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Seminário Internacional de Finanças e Educação Básica. 22 de março de 2018

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Academic year: 2021

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22 de março de 2018

Educação Básica

(2)

Sumário da apresentação

1. Desafios Fiscais

2. Gasto Público em Educação no Brasil e no Mundo

3. Ensino Básico

4. Ensino Superior: Novo FIES e sustentabilidade

2

3

1

(3)

1.

Desafios Fiscais

1

Benefícios Previdenciários e BPC/LOAS - % PIB

18,9% 10,2% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 1 9 9 7 2 0 0 0 2 0 0 3 2 0 0 6 2 0 0 9 2 0 1 2 2 0 1 5 2 0 1 8 2 0 2 1 2 0 2 4 2 0 2 7 2 0 3 0 2 0 3 3 2 0 3 6 2 0 3 9 2 0 4 2 2 0 4 5 2 0 4 8 2 0 5 1 2 0 5 4 2 0 5 7 2 0 6 0

Cenário Atual PEC 287/2016

Dívida Bruta do Governo Geral - DBGG

Fonte: Tesouro Nacional. (*) LDO 2018 1,0 1,1 0,8 3,3 0,5 0,3 -0,3 0,5 2,1 1,7 1,7 2,1 2,3 2,7 2,6 2,1 2,2 2,3 1,3 2,0 2,1 1,8 1,4 -0,4 -1,9 -2,5 -1,8 2,3*-1,8* -0,8* 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 2 0 1 2 2 0 1 3 2 0 1 4 2 0 1 5 2 0 1 6 2 0 1 7 2 0 1 8 2 0 1 9 2 0 2 0

Resultado Primário Governo Central (%PIB)

(4)

1.

Desafios Fiscais e o Teto de Gastos

1

Fonte: CESEF/SUPEF/STN

Despesas sujeitas ao limite da EC 95 – R$ Bilhões – Valores Correntes Despesas obrigatórias* e margem para discricionárias

*Inclui despesas obrigatórias com controle de fluxo e transferências sujeitas ao teto. Teto 2017: 1.309 bi Teto 2018: 1.348 bi Base Teto 2016: 1.221 bi 1.090 1.146 1.222 131 113 123 50 3 2016 2017 Programação Dec. 9.276/2018

Despesas Obrigatórias* Discricionárias (2016 e 2017) / Margem para Discricionárias (2018) Margem

(5)

1.

Disciplina Fiscal de Longo Prazo: Revisão de Despesas Obrigatórias

1

Fonte: Elaboração ASSES/GAB/STN/MF, com base no estudo do Banco Mundial, Um Ajuste Justo – Análise da eficiência e equidade do gasto público no Brasil, 2017

Medidas Economia em

% PIB

Reforma da Previdência(1) 1,80%

Redução salarial dos servidores públicos(2)

0,90% Aquisições Públicas Até 0,2% Assistência Social (fusão BPC, aposentadoria rural, etc) Até 0,7% Mercado de Trabalho (reforma FGTS, seg. desemprego, ab. salarial, etc) 0,61% Saúde (mais eficiência, integração, remoção subsídios seguros privados) 0,62% Educação (eliminação eficiência, cobrança ensino superior) 1,50% Revisão de isenções/renúncias tributárias para o setor privado Até 2,03% Em resumo

Economia total nas despesas subnacionais 1,29% Economia total nos gastos tributários federais 2,33% Economia total nas despesas federais 4,74%

Total 8,36%

Notas:

(1) Conforme negociada no Congresso em maio de 2017.

(2) Redução pela metade do prêmio salarial em relação ao setor privado.

No estudo “Um Ajuste Justo”, publicado recentemente, o

Banco Mundial aponta que a revisão de um conjunto de políticas públicas em vigor no

Brasil poderia gerar economia

de até 8,36 pontos de percentagem do PIB até 2026. Economia Potencial com a Revisão de Políticas Públicas, até 2026

(6)

1. Evolução dos Gastos com Educação no Governo Federal

2

Fonte: Siafi. Elaboração: SEAE/MF e ASSEC/STN/MF.

