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NA MIRA DO TCU, ORÇAMENTO DEVE RETIRAR "PEDALADAS" PARA EVITAR CRIME

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Agenda

Finanças públicas

NA MIRA DO TCU, ORÇAMENTO DEVE RETIRAR "PEDALADAS" PARA EVITAR CRIME - Pela

gravidade do alcance da “pedalada” nas despesas obrigatórias na votação do Orçamento de 2021, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) devem tratar do tema na análise das contas do presidente Jair Bolsonaro de 2021. Se executar um Orçamento recheado de manobras contábeis, já identificadas por técnicos da própria área orçamentária do governo e do Congresso, o presidente corre o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal, passível de impeachment. O tema causa apreensão num momento em que o presidente está sob pressão do Congresso por causa da condução na pandemia e anúncio de trocas nos ministérios. A maquiagem orçamentária já está sob exame dos técnicos do tribunal depois que um grupo de parlamentares apresentou ao TCU ontem requerimento pedindo uma manifestação formal sobre o corte de R$ 26,5 bilhões em despesas obrigatórias, sem respaldo nas projeções oficiais do Ministério da Economia, para viabilizar aumento recorde das emendas parlamentares. (OESP/AE)

ORÇAMENTO DEVE TER BLOQUEIO DE R$ 31,9 BI, DIZ IFI - A Instituição Fiscal

Independente (IFI) do Senado calcula a necessidade de um corte de R$ 31,9 bilhões no Orçamento deste ano para evitar o rompimento do teto de gastos, a regra prevista na Constituição que impede que as despesas cresçam em ritmo superior à inflação. No primeiro relatório depois das críticas feitas ao trabalho do comando da IFI pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, a instituição faz uma análise detalhada do Orçamento aprovado na semana passada e diz que a elevação das despesas discricionárias (aquelas que não são obrigatórias e, por isso, podem ser bloqueadas pelo governo) para o patamar de R$ 139,1 bilhões leva ao estouro do teto de gastos em R$ 31,9 bilhões. Pelos números da IFI, o teto de gastos permitiria despesas discricionárias (que incluem o custeio da máquina e investimentos) de, no máximo, R$ 107,2 bilhões em 2021. “Preocupa que o contingenciamento, sozinho, pode não resolver o problema”, disse ao Estadão o diretor da IFI, Felipe Salto. “Se for preciso suplementar despesas obrigatórias no Orçamento, será necessário lei para autorizar eventual cancelamento de emendas. Não é automático”, acrescenta. (OESP/AE)

CNI PEDE PRORROGAÇÃO DE REGIMES DE DESONERAÇÕES - Com o agravamento da

pandemia do coronavírus, a indústria brasileira quer que o governo prorrogue programas que desoneram tributos sobre insumos utilizados na exportação de bens. Em carta enviada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) pede a renovação de dois programas que vencem neste ano. O pleito é para que eles sejam estendidos até 2023. O setor industrial pede a prorrogação dos regimes de Drawback e Recof/Recof-Sped. Esses regimes permitem que insumos importados utilizados na cadeia de produção de bens exportados fiquem livres do pagamento de impostos. “Esses programas ajudam as empresas brasileiras a competirem no mesmo nível no comércio internacional”, afirma a CNI, em nota. De acordo com a confederação, com a pandemia, as produções estão enfrentando atrasos recorrentes e o setor está com dificuldades no fornecimento de matéria-prima, produção e transporte internacional. Com isso, as empresas não conseguirão exportar todos os produtos previstos em 2021 e, com o

País Hora Indicador

Tendências Mercado

BR 08:00 FGV: IGP-M (mar) 2,94%

BR 10:15 FGV: Indicador de Incerteza da Economia Brasil (IIE-Br) (mar)

BR 10:30 Caged: criação de empregos formais (fev) 150 mil

BR 14:30 Tesouro: resultado primário do governo central (fev) -R$ 32,2 bilhões

EUA 11:00 Confiança do consumidor (mar) 96,0

CH 22:00 PMI da indústria (mar)

CH 22:00 PMI de serviços (mar)

CH 22:00 PMI composto (mar)

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vencimento dos programas, terão que pagar imposto sobre insumos importados neste ano. (OESP/AE)

