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Orçamento e Opções do Plano

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Orçamento

e

Opções do Plano

2015

Marvila de Futuro

é uma responsabilidade de todos”

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Preâmbulo

A Junta de Freguesia – os seus serviços, os seus trabalhadores, o nosso trabalho – unicamente adquire sentido através do esforço coletivo e diariamente empreendido com o objetivo de melhorar a qualidade de vida na freguesia de Marvila e de garantir a sustentabilidade económica, transformando-a num polo de atração capaz de mobilizar pessoas, ideias e investimentos.

Por isso a aposta central na governação participada através do reforço na ligação com as pessoas, instituições sem fins lucrativos, empresas, não esquecendo as prioridades de intervenção ao nível do espaço público, habitação, ação social, cultura e desporto.

É com base nesta ideia que, no cumprimento da Lei 75/2013, de 12 de setembro, estabelece no nº 2, do art.º 7 e na alínea a) do nº 16 do art.º, vos apresentamos as Opções do Plano e o Orçamento para 2015.

Esta proposta prossegue e concretiza uma linha de orientação estratégica, centrado nas pessoas e na procura permanente de respostas que contribuam para melhorar a realidade quotidiana de Marvila. De igual modo, mercê da sua experiência, disponibilidade e dever de compromisso, o executivo da Junta de Freguesia continua a assumir, com ambição e responsabilidade na implementação de um modelo de gestão que permita preparar as capacidades e competências internas para cumprir com os novos e enormes desafios com que as freguesias da cidade estão confrontadas no quadro da recente aprovação da Lei 56/2012, de 8 de novembro, relativa à nova reforma administrativa da cidade de Lisboa, cujos efeitos plenos, em Marvila, estão a ser aplicados desde 01 de Janeiro de 2014.

Fator imprescindível na concretização dos objetivos traçados, é a existência de contributos, de ideias e de sugestões - “Marvila é uma responsabilidade de todos”.

De acordo com estipulado na Lei foi cumprido o Estatuto da Oposição onde foram ouvidos todos os partidos representados na Assembleia de Freguesia e que, de uma forma global, foram refletidas neste orçamento.

O Orçamento está concebido de acordo com as regras do POCAL, em estrita obediência à Lei, tendo em conta o princípio dos 3E’s, (Eficácia, Eficiência e Económica) e com o propósito de dar cumprimento às Opções do Plano. No presente documento procuramos refletir as prioridades, do atual executivo, para o ano de 2015, no que ao orçamento diz respeito e no âmbito das Opções do Plano.

Engloba, igualmente, a proposta de Mapa de Pessoal para o ano de 2015. O Documento está estruturado da seguinte forma:

• A Junta de Freguesia, Ambiente Externo e Interno;

• As Grandes Opções do Plano com base nas Orientações Estratégicas;

• Os documentos financeiros, que dão sustentabilidade às Grandes Opções e que permitem quantificar as ações a implementar no decorrer do ano.

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Índice

CAP.0–AJFM,AMBIENTE EXTERNO E INTERNO

0.1 Caraterização da freguesia

0.2 Constituição do órgão deliberativo 0.3 Estrutura Orgânica do órgão executivo 0.4 Quadro Geral de Competências

0.5 Recursos técnicos e humanos disponíveis CAP.1–OPÇÕES DO PLANO

1.1 Enquadramento Conjuntural

1.1.1 Orçamento Geral do Estado

1.1.2 Protocolos e Delegação de Competências 1.2 Linhas orientadoras do Orçamento de 2015

1.2.1 Pilares Fundamentais da Orientação Estratégica e Política 1.2.2 Principais Objetivos para 2015

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

1.4 Evolutivo dos principais indicadores financeiros nos últimos 5 Anos 1.5 Opções de Investimento para 2015 e Plano Plurianual de Investimentos 1.6 Objetivos Políticos por Pelouro Funcional

