3v
2º ano do Ensino Médio
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Geografia
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Urbanização
Ritmo de crescimento
da
população urbana
*
Ritmo de crescimento
da
população rural
Critérios:
quantitativo-demográfico
, exemplo a
ONU relaciona áreas com mais de 20 mil
habitantes a áreas urbanas (independente dos
equipamentos urbanos).
político-administrativo
,
o
Brasil
relaciona
áreas
urbanas
a
municípios
que
apresentem sede
(região que apresenta as
diferentes esferas de poder, conjuntamente com
a região concentrada da cidade).
*Obs.:
na
área urbana
concentra-se maior equipamento
urbano, infraestrutura (pavimentação, saneamento, água
tratada, iluminação), comungada com o setor secundário
(indústria), e o setor terciário (serviços e comércio);
3v
Países do Norte, Desenvolvidos:
•mais antiga, 1° e 2° Revoluções Industriais (séc. XVIII e início
do séc. XX)
•mais lenta
•rede urbana mais densa e interligada.
(várias metrópoles, centro de destaque / megalópole)
Países do Sul, Subdesenvolvidos:
•
mais recente, a partir de 1950 (pós 2° Guerra Mundial)
•
desordenada (favelização)
•
acelerada (
“macrocefalia urbana”
, periferia)
•terciária (mão de obra absorvida pelo setor terciário)
•
rede urbana bastante rarefeita e incompleta
(um único centro urbano hipertrofiado / megacidade)
Urbanização
Obs.:
um país urbanizado
não
representa necessariamente um
país Rico (do Norte). Não podendo generalizar Urbanização
como atestado de desenvolvimento socioeconômico; embora
uma nação com maioria da população rural, represente,
invariavelmente, um país pobre (do Sul);
3v
Urbanização
Obs.: 2008, segundo a ONU ocorreu o marco da Urbanização Mundial, pela primeira vez na história a humanidade ocupa maior porcentagem de áreas urbanas que áreas rurais, e em 2030 mais de 80% da população mundial viverá em cidades;
3v
Urbanização
(porcentagem de população residente em áreas urbanas,
por região 1950 - 2030)
P
or
ce
nt
a
ge
m
ur
ba
na
%
Fonte: ONU3v
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A revista britânica The Economist publicou um mapa interativo com a evolução da urbanização mundial e das cidades globais no mundo entre 1950 e 2030. Em 1950, 7 em cada 10 habitantes viviam em áreas rurais (70,4%).Dos 29,6% habitantes das zonas urbanas, a maior quantidade (17,7%) vivia em cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil e 500 mil habitantes abarcavam apenas 2% da população mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes abarcavam 2,6% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5 milhões de habitantes abrigavam 5,1% da população mundial. As cidades entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes absorviam 1,3% da população mundial.
Em 1950, as megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de habitantes abarcavam somente 0,9% da população mundial. Somente
as áreas metropolitanas de Nova Iorque e Tóquio estavam classificadas nesta última categoria. O maior município do Brasil, em 1950, era a cidade do Rio de Janeiro, com 2,4 milhões de habitantes, superando São Paulo que tinha 2,2 milhões de habitantes.
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No
ano 2000, a percentagem da população rural caiu para
53,4%
. Dos 46,6% habitantes das zonas urbanas na virada do
milênio, a maior quantidade (21,9%) ainda viviam em cidades
com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil e
500 mil habitantes passaram a abarcar 3,1% da população
mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes
abarcavam 4,3% da população mundial. Aquelas entre 1
milhão e 5 milhões de habitantes abrigavam 9,8% da
população mundial. As cidades entre 5 milhões e 10 milhões
de habitantes absorviam 3,4% da população mundial. As
megacidades, aquelas com mais de 10 milhões de habitantes
deram um grande salto para 4,2% da população mundial.
A China e a Índia foram os países que apresentaram o maior
número de megacidades no ano 2000. Na América Latina, as
áreas metropolitanas do México, São Paulo, Riio de Janeiro e
Buenos Aires passaram a ser consideradas megacidades,
assim como a cidade do Cairo na África.