Setorial

GOVERNO AGE PARA LIBERAR FERROGRÃO - Na tentativa de destravar o principal projeto

logístico do País, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, passou parte dos últimos dias conversando diretamente com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), com o propósito liberar o licenciamento ambiental da Ferrogrão, ferrovia cotada para ser a principal rota de escoamento do agronegócio do País. No dia 15 de março, o ministro do STF Alexandre de Moraes atendeu a um pedido de liminar do PSOL e suspendeu o empreendimento. Moraes acatou o argumento de que o traçado previsto para a ferrovia cortaria área de uma floresta protegida, o Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, e que também passaria por cima de terras indígenas. A decisão de Alexandre de Moraes tinha previsão de ser levada ao plenário virtual do STF na última sexta-feira, mas foi retirada da pauta pelo próprio ministro. Dentro do governo, a avaliação é de que Moraes, ao discutir os detalhes do projeto e ouvir os argumentos do Ministério da Infraestrutura, deve mudar sua posição. (OESP/AE)

MP VISA A MELHORAR AMBIENTE DE NEGÓCIOS - O governo lançou ontem um conjunto de

medidas voltadas para a melhoria do ambiente de negócios. No rastro da aprovação da lei da liberdade econômica no início do mandato de Jair Bolsonaro, a nova MP ataca barreiras que dificultam a vida de quem quer investir e deve permitir ao Brasil subir, segundo a estimativa da equipe econômica, 20 posições no ranking Doing Business do Banco Mundial, que avalia os países onde é mais fácil fazer negócios. O secretário Especial de Produtividade, Carlos da Costa, prevê que o Brasil terá condições de entrar pela primeira vez no Top 100 do ranking com a MP e outras medidas já adotadas, como a lei de falências. Na última divulgação, o Brasil aparece em 124.º lugar, atrás de países da América Latina como Chile, Colômbia e México. Segundo o secretário, com a pandemia da covid-19, o governo optou em editar uma medida provisória (MP) para ter impacto mais rápido na fase de retomada econômica. “Fomos muito pragmáticos em atacar pontos específicos para facilitar investimentos e destravar novos empregos”, diz o secretário, que lembra que a Índia foi o País que mais subiu nos últimos 10 anos no ranking, saltando 70 posições. (OESP/AE)

EMPRESAS AUMENTARAM RECEITA E CAIXA, MAS ALTA DO DÓLAR REDUZIU LUCRO EM 2020 - Boa parte das empresas de capital aberto conseguiu fechar 2020 com resultados

surpreendentes para um ano de pandemia, isolamento social e PIB negativo. Com uma gestão conservadora, focada nas condições básicas para atravessar a crise de forma menos traumática, as companhias conseguiram aumentar as receitas, fortalecer o caixa disponível e só não terminaram o ano com lucros maiores porque a alta do dólar diminuiu os ganhos. Levantamento feito pela consultoria de informações financeiras Economática, com 232 empresas negociadas na Bolsa de Valores (sem Vale e Petrobras), mostra que nos 12 meses de 2020, a receita líquida cresceu 11%, e o caixa, quase 50%. O lucro antes de juros e impostos (Ebit) subiu 15%. “No consolidado, o resultado das empresas só não foi melhor porque alguns setores, como papel e celulose e transportes, tiveram desempenho muito ruim”, explica Einar Rivero, gerente de Relação Institucional e Comercial da Economática. “Azul e Suzano, por exemplo, tiveram os maiores prejuízos do ano, cerca de R$ 10 bilhões cada uma”, disse Rivero. Além dessas duas, Oi (R$ 10 bilhões), Braskem (R$ 6,7 bilhões) e Gol (R$ 5,9 bilhões) puxaram para baixo o resultado consolidado das companhias. Entre as que mais lucraram, sem considerar Vale e Petrobras, estão Ambev (R$ 11,4 bilhões), Eletrobras (R$ 6,3 bilhões), Telefônica Brasil (R$ 4,7 bilhões), JBS (R$ 4,5 bilhões) e CSN (R$ 4,03 bilhões). (OESP/AE)

