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Faculdade Meridional IMED. Escola de Saúde Curso de Psicologia. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Dissertação de Mestrado

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Faculdade Meridional – IMED Escola de Saúde | Curso de Psicologia Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Dissertação de Mestrado

SINTOMAS DEPRESSIVOS, DE ESTRESSE E ANSIEDADE EM MÃES PRIMÍPARAS JOVENS E TARDIAS COM RECÉM-NASCIDOS E BEBÊS

Luzia Catarina Adamczyk Leão

Passo Fundo 2020

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Luzia Catarina Adamczyk Leão

SINTOMAS DEPRESSIVOS, DE ESTRESSE E ANSIEDADE EM MÃES PRIMÍPARAS JOVENS E TARDIAS COM RECÉM-NASCIDOS E BEBÊS

Dissertação de Mestrado apresentada para o Programa de Pós-Graduação em Psicologia da IMED, sob Orientação do Prof. Dr. Vinicius Renato Thomé Ferreira

Passo Fundo 2020

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CIP – Catalogação na Publicação

L437s LEÃO, Luzia Catarina Adamczyk

Sintomas depressivos, de estresse e ansiedade em mães primíparas jovens e tardias com recém-nascidos e bebês / Luzia Catarina Adamczyk Leão. – 2020. 51 f., il.; 30 cm.

Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Faculdade IMED, Passo Fundo, 2020. Orientador: Prof. Dr. Vinícius Renato Thomé Ferreira.

1. Mães de recém-nascidos – Aspectos psicológicos. 2. Depressão pós-parto. 3. Estresse. 4. Ansiedade. I. FERREIRA, Vinícius Renato Thomé, orientador. II. Título.

CDU: 159.964.2

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Autora: Luzia Catarina Adamczyk Leão

Título: Sintomas depressivos, de estresse e ansiedade em mães primíparas jovens e tardias com recém-nascidos e bebês

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu – Mestrado em Psicologia da IMED, como requisito para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia

Passo Fundo, RS, maio de 2020

Prof. Dr. Vinícius Renato Thomé Ferreira – Presidente

Profª Drª Ilana Andretta – Membro

Profª Drª Sibeli Carla Garbin Zanin – Membro

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Agradecimentos

Foi desafiador encerrar uma etapa tão importante em um momento de pandemia. Sentido de vida e valores revisados e o auto controle posto a prova. Sairemos mais fortalecidos. Agradeço ao meu orientador Prof. Dr.Vinícius, pela instrução, bom humor, compreensão e dedicação para que eu como aluna pudesse melhorar o desempenho redacional e o entendimento do mundo dos textos científicos. A Banca, representada pela Profª. Drª. Claudia, Profª. Drª. Sibeli e Profª. Drª. Ilana agradeço pelas suas valiosas contribuições para o aperfeiçoamento do meu trabalho. Agradeço a Profª Drª Márcia que se disponibilizou a ser suplente. Aos professores/as pelos ensinamentos, levarei boas lembranças desse período de aprendizado. As minhas colegas de mestrado, turma boa! Com vocês passei momentos especiais, divertidos e importantes para a vida.

Na busca das participantes da pesquisa, muitas pessoas ficaram envolvidas. Um agradecimento especial à amiga Glaucia Debonni que auxiliou com empenho. Grata pela atenção do Dr André Detoni e Sérgio Fabris Júnior. Aos hospitais Santa Terezinha e Caridade que entenderam a proposta do estudo e abriram suas portas para que eu pudesse realizar as entrevistas nas maternidades. Agradeço a enfermeira Julcimara muito atenta e me chamando a cada chegada de nova possível participante. Grata à enfermeira Kerli, Liliane, Catia, psicóloga Luana, psicóloga Michele, enfim, a todos da equipe hospitalar envolvidos neste trabalho. A todas as mães participantes que assentiram colaborar neste estudo mostrando disponibilidade para responder aos protocolos de investigação.