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As projeções para o ano 2030 indicam uma maioria da população urbana (60%) sobre a rural (40%), sendo que 23% devem estar nas cidades com menos de 300 mil habitantes. As cidades entre 300 mil e 500 mil habitantes devem abarcar 3,8% da população mundial. As cidades entre 500 mil e um milhão de habitantes devem absorver 6,1% da população mundial. Aquelas entre 1 milhão e 5 milhões de habitantes devem abrigar 13,4% da população mundial. As cidades entre 5 milhões e 10 milhões de habitantes devem ser abrigo de 5,2% da população mundial. As megacidades com mais de 10 milhões de habitantes devem chegar à casa de 8,6% da população mundial.
Quase 9% da população mundial viverá nas 41 megacidades (aqueles com mais de 10 milhões de habitantes) em 2030. A Ásia será responsável por mais da metade da 29 megacidades do mundo. Mas é na África que deve ocorrer o maior crescimento demográfico e a urbanização mais rápida. Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, verá a sua população aumentar cem vezes a partir de 200 mil habitantes em 1950 para cerca de 20 milhões de habitantes na projeção para 2030. Lagos, a cidade mais populosa da Nigéria, terá mais de 24 milhões de residentes em 2030, assim como Cairo no Egito.
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Como mostraram Martine, Alves e Cavenaghi (2013),
a
transição urbana acontece de forma sincrônica com a
transição demográfica, sendo que ambas abrem uma grande
janela de oportunidade para a melhoria das condições de vida
de todos os cidadãos do mundo
. Por exemplo, a esperança de
vida ao nascer da população mundial passou de 47 anos no
quinquênio 1950-55 para 70 anos no quinquênio 2010-15. A
mortalidade infantil caiu de 135 por mil para 37 por mil no
mesmo período. Também houve aumento da renda e dos níveis
educacionais dos habitantes do globo neste período.
Portanto,
o
processo
de
urbanização
e
de
crescimento
das
megacidades tem sido acompanhado por maiores direitos e
avanços de cidadania em relação àqueles das populações
rurais.
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Porém,
o crescimento exponencial da população e da
economia tem provocado uma deterioração das condições
ambientais do planeta
, o que já está comprometendo o futuro
do
progresso
civilizacional,
diante
de
uma
natureza
devastada. Diversos estudos mostram que a concentração
urbana é menos danosa do que o espraiamento demográfico
suburbano e rural. Mas os desafios gerados pela especulação
imobiliária,
pela
imobilidade
urbana,
pela
segregação
habitacional, pela
demanda de serviços ambientais e pela
poluição exigem soluções urgentes para evitar que as grandes
cidades virem um barril de pólvora, que pode explodir
detonando as condições de vida humana e não-humana
do
Planeta.
Referência: The Economist. Urbanisation and the rise of the megacity, Feb 4th 2015 -http://www.economist.com/node/21642053
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Urbanização nacional
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Urbanização nacional
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Urbanização
Cingapura 100 Nauru 100 Bélgica 97 Kuwait 96 Uruguai 93 Reino Unido 91 Alemanha 91 Argentina 90 Chile 86 Brasil 84 Japão 80 EUA 78 México 77 Bangladesh 23 Laos 23 Guiné-Bissau 23País População Urbana (%)
Obs.:
a América Latina é a região mais urbanizada no
conjunto dos países de Sul.
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Urbanização nacional
(recortes históricos)
Século XVI - início do século XX: núcleo urbanos
portuários (
arquipélago
).
Século XX - até os anos 40 (1940): formação do
mercado nacional (
1ºGM / Crise de 1929 - Quebra
da Bolsa de Nova York / 2ºGM
)
Século XX - pós-guerra (pós 1950): ingresso das
trans
nacionais -
polarização
/
metropolização
A incapacidade do meio rural, das pequenas,
médias cidades absorverem a mão de obra, leva a
uma
“
super
”
concentração
demográfica,
populacional em uma única grande cidade
(
polarização
),
formando
uma
metrópole
/
megacidade
(cidade com mais de 10 milhões de
habitantes)
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Estrutura de ocupação nacional
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Estrutura de ocupação nacional
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Estrutura de ocupação nacional
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Estrutura de ocupação nacional
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Estrutura de ocupação nacional
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Estrutura de ocupação nacional
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Atividade industrial até 1969
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Estrutura de ocupação nacional
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Atividade industrial após 1995
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Industria nacional
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Meio pré-técnico natural
- tempos lentos da natureza comandando as ações humanas
- escassez de instrumentos artificiais necessários ao domínio da natureza.
