©Ao Encontro das Palavras 2009
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1.
1. Lê o texto cLê o texto com atençãoom atenção::
Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezou Quando chegou o dia de Natal, ao fim da tarde, o cavaleiro dirigiu-se para a gruta de Belém. Ali rezou no lugar onde a Virgem, São José, o boi, o burro, os pastores, os pastores, os Reis Magos e os Anjos no lugar onde a Virgem, São José, o boi, o burro, os pastores, os pastores, os Reis Magos e os Anjos tinham adorado a criança acabada de nascer. E, quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas tinham adorado a criança acabada de nascer. E, quando na torre das Igrejas bateram as doze badaladas da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir um cântico altíssimo cantado por multidões inumeráveis, a da meia-noite, o Cavaleiro julgou ouvir um cântico altíssimo cantado por multidões inumeráveis, a oração dos Anjos:
oração dos Anjos:””Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.””
Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.
pedras da gruta.
Rezou muito, nessa noite, o cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela Rezou muito, nessa noite, o cavaleiro. Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros. E pediu também aos anjos que o protegessem e guiassem na viagem e direita, capaz de amar os outros. E pediu também aos anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso, para que, dai a um ano, ele pudesse comemorar o Natal na sua casa com os seus.
de regresso, para que, dai a um ano, ele pudesse comemorar o Natal na sua casa com os seus.
Passado o Natal o cavaleiro demorou-se ainda mais dois meses na Palestina visitando os lugares que Passado o Natal o cavaleiro demorou-se ainda mais dois meses na Palestina visitando os lugares que tinham visto passar Abraão e David, os lugares que tinham visto passar a arca da aliança, o cortejo da tinham visto passar Abraão e David, os lugares que tinham visto passar a arca da aliança, o cortejo da Rainha do Sabá e seus camelos carregados de perfumes, os exércitos da Babilónia, as legiões romanas e Rainha do Sabá e seus camelos carregados de perfumes, os exércitos da Babilónia, as legiões romanas e Cristo pregando às multidões.
Cristo pregando às multidões.
Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos, partiu Depois, em fins de Fevereiro, despediu-se de Jerusalém e, na companhia de outros peregrinos, partiu para o porto de Jafa.
para o porto de Jafa.
Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o cavaleiro travou grande amizade. Entre esses peregrinos havia um mercador de Veneza com quem o cavaleiro travou grande amizade. Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em meados de Fevereiro. Em Jafa foram obrigados a esperar pelo bom tempo e só embarcaram em meados de Fevereiro. Mas uma vez no mar foram assaltado
Mas uma vez no mar foram assaltados pela ts pela t empestadeempestade. O na. O navio ora subia na crista da vaga ora recaíavio ora subia na crista da vaga ora recaía pesadamente estremecendo de ponta a ponta. Os mastros e os cabos estalavam e gemiam. As ondas pesadamente estremecendo de ponta a ponta. Os mastros e os cabos estalavam e gemiam. As ondas batiam com fúria no casco e varriam a popa. O navio ora virava todo para a esquerda, ora virava todo batiam com fúria no casco e varriam a popa. O navio ora virava todo para a esquerda, ora virava todo para a direita, e os marinheiros davam à bomba para que ele não se enchesse de água. O vento rasgava para a direita, e os marinheiros davam à bomba para que ele não se enchesse de água. O vento rasgava as velas em pedaços e navegavam sem governo ao sabor do mar.
as velas em pedaços e navegavam sem governo ao sabor do mar. - Ah! - pensava o cavaleiro. - Não voltarei a ver a minha terra. - Ah! - pensava o cavaleiro. - Não voltarei a ver a minha terra.
Mas passados cinco dias o vento amainou, o céu descobriu-se, o mar alisou as suas águas. Os Mas passados cinco dias o vento amainou, o céu descobriu-se, o mar alisou as suas águas. Os marinheiros içaram velas novas e com a brisa soprando a favor puderam chegar ao porto de Ravena, na marinheiros içaram velas novas e com a brisa soprando a favor puderam chegar ao porto de Ravena, na costa do Adriático, nas terras de Itália.
costa do Adriático, nas terras de Itália.
in O Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner in O Cavaleiro da Dinamarca, Sophia de Mello Breyner
Teste/ Ficha de trabalho de ______________________ Teste/ Ficha de trabalho de ______________________ Aluno nº ________ do ______º ano da tur
Aluno nº ________ do ______º ano da tur ma _______ma _______ Nome: ______________________________________ Nome: ______________________________________ ___________, _____ de ______________ de 200____ ___________, _____ de ______________ de 200____ Classificação: ___________ Classificação: ___________ O pro
O pro fessor: _____fessor: ___________________ Enc.
Enc. Educação Educação ________________ Data _____/_____/______ Data _____/_____/______ Escola Escola ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Observaçõe Observações: s: ______________________________ _________________ _______________________________________________________________________________________________________________
©Ao Encontro das Palavras 2009 - http://vanda51-emportugues.blogspot.com/ 2. Responde, correctamente, às perguntas:
2.1.O motivo da viagem do Cavaleiro à Palestina foi: a) Rezar na gruta de Belém;
b) Visitar o país;
c) Encontrar-se com um amigo; d) Tratar de negócios.
2.2.Assinala com V (verdadeira) ou F (falsa) as seguintes afirmações: a) No dia de Natal, o cavaleiro foi rezar à gruta de Belém.
b) O cavaleiro esteve ainda dois meses na Palestina a visitar lugares sagrados.
c) Em Jafa, o cavaleiro só embarcou em meados de Fevereiro, por causa do mau tempo. d) Depois do embarque em Jafa, a viagem correu sem sobressaltos.
2.3.O título da obra - O Cavaleiro da Dinamarca - dá-nos de imediato duas informações a respeito da personagem principal. Indica-as.
2.4.Indica o local para onde se dirigiu o Cavaleiro da Dinamarca no dia de Natal e o que aí foi fazer.
2.5.Explicita os sentimentos experimentados pelo cavaleiro ao ouvir as doze badaladas da meia-noite na gruta de Belém, na noite de Natal.
2.6.Caracteriza psicologicamente o cavaleiro.
2.7.Indica o motivo pelo qual, em Jafa, o Cavaleiro ficou impossibilitado de prosseguir viagem.
2.8.“ - Ah! - pensava o Cavaleiro. - Não voltarei a ver a minha terra.”
Explica os motivos da afirmação do Cavaleiro. 2.9.Refere os locais por onde passou o cavaleiro.
2.10. Depois de a tempestade ter passado, refere o local onde os marinheiros aportaram.
©Ao Encontro das Palavras 2009 - http://vanda51-emportugues.blogspot.com/ 3. “Cântico altíssimo cantado por multidões.”
Identifica o adjectivo presente nesta frase e diz em que grau s e encontra.
4. “E pediu também aos Anjos que o protegessem e guiassem na viagem de regresso.”
Indica o modo e o tempo das formas verbais sublinhadas na frase. 5. “O navio ora subia na crista da vaga ora recaía pesadamente.”
Classifica as orações desta frase.
6. “Os marinheiros davam à bomba para que ele não se enchesse de água.”
Divide e classifica as orações d esta frase.
7. Enquanto o Cavaleiro viajava, os seus amigos e parentes ansiavam por notícias. Imagina que és o Cavalheiro e escreve-lhes uma carta, contando-lhes notícias da viagem.