Ao Tiago, meu marido e companheiro de verdade, sempre me motivando com o seu costumeiro “tudo vai dar certo”, seu afeto e incentivo nessa trajetória foram fundamentais. A minha sogra Maria Luiza e meu sogrão Odalgiro, o carinho e cuidado de vocês comigo e especialmente com a nossa pequena Alexandra proporcionou a tranquilidade necessária nos meus dias ausentes. A Alexandra, já entendendo que a mamãe precisava ficar muitos dias

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enclausurada estudando e escrevendo, foi de uma delicadeza magistral preparando lanchinhos e bilhetinhos tão significativos, “dando aquela força” e tornando assim os meus dias desta jornada ainda mais alegres. Agradeço a minha mãe Flora sempre atenta e na torcida. Um agradecimento especial ao meu pai Mariano (in memoriam) que sempre me incentivou na busca pelo conhecimento. A Nilva e Valdir a amizade e os momentos de descontração foram importantes. A Adriane que mesmo em seus momentos mais difíceis nesses atropelos da vida, foi disponível e atenciosa, realmente descobri uma grande amiga. A Rosana por seu costumeiro acolhimento e carinho, contigo sei que sempre poderei contar.

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SUMÁRIO Resumo ... 8 Abstract... 9 Introdução... 10 Fundamentação teórica... 11 Método... 16 Delineamento... 16 Participantes... 16 Instrumentos... 19

Procedimentos de coleta de dados... 20

Procedimento de análise de dados... 21

Questões éticas... 21

Considerações Finais... 23

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Resumo

O contexto da maternidade pode ser gerador de sintomas emocionais considerando as mudanças proporcionadas. Mães primíparas jovens e tardias, com recém-nascido e bebê percebem também de maneira diferente a forma e a frequência com que estes sintomas se apresentam. Este trabalho teve por objetivo levantar e comparar a relação entre sintomas depressivos, de estresse e ansiedade de mães jovens (entre 18 e 25 anos de idade) e mães tardias (a partir de 35 anos), relacionando a idade materna e a dos bebês. O critério utilizado para as amostras foi o da pesquisa não probabilística. Participaram da pesquisa 33 mães primíparas na faixa etária de 18 a 25 anos, sendo 31 mães com um/a filho/a recém-nascido e 2 mães com um/a filho/a bebê e 19 mães primíparas com idade acima de 35 anos, sendo 8 mães com um/a filho/a recém-nascido e 11 mães com um/a filho/a bebê. Os dados foram coletados com a utilização de um questionário sociodemográfico/ficha clínica e instrumentos de avaliação de sintomas depressivos (LIS-D), de estresse (LIS-E), de ansiedade (LIS-A) e o DASS, sendo procedida uma análise quantitativa. Foram encontrados maiores pontuações de sintomas de ansiedade em mães jovens e maiores sintomas somáticos em mães tardias em relação a idade do bebê em semanas. O auxílio de outras pessoas nos cuidados do bebê foi um importante fator sendo que a mãe que não recebeu auxílio apresentou maiores sintomas quando comparada a quem recebeu.

Palavras-chave: depressão, estresse, ansiedade, mães jovens, mães tardias, recém-nascidos, bebês.

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Abstract

The context of motherhood can generate emotional symptoms considering the changes provided. Young and late primiparous mothers with newborns and babies also perceive differently the form and frequency with which these symptoms appear. This study aimed to survey and compare the relationship between depressive, stress and anxiety symptoms of young mothers (between 18 and 25 years old) and late mothers (from 35 years old), relating the maternal age and that of the babies. The criterion used for the samples was that of non-probabilistic research. The study included 33 primiparous mothers aged 18 to 25 years old, 31 mothers with a newborn child and 02 mothers with a baby child and 19 primiparous mothers aged over 35 years, 08 mothers with a newborn child and 11 mothers with a child. Data were collected using a sociodemographic questionnaire / clinical record and instruments to assess depressive symptoms (LIS-D), stress (LIS-E), anxiety (LIS-A) and DASS, and an analysis was carried out. quantitative. Higher scores of anxiety symptoms were found in young mothers and higher somatic symptoms in late mothers in relation to the baby's age in weeks. The help of other people in the care of the baby was an important factor, and the mother who did not receive assistance had greater symptoms when compared to those who received it.