Mecanização seletiva - conjunto de “ilhas;
- técnicas pré-máquina;
- período técnico-científico (Revolução das comunicações na década de 1970);
-
meio técnico ultrapassa pontos e manchas;- meio técnico-científico-informacional circunscrito a algumas áreas; -informação e finanças no processo de globalização configuram uma “Nova Geografia”;
- agravamento de diferenças regionais; Urbanização interior e formação da “região concentrada”;
Meios geográficos segundo
Milton Santos
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Concentração Industrial em São Paulo
(1960)
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Concentração Industrial em São Paulo
(1995)
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Des
concentração Industrial em São Paulo
Obs.:
desmetropolização a partir do maior crescimento das
pequenas e médias cidades, em relação as metrópoles está
relacionado a desconcentração industrial, e, ou a busca de
maior qualidade de vida;
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Meio Técnico-Científico Informacional
-
integração nacional no pós-guerra (estradas de rodagem, novas ferrovias e indústrias);- integração do território e do mercado (hegemonia paulista).
- aumenta a importância da “região concentrada”; Algumas áreas periféricas com produção moderna;
- comando técnico das operações produtivas relativamente disperso; - comando político (regulação normativa, financeira e informacional tende a se concentrar em um número menor de lugares - no Brasil esse papel é exercido por São Paulo);
- no Brasil, embora Brasília possa criar grandes normas impulsionadoras ou limitadoras da ação, o uso dessas normas está subordinado ao interesse de agentes poderosos.
Meios geográficos segundo
Milton Santos
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Estrutura de ocupação nacional
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Formação da cidade
Êxodo rural
+ funções/+ serviços
Melhor infraestrutura
Centro
Periferia
Área marginal, baixo capital social
Carência de serviços
Carência de infraestrutura
Segregação social
Subemprego
Shopping
Hipermercado
(descentralização policentrismo)
Bairro, distrito nobre
Área de especulação
imobiliária
Área de especulação
imobiliária
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Fatores que contribuem
para o êxodo rural
Existem dois tipos de fatores que contribuem para o êxodo rural, são eles:
● Repulsivos: são aqueles que expulsam o homem do campo, como a concentração de terras, mecanização da lavoura, precárias condições de vida na zona rural e a falta de apoio governamental. ● Atrativos: são aqueles que atraem o homem do campo para as cidades, como a expectativa de emprego, melhores condições de saúde, educação, desenvolvimento de vias / rodovias, atração do rádio / televisão / cinema, políticas nacionais, estatais, como a expansão da fronteira agrícola - através de núcleos urbanos (ao longo de vias rodoviárias).
Obs.: Em países subdesenvolvidos como o Brasil, os fatores repulsivos costumam predominar sobre os atrativos, fazendo com que milhares de trabalhadores rurais tenham que deixar o campo em direção das cidades, o que em geral contribui com o aumento dos problemas urbanos na medida que as cidades não apresentam estrutura suficiente para receber esses trabalhadores, com isso proliferam-se as favelas, aumenta a violência, faltam empregos, dentre outros problemas.
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Classificação de cidades
Quanto a Origem:
•feitoria (expedição), defesa, Missão Religiosa,
Mineração, entroncamento ferroviário e núcleo de
colonização;
Quanto a Sítio (topografia, geologia):
•colina (acrópole), planície, planalto, montanha e
insular;
Quanto a posição geográfica:
•fluvial (rio, lago, laguna), marítima, litorânea e
interiorana;
Quanto a Função (atividade básica, típica):
•comercial, industrial, religiosa, estação de saúde,
educacional,
turísticas
(balneário)
e
militar
(estratégica);
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Hierarquia urbana
Obs.:
a melhora dos meios de
transporte, comunicação amplia
a mobilidade da rede urbana
entre
diferentes
estratos
da
hierarquia urbana.
