Relator: Dr. Vitor Castanheira Centro Emprego de Almada

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Relator: Dr. Vitor Castanheira Centro Emprego de Almada

O Grupo de Trabalho nº 3

– Sócio-Económico,

após

análise da informação chegada sobre o período relativo a 2005,

verificou não haver alterações substanciais ou factos novos que

justificassem a produção de novo Relatório, entendendo que o

mesmo deveria continuar a servir de base para novo Parecer, com

as adaptações que se mostrem adequadas ao período em análise

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EMPREGO

No Concelho de Almada o desemprego diminui globalmente 7,7%, tendo o 1º emprego registado igualmente uma diminuição na ordem dos 5,6%, registando-se apenas, em contrapartida, um acréscimo de 3,7% no deregistando-semprego de licenciados/bacharéis. Apesar destes números representarem uma ligeira melhoria, a crise económica continua instalada sem que haja sinais de retoma sustentada. Face a esta crise que o país atravessa, torna-se cada vez mais necessária a adopção de medidas que possam contribuir objectivamente para a inversão da situação actual. O estado da economia nacional impõe que todos nos mantenhamos atentos, procurando contribuir activamente para a melhoria das estruturas locais de emprego.

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FOORRMMAAÇÇÃÃOO

Voltamos a recomendar:

1. Criação de cursos de formação e reconversão profissional, numa política de valorização do trabalho e o aumento do nível e qualidade de vida dos trabalhadores, como factor de dinamização e de desenvolvimento económico e social sustentáveis, o que são exigências de natureza social.

2. Renovamos a necessidade de que seja criado um Programa, integrável no Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, previsto no Eixo 4 – Medida 4.1 do FEDER.

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MOODDEERRNNIIZZAAÇÇÃÃOO DDEEEEMMPPRREESSAASS//CCRRIIAAÇÇÃÃOODDEEEEMMPPRREEGGOO

3. O Madan-Parque está a levar a cabo o desenvolvimento do Parque de Ciência e Tecnologia. Certamente esta operação proporcionará a criação no Concelho de novas empresas, novas tecnologias e novos empregos, que é necessário incentivar e apoiar

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COOMMÉÉRRCCIIOOTTRRAADDIICCIIOONNAALL

4. O comércio tradicional tem potencialidades para sobreviver, mas tem que valorizar e introduzir melhorias nos seus estabelecimentos, modernizando-os e revitalizando-os.

- À Associação de Comerciantes caberá dar apoio no acesso à informação para utilização dos incentivos comunitários, transmitindo-os atransmitindo-os seus associadtransmitindo-os e ao comércio em geral.

- Ao Ministério da Economia, caberá formular candidaturas aos Programas Comunitários e dar conhecimento às Associações de Comerciantes da forma de acesso aos Fundos Comunitários.

- À Câmara Municipal de Almada caberá criar zonas pedonais e parques de estacionamento temporário, para clientes dos estabelecimentos em zonas adequadas, nomeadamente as que estão no perímetro de construção do Metro Sul do Tejo.

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TUURRIISSMMOO

5. Está reconhecida a excelência do nosso território para o turismo e o desenvolvimento que daí pode vir para o País, para a Área Metropolitana de Lisboa e para o Concelho, se forem desenvolvidas as suas naturais potencialidades. É uma das poucas, mas maiores oportunidades de requalificar Zonas do Concelho, nomeadamente as Zonas Ribeirinhas e Atlântica, pelo que o Conselho Municipal de Segurança se congratula com as medidas em curso que a seguir se dão nota:

Com o Protocolo de Colaboração celebrado com a Escola Superior de

Turismo e Hotelaria do Estoril para a elaboração do “Plano de

Valorização e Desenvolvimento do Turismo para o Concelho de Almada”, foi dado um passo gigante para conhecer as linhas gerais da estratégia de desenvolvimento turístico do Concelho de Almada, no qual

- A definição dos domínios prioritários de actuação estratégica;

- Estruturação dos núcleos centrais do processo, ou seja, os chamados

projectos-âncora;

- A identificação dos produtos turísticos estratégicos;

- A articulação dos produtos turísticos com o respectivo público-alvo, sem

esquecer as realidades das práticas de lazer associadas aos residentes locais;

- A solução dos protagonistas actuantes;

- A definição dum programa global de investimentos, com a discriminação

orçamental, as fontes passíveis de financiamento e as entidades responsáveis pela execução das várias acções;

- A listagem exaustiva das medidas e das acções propostas, com a

sistematização adequada ao nível das grandes áreas de intervenção – valorização dos recursos turísticos, desenvolvimento e organização da oferta, serviços de equipamento de apoio, papel de animação turística, promoção turística, investimento e recursos humanos e profissionalismo.

Concluído que esteja este programa de Valorização e Desenvolvimento, passa a existir a ferramenta indispensável para promover um desenvolvimento sustentado e harmonioso para o Concelho, que tão ansiosamente se aguardava.

O Conselho de Segurança consciente das grandes potencialidades do Concelho de Almada, para o desenvolvimento do Turismo tem vindo sistematicamente a colocar nos Relatórios e Pareceres, a necessidade do aproveitamento de situações quase únicas no País e não pode ficar indiferente à medida tomada pela Câmara Municipal que se aplaude, aguardando-se agora a concretização do estudo.

6. Relativamente ao Programa Polis, na Costa de Caparica, outro dos

assuntos que o grupo vem referindo como de imperiosa necessidade para o desenvolvimento da Costa de Caparica e do Turismo, tomámos conhecimento que já estão aprovados pelo Governo, quatro (4) Planos de Pormenor, dos sete (7) elaborados.

Já se iniciaram as demolições das barracas na Mata de Santo António e está prestes a ser adjudicada a construção do Jardim Urbano.