Keywords: depression, stress, anxiety, young mothers, late mothers, newborns, babies.

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Introdução

Pensar na maternidade é pensar em complexidade. Em desafios, alegrias, tristezas, cansaço, regozijo, privação do sono, de liberdade de horários. É importante compreender se variáveis como estas poderiam afetar a mãe de maneira a trazer prejuízos com ocorrência de sintomas psicológicos como depressivos, de estresse e/ou de ansiedade. Se a particularidade de ser mãe primípara cuidando de um recém-nascido ou de um bebê poderia contribuir para gerar ou aumentar tais sintomas. Desta forma, é relevante investigar a ocorrência destes sintomas em mães, considerando variáveis como ser primípara jovem ou tardia e de recém-nascido ou bebê. Estes entendimentos poderão propiciar a comunidade profissional da área da saúde e a própria mãe e sua rede de apoio, maior clareza com relação aos aspectos cognitivos deste período específico da vida da mulher para que possam auxiliar e também solicitar auxílio no caso da mãe e sua rede de apoio, com maior efetividade.

Pensando em tais aspectos, o objetivo deste estudo foi levantar e comparar a relação entre possíveis sintomas depressivos, de estresse e ansiedade em mães primíparas jovens na faixa etária de 18 a 25 anos e mães primíparas tardias na faixa etária acima de 35 anos com um/a filho/a de até 1 ano de idade e entre estas que estejam com recém-nascido (quatro primeiras semanas de vida) e com bebê (28 dias completos).

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Fundamentação teórica

Na maternidade do/a primeiro filho/a mudanças significativas acontecem na vida da mulher e são percebidas por muitas com grande alegria. Para algumas a maternidade traz mudanças significativas em suas vidas como um maior amadurecimento, responsabilização e paciência (Zanatta, Pereira & Alves, 2017). Para outras gera sentimentos de gratificação (Mozzaquatro, Arpini & Polli, 2015) e no imaginário social a mulher sempre nutrirá sentimentos positivos nesta fase (Machado, Mattos Penna & Caleiro, 2019), porém ela também poderá ser marcada com impactos emocionais negativos, e acarretar grande sofrimento de frustração (Azevedo, 2017).

Neste período ocorrem modificações físicas, psicológicas e sociais na vida da mulher, constituindo-se fenômenos complexos e singulares geradores de sentimentos de preocupações (Leite, Rodrigues, Sousa, Mello & Fialho, 2014). Possíveis impactos de sintomas de depressão, estresse e ansiedade podem acometer as mães levando em consideração a sua faixa etária. No que diz respeito à mãe jovem, muitas encontram-se ainda em processo de formação educacional e na entrada no mercado de trabalho e com a responsabilidade do cuidado do bebê, essa etapa poderá ser postergada ou mesmo abnegada por encontrarem dificuldade na continuação de suas formações mais tarde (Ogido & Schor, 2012).

Muitas mães jovens que não trabalham e suas vidas ficam voltadas para o cuidado do bebê não se sentem preparadas para investir a maior parte do seu tempo no/a filho/a, enquanto que outras sentem dificuldade em separar-se do bebê não deixando este explorar o ambiente e criando barreiras para isso e para lidar com as inúmeras demandas da maternidade, essas mães necessitam de auxílio sob risco de ocorrer prejuízo no cuidado com o bebê (Maia, 2017). Por sua vez, mães mais maduras (com mais de 35 anos) relatam satisfação em serem mães mesmo enfrentando problemas de saúde e outras dificuldades e

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referindo como sendo o momento certo para a chegada do primeiro filho (Cabral, Santos & Cano, 2017).