Relação entre cidades um rede
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Hierarquia urbana nacional
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Hierarquia urbana nacional
Obs.: a hierarquia urbana do mapa acima ilustra outras nuances hegemônicas, como a relação cultura, e também reafirma a maior integração pela evolução dos meios de telecomunicação e vias de transporte;
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Hierarquia urbana
Capital federal
Brasília
Metrópole nacional
São Paulo
(global) e
Rio de Janeiro
Metrópole Regional
Goiânia, Curitiba, Recife, Belém
Centro Regional
Anápolis, Cascavel, Caruaru, Santarém
Cidade local (vila)
Águas Lindas, Toledo, Garanhuns
(cidade qualquer)
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Regiões metropolitanas
Conurbação: corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.
Região metropolitana: corresponde ao conjunto de municípios
conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infraestrutura e serviços em comum. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Região Metropolitana “é uma região estabelecida por legislação estadual e constituída por agrupamentos de municípios limítrofes, com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum”.
Portanto, cada unidade federativa do Brasil tem autonomia para criar suas Regiões Metropolitanas, sendo a concentração populacional e a conurbação os principais critérios utilizados.
A formação dessas áreas objetiva a realização de políticas públicas destinadas à melhoria da qualidade dos serviços públicos, englobando todos os municípios da Região Metropolitana.
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Regiões metropolitanas
FRANCISCO, Wagner De Cerqueria E. "Regiões Metropolitanas do Brasil "; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/brasil/regioes-metropolitanas-brasil.htm>. Acesso em 15 de outubro de 2016
Atualmente, o
Brasil
possui
72 Regiões Metropolitanas
,
estando distribuídas da seguinte forma:
Sul: 21 Regiões Metropolitanas.
Nordeste
: 27 Regiões Metropolitanas (
+ 2 RIDE’s
).
Sudeste
: 10 Regiões Metropolitanas.
Norte
: 11 Regiões Metropolitanas.
Centro-Oeste
: 2 Regiões Metropolitanas (+ 1
RIDE
).
Um fato curioso é que o estado de
Santa Catarina, cuja
população é de 6.248.436 habitantes (11° mais populoso do
Brasil), possui sete regiões metropolitanas. A legislação
catarinense considera que um
aglomerado de cidades que
reúna 6% da população estadual pode formar uma
região
metropolitana
.
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Regiões metropolitanas
Segundo dados do IBGE, as "
11 redes metropolitanas de
primeiro nível" são as seguintes: Belém, Belo Horizonte,
Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife,
Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Também é
acrescentada a
RIDE
de
Brasília, como sendo a "12ª rede
metropolitana de primeiro nível
". A RIDE de Brasília é uma
região metropolitana de abrangência interestadual.
As
regiões
metropolitanas
de
primeiro
nível
são
praticamente as mesmas de 40 anos atrás, excetuando-se
Brasília
e
Manaus
- que exercem influência sobre uma das
maiores área percentuais: 19% da área do país, e de menor
densidade: 2,2 hab./km², correspondendo a 1,9% da
população do País e 1,7% do PIB nacional, no entanto, além
destas concentrarem a maior parte da população e do PIB
de suas redes urbanas (respectivamente 47,3% e 75,5%),
mostrando uma grande disparidade no PIB per capita das
cidades-polos em relação ao conjunto dos municípios das
redes metropolitanas
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Regiões metropolitanas
Entre as regiões metropolitanas, a
RM de São Paulo
continua sendo a mais populosa
, com 20,9 milhões de
habitantes, seguido da RM do Rio de Janeiro (11,9 milhões
de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de
habitantes), da RM de Porto Alegre (4,2 milhões de
habitantes) e da
Região Integrada de Desenvolvimento
(RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,1 milhões de
habitantes)
. As 25 regiões metropolitanas mais populosas
somam 87,0 milhões de habitantes, representando 42,9% da
população total.
Juntas esta Regiões metropolitanas totalizam 87.002.695
habitantes, 42,91% do total nacional
Para completar este comunicado do IBGE, que continua com
uma análise do crescimento por faixa de população dos
municípios (
mostrando que os municípios de médio porte
são os que mais crescem no Brasil
), resolvemos criar um
mapa a partir destes dados e dos dados do Censo
demográfico de 2010 do IBGE.