1.6.1 Economia e Sociedade 1.6.2 Habitação

1.6.3 Ação Social e Saúde 1.6.4 Educação

1.6.5 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes 1.6.6 Espaço Publico, Segurança e Mobilidade 1.6.7 Desporto e Juventude e

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CAP.2–ORÇAMENTO

2.1 Orçamento de Receitas

2.1.1 Quadro Global de Receitas 2.2 Orçamento de Despesas

Visão Global do Orçamento Orçamento por Pelouro:

 Administração e Funcionamento e Património

 Economia e Sociedade

 Habitação

 Ação Social e Saúde

 Educação

 Ambiente, Higiene e Espaços Verdes

 Espaço Publico, Segurança e Mobilidade

 Desporto e Juventude

 Cultura

ANEXOS

ANEXO I - VISÃO GLOBAL DO ORÇAMENTO PARA 2015

ANEXO II - PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES (Pelouros)

ANEXO III - Mapa de Pessoal

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0.1 Caraterização geral da freguesia (Ambiente Externo)

INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS

No caso especifico da freguesia de Marvila, aproveitando o plasmado no documento elaborado pela UITOR recolhendo a informação dos CENSOS 2011, devemos salientar o facto do respetivo mapa geográfico se manter praticamente inalterado como a segunda maior freguesia de Lisboa em termos populacionais e terceira em transferências financeiras.

Numa primeira análise, ao documento, constata-se o facto de, Marvila, ser um espaço central e multifuncional, do ponto de vista urbano, cuja população, quer em termos de quantidade quer em termos de perfil socioeconómico, sendo que, a grande evolução a registar em termos da população residente é o seu envelhecimento. Mais uma vez aqui a assimetria entre Bairros é notória assumindo um valor muito significativo nos Bairros das Amendoeiras e do Condado. Se tivermos em conta a evolução da população residente por Bairro, conforme se apresenta no documento citado, verifica-se que o crescimento da população com idade igual ou superior a 65 anos cresceu exponencialmente nos Bairros do Condado, Lóios e Amendoeiras.

Esta constatação tem uma relação direta com a época em que foram construídos os referidos Bairros e onde se evidência a emigração dos mais novos e permanência dos mais velhos.

Avaliando a situação pelos índices de envelhecimento plasmado, verifica-se que os ritmos de evolução do envelhecimento são muito acentuados fazendo prever situações críticas a este nível para os próximos anos.

Por via da alienação de fogos que foi levada a cabo por várias instituições proprietárias dos imóveis, muitas famílias tiveram a oportunidade de adquirir a casa que tinham arrendada. Em muitos casos esta alienação foi feita em condições muito favoráveis. No entanto, independentemente dos valores, este processo implicou, por certo, um investimento resultante da capacidade de poupanças ou de endividamento das famílias.

Os dados de ocupação dos alojamentos demonstram-nos também que há uma parte significativa de alojamentos que se encontravam vagos, apenas ocupados sazonalmente ou esporadicamente, ou seja, têm uma ocupação não habitual e representam para toda a zona em análise, cerca, de 13% do total.

Há ainda a registar neste ponto a mobilidade da população residente da Freguesia de Marvila onde se pode verificar que cerca de 10% da população mudou de residência para a Freguesia.

Em relação à proveniência dos estrangeiros a viver na Freguesia de Marvila o maior grupo, era constituído por cidadãos de origem africana, logo seguidos pelos de origem asiática e de países de leste, o que reforça a multiculturalidade da freguesia. Não obstante, estes valores não são

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significativos da população Portuguesa que tem origem, pais ou avós, oriundos de outros países e continentes. Muitas das vezes, já possuem a nacionalidade portuguesa, no entanto a cultura e até mesmo a língua que falam quotidianamente em casa, no fundo a língua materna, não é o português.

HABILITAÇÕES E ATIVIDADE ECONÓMICA

Os residentes que não sabiam ler nem escrever passaram de 12% para 9% em 2011. Estes valores são ainda mais expressivos ao nível da escolaridade obrigatória, 9 anos de escolaridade, mas é sobretudo ao nível da população com habilitações médias ou superiores que se regista maiores alterações: de uns meros 3% do total passa-se para 16%.