Desta forma, muitas mulheres que planejam uma gestação em idade avançada percebem-se preparadas tanto nos aspectos financeiros como nos psicológicos sentindo mais tranquilidade, orgulho, emoção e gratidão em tornar-se mães (Aldrighi, Wall, Souza, Rossi, Cancela & Vieira, 2016). Mas se for acometida por uma gestação de risco, o medo pode ser potencializado nas mães tardias, gerando sensação de insegurança em relação ao que pode acontecer com a sua própria vida e com a vida do bebê (Aldrighi, Wall & Souza, 2018).

Por outro lado, independente de ser jovem ou tardia, existe um possível impacto de sintomas de depressão, estresse e ansiedade em mães de recém-nascidos em comparação com as mães que já estão com bebês. Segundo o DATASUS, o período neonatal compreende as quatro primeiras semanas de vida do recém-nascido, ou seja, considerado desde o nascimento até os 28 dias completos onde a partir desta idade é considerado bebê (Sousa, Medeiros & Almeida, 2019).

Para as mães primíparas com recém-nascidos a experiência da maternidade poderá gerar insegurança e medo por estarem em voltas de tarefas nunca antes realizadas. Uma delas considerada desafiadora pelas mães primíparas nos primeiros dias de vida do recém-nascido é a do banho, onde se percebem confusas e temerosas com a aparente fragilidade do/a filho/a sendo que ainda precisam dar conta da higienização do coto umbilical (Vasconcelos, Pessoa, Chaves, Pitombeira, Moreira, Cruz & Landim, 2019).

Passada a fase inicial de adaptação com o recém-nascido (quatro primeiras semanas de vida), as mães primíparas com bebês (vinte e oito dias após o nascimento), também podem passar por dificuldades, sentindo muitas vezes inseguranças, conflitos e cansaço em um tempo difícil no qual podem se perceber incapazes de cuidar (Lelis, Pereira, da Silva, Leite, Dusso & Bernardes, 2019). Já foi identificado que mais de 11% das mães e cerca de 5% dos

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pais relatam sintomas depressivos, sentimentos de incompetência e problemas de relacionamento com o cônjuge 25 meses após o nascimento do/a filho/a (Johansson, Svensson, Stenström & Massoudi, 2017).

Para muitas mães a mudança de rotina, horários e cansaço podem fazer com que até mesmo o autocuidado fique comprometido, faltando tempo para necessidades básicas como por exemplo; lavar o cabelo e arrumar a unha (Lelis, Pereira, da Silva, Leite, Dusso & Bernardes, 2019). A mãe então poderá sentir sensações de medo e falta de paciência revelando assim uma face da experiência da maternidade que muitas não têm coragem de admitir (Rapoport & Piccinini, 2011).

A saúde mental da mulher durante o parto e o puerpério é objeto de preocupação (Macedo & Pereira, 2014), e é importante acompanhar se ocorrem sintomas depressivos, de ansiedade e estresse, que podem gerar vulnerabilidades para transtornos mentais. No caso de sintomas depressivos, o DSM-5 (2014) os caracteriza como humor deprimido na maior parte do dia e uma acentuada diminuição do interesse ou prazer em todas ou quase todas as atividades podendo acontecer ganho ou perda significativa de peso sem que o indivíduo no caso a mãe esteja fazendo dieta, podendo apresentar insônia ou hipersonia. Ocasionalmente também acontecem estados de agitação ou retardo psicomotor, fadiga, sensação de inutilidade ou culpa. Nestes sintomas, existe uma diminuição da capacidade de concentração e de tomada de decisões sendo que pensamentos de morte e ideação suicida podem ser recorrentes (DSM-5, 2014).

Mulheres que não planejaram a gravidez, que tem conflito no relacionamento conjugal ou mesmo com histórico pessoal ou familiar de transtornos mentais podem vir a desenvolver sintomas depressivos (Barro & Aguiar, 2019) e estas questões podem afetar as mulheres de forma independente de condição social, financeira ou educacional (Santos, Martins, Elias, Estevam & Andrade, 2020). Mães com sintomas depressivos geralmente interagem com seus

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filhos de maneira hostil e apática gritando com o bebê ou mesmo não atendendo o filho em suas necessidades (Alvarenga & Palma, 2013).