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Variação da população brasileira
3v
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Com círculos proporcionais à população dos municípios em
2014 e uma cor que representa a sua variação desse 2013,
o
mapa confirma a tendência de crescimento mais lento das
metrópoles, as taxas mais fortes aparecendo em municípios
médios ou pequenos
.
Elas
destacam o crescimento da área do Centro-Oeste onde
se desenvolve a produção de soja, milho e algodão:
observa-se claramente os eixos das BR153 (Belém-Brasília), BR163
(Cuiabá-Santarém) e BR364 (Cuiabá-Porto Velho)
.
Outra região
que viu a sua população aumentar (com outro
sistema produtivo), foi o
leste do Pará e o “bico de papagaio”
do norte do Tocantins
.
Crescimentos fortes aparecem também na
periferia da RM de
São Paulo, no litoral carioca, no Espírito Santo e no sul da
Bahia
.
Variação da população brasileira
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Regiões metropolitanas do Brasil por população
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Hierarquia urbana nacional
Metrópole: As metrópoles são centros urbanos de grande porte e caracterizam-se pelo poder de atração e influência que exercem sobre um grande número de cidades em seu entorno. Quanto maior a abrangência de sua influência, mais elevado é o seu nível na hierarquia urbana.
Sistema de hierarquização urbana, no qual várias cidades se submetem a uma maior, que comanda esse espaço. Em cada nível, as maiores polarizam as menores. O IBGE classifica a rede urbana brasileira de acordo com o tamanho e importância das cidades. As categorias de cidades são:
Metrópoles globais: suas áreas de influência ultrapassam as fronteiras de seus estados, região ou mesmo do país. São metrópoles globais São Paulo e Rio de Janeiro.
Metrópoles nacionais: encontram-se no primeiro nível da gestão territorial, constituindo foco para centros localizados em todos os pontos do país. São metrópoles nacionais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
Metrópoles regionais: constituem o segundo nível da gestão territorial, e exercem influência na macrorregião onde se encontram. São metrópoles regionais Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador.
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Regiões metropolitanas
Capitais regionais: constituem o terceiro nível da gestão territorial, e exercem influência no estado e em estados próximos. Dividem-se em três níveis:
Capitais regionais A: Aracaju, Campinas, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, João Pessoa, Maceió, Natal, São Luís, Teresina e Vitória.
Capitais regionais B: Blumenau, Campina Grande, Cascavel, Caxias do Sul, Chapecó, Feira de Santana, Ilhéus/Itabuna, Joinville, Juiz de Fora, Londrina, Maringá, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Uberlândia, Montes Claros, Palmas, Passo Fundo, Poços de Caldas, Porto Velho, Santa Maria e Vitória da Conquista.
Capitais regionais C: Araçatuba, Araguaína, Arapiraca, Araraquara, Barreiras, Bauru, Boa Vista, Cachoeiro de Itapemirim, Campos dos Goytacazes, Caruaru, Criciúma, Divinópolis, Dourados, Governador Valadares, Ijuí, Imperatriz, Ipatinga/Coronel Fabriciano/Timóteo, Juazeiro do Norte/Crato/Barbalha, Macapá, Marabá, Marília, Mossoró, Novo Hamburgo/São Leopoldo, Pelotas/Rio Grande, Petrolina/Juazeiro, Piracicaba, Ponta Grossa, Pouso Alegre, Presidente Prudente, Rio Branco, Santarém, Santos, São José dos Campos, Sobral, Sorocaba, Teófilo Otoni, Uberaba, Varginha e Volta Redonda/Barra Mansa.
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Municípios pertencentes a Região Integrada de
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Distrito Federal e a RIDE
Brasília, a capital federal foi pensada como novo centro da administração federal e como polo de desenvolvimento. Em seu processo de expansão urbana, levou a ocupação e ao crescimento de municípios próximos dela. Estes guardam forte dependência da capital, partilhando com ela serviços e contribuindo em sua economia, tendo sua própria organização interna muita influência do que ocorre em Brasília.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 26º, § 3º, coloca como atribuição dos Estados a criação das Regiões Metropolitanas ("Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum"). Como a RIDE/DF foi criada por uma Lei Complementar federal, ela não pode ser considerada, do ponto de vista legal, como uma Região Metropolitana. Isto, porém, não impede que se reconheça Brasília como uma metrópole, nem que haja dinâmica metropolitana em seu território de abrangência.