Mercados

DÓLAR AVANÇA A R$ 5,7663; ÍNDICE BOVESPA SOBE 0,56% - O ruído político causado

pelo anúncio da demissão de ministros do governo Bolsonaro levou investidores a adotarem cautela no pregão de ontem. A saída do ministro da Defesa, Fernando Azevedo, em especial, reforçou no mercado a percepção de que falta coesão na gestão. Ao mesmo tempo, os agentes também monitoraram o Orçamento de 2021, considerado inexequível dentro do teto de gastos. Nesse ambiente, o dólar encerrou o dia em alta de 0,44%, cotado a R$ 5,7663 no mercado à vista. Apesar da incerteza no campo político, a alta do dólar ajudou algumas empresas

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exportadoras, o que contribuiu para uma performance positiva das ações na sessão de ontem. O Índice Bovespa encerrou o pregão em alta de 0,56%, aos 115.418,72 pontos. Em Nova York, Dow Jones subiu 0,30%, S&P 500 cedeu 0,09% e Nasdaq perdeu 0,60%. Os juros encerraram o pregão de ontem em alta, refletindo as tensões políticas e a preocupação com a questão fiscal no País. O movimento ainda foi reforçado por mais um dia de estresse nos títulos do Tesouro americano. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 avançou a 4,765%, de 4,736% na sexta-feira, enquanto a taxa do DI para janeiro de 2027 subiu de 8,694% para 8,830%. (OESP/AE)

Política e Congresso

MINISTRO DA DEFESA CAI POR RECUSAR USO POLÍTICO DAS FORÇAS ARMADAS - Com

a popularidade em queda e sob pressão do Congresso para dar uma guinada no governo, o presidente Jair Bolsonaro resolveu demitir o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e fazer mais cinco mudanças em seu Ministério. Azevedo foi dispensado porque se recusou a manifestar apoio das Forças Armadas a posições do presidente. O ministro já desconfiava da troca por se opor a substituir o comandante do Exército, general Edson Pujol, que não quis se envolver em política, como desejava Bolsonaro. “Preservei as Forças Armadas como instituições de Estado”, escreveu Azevedo na nota em que comunicou sua saída. O novo ministro da Defesa será o general da reserva Braga Netto, que ocupava a Casa Civil. Outro demitido sob a alegação de insubordinação foi o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), José Levi, que será substituído pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça. O presidente ainda aceitou o pedido de demissão do chanceler Ernesto Araújo, uma exigência do Centrão, que também será contemplado com a ida da deputada Flávia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo - até então ocupada pelo general Luiz Eduardo Ramos, que será deslocado para o comando da Casa Civil. A pasta da Justiça e Segurança Pública será chefiada pelo delegado da Polícia Federal Anderson Torres, que atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. O embaixador Carlos Alberto Franco França foi indicado para o lugar de Araújo nas Relações Exteriores. (OESP/AE)

MUDANÇA DÁ AO CENTRÃO ARTICULAÇÃO POLÍTICA - A mudança que causou mais surpresa

na equipe do presidente Jair Bolsonaro tem potencial para provocar maior impacto, nos próximos dias, foi a de Fernando Azevedo e Silva, que comandava o Ministério da Defesa. Das seis trocas anunciadas ontem por Bolsonaro, a substituição do general foi a mais comentada fora do Palácio do Planalto e provocou muito descontentamento na caserna. Para a cadeira de Azevedo irá o também general da reserva Walter Braga Netto, que até ontem chefiava a Casa Civil. Com a mudança na Casa Civil, o general Luiz Eduardo Ramos sai da Secretaria de Governo, pasta responsável pela articulação política do Planalto com o Congresso. No rearranjo, Ramos assumirá a Casa Civil e a Secretaria de Governo ficará com a deputada Flávia Arruda (PL-DF), integrante do Centrão. Deputada de primeiro mandato, Flávia preside hoje a Comissão Mista de Orçamento do Congresso e apresenta como principal credencial para ocupar o posto ser aliada do presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL). Em conversas reservadas, parlamentares dizem que ela pode se tornar uma espécie de secretária do Centrão, sem poder de tomar decisões. Após sofrer deterioração de sua imagem com o agravamento da pandemia de covid-19, Bolsonaro tenta reagir à crise escalando nomes que sejam subservientes e alinhados a seu projeto de reeleição, por um lado, e agradem ao Centrão, por outro. O bloco de partidos dá as cartas no Congresso e hoje é quem sustenta o presidente. (OESP/AE)