Entre o período de gestação até o fim do primeiro ano após o parto também podem ocorrer sintomas de estresse. A resposta de estresse envolve emoções como preocupação e ansiedade e a tendência é reduzir tais emoções pela natureza desagradável das mesmas (Holmes, 2001). Ocorrem também mudanças corporais, como aumento da tensão muscular, da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, que preparam o indivíduo para uma ação física de luta e fuga e aqui também existe a tendência de desejar reduzir tais sensações por estas serem desagradáveis (Holmes, 2001). A manifestação de sintomas de estresse na gestação é superior a frequência apresentada no puerpério tendo uma estreita relação com a depressão pós-parto, mas ao longo do primeiro ano de vida do bebê elas poderão se manifestar diante do cansaço materno, a vida regrada pelos horários e as demandas do bebê (Rapoport & Piccinini, 2011).

De todas as fases da vida de uma mulher, o período do pós-parto é vulnerável para o aparecimento de sintomas de ansiedade (Cantilino, Zambaldi, Sougey & Rennó Júnior, 2009). A ansiedade se caracteriza por manifestação de grande apreensão e temor com uma resposta emocional de antecipação a uma ameaça futura, (DSM-5, 2014). Quanto piores as condições socioeconômicas e menor o nível de experiência, avaliado pela idade, maiores as chances da puérpera de apresentar sintomas de ansiedade, sendo que a maior faixa etária e renda da mulher fazem os sintomas de ansiedade diminuírem (Faisal-Cury & Menezes, 2006).

Mulheres mais velhas tendem a manifestar níveis menores de ansiedade, independentemente da paridade, se são primíparas ou se já tiveram mais filhos (Donelli, Chemello & Levandowski, 2017). Mulheres sem companheiros com baixa escolaridade e sem trabalho remunerado, que não desejaram ou não planejaram a gravidez, tendem a apresentar

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maior nível de sintomas de ansiedade quando comparadas ao grupo que não apresenta tais características (Fiorotti, Goulart, Barbosa, Primo, Lima & Leite, 2019). Outra questão geradora de sintomas de ansiedade é o fato de que antes do parto, a mulher pode apresentar sintomas de ansiedade para ter o seu bebê, e após o nascimento, as atenções se voltarem para a criança e muitas mães não lidarem bem com essa situação tendo sua saúde mental comprometida (Santos, Martins, Elias, Estevam & Andrade, 2020).

Diante das experiências da maternidade é possível ocorrer diferenças de pontuação nos sintomas depressivos, de ansiedade e de estresse, considerando-se faixa etária e tempo de nascimento do bebê. Este estudo fez um levantamento e comparou tais sintomas entre mães jovens na faixa etária de 18 a 25 anos e mães tardias com idade acima de 35 anos com filho/a primogênito/a de até 1 ano, e entre elas com recém-nascidos (quatro primeiras semanas de vida) e bebês (28 dias completos).

Entender esses aspectos neste período específico da vida da mulher poderá promover a comunidade profissional como psicólogos, psiquiatras, ginecologistas, obstetras e médicos em geral e a própria mulher e sua rede de apoio, maior clareza no que diz respeito aos fatores cognitivos destas mães. Sendo assim, uma adequada intervenção a fim de obter instrução e um melhor encaminhamento a profissional especializado para alívio de tais sintomas poderá ser facilitada.

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Método

Delineamento

O delineamento deste estudo foi transversal quantitativo e comparativo. O estudo transversal descreve uma situação em um dado momento. É um estudo que possibilita o primeiro momento de análise de uma associação. Identificados dentro de uma população os desfechos presentes, consegue-se elencar fatores que podem ou não estar associados a eles com diferentes graus de associação (Aragão, 2011). O estudo comparativo consiste em investigar coisas ou fatos e explicá-los segundo suas semelhanças e suas diferenças. Usualmente, o método comparativo trata de duas séries ou fatos de natureza equivalente, tomados de meios sociais ou de outra área do saber, a fim de se detectar o que é comum a ambos (Fachin, 2005).