Ainda assim, se compararmos com as médias nacionais e tendo em conta a % de população com o ensino secundário bem como, os níveis de escolaridade dos indivíduos com escolaridade obrigatória, verifica-se que há um défice claro de habilitações da população de Marvila.

Nos casos da população não ativa, reformados e pensionistas, a questão pode ser apresentada como situação não reversível ou de evolução positiva pouco provável. Mas mesmo neste grupo, há evidências nesse sentido, face à melhoria da sua qualidade de vida e mesmo do seu rendimento, resultante do aumento da escolaridade que tenha objetivos ocupacionais óbvios.

No caso da população ativa, isto representa um fator determinante, tanto para a inserção como para permanência e evolução no mercado de trabalho, mas também, para o acesso próprio aos sistemas de aprendizagem e de formação profissional.

Neste sentido, podemos dizer que este aumento dos níveis de habilitações dos residentes, corresponde a um processo de diversificação do perfil socioeconómico da população residente. A mudança mais significativa registada nesta década na população ativa residente foi o aumento muito acentuado das taxas de desemprego que neste momento se situa, aproximadamente, nos 17% na freguesia, destacando-se alguns bairros onde atinge os 23% de desempregados.

O tipo de desemprego predominante é o de desempregados à procura de novo emprego o que aponta para valores e desemprego de longa duração muito elevados, tendo em conta o baixo nível de habilitações. Ou seja, trata-se de pessoas desempregadas ainda em idade ativa com baixas habilitações, baixas qualificações profissionais e em escalões etários mais elevados, mas que, pelos motivos “cumulativamente” apontados terão muitas dificuldades em regressar ao mercado de trabalho.

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REDE DE EQUIPAMENTOS E INDICADORES SOCIAIS

No referido documento, há todo um conjunto de dados que, apesar de mais disperso e mais diverso, ilustra bem as necessidades, as carências e também as potencialidades da população e dos recursos locais disponíveis.

Pode-se analisar o número de utentes por valência e por área, o número de alunos por nível de ensino, e os equipamentos que servem as crianças e alunos da zona, ou que estão implantados na freguesia e servem uma população oriunda, grosso modo, da Área Metropolitana de Lisboa, como é o caso dos estudantes do ensino superior.

Tendo em conta o plasmado, para este executivo, surgem como prioritários os equipamentos e valências destinados aos idosos confirmando os níveis de procura destes equipamentos cujas necessidade de apoio e serviços, mais ou menos convencionais, se tornam mais prementes.

Por outro lado, as prioridades definidas a este nível deverão apontar também para a necessidade de desenvolver tipos de respostas mais diversificadas e mais parcelares tendo, sempre que possível, o princípio de ação a promoção da permanência dos idosos no seu próprio meio, na sua família, inserido nas relações de vizinhança e no seu espaço de convívio diário.

Quanto às restantes valências e níveis de ensino verifica-se que o fato de a freguesia ter tido um planeamento que já contemplava a construção de equipamentos de ensino, que evoluiu grosso modo, a par da demografia, fazendo com que estejam estabilizadas as necessidades de equipamentos a estes níveis.

Em termos da população do ensino superior, é oriunda de uma zona muito mais vasta, contudo representa um potencial para o desenvolvimento e fixação de população e de atividade diferenciadas e qualificadas.

Para além dos dados dos equipamentos que ajudam a caracterizar e a conhecer as necessidades e dinâmicas sociais locais há todo um outro conjunto de indicadores sociais, alguns deles poderíamos mesmo designar como “indicadores de alerta”, á semelhança do que tem sido proposto no Observatório de Luta contra a Pobreza da Cidade de Lisboa, que permitem medir certos fenómenos ou situações sociais, sobretudo situações de carência, que servem como indicador qualitativo ou quantitativo para a “medição” dos níveis de pobreza de uma dada população. Entre estes indicadores estão sobretudo dados relativos à população mais vulnerável.