7. A adjudicação do Estudo de Valorização e Desenvolvimento do Turismo

para o Concelho de Almada e o início das obras do Programa Polis, constituem um avanço importante na requalificação da Costa de Caparica e no futuro desenvolvimento turístico do Concelho de Almada.

8. Está em construção uma unidade hoteleira de quatro estrelas – Hotel Meliá Aldeia dos Capuchos, com 111 apartamentos T0, 50 quartos e 8 suites, num total de 169 unidades de alojamento.

O Hotel fica situado como o seu nome o indica na histórica Vila dos Capuchos, local privilegiado, com boa centralidade e acessibilidade. A Construção deste equipamento vem na linha de perspectiva deste Grupo de Trabalho para o desenvolvimento do Turismo pelo que justifica o registo no parecer, tendo em conta a dimensão do empreendimento e o custo vultuoso (cerca de 75 milhões de euros) investidos em tempo de crise o que o torna mais relevante.

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ARRSSEENNAALLDDOOAALLFFEEIITTEE

9. O desmantelamento da indústria de construção e reparação naval,

assunto já abordado em Relatórios e Pareceres anteriores, deixou no desemprego um elevado número de trabalhadores e empobreceu o Concelho de Almada.

Num concelho onde laboravam empresas emblemáticas como: a Lisnave; Parry & Son; Companhia Portuguesa de Pesca e Sociedade de Reparações de Navios (o chamado Grémio) resta o Estaleiro do Arsenal do Alfeite, Estabelecimento Fabril das Forças Armadas Portuguesas, especializado na construção e reparação naval dos navios da Marinha de Guerra Portuguesa, conforme se vem referindo em anos anteriores.

Este estabelecimento das Forças Armadas – Marinha de Guerra

Portuguesa, não tem recebido por parte do Estado a renovação mínima aconselhável para continuar a prestar à Marinha o indiscutível e indispensável apoio no aprontamento dos seus navios.

A situação actual do Estaleiro do Arsenal do Alfeite é motivo de preocupação para o Conselho de Segurança e para todos os que dele dependem, face ao conhecimento que nos vem chegando de degradação dos meios (equipamento técnico desactualizado) da situação laboral com a diminuição anormal dos meios humanos.

Felizmente continua em pleno funcionamento a formação profissional de muito nível, mas os resultados para o Arsenal são nulos, pois os formados vão procurar exercer a sua actividade noutras empresas, fora dos Estabelecimentos Fabris do Estado.

A situação nacional, justifica que seja, de uma vez, estudada e concretizada a modernização do Arsenal do Alfeite, por forma a aproveitar a capacidade produtiva especializada deste Estabelecimento Fabril do Estado (tal como fora feito com as OGMA). Manter os postos de trabalho e a sua capacidade na manutenção dos navios da Marinha de Guerra Portuguesa, é um imperativo não só da Memória, mas também de soberania nacional.

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Infelizmente, no Concelho, mantêm-se insuficientes os quadros dos profissionais de saúde, sendo indispensável que o número de médicos e enfermeiros atinjam os rácios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, sem os quais não há cobertura nem qualidade de saúde. São mais de 29 mil, os cidadãos utentes que continuam sem médico de família.

De referir como indispensável a passagem do Hospital Garcia de Orta à categoria de Hospital Central, a criação do Serviço de Psiquiatria e a construção urgente do novo Serviço de Urgência, já que o actual se encontra há muito saturado, assim como a construção de uma Unidade Hospitalar para os Concelhos do Seixal e Sesimbra.

É cada vez mais premente a criação de um Hospital de Rectaguarda, que receba os doentes do Hospital Garcia de Orta, que não necessitam de cuidados diferenciados.

Continua actual a necessidade de construção das:

- Unidade de Saúde da Cova da Piedade;

- Unidades de Saúde da Costa de Caparica, já que as obras agora

efectuadas são apenas de remendo, registando-se a cedência de terreno ao Ministério da Saúde já decidida pela Câmara;

- Unidade de Saúde de Cacilhas.

- Unidade de Saúde do Laranjeiro.

Em reunião deste grupo com o Delegado de Saúde do Concelho fomos informados da intenção por parte da Administração Regional de Saúde de promover a modernização das extensões e centros de saúde no Concelho de Almada. Foi afirmado que espera que os serviços concelhios recebam durante o ano de 2006, cerca de dez médicos, igual número de enfermeiros e seis administrativos.

um para a Charneca de Caparica, um para o Pragal e um para o Laranjeiro/Feijó.

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. Mantém-se a necessidade duma política de apoio á inclusão dos

cidadãos portadores de deficiência designadamente com iniciativas para a formação, o emprego, a acessibilidade e a mobilidade.

. Implementação do Plano de Mobilidade e Acessibilidades XXI de forma

a devolver os passeios aos peões, permitindo a circulação de cadeiras de deficientes e carros de bebés e a utilização de forma correcta por todos os cidadãos, criando parques de estacionamento dissuasores.

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Continua a verificar-se a necessidade de ser dada continuidade aos programas de construção de habitação social, nomeadamente os planos PER, devendo a Administração Central desbloquear os condicionalismos impostos ao acesso ao crédito, a fim de permitir a continuação das construções.

Recomenda-se que os realojamentos colectivos de famílias envolvam desde o início todas as instituições da zona de realojamento. Interessa no início do processo saber o número de fogos a ocupar, sua tipologia, número de famílias e sua constituição, para permitir às instituições com responsabilidades sociais e ou educativas prepararem a dimensão dos meios. Apenas num segundo momento, quando os fogos estejam atribuídos, deverão ser implementados os programas de preparação/recepção das famílias para preparar os novos residentes a cuidar e estimar as habitações. A Câmara Municipal deverá