GOVERNO ACOMPANHOU ORÇAMENTO, DIZ BITTAR - Em entrevista ao jornal Valor

Econômico, o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), disse que todo o processo de elaboração de seu parecer foi acompanhado pela equipe econômica - que agora reclama de alterações que teriam tornado a peça “inexequível”. “Ouvi todo mundo. A Economia me acompanhou o tempo todo”, afirmou o parlamentar. “O governo tem como relator um aliado, tudo o que pediram procurei atender.” Bittar evitou responder, no entanto, como resolver o rombo projetado no Orçamento, que pode colocar o funcionamento da máquina pública em risco. (VE/AE)

BOLSONARISTAS ESTIMULAM MOTIM APÓS MORTE DE PM - Apoiadores do presidente Jair

Bolsonaro usaram ontem a morte do soldado da PM da Bahia Wesley Soares Goes - abatido na véspera por colegas de corporação após um surto em frente ao Farol da Barra, em Salvador - para criticar medidas de isolamento social determinadas pelo governador Rui Costa (PT) e

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estimular um motim. Em cerca de quatro horas de negociação, Goes havia disparado diversas vezes para o alto enquanto gritava palavras de ordem e foi abatido após atirar contra policiais. Nas redes sociais, as hashtags #Surtou e #RuiCostaGenocida estiveram entre os assuntos mais comentados do Twitter na manhã de ontem. O governo do Estado diz que a operação seguiu todos os protocolos. A deputada Bia Kicis (PSL-DF), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, compartilhou um vídeo em que Wesley Góes aparece momentos antes de atirar para o alto - o trecho compartilhado pela parlamentar não mostra o disparo que o soldado fez na direção dos colegas. “Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a prender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal!”, escreveu no Twitter. Após repercussão, Kicis apagou a postagem para “aguardar as investigações”. (OESP/AE)

COM BIA KICIS, CCJ SE TRANSFORMA EM "PRAÇA DE GUERRA" - Eleita para comandar a

Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara - a mais importante da Casa - há 20 dias, a deputada Bia Kicis (PSL-DF) não conseguiu votar um único projeto desde que assumiu o cargo. De lá para cá, foram cinco sessões do colegiado, todas marcadas por discussões, obstruções e até o registro de reclamação para que a parlamentar usasse máscara ao presidir as reuniões - o que não fez no início da primeira sessão. Bia é uma das principais apoiadoras do Planalto no Congresso. Sua escolha para chefiar a CCJ foi articulada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), em troca do apoio que recebeu do presidente Jair Bolsonaro para se eleger ao cargo. A indicação, porém, sofreu resistências até de aliados de Lira pelo perfil da deputada. Ex-procuradora do Distrito Federal, ela se notabilizou por discursos radicais e é investigada pelo Supremo Tribunal Federal após promover e participar de atos antidemocráticos. (OESP/AE)

GOVERNADORES DE 16 ESTADOS DENUNCIAM "DESESTABILIZAÇÃO" - Dezesseis

governadores assinaram ontem uma carta denunciando “uma onda crescente de agressões e difusão de fake news que visam a criar instabilidade institucional nos Estados e no País”. A carta é uma reação à tentativa bolsonarista de insuflar um motim na PM baiana. “Vivemos um período de emergência na saúde, e a vida de todos os brasileiros está em grave risco.” Entre outros, assinam a carta os governadores da Bahia, Rui Costa (PT), de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). “Alguns agentes políticos espalham mentiras sobre dinheiro jamais repassado aos Estados, fomentam tentativas de cassação de mandatos, tentam manipular policiais contra a ordem democrática, entre outros atos absurdos.” (OESP/AE)

