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Academic year: 2021

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Data da gravação: Produtor: Itamir Neves Locutor: Itamir Neves

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Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia. Você sabe que este programa tem por objetivo estudar a Palavra de Deus, comentando detalhadamente os seus diversos textos, no propósito de proclamar todos os desígnios de Deus para cada um de nós. Querido amigo você sabe que não existe no mundo um livro que possa se comparar à Bíblia. O Deus santo que ainda fala usou homens santos, isto é separados, para registrar a Sua mensagem a todos nós. Tudo quanto Deus tinha a nos dizer, Ele disse por meio da Bíblia, por isso é importante estudá-la. Hoje, com muita alegria iniciamos o estudo no texto do profeta Naum e o meu convite a você é que nesses nove programas você me acompanhe para receber o recado de Deus para sua vida. Depois peço a você que nos escreva comentando sobre o programa e qual o valor dele para sua vida. Foi essa atitude que André teve, ao nos escrever esse e-mail, pedindo nossa

interpretação sobre um texto especifico. Foi essa a sua mensagem:1147“Ola

Pastor Itamir Neves, Sou ouvinte do programa através da Bíblia a uns treze anos, foi por este programa que eu comecei a envolver com a palavra de Deus, graças a Deus em primeiro lugar que teve misericórdia de mim e a este virtuoso Programa que é o Através da Bíblia. Sirvo a Deus na igreja Assembléia de Deus. E, tenho uma duvida quanto aquela passagem da Bíblia que está no livro de Mateus 7:6, eu não compreendo o que quer dizer aquele versículo, gostaria que vocês me auxiliassem. Desde já agradeço pela atenção e aguardo a resposta.”- De André Rodrigues.

Querido irmão, obrigado por suas palavras. Queremos que você se sinta em unidade conosco. Esse é o nosso propósito, desejamos através desses estudos

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edificar muitos irmãos e amigos. Em relação à sua questão, esta é uma recomendação de Jesus sobre o nosso ensino. Muitas vezes as pessoas não entendem os princípios espirituais do evangelho e também não querem ouvir a voz de Deus. Jesus recomenda que valorizemos o que ensinamos, proclamando a sua Palavra apenas para aqueles que, querem viver piedosamente diante dele. Temos que ter discernimento e muito amor para seguir essa recomendação. E essa é minha oração por você. Que você saiba valorizar a Palavra, proclamando-a integralmente para aqueles que querem viver de acordo com a vontade de Deus. Agora, convido-o para aquele momento especial do nosso programa. Vamos orar! Junte-se a nós nessa oração, necessitamos da sua intercessão: "Pai celestial,

abençoa-nos nesta hora de estudo e meditação da Sua Palavra. Senhor, também te pedimos que nos dês a iluminação e a capacitação do teu Santo Espírito para entendermos e praticarmos tua Palavra. Pai querido, te pedimos essas bênçãos em nome de Jesus. Amém".

Querido amigo hoje com alegria iniciamos o estudo no texto do profeta Naum. Vamos estudar Na 1.1-8. Ao lermos esse texto percebemos que ele nos conduz a refletirmos sobre o caráter do nosso Deus.

Em diversas ocasiões no estudo da Bíblia vemos a figura de Deus como um Deus paciente e misericordioso. Inclusive no Novo Testamento, vemos Deus como um Deus de graça, um Deus de amor, de misericórdia, de bondade e de perdão. Alguns até entendem que o Deus do Antigo Testamento é um Deus diferente do Deus do Novo Testamento. Essa é uma visão equivocada a respeito de Deus. Deus é o mesmo ontem, é o mesmo hoje e será o mesmo no futuro (conf. Hb

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13.8). Aparentemente, no Antigo Testamento Deus manifestava mais a sua ira e a sua justa retribuição contra o mal caminho do seu povo e das demais nações. Porém quando estudamos apuradamente esta porção da Bíblia encontramos muitas declarações e fatos que comprovam que Deus, por ser um Deus de amor (conf. 1Jo 4.8) também manifestou sua bondade para com os homens daqueles dias passados.