Esta situação encontra-se diretamente ligada aos dados sobre os beneficiários dos Abonos Familiares que confirmam as dimensões anteriores em relação à Ação Social Escolar e Rendimento Social de Inserção para a Freguesia de Marvila, compilados pela Rede Social.

Se tivermos em conta os dados relativos ao Rendimento Social de Inserção e ao Complemento Solidário de Idosos, tanto ao nível das famílias como ao nível do número total de indivíduos envolvidos

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verificamos que, em relação aos totais de cada grupo envolvido, que há uma % significativa da população com elevada vulnerabilidade e dependência em relação às prestações sociais.

Em relação à população ativa desempregada, apenas 66% desta é beneficiária de Subsídio de Desemprego pela 1ª vez. Os valores relativos às outras categorias, ou seja 44% dos beneficiários do Subsídio Social de Desemprego e do Subsídio Subsequente, que representam o prolongamento no tempo deste benefício, dão-nos a perceber a medida das dificuldades atuais de regresso ao mercado de trabalho para muitos dos beneficiários. Se consideramos o tempo médio de duração dos benefícios podemos projetar que 6 a 7 % dos beneficiários persistirá, durante, pelo menos 3 anos. Se projetarmos este resultado para daqui a 3 anos, verificamos que 88% da população desempregada, 1850 pessoas desempregadas atualmente, não terá encontrado emprego. Este dado confirma igualmente a situação do desemprego de longa duração já apresentada.

No global, aponta-se para ciclos sociais de exclusão e de empobrecimento da população da freguesia, com rendimentos que se situam abaixo do limiar da pobreza. Acresce a este fato, a situação em termos de níveis de escolarização e níveis de continuação de estudos dos jovens, que reforçam as “provas” de reprodução dos ciclos de exclusão e pobreza de uma parte significativa da população residente.

Vitalidade Urbana: Economia, Emprego e Estilos de Vida

No referido documento, optaram por agregar sob um mesmo conceito vários dados e resultados que contribuem para caracterizar e compreender a ocupação, o uso e a vivência urbana na freguesia, sem deixar de ter em conta as suas especificidades.

MOBILIDADE E TRANSPORTE

No estudo prévio sobre a mobilidade e transporte na cidade de Lisboa que deu suporte à revisão do PDM são propostos vários princípios para o desenvolvimento e gestão dos sistemas de transporte e de promoção de uma mobilidade e de um urbanismo mais sustentáveis.

A partir destes pressupostos estabelece-se, nesse estudo, uma hierarquia de interfaces:

 um 1º nível tem a ver sobretudo com as portas de entrada na cidade;

 os de segundo nível têm ainda uma complexidade que combina muitos meios e um fluxo de passageiros por dia em transbordo;

 os interfaces de 3º nível, mantém ainda boa parte das conexões do 2º nível mas apresentam um fluxo e uma interconetividade abaixo do valor dos do 2º nível.

Tendo em conta estes pressupostos e estas dimensões podemos avançar para uma análise do Interface da Bela Vista (Pingo Doce).

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Nesta área da freguesia, estão instaladas interfaces de autocarro e metro e, com estes níveis de acessibilidade, deu possibilidade à localização de atividades que se traduzem num conjunto de funções urbanas agregados neste espaço central e que apontam para o desenvolvimento de um Centro Urbano em processo de consolidação.

As principais concentrações de atividades económicas e empresariais sobre a ocupação dos espaços não-habitacionais, comércio local e equipamentos coletivos e a importância destas áreas tem não só a ver com a concentração de atividade, ou seja com uma certa especialização territorial e urbana, mas tem sobretudo a ver com caraterísticas intrínsecas do próprio território que induzem a determinados usos face ao contexto temporal e social das atividades.

Este foi o motivo pelo qual, os órgãos autárquicos, optaram por incluir nesta zona da freguesia a Feira do Relógio e as Hortas Urbanas. Ambas são indicadores das práticas dos agentes no tecido e no contexto económico e social e enquanto economia doméstica e economia informal, acrescentam ocupação, emprego e rendimento àqueles que nelas participam e que serão sem dúvida, muito importantes.