Participantes

Ambas as amostras (de mães jovens e tardias com recém nascidos e bebês) foram retiradas da população geral norte do Rio Grande do Sul. O critério utilizado para as amostras foi o da pesquisa não probabilística. Uma pesquisa não probabilística ou por julgamento se define por ser um subgrupo de uma população em que a escolha dos elementos independe da probabilidade, mas sim de causas relacionadas com as caraterísticas da pesquisa ou de quem faz a amostra. O procedimento não é mecânico e não está baseado em fórmulas de probabilidade pois depende do processo de tomada de decisões do pesquisador (Sampieri, Collado & Lucio, 2013).

A amostra foi composta por 52 mulheres sendo 33 (63,4%) do grupo jovem com média de idade de 19 anos e 19 (36,6%) do grupo de mães tardias com média de idade de 35 anos. A média de idade dos filhos/as foi de 1 dia. No grupo das mães jovens prevaleceram

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mães casadas ou em união estável (n=30, 90,9%), com ensino médio completo (n=11, 33,3%), de religião cristã (n=27, 93,1%) e que trabalhavam (n=17, 51,5%), com renda predominante entre 0 e 2 salários mínimos (n=18, 54,50%). No grupo de mães tardias prevaleceram mulheres casadas ou em união estável (n=15, 78,9%) com especialização (n=7, 36,8%), cristãs (n= 19, 100%) que trabalhavam (n=18, 94,7%) e com renda predominante entre 6 e 10 salários mínimos (n=5, 26,3%).

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Mãe Mãe

VARIÁVEL Questão Jovem Tardia

Frequência % Frequência %

Estado civil Solteira 3 9,1% 3 15,8%

Casada/Un. est. 30 90,9% 15 78,9%

Viúva 0 0,0% 1 5,3%

Escolaridade Fundamental completo 7 21,2% 1 5,3%

Médio incompleto 7 21,2% 0 0,0% Médio completo 11 33,3% 4 21,1% Superior incompleto 8 24,2% 0 0,0% Superior completo 0 0,0% 5 26,3% Especialização 0 0,0% 7 36,8% Mestrado 0 0,0% 2 10,5% Religião Cristã 27 93,1% 19 100,0% Espiritualista 2 6,9% 0 0,0% Trabalha Sim 17 51,5% 18 94,7% Não 16 48,5% 1 5,3% Profissão Administração/gerenciamento 0 0,0% 1 5,6% Servicos gerais 3 17,6% 1 5,6% Auxiliar administrativo/geral 5 29,4% 2 11,1% Vendas/relacionamento 2 11,8% 2 11,1% Funcionária publica 0 0,0% 1 5,6% Direito 0 0,0% 1 5,6% Educação 1 5,9% 3 16,7% Servicos de saúde 0 0,0% 4 22,2% Setor da alimentação 1 5,9% 0 0,0% Agricultura 1 5,9% 0 0,0% Autonôma 1 5,9% 1 5,6% Estética 2 11,8% 0 0,0% Bancária 0 0,0% 2 11,1% Estagiária 1 5,9% 0 0,0% Vínculo empregatício CLT 13 76,5% 12 66,7% Estatutária-concurso público 0 0,0% 1 5,6% Autônoma 4 23,5% 5 27,8%

Renda familiar Entre 0 e 2 SM 18 54,5% 3 15,8%

2 até 3 SM 10 30,3% 4 21,1%

3 até 6 SM 5 15,2% 4 21,1%

6 até 10 SM 0 0,0% 5 26,3%

10 até 15 SM 0 0,0% 1 5,3%

Acima de 15 SM 0 0,0% 2 10,5%

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Instrumentos

No presente estudo foram utilizados os seguintes instrumentos:

1) Levantamento da Intensidade de Sintomas Depressivos (LIS-D): é um instrumento de auto avaliação que visa identificar a intensidade de sintomas depressivos. É composto por 20 questões em escala Likert de 5 pontos, sendo a menor pontuação 0 e a maior pontuação 4. Quanto maior a pontuação, maior a presença de sintomas depressivos, distribuídos em quatro dimensões: sintomas afetivos, que se referem a sentimentos de tristeza ou vazio, perda de capacidade de experimentar prazer nas atividades em geral e redução do interesse pelo ambiente (Porto, 1999); somáticos, que se referem a sintomas corporais, como sono e apetite (DSM-5, 2014); de pensamento, que se referem a dificuldades de pensamento e concentração (DSM-5, 2014); e comportamentais como por exemplo dificuldade para executar tarefas e ser produtivo (DSM-5, 2014; Porto, 1999; Ferreira, 2012). Estudos de fidedignidade apontaram um alpha de Cronbach de α=0,9, e estabilidade de 0,76.

2) Levantamento da Intensidade de Sintomas de Ansiedade (LIS-A): é um instrumento de auto avaliação que visa identificar a intensidade de sintomas de ansiedade. O LIS-A é composto por 20 questões em escala Likert de 5 pontos, sendo a menor pontuação 0 e a maior pontuação 4. Quanto maior a pontuação, maior a presença de sintomas de ansiedade (Ferreira, 2015a). Uma análise de 660 respondentes da versão de 20 itens da população geral indicou um índice KMO=0,94 e alfa de Cronbach, de 0,9.

3) Levantamento da Intensidade de Sintomas de Estresse (LIS-E): é um instrumento de auto avaliação que visa identificar a intensidade de sintomas de estresse. O LIS-E é composto por 20 questões em escala Likert de 5 pontos, sendo a menor pontuação 0 e a maior pontuação 4. Quanto maior a pontuação, maior a presença de sintomas de estresse (Ferreira, 2015b). Uma análise de 660 respondentes da versão de 20 itens da população geral indicou um índice KMO=0,96 e alfa de Cronbach, de 0,9.

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4) Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse, versão reduzida, para o Português do Brasil (DASS-21): é uma escala de auto relato, com três sub escalas (depressão, ansiedade e estresse), tipo Likert, de 4 pontos, de autoresposta. Cada subescala é composta por 7 itens que avaliam os estados emocionais de depressão, ansiedade e estresse. Pede-se para o respondente indicar o quanto cada enunciado se aplicou a si durante a última semana. São dadas 4 possibilidades de resposta de gravidade ou frequência organizadas numa escala de 0 a 3 pontos sendo que o resultado é obtido pelo somatório das respostas aos itens que compõem cada uma das 3 subescalas. A DASS-21 apresentou valores do alfa de Cronbach de 0,92 para a subescala de depressão, de 0,90 para a subescala de estresse e de 0,86 para a subescala de ansiedade (Vignolla & Tucci, 2013).

Procedimentos de coleta de dados

O projeto de pesquisa foi enviado ao Comitê de Ética da IMED (CAAE número: 11117419.0.0000.5319) e após aprovação, foi iniciada a busca das participantes. A pesquisa abrangeu o norte do Rio Grande do Sul A pesquisadora entrou em contato pessoalmente com secretárias de cinco médicos ginecologistas/obstetras a fim de divulgar a pesquisa e solicitar auxílio para busca de participantes entre suas pacientes. Dois médicos aceitaram auxiliar na pesquisa realizando a divulgação em seus consultórios. Para tanto, assinaram uma declaração entregue pela pesquisadora onde estava explicado o objetivo do estudo e declarada a intenção do médico em contribuir de livre e espontânea vontade para a pesquisa. A divulgação também aconteceu por meio de conversas presenciais com conhecidos e após a confecção de um folder de divulgação, o mesmo foi enviado em redes sociais como Facebook e WhatsApp. A pesquisadora também entrou em contato com dois hospitais e após aprovação da direção dos mesmos, iniciou a coleta nas maternidades e a aplicação dos instrumentos de avaliação foi individual e presencial. Quatro aplicações foram realizadas no consultório de psicologia

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da pesquisadora, seis na residência da participante, três no trabalho da participante e trinta e nove foram realizadas em maternidades. Antes de iniciar a aplicação dos instrumentos, explicou-se o objetivo da pesquisa a cada participante e após coletada a assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido sendo explicado também todo o teor do mesmo, iniciou-se a entrevista. O tempo de aplicação dos instrumentos de avaliação e do questionário sócio demográfico/ficha clínica foi de aproximadamente 30 minutos. Por fim, realizou-se o levantamento dos dados.