Deus foi bondoso e misericordioso quando cobriu Adão e Eva com a pele daquele animal, cosendo roupas adequadas para eles. Deus foi misericordioso e gracioso quando salvou Noé do meio de uma geração completamente depravada e corrupta trazendo-o para um novo começo depois do dilúvio. Deus foi gracioso e poderoso ao abençoar Jacó, transformando-o de “enganador” em Israel “príncipe, aquele que luta com Deus”. Deus foi poderoso e atencioso ao ouvir as preces e orações dos israelitas, libertando-os da escravidão do Egito através de Moisés. Deus foi atencioso e fiel em suas promessas ao dar a terra prometida a Israel, mesmo diante da incredulidade do povo, fazendo com que Josué liderasse o povo na conquista, na divisão e na ocupação da Palestina. Em fim, poderíamos citar muitos outros exemplos da bondade de Deus em todas as etapas da vida do seu povo, tanto na época dos patriarcas, na época dos juízes, na época dos reis, na época dos profetas, na época da volta do exílio, como também nos dias de Jesus Cristo. Em fim, Deus é justo e misericordioso e precisamos conhecê-lo mais. Por isso, o título para esse texto é

Conhecendo as manifestações do caráter de Deus Na 1.1-8

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Introdução

Querido amigo falar das manifestações do caráter de Deus é algo complexo. Somos finitos tentando descrever o único Deus infinito. Para isso precisamos nos apoiar na doutrina, na teologia, que nos apresentam esse tema de modo altamente relevante. Vamos tratar sobre os atributos de Deus.

Os atributos são as qualidades inerentes a Deus, próprias dEle. A Bíblia não procura comprovar que Deus existe. Em vez disso, ela declara a sua existência e apresenta numerosos atributos seus. Muitos desses atributos são exclusivos dele, isto é, os atributos incomunicáveis, por só ele ser Deus; outros existem em parte no ser humano, são os atributos comunicáveis, pelo fato de termos sido criados à imagem de Deus.

No programa de hoje vamos relembrar os atributos incomunicáveis:

(1) Deus é onipresente — i.e., Ele está presente em todos os lugares a um só

tempo.

(2) Deus é onisciente — i.e., Ele sabe todas as coisas. Ele conhece, não

somente nosso procedimento, mas também nossos próprios pensamentos.

(3) Deus é onipotente — i.e., Ele é o Todo-poderoso e detém a autoridade total

sobre todas as coisas e sobre todas as criaturas.

(4) Deus é transcendente — Ele é diferente e independente da sua criação. Seu

ser e sua existência são infinitamente maiores e mais elevados do que a ordem por Ele criada. A transcendência de Deus não significa, porém, que Ele não possa estar entre o seu povo como seu Deus.

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(5) Deus é eterno — i.e., Ele é de eternidade à eternidade. Nunca houve nem

haverá um tempo, nem no passado nem no futuro, em que Deus não existisse ou que não existirá; Ele não está limitado pelo tempo humano, portanto, ele é descrito como “EU SOU”.

(6) Deus é imutável — i.e., Ele é inalterável nos seus atributos, nas suas

perfeições e nos seus propósitos para a raça humana.

(7) Deus é trino e uno — i.e., Ele é um só Deus, manifesto em três pessoas: Pai,

Filho e Espírito Santo

Sendo esse o nosso Deus, devemos nos submeter a ele, constantemente e sabendo também que ele é reto, santo, bondoso e misericordioso, podemos afirmar que:

Somente Deus, o único Deus manifesta o seu caráter justo e gracioso!

Neste texto encontramos cinco manifestações do caráter justo e gracioso de Deus:

Deus se manifesta através da sua justa retribuição, vs. 1-2

1.1 Sentença contra Nínive. Livro da visão de Naum, o elcosita. 2 O SENHOR é Deus zeloso e vingador, o SENHOR é vingador e cheio de ira; o SENHOR toma vingança contra os seus adversários e reserva indignação para os seus inimigos.