Despesas do Ministério da Educação, por Natureza de Despesa, R$ bilhões constantes de 2017.

26 30 34 36 37 40 44 45 48 53 30 35 43 49 55 61 64 61 58 54 4 5 9 9 13 9 11 6 6 4 60 70 86 93 105 110 118 112 112 111 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(7)

Australia Austria Bélgica Chile Estonia França Alemanha Hungria Irlanda Israel Japão Korea Mexico Noruega Polonia Portugal Eespanha Suécia Turquia UK US Argentina

Brasil

Colombia Costa Rica Russia 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 350 370 390 410 430 450 470 490 510 530 550 G a st o A n u a l p o r a lu n o r e la ti vo a o P IB p e r cp a it a

Pontuação PISA - Matemática

1. Gastos com Educação Pública e Desempenho no Mundo

2

(8)

1. Gastos Totais com Educação no Brasil e no Mundo em 2014

2

Fonte: OCDE “Education at a glance”, 2017. Elaboração: STN/ASSEC. Para o Brasil, foi usada a estimativa de gastos privados para o ano de 2007, com base na POF, e retirada do artigo “Estimando os gastos privados com educação

no Brasil”, Menezes Filho e Nunez, Insper.

0 1 2 3 4 5 6 7 % PIB

Gasto Público Gasto Privado

(9)

1. Gastos Públicos Totais com Educação no Brasil e no Mundo em 2014

2

Fonte: OCDE “Education at a glance”, 2017. Elaboração: STN/ASSEC. 0 1 2 3 4 5 6 7 % of GDP

(10)

1. Aumento de equidade do Gasto Público

2

O estudo “Efeito Redistributivo da Política Fiscal no Brasil” da SEAE/MF ressalta a necessidade de:

• Melhorar a focalização das transferências públicas sobre a população mais necessitada;

• Melhorar a qualidade da educação básica e dos serviços de saúde.

Distribuição da Utilização dos Serviços do SUS

26,2%

9,7%

1 2 3 4 5

Classes de renda (quintis) Distribuição das Transferências Monetárias por

Classe de Renda, por Tipo de Transferência (%)

2,5 8,3 17,9 18,4 52,9 9,9 20,8 24,5 29,2 15,5 46,3 24,1 14,7 9,9 4,9 1 2 3 4 5

Classes de renda (quintis)

Aposentadorias e pensões Benefícios do trabalho formal PBF

Distribuição das Matrículas em Instituições Públicas de Ensino (%)

41,7 3,8 26,7 7,7 7,9 39,9 1 2 3 4 5

Classes de renda (quintis)

Educação infantil Ensino fundamental Ensino médio Ensino superior

(11)

1.

Ensino Básico

3

Resultados de educação melhoraram, mas permaneceram abaixo considerando aumento de gastos ocorrido:

• Desempenho brasileiro no PISA ficou em 83% do esperado para países com mesmo gasto por aluno.

• Ineficiência nas despesas em educação básica no Brasil é elevada e vem aumentando:

Altas taxas de reprovação (35%, enquanto países comparáveis têm 15%) e evasão escolar (26%, enquanto países

comparáveis têm 14%);

Baixo índice de conclusão: 58,9% das pessoas até 25 anos concluem o Ensino Médio.

Vinculação constitucional de 25% das receitas dos municípios contribui para ineficiência dos gastos: retorno observado nos

municípios mais pobres é superior ao retorno nos mais ricos.

Exemplos positivos: atrelar repasse do ICMS a índice de qualidade dos municípios, bônus para professores e funcionários com base

em desempenho, avaliação de coordenadores e regionais e diretores escolares, etc.

Reforma do Ensino Médio no Brasil

Flexibilização curricular

• Base Nacional Comum Curricular (BNCC) + 5 possíveis itinerários formativos:

• BNCC: Português, Matemática, Inglês, Segunda língua estrangeira optativa, Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia.

Maior articulação com educação profissional

• Inclusão de experiência prática de trabalho no setor produtivo,

• Concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho.

Expansão progressiva do tempo integral

• Carga mínima ampliada progressivamente de 800 horas para 1400 horas anuais.