Esta zona é relativamente recente, desenvolveu-se sobretudo na última década. É constituída por pequenas empresas de prestação de serviços, escritórios, ateliers e consultórios mas o que efetivamente ancora toda a atividade deste centro urbano em formação é a Loja do Cidadão e o Centro Comercial.

A mancha, ao longo de toda a Avenida Marechal Gomes da Costa, trata-se de um zona predominantemente empresarial onde se concentram grandes e médias empresas que necessitam de muito espaço, como acontece com as empresas do ramo automóvel, que vieram ocupar instalações deixadas vagas por grandes unidades industriais que se tornaram obsoletas a partir dos anos 70 e 80 e que foram encerrando portas nas décadas subsequentes.

No que diz respeito à área do Abastecimento, da Cultura, do Desporto e do Lazer, o que se regista na freguesia, são sobretudo lacunas e ausências de equipamentos ou a sua inadequação. Estes encontram-se mal instalados ou fechados, devido a um planeamento, conceção e implantação deficitária ou inadequada.

Julgamos que é fundamental também abordar todo um conjunto de equipamentos, que são por excelência “produtores de cidade e cidadania”, no verdadeiro sentido do termo, porque induzem à fruição, convívio, inter-relação, coesão social e difusão de novos valores, novas práticas e de novas aprendizagens, etc.

Estes equipamentos podem dar uma dimensão mais imaterial à intervenção a nível local e constituem, desde que geridos adequadamente, uma mais-valia para o território e para as pessoas. Em resumo, promovem a vitalidade urbana.

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A implantação de alguns tipos de equipamentos, foi até há bem pouco tempo, considerada não prioritária. Contudo, prolongou-se no tempo, uma visão supletiva em relação aos equipamentos de Cultura, do Desporto e do Lazer que fez com que se optasse por relegar sempre para o futuro a sua planificação: desde a reserva de terrenos até à implementação dos programas de construção e ou adaptação de espaços.

Deste modo, em zonas de construção de habitação social instituiu-se a prática de adaptar os pisos térreos dos prédios, tal como, R/C, Lojas e Caves. Em alguns casos, por falta de verba chegava a adotar-se a prática dos “fundos vazados” para a construção posterior de equipamentos.

No caso dos equipamentos desportivos adotavam-se soluções baratas, mas facilmente vandalizáveis e degradáveis, o que ao contrário de atrair a população, a afastava. Este tipo de equipamentos tornaram-se passado pouco tempo, locais a evitar. É nesta perspetiva que os acabamos por adotar e classificar como casos de situações de equipamentos que não cumprem ou cumprem mal a sua função. Aliás, em alguns casos, adotou-se uma política de implantação de equipamentos, sem ter em conta uma área de influência e localização que fosse acessível aos moradores dos vários Bairros. Para além destes equipamentos há outros, que estão planeados ou que foram abertos recentemente como seja o novo Skate parque.

Mas a conclusão que aqui se chega é a de um grande défice, quantitativo e qualitativo, de equipamentos coletivos na zona em formação promovendo a ligação entre os Bairros.

O quadro síntese que se apresenta a seguir resultou da sistematização de informação disponível na UITOR Divisão de Equipamentos e noutros Serviços da CML, junto dos parceiros locais e também através da consulta dos estudos prévios, tais como: Carta Desportiva, Estudo Estratégias para a Cultura em Lisboa, o Documento sobre a Rede de Bibliotecas de Lisboa, Documento estratégico “Bibliotecas XXI” e LXI.

Equipamentos sob gestão da Junta

Bairro/Zona Tipo de Equipamentos/Caso Descrição situação Gestão

Condado Merca dos muni ci pa i s

Merca do do Conda do é o úni co merca do em funci ona mento na zona e com defi ci ênci a s funci ona i s . A

junta es tá a i ni ci a r uma gra nde i ntervençã o de forma a da r condi ções a o s comerci a ntes pa ra a revi ta l i za çã o do

negóci o.

