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A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA NOS EXAMES PERIÓDICOS NO ÂMBITO DO CBMGO.

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SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS

ACADEMIA BOMBEIRO MILITAR CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA AVALIAÇÃO

ANTROPOMÉTRICA NOS EXAMES PERIÓDICOS NO ÂMBITO DO

CBMGO.

Goiânia Setembro 2013

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Aline Silva Barnabé

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA AVALIAÇÃO

ANTROPOMÉTRICA NOS EXAMES PERIÓDICOS NO ÂMBITO DO

CBMGO.

Projeto de pesquisa elaborado na disciplina de Metodologia Científica do Curso de Formação de Oficiais, sob orientação do Professor: Ms. Rafael Neves Flôres Belmont, para avaliação da nota final da disciplina.

Goiânia Setembro 2013

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1 APRESENTAÇÃO

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás consiste em uma instituição que se preocupa com a qualidade de vida e a saúde de seus integrantes. Fato comprovado em decorrência da obrigatoriedade da realização de determinados exames, anualmente, no mês de aniversário do militar.

Ao analisar a portaria de n° 30/2011 do Comando Geral que estabelece a relação dos exames exigidos, surge o questionamento: por que a avaliação antropométrica não compõe o rol de exames executados pelos militares do CBMGO?

Neste contexto, pretendo estudar a importância da inclusão da avaliação antropométrica, utilizando o cálculo do Índice de massa corporal (IMC) e da Circunferência da Cintura (CC) nos exames periódicos exigidos pela corporação.

A ausência da avaliação antropométrica dificulta a detecção precoce dos casos leves e moderados relacionados ao risco de desenvolvimento de doenças e da correta condição nutricional do bombeiro militar.

A qualidade de vida e a saúde são fatores importantes para o bom desenvolvimento de qualquer atividade profissional. No caso dos bombeiros, esses profissionais comumente enfrentam situações nas quais são submetidos a um nível elevado de desgaste físico e psicológico, entre outros, devido à exposição de intensas jornadas de trabalho, ao perigo iminente, à prontidão para o socorro em vários ambientes, devendo, portanto, conservar bons níveis de aptidão física para o desempenho eficiente de tais funções (CARVALHO et al., 2007; GOULART, 2009).

Em decorrência das atividades exercidas os militares devem manter-se preparados fisicamente e consequentemente com boa saúde, pois serão exigidos ao extremo onde não há possibilidades de falhas, tendo em vista trabalharem com vidas alheias não sendo admitido, portanto, estados de obesidade ou desnutrição.

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A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usado pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente. De acordo com (OMS, 2004) a obesidade está se tornando uma epidemia mundial que afeta praticamente todas as idades, grupos socioeconômicos e ameaça tanto países desenvolvidos quanto os subdesenvolvidos.

O excesso de gordura corporal é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, diabetes e hipertensão arterial (GLANER et al, 2011).

Os maiores riscos associados à obesidade não levam em conta apenas a gordura total, mas a forma na qual esta gordura está distribuída, especialmente a localizada na região abdominal. Ao explanar sobre o tema, (LERARIO DDG et al, 2002) destaca que o acúmulo de gordura na região central do corpo é um dos indicadores para diagnóstico da síndrome metabólica e está relacionado ao surgimento de dislipidemias e ao diabetes.

O IMC e a CC tem sido amplamente utilizados na avaliação do excesso de peso e da obesidade abdominal; são medidas recomendadas pela World Health Organization (1998).

Sendo assim, para a confecção desta pesquisa farei um levantamento bibliográfico, no qual serão consultados livros, periódicos nacionais e internacionais disponíveis nas principais bases científicas.

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2 JUSTIFICATIVA

A constituição estadual de 1989 elenca em seu artigo 125 as atribuições do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás:

I - a execução de atividades de defesa civil;

II - a prevenção e o combate a incêndios e a situações de pânico, assim como ações de busca e salvamento de pessoas e bens; III - o desenvolvimento de atividades educativas relacionadas com a defesa civil e a prevenção de incêndio e pânico;

IV - a análise de projetos e inspeção de instalações preventivas de proteção contra incêndio e pânico nas edificações, para fins de funcionamento, observadas as normas técnicas pertinentes e ressalvada a competência municipal definida no Art. 64, incisos V e VI, e no art. 69, inciso VIII, desta Constituição.