O nome do profeta, como já vimos, significa “consolo”, “conforto”, mas também

poderia ser “aquele que tem misericórdia” ou ainda “aquele que é objeto da misericórdia de Deus”. Esse era o papel de Naum. Ele foi levantado por Deus para

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mostrar como Deus é misericordioso para com o seu povo, e ao mesmo tempo como ele é justo para retribuir aos inimigos as suas iniqüidades.

Naum era de Elcos, uma pequena cidade que os estudiosos não souberam localizar claramente, mas que provavelmente ficava no território de Judá.

Nesse verso a mensagem da parte de Deus vinha como um peso, como uma sentença de condenação para com os seus inimigos do povo de Deus.

Logo no começo do texto percebe-se que este texto foi elaborado como uma poesia ou um hino acróstico para facilitar a memorização.

No verso 2 as palavras da profecia são bem específicas: Deus, o Deus de Israel e Judá é um Deus que não tolera outros deuses, um Deus irado que se vinga, que retribui os malfeitos dos seus inimigos. O Senhor Deus em sua justiça, não deixa impune os seus inimigos e na sua ira ele os castiga com justa retribuição.

Deus se manifesta através da sua graciosa paciência, vs. 3

1.3 O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder e jamais inocenta o culpado; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.

Logo depois de mostrar esse aspecto justo e objetivo do Senhor, Naum, o profeta mostra que Deus é tardio em irar-se. Isso indica que a ira divina não é aquela reação humana desaforada, caprichosa e irracional, muito comum quando nos vingamos de alguém. O zelo divino demonstra a sua fidelidade para com seus princípios, demonstra o seu amor e não o egoísmo ou a falta de controle da situação. Ao mesmo tempo, esse zelo divino que o faz agir castigando seus inimigos não indica que ele procura a restauração ou o arrependimento. Não! Sua

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punição é tardia, pois ele deu todo o tempo necessário para que houvesse mudança de atitude. A sua ira se manifesta no momento adequado.

O fato de ser paciente em irar-se não significa que ele é um Deus débil. Não! Ele é bondoso, gracioso e misericordioso e por isso é paciente, ele concede todo o tempo possível para que haja arrependimento. A paciência de Deus não é algo sem limite, pois ele não deixa o pecado passar impunemente. Por isso, ao invés do profeta apontá-lo como um Deus fraco, logo em seguida, Deus é descrito como

grande em poder ... e não deixa o culpado se livrar dos seus malfeitos.

Deus se manifesta através do seu grandioso poder, vs. 4-5

1.4 Ele repreende o mar, e o faz secar, e míngua todos os rios; desfalecem Basã e o Carmelo, e a flor do Líbano se murcha. 5 Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta diante dele, sim, o mundo e todos os que nele habitam.

Neste texto Naum mostra claramente o poder divino. A imagem que Naum preserva para nós é impactante. Mostra Deus no controle da natureza o que demonstra a imensidade do seu grande poder. Mas não mostra apenas Deus no controle da natureza mais também que ele esta sobre ela, que ele a domina e que ela lhe obedece. O profeta mostra que ele tem poder para repreender o mar, e secá-lo; Deus faz os rios ficarem secos. Os pastos de Basã e do monte Carmelo secam, as flores dos montes Líbano ficam murchas, pois ninguém pode resistir ao seu poder e as suas determinações.

Não há poder nenhum na natureza que possa se opor diante do senhorio de Deus, e, consequentemente, não há poder humano, não há poder de império humano

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que é derrotado pelas forças da natureza, que igualmente, possa se opor ao poder de Deus. Furacões, terremotos, ou inundações não são nada diante do poder divino. Ele os domina e os controla e, se ele age assim com essas terríveis forças não há poderio humano que possa impedir o seu agir.