Junta

Lóios Pa vi l hã o dos Lói os Degra da do e ma l equi pa do com s ubs ti tui çã o previ s ta . Junta

Zona VM Pol i des porti vos Degra da dos , ma l equi pa dos e s em ma nutençã o Junta

Freguesia Pi s ci na do Va l e Fundã o,

Há uma úni ca Pi s ci na que s erve toda a Fregues i a a Pi s ci na do Va l e Fundã o que es tá a s er geri da , com um Contra to Progra ma a té 2016, pel o Cl ube Ori enta l de Li s boa

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Equipamentos sob gestão da CML

Equipamentos inexistentes

Bairro/Zona Tipo de Equipamentos/Caso Descrição situação Gestão

Armador Bi bl i oteca Sofia de Mel o

Breyner Andres en

Os cri téri os de torna r a cul tura a ces s ível à popul a çã o de todos os extra tos e grupo, a ca bou por a dotar s ol uções

expedi tas tai s como a s de a da ptar l oja s pa ra equi pa mentos cul tura i s tai s como Bi bl i oteca s que a ca ba ra m por ter um funci ona mento defici ente e por

fecha r. Es tá nes te momento já em cons truçã o/requa l i fi ca çã o

CML

Armador Edífíci o Lá pi s – Lx Jovem

Es te equi pa mento tem vá ri a s tipo de va l ênci a s e i ncl ui entre outros equi pa mentos : um pequeno es túdi o, um

a udi tóri o, um l a bora tóri o de fotogra fia . Tem s i do a s s umi do como um equi pa mento des tina do á juventude,

nã o tem no entanto uma equi pa e um progra ma regul a r.

CML

Flamenga

Sa l a s pol i va l entes e Audi tóri os Compl exo da

Fl a menga

Apres enta probl ema s es trutura i s e de s egura nça a s ua l oca l i za çã o e di vul ga çã o tem es tado em s tand-by dependendo do des tino que i rá da r a o res to do Compl exo

Muni ci pa l da Fl a menga com a i mpl a ntaçã o da i ncuba dora s oci a l .

CML

Bairro/Zona Tipo de Equipamentos/Caso Descrição situação Gestão

Freguesia Centros Cul tura i s

Previ s to na s Es tra tégi a s pa ra a Cul tura em Li s boa cons truçã o de um rede de centros cul tura i s de proxi mi da de es tando previ s to um pa ra zona de Ma rvi l a .

Freguesia Ga l eri a s de Expos i ções Nã o há .

Freguesia Ci nema s e Tea tros

Nã o há s a l a s própri a s , nem comerci a i s , nem i ni ci a tiva s que util i zem i ns tal a ções exi s tentes pa ra eventos a es te

nível .

Freguesia Audi tóri os

Há a l guns equi pa mentos pri va dos ou de i ns tiui ções es col a res e Ins titutos Superi ores - 3 a udi tóri os no s eu

todo.

Freguesia Centros de Forma çã o

Profis s i ona l Nã o exi s te nem es tá previ s to – res pons a bi l i da de IEFP

Freguesia Centro de Educa çã o e

Forma çã o de Adul tos

Nã o exi s te nem es tá previ s to – res pons a bi l i da de ME e IEFP.

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0.2 Constituição do Órgão Deliberativo

Cargo Nome PolíticaForça

Presidente da Mesa José Roque Alexandre PS

1º Secretário Joaquim Cerqueira de Brito PS

2º Secretário Mafalda Sofia Fernandes Correia PS

Membro Manuel de Jesus Saraiva PS

Membro Ana Isabel Rodrigues Saraiva PS

Membro Diana Cecília do Espírito Santo Prudêncio PS

Membro Ricardo Jorge Serrano Ribeiro PS

Membro Albano Pereira da Costa PS

Membro Maria Libânia Fernandes Rendeiro PS

Membro Maria de Fátima Lopes Gomes PS

Membro José António Jesus Godinho PS

Membro Rogério Borge Pereira Mota CDU

Membro António Augusto Pereira CDU

Membro Francisca Germana Santos Vaz Pires CDU

Membro Pedro Miguel de Oliveira CDU

Membro Luís Manuel Soares Machado Saldanha PSD

Membro António José Albuquerque Freitas PSD

Membro Maria Amélia Alves Cabaço PSD

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0.2 Estrutura Orgânica do Órgão Executivo