Analisando as atribuições e responsabilidades explícitas em lei, podemos concluir que as atividades exercidas pelos militares do Estado de Goiás exigem um adequado aporte físico e estado nutricional.

Devido à necessidade intrínseca para o bom desenvolvimento das atividades, estabeleceu-se que o adequado estado físico consiste em um requisito para progredir na corporação por meio das promoções.

A aprovação em junta médica é exigida no decreto nº 3.588, de 14 de fevereiro de 1991, que regulamenta a promoção dos oficiais:

Art. 7º - Os documentos básicos, para a relação dos Oficiais BM, a serem apreciados para ingresso nos Quadro de Acesso, são os seguintes:

I - cópias das Atas de Inspeção de Saúde; II - Ficha Individual de alterações;

III - Ficha de Informações; IV - Ficha de Promoção.

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§ 1º - Todo oficial BM, ao ser incluído nos Quadros de Acesso fixados pelo CPOBM, será inspecionado de saúde.

O mesmo ocorre no caso das praças por meio da lei 15.704 de 20 de junho de 2006:

Art. 14 - Constitui requisito indispensável para a inclusão de nomes em qualquer dos Quadros de Acesso:

II – ser considerado apto para fins de promoção em inspeção procedida pela Junta de Saúde da respectiva Corporação;

É sabido que as promoções não são anuais e mesmo assim, em face da necessidade do serviço como já demonstrado anteriormente ficou estabelecido por meio de portaria do comando geral desde março de 2011 a obrigatoriedade da realização de avaliação médica periódica no mês de aniversário.

De acordo com a portaria n°30/2011do Comando Geral, a avaliação médica consiste em um:

“Procedimento preventivo anual que objetiva constatar, mediante exame clínico e análise de exames complementares solicitados, se o militar da ativa é ou não portador de doenças e sintomas que possam inabilitá-lo para o exercício de sua atividade-fim, visando ações recuperativas”.

Os exames exigidos, em síntese são laboratoriais, e muitas vezes quando os resultados divergem dos valores de referência o tratamento consiste em medicamentos ou a combinação desses com mudanças radicais na alimentação, o que dificulta a adesão ao tratamento.

De acordo com o Ministério da Saúde (2008), a antropometria consiste em um método de fácil interpretação, de rápida coleta e praticamente sem custos.

A pesquisa se faz pertinente, pois os achados permitiriam a realização de um diagnóstico precoce do estado nutricional e de fatores de risco para doenças cônicas não transmissíveis. Possibilitando a modificação dos hábitos alimentares

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de forma gradual aumentando as chances de sucesso, tendo em vista que o militar estaria acompanhando anualmente seus resultados.

3 REVISÃO DA BIBLIOGRAFIA

As mudanças no perfil nutricional da população, evidenciadas nas últimas décadas conhecido como processo de transição nutricional, caracterizam-se pela queda da desnutrição e pelo aumento das taxas de sobrepeso e obesidade em todas as idades, associados ao sedentarismo e às mudanças nos padrões alimentares da população, como também às mudanças sociais, econômicas e demográficas decorrentes do processo de desenvolvimento do país (IBGE, 2006).

A obesidade é definida como excesso de gordura corporal no organismo, causada por uma ingestão de alimentos maior que o gasto energético (DEL CIAMPO & TOMITA, 2007).

A prevalência de obesidade atingiu níveis expressivos nos últimos anos, principalmente nos países economicamente desenvolvidos (KOSTI, 2006) a ponto de a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerar a obesidade como um importante problema de Saúde Pública.

Apesar do Comando Geral demonstrar preocupação com a saúde de seus militares, fato comprovado pela publicação da Portaria n° 30/2011, os bombeiros como integrantes da sociedade moderna, também estão sujeitos aos males que nela vicejam, como o aumento de peso e o surgimento precoce de patologias, podendo prejudicar sua atuação ou mesmo levando a afastamentos temporários.

Segundo BURKE et al (2008) o excesso de gordura corporal é fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, o diabetes e a hipertensão arterial.

Na análise da gordura corporal é importante verificar a distribuição da mesma, pois diversos estudos tem demonstrado que o acúmulo na região

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abdominal favorece o desenvolvimento de patologias. A obesidade central é chamada de andróide porque ocorre mais no sexo masculino, e a periférica de ginecóide, por ser mais comum nas mulheres. JANSSEN et al (2008) demonstrou que o acúmulo excessivo de gordura na região central do corpo é um dos indicadores para o diagnóstico da síndrome metabólica e está relacionado ao surgimento de dislipidemias e ao diabetes.

