B O L E T I M D I G I TA L O I TAVA I G R E J A
SUA CASA COMO
LUGAR DE SALVAÇÃO
1. A CASA DE ZAQUEU
“Hoje chegou a salvação a esta casa; porquanto ele também é filho de Abraão” (Lc 19.9). Quão
maravilhoso é que o Novo Testamento proclame o mesmo princípio! Geralmente, pensamos na
salvação como vinda ao indivíduo. Talvez muitos tenham pregado dessa forma. Mas o Senhor
declara que “a salvação veio a esta casa”.
Quando você pregar o Evangelho, preste atenção à salvação da casa. Não espere que apenas sejam salvos os indivíduos. Se realmente crês e esperas
mais, o teu trabalho experimentará uma grande mudança.
Deseje que famílias inteiras sejam convertidas. Muito depende de sua fé e expectativa. Se você esperar que os incrédulos venham ao Senhor um a um, virão um a um. Mas se creres em sua vinda casa por casa, você obterá casa por casa. O alcance da salvação de Deus é a casa; não
reduzamos esse âmbito. 2. A CASA DE CORNÉLIO
“...um homem piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas ao povo, e orava sempre a Deus” (At 10.2). “Ele te falará
palavras pelas quais serás salvo tu, e toda a tua casa”
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Cornélio convidou os seus parentes e amigos para que ouvissem a Pedro. Enquanto Pedro falava, o Espírito Santo desceu sobre eles, e todos os que estavam reunidos em sua casa foram salvos. Essa é uma tremenda demonstração de que Deus trata com as famílias e não só com os indivíduos.
3. A CASA DE LÍDIA
“E quando foi batizada, e sua família, rogou-nos dizendo: Se julgastes que eu seja fiel ao Senhor, entrem em minha casa, e pousem. E nos obrigou a ficar” (At 16.15). Os apóstolos pregaram o
Evangelho à família de Lídia, eles creram e foram batizados.
4. A CASA DO CARCEREIRO FILIPENSE
“Eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa” (At 16.31). Este é um dos
versículos bíblicos mais famosos na cristandade.
Crê no Senhor Jesus e será salvo, tu e a tua família. Não creio que possamos objetar esta declaração. A Palavra de Deus não diz: “Crê no Senhor Jesus
Cristo e terás vida eterna, tu e a tua casa”, mas: “Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa”.
5. A PROMESSA É PARA TI E PARA OS TEUS FILHOS
Já vimos como foi aberta a porta do Evangelho para os gentios na salvação da casa de Cornélio. Voltemos um pouco atrás, para examinarmos
a situação no Pentecostes: “Porque para vós é a
promessa, e para os vossos filhos, e para todos os que estão longe; para quantos o Senhor nosso Deus chamar” (At 2.39).
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A promessa dada no Pentecostes é que o pecado do homem pode ser perdoado e ele pode receber o Espírito Santo. Essa promessa é para os teus
filhos assim como para ti. Portanto, é de especial importância para os pais de família de hoje
apropriarem-se dessa promessa, dizendo: “Esta
promessa foi dada para nós e para os nossos filhos”.
Se na verdade cremos, o Senhor operará. O
caminho é claro: Deus nos abençoa como família. A salvação da casa é um enorme princípio – se
alguém crê, toda a sua casa será salva. Permaneça firme diante de Deus, para que toda a tua casa
possa ser transformada.
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A IGREJA PRECISA
AVANÇAR NA PANDEMIA
E NA
PÓS-PANDEMIA
Às vezes, uma igreja para de crescer quando o
tamanho do prédio atinge 80% de sua capacidade, mas essa é uma avaliação exclusivamente
humana, e não uma razão bíblica. Temos visto na própria Oitava Igreja muitas pessoas que
voltaram para suas casas ou foram para outra
igreja porque, em alguns cultos, o templo estava cheio e tinha gente em pé. Porém, regra geral,
o tamanho do prédio e das instalações não são, necessariamente, o problema na maioria dos
casos. Há igrejas “explodindo”, cultos lotados,
inclusive, nestes tempos de capacidade de lotação reduzida, exigiram-se ter vários cultos semanais
e dominicais para acomodar os que chegam. Rick Warren escreveu que, quando a igreja chega a
70% da capacidade do auditório, deve começar um novo culto. Temos feito assim.