POR SEGURANÇA, DORIA VAI MORAR NO BANDEIRANTES - O governador de São Paulo,

João Doria (PSDB), passará a morar, pelo menos temporariamente, no Palácio dos Bandeirantes por causa dos constantes protestos em frente à casa dele, no Jardim Europa (zona oeste da capital), e das ameaças que vem recebendo. A situação se agravou após o endurecimento das regras de restrição à circulação de pessoas no Estado, que enfrenta o pior momento da pandemia da covid-19. Doria, atualmente um dos principais adversários do presidente Jair Bolsonaro, tem acionado a polícia por causa das ameaças e inquéritos já foram instaurados. “Meu desprezo por estes extremistas que ameaçam a mim, a minha família e ameaçam pessoas que defendem a vida. É uma decisão difícil, mas necessária nesse momento de muita intolerância ao pensamento contraditório, de belicismo verborrágico e de cegueira ideológica”, diz trecho do comunicado assinado por Doria divulgado ontem e antecipado pelo blog da Coluna do Estadão. (OESP/AE)

LAVA JATO AJUDOU A ELEGER "BOZO", DISSE PROCURADORA - A procuradora da Lava Jato

Jerusa Viecili defendeu em março de 2019 que a força-tarefa se desvinculasse do presidente Jair Bolsonaro para recuperar a credibilidade da operação, mostram diálogos dos procuradores obtidos pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Temos que entender que a FT [força-tarefa] ajudou a eleger Bozo [Bolsonaro]”, escreveu Jerusa, em mensagem a Deltan Dallagnol, então coordenador da força-tarefa. As informações são da Folha de S.Paulo. (FSP/AE)

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Covid-19

INTERNAÇÕES EM UTIS DE SÃO PAULO DESACELERAM - O ritmo de internações em UTIs de

covid-19 nos hospitais da prefeitura e do governo do Estado de São Paulo desacelerou nos últimos seis dias, segundo a Folha de S.Paulo. Do dia 6 ao dia 20, o número total de internações cresceu 2,6% ao dia; ontem, o ritmo de alta caiu para 0,7%. Técnicos do governo e da prefeitura da capital estimam que o número de internados em UTIs possa se estabilizar entre os dias 10 e 15, se as medidas de restrição adotadas no Estado funcionarem como esperado. (FSP/AE)

SC ADOTA PROTOCOLO PARA ESCOLHER QUAL PACIENTE TERÁ PRIORIDADE EM UTI -

Há mais de um mês com hospitais completamente lotados, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina decidiu adotar um protocolo de triagem para decidir quais pacientes com covid-19 que aguardam na fila de UTI serão transferidos e quais vão receber um tratamento paliativo. A expectativa é de que a decisão possa ser seguida nos próximos dias por outras secretarias de saúde, diante da crise. Santa Catarina vai seguir os critérios da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), da Associação Brasileira de Medicina de Emergência, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e da Academia Nacional de Cuidados Paliativos. As entidades lançaram em maio de 2020 uma lista de recomendações sobre como alocar os recursos a fim de salvar o maior número de vidas,caso fosse necessário fazer escolhas em um momento de esgotamento do sistema. Na sexta-feira, os conselhos de secretários de saúde estaduais (Conass) e municipais (Conasems) se reuniram para discutir o problema e viram uma apresentação do protocolo pela médica intensivista Lara Kretzer, primeira autora do documento da Amib. Coordenadora da Residência em Medicina Paliativa da Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Direito pela Universidade de Londres, ela está na linha de frente do atendimento aos pacientes com covid desde o início da pandemia e lembrou que essas escolhas já estão sendo feitas diariamente quando há mais pessoas precisando de recursos do que o disponível. (OESP/AE)

SECRETÁRIOS E PREFEITOS PEDEM AJUDA INTERNACIONAL - Com a explosão de casos de

covid-19, secretários estaduais de Saúde pediram à Organização Mundial de Saúde (OMS) para priorizar o envio de vacinas ao Brasil por meio do consórcio internacional Covax Facility. O governo federal espera receber em 2021 cerca de 42 milhões de doses, suficientes para 10% da população, por esse acordo internacional. O volume entregue ao Brasil até agora, contudo, é pouco superior a 1 milhão de doses. Já a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou ontem um vídeo com pedido de auxílio internacional, com 3 minutos e 22 segundos de duração. Seis dos prefeitos que aparecem comandam capitais: Eduardo Paes (DEM), do Rio; Bruno Reis (DEM), de Salvador; Edmilson Rodrigues (PSOL), de Belém; José Sarto (PDT), de Fortaleza; Edvaldo Nogueira (PDT), de Aracaju; e Gean Loureiro (DEM), de Florianópolis. “O que estamos vivendo no Brasil hoje impede assistência adequada aos pacientes”, dizem. E explicam que a ajuda poderia ser ao proporcionar materiais de controle da doença e, principalmente, mais vacinas. (OESP/AE)