KANNEL et al (2003) corrobora com o mesmo pensamento ao dizer que, a obesidade sobretudo a abdominal, predispõe o indivíduo a uma série de fatores de risco cardiovasculares por associar-se com grande frequência a condições tais como dislipidemias, hipertensão arterial, resistência à insulina e diabetes que favorecem a ocorrência de eventos cardiovasculares, particularmente os coronarianos. De acordo com MARIATH et al (2007), “as doenças cardiovasculares representam a primeira causa de óbito no Brasil além de serem responsáveis por elevadas taxas de internação hospitalar e incapacitação física.”

Com base neste contexto surge a preocupação com a saúde dos nossos militares, que no decorrer dos anos, passam a exercer atividades administrativas e muitas vezes diminuem a prática de atividades físicas, consequências observadas pelo aumento de peso e diminuição da disposição física. Há estudos mostrando que bombeiros apresentam a tendência de engordar e reduzir sua aptidão física à medida que envelhecem (CARVALHO et al, 2007; LALIC; BUKMIR; FERHATOVIC, 2007).

Procedimentos laboratoriais oferecem estimativas muito precisas sobre os componentes de gordura e de massa isenta de gordura e se tornam, portanto, a primeira opção para a análise da composição corporal. No entanto, muitas vezes, em razão do alto custo de seus equipamentos, a utilização se torna limitada. Uma saída para essa limitação seria a inclusão da antropometria nos exames exigidos pela corporação do Estado de Goiás.

A avaliação antropométrica é um método de investigação em nutrição baseado na medição das variáveis físicas e na composição corporal global. É

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aplicável em todas as fases do ciclo de vida e permite a classificação de indivíduos e grupos segundo o seu estado nutricional (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

De acordo com GOMES et al (2009), a utilização da antropometria na saúde pública tem contribuído substancialmente para a identificação de grupos com problemas nutricionais e com fatores de risco associados às doenças, bem como na elaboração de iniciativas para a vigilância nutricional. Neste sentido é importante que a corporação do Estado de Goiás crie estratégias voltadas para a detecção precoce de doenças, face à necessidade da manutenção do adequado estado físico e nutricional, tendo em vista que este grupo diferenciado de servidores públicos exercem sua atividade-fim por meio de resistência e força física.

A escolha da antropometria como parte essencial de uma avaliação médica se justifica pela simplicidade dos parâmetros e a relativa facilidade de interpretação dos mesmos, destacando-se como bons instrumentos para avaliação do excesso de gordura corporal. Diversos índices antropométricos têm sido propostos para determinar a associação entre excesso de peso e fatores de risco cardiovascular, entre eles o IMC e a CC.

O Índice de Massa Corporal (IMC) é, talvez, o que tenha maior divulgação no que diz respeito à mensagem populacional. Seus valores-limites são conhecidos por especialistas e leigos. O IMC é um bom indicador, mas não totalmente correlacionado com a distribuição da gordura corporal (HAUN et al, 2009) tendo em vista que um alto valor de IMC não permite afirmar com exatidão se corresponde a massa muscular ou excesso de gordura. Mesmo apresentando algumas limitações, o IMC tem sido amplamente utilizado em pesquisas epidemiológicas (MARINHO et al, 2003; GIGANTE et al, 2006).

A avaliação do estado nutricional de uma pessoa pode ser feita pelo IMC, considerando-se o peso em quilogramas dividido pela altura em metros quadrados. A Organização Mundial da Saúde estabelece a classificação de baixo

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peso para IMC<18,5 kg/m², eutrófico para IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m², sobrepeso para IMC entre 25 e 29,9 kg/m² e obesidade para IMC ≥ 30 kg/m².

De acordo com o último edital do concurso realizado pelo CBMGO no ano de 2010, a própria instituição classificou como sujeitos obesos os militares com IMC ≥ 30 kg/m², o que nos demonstra que mesmo antes de ingressar nas fileiras da corporação esta já se preocupava com a obesidade, classificando como inapto o candidato que obtivesse o IMC superior a 29,99.

