibre real). Algumas vezes o calibre pode ser expresso em milímetros e outras vezes em centésimos de polegadas. Exemplo: 7,62 mm, que corresponde exatamente ao .30.

Câmara: parte posterior do cano que recebe o cartucho completo e que o mantém firme durante o

disparo.

Cartucho: termo corretamente utilizado para designar o conjunto estojo / pólvora / projétil / espoleta.

Pode ser utilizado para identificar projéteis únicos ou múltiplos.

Carregador: depósito de cartuchos, colocados uns sobre os outros, de forma monofilar ou bifilar Choke: termo em inglês que define uma constricção da boca dos canos das espingardas de caça, a

qual tem a finalidade de agrupar mais os múltiplos projéteis de chumbo.

Coronha: peça de apoio ligada à caixa da culatra e mecanismos de armas longas, geralmente feitas

em madeira.

Culote: porção traseira do estojo de um cartucho onde estão localizadas a canaleta de extração e a

espoleta. Na base do culote são normalmente encontradas letras, números e símbolos que identificam calibre, fabricante, validade, etc.

Custom: termo em inglês já praticamente adotado no tiro e que significa arma sob encomenda, sob

medida ou ainda modificada para determinado tipo de tiro ou esporte.

Carregar: é a colocação do cartucho diretamente na câmara da arma, deixando a arma pronta para o

disparo.

Cheios: são nervuras entre as raias.

Die: ferramenta utilizada em recarga de munição.

Engatilhar: armar o cão ou o mecanismo de disparo de uma arma. Escopeta: termo em castelhano para designar espingarda.

Referências

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