Ainda no verso cindo o profeta continua descrevendo o poder de Deus, mas há um elemento novo que merece destaque: assim como a criação treme diante de Deus, também todo o ser humano está diante de Deus e terão que enfrentá-lo. Assim como a humanidade é objeto do amor de Deus, igualmente pode ser objeto de sua ira, da sua vingança, da sua justa retribuição. Assim como a criação está submissa a Deus, nós também como criaturas formadas por ele, não somos nada diante do seu poder e necessitamos entender e admitir quão frágeis somos. Quando o juízo de Deus se manifesta ninguém tem a capacidade de ficar de pé diante dele!

Deus se manifesta através da sua justa indignação, vs. 6, 8

1.6 Quem pode suportar a sua indignação? E quem subsistirá diante do furor da sua ira? A sua cólera se derrama como fogo, e as rochas são por ele demolidas.

Ainda nesse verso seis temos mais essa descrição do seu poder, da sua ira, da sua cólera. Aqui temos uma relação direta da ira divina com a pecaminosidade humana. Deus mostra o seu poder não apenas através do amor, com que liberta sobrenaturalmente o seu povo e todos os que o teme, mas ele manifesta o seu poder também, através da sua justa ira, justa retribuição e cólera. Lembrando que essas palavras quando aplicadas a Deus, nem de longe simbolizam os nossos

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sentimentos humanos, temos que lembrar sempre que por ser justo, Deus manifesta-se contra os ímpios.

8 Mas, com inundação transbordante, acabará de uma vez com o lugar desta cidade; com trevas, perseguirá o SENHOR os seus inimigos.

No verso oito as figuras que Naum usa mostram que não há escapatória para os inimigos e adversários do povo de Deus. Ele, como uma enchente acaba com os inimigos e, certamente ao apresentar essa figura, o profeta provocou, a lembrança do dilúvio quando a justiça divina foi exercida nos dias de Noé (conf. Gn 7).

Naum ainda utiliza outra figura terrível. A idéia de perseguir com trevas pode significar que ele os perseguira até a alta noite, onde os fugitivos pensam que podem se esconder, mas pode significar também que ele manda os seus adversários para o mundo dos mortos. Não há como escapar da justa indignação do Senhor!

Deus se manifesta através da sua graciosa bondade, vs. 7

O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam.

Terminamos com o verso sete, pois ele faz um equilíbrio como o que foi exposto até agora. O nosso Deus, Yahweh, o Deus criador é um Deus de ira e vingança, mas é um Deus bom.

O profeta, lembrando o salmista proclama que o Senhor Deus é bom. Em tempos

difíceis, o Senhor salva o seu povo e cuida dos que procuram a sua proteção. Naum ao mesmo tempo em que celebra a justa ira de Deus contra os seus

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inimigos, se regozija pela bondade de Deus que salva o seu povo e todos os que o temem.

O Senhor está do lado do seu povo que tem sido agravado e maltratado pelos seus inimigos. Sendo o seu povo atacado e oprimido pelos inimigos, o Senhor é bom e lhe serve de refugio, de proteção. E, é essa a certeza que temos que ter. Certamente enfrentamos o juízo de Deus, mas podemos ter certeza da sua companhia e da sua proteção quando estivermos passando por momentos de dificuldades, pois ele conhece aqueles que nele buscam abrigo.

Você tem buscado no Senhor a sua proteção?

Conclusão

Naum nos mostra neste texto aspectos dos atributos de Deus que têm sido ignorados, consciente ou inconscientemente pelos cristãos. Temos mostrado para todos, um Deus de profundo amor, bondade, misericórdia, graça e perdão. Essa é uma imagem correta, porém temos que apresentar para todos a verdade de que Deus é um Deus justo e não deixa o pecado impune. Ele é amoroso, mas ele é zeloso pela verdade e pela justiça.

Será que temos consciência para nós mesmos que temos esse Deus a nos contemplar e nos observar?

Que Deus mesmo nos ajude a levá-lo a sério, a temê-lo como grande e poderoso Deus, um Deus amoroso, justo e reto.

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Referências

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