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Distrito Federal e a RIDE
Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos municípios que a integram relacionados com as seguintes áreas:
infraestrutura, geração de empregos e capacitação profissional, saneamento básico, em especial o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza pública, uso, parcelamento e ocupação do solo, transportes e sistema viário, proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental, aproveitamento de recursos hídricos e minerais, saúde e assistência social, educação e cultura, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação popular, serviços de telecomunicação, turismo e segurança pública.
A economia da RIDE/DF gira em torno da economia do Distrito Federal, que possui a maior parte da população (cerca de 70% de toda a RIDE, segundo o Censo 2010 do IBGE) e as principais atividades econômicas. Como a economia do Distrito Federal tem
forte influência do setor terciário (por conta da renda gerada pela Administração Pública), pode-se dizer que as principais atividades econômicas da RIDE/DF encontram-se neste setor.
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Distrito Federal e a RIDE
Municípios que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE):
Distrito Federal (Brasília).
Municípios do Estado de Goiás: Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás e Vila Boa.
Municípios do Estado de Minas Gerais: Buritis e Unaí.
Obs.: formada por 21 cidades e mais o Distrito Federal, a Ride, Região de Desenvolvimento do Distrito Federal vai aumentar. A Câmara dos Deputados aprovou a inclusão de 13 novos municípios na Região. A proposta foi aprovada por unanimidade, com 399 votos e segue, agora, para análise do Senado.
O projeto inclui os municípios goianos de Alto Paraíso; Alvorada do Norte; Barro Alto; Cavalcante; Flores de Goiás; Goianésia; Niquelândia; São Gabriel; São João d’Aliança; Simolândia; Vila Propício; e as cidades mineiras de Arinos e Cabeceira Grande.
O autor da proposta, deputado Rogério Rosso, do PSD do Distrito Federal, argumenta que ampliar a região vai privilegiar municípios que hoje são dependentes do DF em recursos nas áreas de transporte, educação e saúde, por exemplo.
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Hierarquia urbana nacional
A instituição responsável por classificar as cidades como global ou não, é a Universidade de Loughborough (Londres) em uma fase inicial e posteriormente aperfeiçoada pela Globalization and World Cities Study Group & Network.
Atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três grupos, conforme o grau de influência e importância mundial. A
Europa é o continente que mais possui cidades globais.
As cidades mais influentes do mundo foram classificadas em três diferentes classes (Alfa, Beta e Gama). Sendo a classe Alfa as cidades de maior influência no planeta, a Beta, intermediária, e a Gama corresponde às cidades globais de menor expressão mundial.
Grupo Alfa – Esse grupo é representado por cidades como: Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, Los Angeles, Chicago, Frankfurt, Milão.
Grupo Beta – Entre as cidades desse grupo podemos destacar: São Francisco, Sidney, São Paulo, Cidade do México, Madri.
Grupo Gama – É o grupo que possui a maior quantidade de cidades, atualmente são 35, entre elas estão: Pequim, Boston, Washington, Munique, Caracas, Roma, Berlim, Amsterdã, Miami, Buenos Aires.
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Evolução urbana nacional
Obs.:
somente a partir de 1970 o Brasil é um país
com maior população urbana que população rural;
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População absoluta do Brasil
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População absoluta do Brasil
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População urbana por região do Brasil
1º
2º
5º
3º
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Megacidades*
*Obs
1:
cidade com mais de 10 milhões de habitantes;
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Megacidades*
*Obs
1:
cidade com mais de 10 milhões de habitantes;
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Megacidade
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Megalópole*
*Obs
1:
conurbação
entre metrópoles;
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Megalópole nacional**
(futuro)
**Obs1: megalópole brasileira em formação é comum no Brasil o crescimento horizontal da cidade orientado pelas rodovias, como exemplo a BR 116;
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Técnopolo*
*Obs.: técnopolo: corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCAR), e a própria capital (USP, etc.);