Quadro 1: Classificação Internacional de acordo com o IMC Classificação IMC (kg / m2) Principais pontos de corte Pontos de corte adicionais Abaixo do peso <18.50 <18.50 Magreza grave <16.00 <16.00 Magreza moderada 16,00-16,99 16,00-16,99 Magreza leve 17,00-18,49 17,00-18,49 Faixa normal 18,50-24,99 18,50-22,99 23,00-24,99 Excesso de peso ≥ 25,00 ≥ 25,00 Pré-obesos 25,00-29,99 25,00-27,49 27,50-29,99 Obeso ≥ 30,00 ≥ 30,00 Obeso classe I 30,00-34,99 30,00-32,49 32,50-34,99 Obeso classe II 35,00-39,99 35,00-37,49 37,50-39,99 Obeso classe III ≥ 40,00 ≥ 40,00

Fonte: site da WHO, OMS, 2000 e OMS 2004.

A circunferência da cintura consiste em uma medida corporal, que de acordo com WHO (2000) “deve ser aferida na região mais estreita do abdômen ou no ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca”. Apenas no caso de indivíduos obesos, na impossibilidade de identificar a cintura natural, Van Der Kooy & Seidell (1993) sugerem a aferição da medida no nível da cicatriz umbilical.

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A medição da circunferência da cintura é um marcador alternativo da gordura visceral, tendo o objetivo de averiguar se o indivíduo está ou não em um grupo de risco. Nos indivíduos do sexo feminino, perímetros da cintura superiores a 80 cm são considerados como um fator de risco acrescido de complicações metabólicas e acima dos 88 cm como um fator de risco elevado; nos indivíduos do sexo masculino esses valores são 94 e 102 respectivamente.

Tabela 1: Classificação do perímetro da cintura.

Perímetro da cintura Homem Mulher

Normal Até 94 cm

Até 80 cm

Risco aumentado

> 94 cm

> 80 cm

Risco muito aumentado > 102 cm > 88 cm Fonte: OMS (2004).

A criação de uma ficha de avaliação com base na antropometria, tendo em vista que as medidas são de fácil execução, auxiliaria na discriminação de estados iniciais de obesidade e na detecção do risco cardiovascular elevado, possibilitando estratégias de intervenção nutricional. Os benefícios surgiriam tanto para os militares que dependem da condição física para melhor desempenhar suas funções quanto para Estado que reduziria os custos com assistência médico-hospitalar e com os afastamentos temporários.

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4 OBJETIVOS

4.1 Objetivo geral

Demonstrar a importância da inclusão da avaliação antropométrica nos exames anuais exigidos pela corporação.

4.2 Objetivos específicos

4.2.1 Expor as relações entre o IMC e o estado nutricional e entre a CC e o surgimento de doenças cardiovasculares nos militares da ativa.

4.2.2 Verificar se os marcadores antropométricos propostos são confiáveis para ser aplicados na corporação.

4.2.3 Propor a inclusão da avaliação antropométrica no rol dos exames exigidos pelo CBM/GO.

5 HIPÓTESE

Incluindo a avaliação antropométrica nos exames anuais exigidos pela corporação, os militares teriam maior controle da sua condição nutricional, por meio do IMC e do risco de desenvolver doenças cardiovasculares, através da CC. O diagnóstico precoce favoreceria a implantação de intervenções de cunho preventivo, sendo que as medidas serviriam de parâmetro para os anos subsequentes, mantendo sempre constantes a preocupação com a saúde, resultando em melhor qualidade de vida e maior produtividade.

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6 METODOLOGIA

O termo metodologia se desdobra em outras duas categorias: o método e os procedimentos técnicos.

Método, de acordo com Orides Mezzaroba & Cláudia Servilha Monteiro (2009, p.55) “é um caminho adotado para alcançar determinado objetivo”. E para se buscar o presente objetivo, há a necessidade de se optar pelos procedimentos técnicos, que consistem nos instrumentos a serem adotados para se chegar ao objetivo almejado.

Método resume-se no caminho escolhido para se chegar a um objetivo, assim, método científico é a rota a ser seguida para que a pesquisa seja considerada científica, para a presente pesquisa, o método escolhido foi o dedutivo, uma vez que este parte de argumentos gerais para argumentos particulares. É o que se pretende na realização do trabalho: apresentar argumentos gerais sobre a importância da inclusão da avaliação antropométrica no âmbito do CBMGO, e logo em seguida, atingir conclusões formais, que são o resultado da pesquisa, isto é, se a antropometria consiste em um método confiável e se existe relação entre as medidas propostas e o surgimento de patologias.