Procedimentos de análise de dados

Foram realizadas estatísticas descritiva e inferencial no tratamento dos dados. A estatística descritiva consistiu na elaboração de tabelas de frequência, cálculo de medidas centrais (média) e de variação (desvio-padrão). Entende-se por estatística inferencial uma coleção de técnicas utilizadas para tirar conclusões a partir de um conjunto de dados, visto que uma pesquisa geralmente é conduzida objetivando tirar conclusões de observações na intenção de fazer inferências. A estatística inferencial conduzida incluiu os testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Análise de Correlação pelo método de Spearman, todos os testes não-paramétricos, visto que os dados, em sua maioria, estão em escala ordinal e nominal (Dancey & Reidy, 2013). Também foram levantadas e analisadas as respostas do questionário sociodemográfico/ficha clínica, e as mesmas relacionadas aos resultados das análises. O valor considerado de probabilidade para as análises foi de p≤0,05.

Questões éticas

O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da Faculdade IMED e aprovado (CAAE número: 11117419.0.0000.5319) sendo orientado pelas resoluções 466/2012 e 510/2016 do Ministério da Saúde, que regulamentam as pesquisas com seres

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humanos a partir de princípios éticos. Com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, as participantes da pesquisa tiveram o direito do anonimato assegurado e a liberdade de sair da investigação a qualquer tempo sem serem questionadas e sem prejuízos para as mesmas.

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Considerações Finais

O presente estudo teve por objetivo levantar e comparar sintomas de depressão, estresse e ansiedade em mães primíparas jovens e tardias com filhos/as de até 1 ano e entre elas mães com recém-nascidos e mães com bebês. Foram encontrados maiores sintomas de ansiedade em mães de recém-nascidos em comparação com mães de bebês, com diferença estatisticamente significativa, e as duas faixas etárias apresentaram classificação leve para sintomas de estresse. Mães cujo cônjuges, tem filhos de outros relacionamentos apresentaram maior média de sintomas depressivos quando comparadas as que não tem cônjuges com filhos de outros relacionamentos, e quando comparadas as mães que contaram com ajuda nos cuidados do bebê. Em mães tardias, a idade do bebê em dias contribuiu para indicar que quanto mais jovem o bebê, maiores os sintomas depressivos somáticos e também entre sintomas de ansiedade apontando que quanto mais jovem o bebê, maiores sintomas de ansiedade são apresentados pela mãe. As mães que no momento da pesquisa estavam com filhos bebês, apresentaram mais sintomas depressivos somáticos considerando a quantidade de semanas do bebê enquanto que as mães de recém nascidos apresentaram mais sintomas depressivos de pensamento considerando a quantidade de semanas de nascimento.

Como limitações do estudo, destaca-se uma população maior de entrevistadas com recém-nascidos e na maternidade sendo que as avaliações podem ter sido comprometidas por esta variável, devido a estas mães ainda não terem passado pela experiência de estarem em casa com seus filhos/as. A situação socioeconômica das entrevistadas, e seu nível de escolaridade também estiveram em disparidade, sendo que a maioria das mães jovens eram de nível socioeconômico baixo e com baixa escolaridade, e a maioria das mães tardias estavam em níveis socioeconômicos mais elevados bem como seu nível de escolaridade.

Considera-se relevante para novos estudos relacionados ao tema, que a questão sóciodemográfica das mães seja levantada com maior precisão e que as mesmas tenham

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preferencialmente, maior paridade bem como as questões referentes às experiências de mães de recém-nascidos comparada com a experiência das mães com bebês, possam ser melhores avaliadas com a coleta das amostras em situações similares como por exemplo todas tendo saído da maternidade e já estarem cuidando em casa dos seus filhos.

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