• Meta PNE: 50% das escolas e 25% dos alunos até 2024.

(12)

1.

Ensino Superior: Relatório do Banco Mundial

4

Diagnóstico:

Custo do Estudante universidades públicas: R$ 40,9 mil;

universidades privadas: de R$12,6 mil a R$ 14,8 mil. Gastos com ensino superior

regressivos

20% dos estudantes pertencem aos 40% mais pobres; 65% dos estudantes pertencem aos 40% mais ricos. Altos retornos do ensino

superior no Brasil

Viabilidade de os estudantes paguem pela própria

(13)

Fies é importante para elevar o acesso ao ensino superior, aumentando a produtividade da economia e

elevando a qualidade de vida dos brasileiros.

Contudo, toda política pública deve ser sustentável, para garantir o acesso das gerações atuais e futuras.

1.

FIES - Cronologia

4

Alterações geraram a insustentabilidade fiscal do Fies 1976 Fim CREDUC (falta de recursos) 1999 Fies (MP) 2001 Fies (Lei) 2009/2010 2015 1991 Juros: R$50 trim. Taxa: 9,0 % a.a Carência: 6 meses Prazo amort.: 2 x Juros: R$50 trim. Taxa: 3,4 % a.a Carência: 18 meses Prazo amort.: 3 x + 12 Desobrigação de fiança Instituição do FGEDUC Juros: R$150 trim. Taxa: 6,5 % a.a Carência: 18 meses Prazo amort.: 3 x Elevação da copartcipação Flexibilização das regras do financiamento Medidas iniciais de ajuste 2017 Novo FIES

(14)

1.

FIES

4

0 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,6 1,1 1,7 1,9 1,3 1,5 1,7 1,9 2,2 2,6 2,8 3,0 3,2 3,4 3,6 3,6 3,8 3,9 3,6 3,3 2,9 2,9 0,8 0,8 0,9 0,9 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,8 1,8 2,1 2,4 2,7 3,0 3,5 3,9 4,2 4,5 4,7 4,9 5,1 5,1 5,4 5,7 5,9 6,2 6,5 6,6 199819992000200120022003200420052006200720082009201020112012201320142015

Número de matrículas (em milhões) - Pública x Privada (Fies e

não Fies)

privada -FIES

privada - não FIES

pública

Total

Fonte: “Diagnóstico FIES”, SEAE e STN.

Aumento insustentável do programa:

A participação das matrículas do FIES no total saltou de 3,6% em 2010 para 28,1% em 2015.

(15)

1.

FIES – ônus financeiro

4

Impacto Primário do FIES – 2010 a 2017 – R$ Bilhões – A preços correntes

Fonte: Tesouro Nacional

0,9 1,6 3,3 4,8 6,3 5,8 7,0 6,2 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Índice de inadimplência sobre 90% dos desembolsos com garantia do FGEDUC Resultado líquido de 10% das operações com garantia do FGEDUC

Resultado líquido das operações sem garantia do FGEDUC

O impacto primário do FIES acumulado de 2010 a 2017 totaliza R$ 36

bilhões.

Apenas em 2017, o

custo foi equivalente ao orçamento integral do Ministério da Integração Nacional.

(16)

1.

FIES: alterações implementadas

4

Diagnóstico Soluções

Governança do Programa Insuficiente

Criação de comitê gestor;

Estabelecer diretrizes e prioridades;

Plano Trienal; e

Acompanhamento de performance.

Risco de Crédito Subdimensionado

Desconcentrar risco, ao exigir aporte ao fundo garantidor pelas IES

segundo performance da sua carteira;

Pagamento vinculado à renda do egresso: suaviza fluxo de pagamento,

respeita capacidade de pagamento do aluno e garante recebimento pela União de parte significativa do financiamento.

Subsídio Implícito Elevado

Modalidade 1: Taxa Real zero garante que correção dos financiamentos

pela inflação.

Modalidade 2: recursos dos Fundos Constitucionais, de

Desenvolvimento: taxa de juros atrelada à TLP, reduzindo o subsídio implícito das linhas.

(17)

Referências

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