A metodologia a ser aplicada no presente projeto para realização do artigo pode ser classificada como: aplicada, qualitativa, exploratória e técnica.

Com relação à natureza a pesquisa será classificada como aplicada, pois de acordo com GIL (1991) possui como objetivo “gerar conhecimentos para

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aplicação prática e dirigidos à solução de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”.

A forma qualitativa de abordagem do problema se justifica, pois:

“há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem” (GIL, 1991).

Segundo GIL (1991) a pesquisa exploratória visa proporcionar maior familiaridade com o problema, com o objetivo de torná-lo explícito ou construir hipóteses. Assume em regra, as formas de pesquisa bibliográfica e estudo de caso. O referido autor, ao explanar sobre os procedimentos técnicos define pesquisa bibliográfica como aquela “elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”.

Para a confecção do presente trabalho, utilizarei livros, revistas, materiais extraídos da internet, artigos e jornais da área médica destacando o que tem de mais atual sobre o tema.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES / MESES

GRONOGRAMA 2013

Agosto Setembro Outubro

1 Levantamento Bibliográfico 2 Elaboração do Resumo 3 Montagem do Projeto 4 Redação do Artigo 5 Revisão do do Trabalho 6 Encadernação do Trabalho 7 Entrega do Artigo

8 ORÇAMENTO

ORÇAMENTO

Materiais /

Serviços

Quantidade

Preço

Unitário (R$)

Total (R$)

Papel A4 (pacote 500 folhas)

2

13,00

26,00

Transporte

20

2,89

57,80

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(gasolina/litros) Serviços de

Impressão

400

0,8

32,00

Total Geral

115,80

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Burke GL, Bertoni AG, Shea S, Tracy R, Watson KE, Blumenthal RS, et al. The impact of obesity on cardiovascular disease risk factors and subclinical vascular disease. Arch Intern Med 2008; 168(9):928-35.

CARVALHO, L. N. et al. Níveis de composição corporal e risco cardíaco por perimetria de bombeiros militares na região do cariri cearense, Brasil. Anais do

XXIV Congresso Nacional de Atividade Física e Fisioterapia CONAFF,

Fortaleza/CE, p. 112-113, 2007.

Del CIAMPO IRL, TOMITA I. Nutrição do adolescente. In: Monteiro JP, Júnior JSC. Nutrição e metabolismo: caminhos da nutrição e terapia nutricional da concepção à adolescência. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. p. 311-33.

ESTADO DE GOIÁS. Constituição do Estado de Goiás, publicada em 5 de outubro 1989. Diário Oficial do Estado de Goiás, Goiânia, GO, 5 out.1989.

ESTADO DE GOIÁS. Decreto n°3588 de 14 de fevereiro de 1991. Regulamenta a Lei nº 11.383, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe, sobre as promoções de oficiais da Ativa do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

ESTADO DE GOIÁS. Edital de concurso público do Estado de Goiás n.º 003/2010 Sectec, de 09 de março de 2010.

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ESTADO DE GOIÁS. Lei n°15.704 de 20 de junho de 2006. Institui o Plano de Carreira de Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás e dá outras providências.

ESTADO DE GOIÁS. Portaria n°30/2011 do Comando Geral. Regula os procedimentos a serem adotados para a avaliação médica periódica no âmbito da Corporação.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1991.

GIGANTE, D. P. et al. Obesidade da população adulta de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil e associação com nível socioeconômico. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 9, p. 18731879, 2006.

GOMES, Marcius de Almeida; BECK, Carmem Cristina; DUARTE, Maria de Fátima da Silva; PETROSKI, Edio Luiz. Ficha antropométrica no núcleo de apoio a saúde da família: o que medir e para que medir? (2009).

HAUN, Danilo Ramos; PITANGA, Francisco José Gondim; LESSA, Inês. Razão cintura/estatura comparado a outros indicadores antropométricos de obesidade como preditor de risco coronariano elevado. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 55, n. 6, 2009.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição: resultados preliminares. 2ª. Ed. Brasília: Cultura; 1990.

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KANNEL WB, Wilson PW, Nam BH, D`Agostino RB. Risk stratification of obesity as a coronary risk factor. Am J Cardiol. 2002; 90:697-701.

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