Cargo Nome Responsabilidades funcionais

Coordenação dos Pelouros, Administração e Funcionamento, Relações Institucionais, Comunicação Institucional, Urbanismo e Património Organização Interna CPCJ ---Ação Social, Saúde

Habitação Coordenação Contabilidade e Tesouraria ---Espaço Público, Segurança e Mobilidade Substituição do Presidente, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Orçamental e Financeira

Conselho Marvilense Forum Empresarial ---Economia e Sociedade Desporto, Juventude e Cultura Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes Educação Vogal Hermínio José Carvalho Lacerda Corrêa

Vogal António Manuel Alves

Vogal Vítor Manuel Bruno Morais

Vogal Hermínio Miguel de Sousa Ferreira Presidente Belarmino Ferreira Fernandes da Silva

Secretário Isabel Maria Teixeira Fraga

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0.4 Quadro Geral de Competências

A correta avaliação das responsabilidades das juntas de freguesia deve ser efetuada tendo presente o quadro de competências que lhe estão consignadas pela Lei 56/2012 de 8 de novembro (Reorganização administrativa de Lisboa) e Lei 75/2013 de 12 de setembro (Estabelece o regime jurídico das autarquias locais), as quais podem ser próprias ou por delegação da respetiva Câmara Municipal.

Nunca é demais reforçar que:

Reforma Administrativa da cidade de Lisboa - novas competências para a cidade de Lisboa

O quadro das competências próprias e responsabilidades das juntas de freguesia da cidade de Lisboa, estão contudo bastante reforçadas pelo art.º 12 do DL 56/2012 de 8 de novembro.

Passam as Juntas de Freguesia da cidade de Lisboa a ter as seguintes competências próprias: a) Gerir e assegurar a manutenção de espaços verdes;

b) Assegurar a aquisição, colocação e manutenção das placas toponímicas; c) Manter e conservar pavimentos pedonais;

d) Assegurar a limpeza das vias e espaços públicos, sarjetas e sumidouros;

e) Manter, reparar e substituir o mobiliário urbano no espaço público, com exceção do que seja objeto de concessão, assegurando a uniformidade estética e funcional dos mesmos; f) Conservar e reparar a sinalização horizontal e vertical;

g) Atribuir licenças de utilização/ocupação da via pública, licenças de afixação de publicidade de natureza comercial, quando a mensagem está relacionada com bens ou serviços comercializados no próprio estabelecimento ou ocupa o domínio público contíguo à fachada do mesmo, licenças de atividade de exploração de máquinas de diversão, licenças para recintos improvisados e licenças de atividades ruidosas de caráter temporário que se encontrem previstas nos regulamentos municipais e nos termos aí consagrados, e cobrar as respetivas taxas aprovadas em Assembleia Municipal;

h) Registo e licenciamento de canídeos e gatídeos;

i) Proceder, nos termos do Decreto -Lei n.º 264/2002, de 25 de novembro, ao licenciamento das seguintes atividades:

i) Venda ambulante de lotarias; ii) Arrumador de automóveis;

iii) Realização de acampamentos ocasionais;

iv) Exploração de máquinas automáticas, mecânicas, elétricas e eletrónicas de diversão; v) Realização de espetáculos desportivos e de divertimentos públicos nas vias, jardins e demais lugares públicos ao ar livre;

vi) Venda de bilhetes para espetáculos ou divertimentos públicos em agências ou postos de venda;