Cada pessoa deve servir de todo coração e com amor. Devemos ter profissionalismo em tudo
que fizermos. Mas o profissionalismo no púlpito, na música, na oração, etc. é só uma tentativa
carnal de fazer aquilo que apenas o Espírito Santo realiza: os corações são tocados pelo fogo do
céu. Demonstrar erudição, humor, teatralidade ou enfatizar qualquer outra qualidade humana, toca, no máximo, o intelecto. Reconhecemos que Deus nos usa com nossa personalidade e o “nosso jeitão”. Contudo, oremos para que ele opere em
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um dos nossos amados pastores, líderes e em toda congregação.
As pessoas gostam de conforto, é verdade, mas elas precisam ser alimentadas com o Evangelho verdadeiro de Cristo. O Senhor Jesus disse a
Pedro: “alimenta e apascenta minhas ovelhas” (Jo 21.15-17). Pessoas com fome espiritual
procurarão comida. Um casal que está em crise
de divórcio não estará na busca dessa ou daquela denominação. Buscará quem os ajude a lutar
para manter a família unida, não importa qual denominação essa igreja representa.
Qual é o maior programa que podemos ter como igreja agora e na pós-pandemia?
1. Alimentar nossas ovelhas e os que nos procurarem. Tanto presencial como on-line; todas as idades; homem e mulher; solteiros, viúvos, divorciados, casados, jovens casais,
idosos, aflitos, medrosos, alegres e animados. As pessoas não se importam de sentar mais distantes umas das outras ou usar máscara enquanto for
necessário, desde que tenha zelo da igreja para manter as famílias fortes e o povo unido em
Cristo Jesus. O Espírito Santo deve ser o grande
diretor por trás de cada música, pregação, aula ou reunião de grupo pequeno. Se assim acontecer, as pessoas virão e se conectarão para ver e ouvir o
que está acontecendo.
2. Buscar unção e qualidade. Bandas de louvor, solistas, quartetos, cantores e cantoras e corais
cantando no tom impressionam algumas pessoas, mas não alimentam a alma faminta. É a graça
de Deus e a unção do Espírito que fortalece o
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Palavra ensina a ter arte e júbilo. Não meçamos a presença de Deus unicamente pela emoção das
pessoas. Sejamos fervorosos na preparação antes, durante e após as reuniões para que o Espírito
Santo opere por meio de todos nós, pastores, presbíteros, diáconos, liderança, atendentes,
funcionários e de todos que servem em qualquer aspecto da vida da igreja.
3. Participar de um grupo pequeno. Uma das razões pelas quais os ministérios de Pequenos Grupos (células ou nossos GCOIs) prosperam em muitas igrejas é porque eles têm como
objetivo alimentar o indivíduo. No ambiente mais amplo da igreja, as necessidades individuais,
frequentemente, não são atendidas. Ainda bem que em um ambiente menor, mesmo pelo Zoom ou outras plataformas digitais, temporariamente, podemos ter acesso às suas necessidades
fundamentais e repartir preocupações,
cuidados e orar uns pelos outros. No grupo
pequeno, o indivíduo geralmente é alimentado exclusivamente, mais do que no ambiente
congregacional. Isso faz com que a congregação cresça, visto que ela é composta de indivíduos. 4. Evangelizar fervorosamente de todas
as maneiras, aproveitando e criando oportunidades.
Quais igrejas terão relevância no futuro? Aquelas com edifícios maiores, mais bonitos? As de nomes mais charmosos ou diferentes? As pintadas de
preto ou grafitadas? É importante que eu afirme: nada tenho contra a mudança deste ou daquele paradigma de método. Pelo contrário, devemos melhorar instalações, modificar métodos, testar
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coisas novas, aprimorar o berçário, as instalações para crianças, melhorar a capacidade de
estacionamento, etc.
Penso que esta geração está faminta por algo que possa encher o vazio do coração e que impeça
suas crianças, seus adolescentes e jovens, enfim, seus filhos e filhas de serem destruídos pelas
drogas, pela perversão sexual ou de cometer suicídio. Podemos e devemos ser uma igreja que ousa se reinventar quantas vezes forem
necessárias, mas que segue pregando o Evangelho da Cruz de Cristo, no poder da ressurreição de
Jesus, enfatizando as demandas do discipulado de Cristo, o verdadeiro e único Deus, o todo
poderoso Deus, que vive e reina para sempre.
Devemos ser uma igreja (óbvio e claro que nunca será a única, haverá muitas, muitas e muitas)
que pode ser um oásis no meio do deserto da
imoralidade e da desesperança, embora pessoas que têm fome espiritual saibam que, mesmo em igrejas assim, há falhas, erros e pontos de atenção que precisam sempre ser observados e corrigidos. Oitava, temos uma janela de oportunidade para avançar. Avancemos!