DORIA DIZ DESCONHECER TECNOLOGIA AMERICANA NA BUTANVAC - O governador de

São Paulo, João Doria (PSDB), disse em coletiva de imprensa ontem que “não sabia” que a tecnologia usada no desenvolvimento da Butanvac é importada. Ele anunciou a nova vacina contra a covid-19 na sexta-feira e, na ocasião, afirmou que o imunizante é totalmente nacional, não considerando contribuição de pesquisadores americanos. Em resposta a um jornalista, Doria disse que “não tinha essa informação”, de que a tecnologia da Butanvac veio dos Estados Unidos. “Mas entendo que é uma vacina nacional”, reforçou. “Se ela tem tecnologia internacional é uma boa contribuição, isso é positivo. Temos de combater essa pandemia com todas as forças disponíveis no Brasil e no mundo.” O governador também disse estar confiante de que a análise da Anvisa será feita no “menor tempo possível” para que os ensaios clínicos de fases 1 e 2 iniciem logo. Ele afirmou que a relação do governo paulista com a Anvisa é boa e disse que a agência teria colocado a avaliação da Butanvac como prioridade. (OESP/AE)

QUEIROGA PEDE AOS EUA ANTECIPAÇÃO DE IMUNIZANTES - O ministro da Saúde, Marcelo

Queiroga, disse que negocia uma “permuta” de doses de vacinas para covid-19 com os Estados Unidos para conseguir antecipar a chegada de lotes ao Brasil. Em audiência pública no Senado, o cardiologista também citou negociação com a Pfizer por mais doses. “Os americanos não vão liberar vacinas antes de que tenham vacinado toda a sua população, mas eles aceitam fazer uma permuta”, disse o ministro, sem dar detalhes, na sua primeira reunião no Congresso Nacional.

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Aos senadores, o ministro disse que as negociações com a indústria são “duras”. E cobrou engajamento das empresas farmacêuticas neste momento de crise sanitária. (OESP/AE)

Internacional

EUA SÓ VÃO MANDAR DINHEIRO APÓS BRASIL REDUZIR DESMATE - O governo dos

Estados Unidos decidiu intensificar a pressão para que o Brasil apresente resultados claros e imediatos na questão ambiental, especialmente no combate ao desmatamento. O governo Bolsonaro tem pedido que países ricos ajudem a financiar a preservação da Amazônia, mas um diplomata ligado ao Departamento de Estado deixou claro ontem, em conversa com jornalistas brasileiros, que recursos só serão enviados após a apresentação de “resultados”. (OESP/AE)

MARÉ AJUDA A DESENCALHAR MEGANAVIO NO CANAL DE SUEZ - O gigantesco navio de

carga que bloqueava o Canal de Suez, no Egito, foi finalmente desencalhado ontem, liberando uma das rotas marítimas mais importantes do mundo, após causar um prejuízo diário de US$ 9,6 bilhões. Equipes de salvamento, trabalhando em terra e água por seis dias, foram ajudadas por uma força mais poderosa do que qualquer máquina: a maré alta, que fez o navio flutuar. No momento da liberação, 425 navios aguardavam em fila. (OESP/AE)

BIDEN ANUNCIA NOVA ACELERAÇÃO DA CAMPANHA DE VACINAÇÃO - O presidente dos

Estados Unidos, Joe Biden, disse ontem que a vacina contra o novo coronavírus estará disponível para 90% dos adultos que moram no país até o dia 19. Os demais terão acesso ao imunizante a partir de 1º de maio, como planejado anteriormente. Biden ainda revelou que 10 milhões de americanos foram vacinados no fim de semana passado e que outras 33 milhões de doses serão distribuídas aos Estados durante esta semana. (OESP/AE)

Referências

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