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vii) Realização de leilões;

j) Gerir, conservar e reparar equipamentos sociais na área da freguesia, designadamente equipamentos culturais e desportivos de âmbito local, escolas e estabelecimentos de educação do 1.º ciclo e pré -escolar, creches, jardins-de-infância e centros de apoio à terceira idade;

k) Criar, construir, gerir e manter parques infantis públicos;

l) Criar, construir, gerir, conservar e promover a limpeza de balneários, lavadouros e sanitários públicos;

m) Conservar e promover a reparação de chafarizes e fontanários, de acordo com o parecer prévio das entidades competentes nos termos legais;

n) Promover e executar projetos de intervenção comunitária, nomeadamente nas áreas da ação social, da cultura, da educação e do desporto, em especial em bairros de intervenção prioritária;

o) Participar, em cooperação com instituições de solidariedade social, em programas e projetos de ação social no âmbito da freguesia;

p) Apoiar atividades culturais e desportivas de interesse para a freguesia que não sejam objeto de apoio por parte da Câmara Municipal de Lisboa;

q) Assegurar a gestão e manutenção corrente de feiras e mercados;

r) Contribuir para as políticas municipais de habitação, através da identificação de carências habitacionais e fogos disponíveis e, ainda, da realização de intervenções pontuais para melhoria das condições de habitabilidade;

s) Definir critérios especiais nos processos de realojamento.

A atribuição das novas competências às juntas de freguesia determinou a transição de Recursos Humanos adequado aos serviços e equipamentos, mantendo a plenitude dos direitos adquiridos, e não podendo determinar um aumento da despesa pública global prevista no ano da concretização. A câmara municipal continua a poder delegar competências nas juntas de freguesia desde que estas assim o entendam. Os acordos de delegação devem ter, em regra, uma duração coincidente com a duração do mandato autárquico, não podendo, em caso algum, ter um prazo de duração inferior a dois anos.

O papel e responsabilidade das juntas de freguesia e dos respetivos autarcas é assim fortemente reforçado. Uma estratégia de modernização que assenta no princípio da descentralização e que dá um novo figurino à capital portuguesa.

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Neste contexto, a Junta de Freguesia passou a receber anualmente mais de 4,7 milhões de euros de transferências diretas.

Em termos de competências importa também salientar o facto de, em algumas situações, apenas se observar a transferência da atribuição legal das responsabilidades, na medida em que a Junta de Freguesia anteriormente, já as vinha assumindo no âmbito dos protocolos de delegação de competências com a Câmara de Lisboa.

valor % Variação % Ajuda 164 980,00 167 252,00 3,2% 2 272,00 1,4% 1 429 072,65 Alcântara 143 670,00 145 649,00 2,8% 1 979,00 1,4% 1 819 615,53 Beato 120 478,00 122 137,00 2,3% 1 659,00 1,4% 1 220 013,58 Benfica 345 250,00 350 005,00 6,7% 4 755,00 1,4% 4 022 893,31 Campolide 150 614,00 152 688,00 2,9% 2 074,00 1,4% 1 584 763,47 Carnide 126 356,00 128 096,00 2,4% 1 740,00 1,4% 2 200 779,06 Lumiar 323 100,00 327 549,00 6,3% 4 449,00 1,4% 3 307 607,15 Marvila 326 417,00 330 912,00 6,3% 4 495,00 1,4% 4 440 216,80 Olivais 256 186,00 259 714,00 5,0% 3 528,00 1,4% 4 657 075,11

São Domingos de Benfica 262 088,00 265 697,00 5,1% 3 609,00 1,4% 2 758 004,74

Alvalade 303 799,00 307 983,00 5,9% 4 184,00 1,4% 0,00 Areeiro 180 305,00 182 788,00 3,5% 2 483,00 1,4% 0,00 Arroios 271 400,00 275 137,00 5,3% 3 737,00 1,4% 0,00 Avenidas Novas 190 184,00 192 803,00 3,7% 2 619,00 1,4% 0,00 Belém 183 888,00 186 420,00 3,6% 2 532,00 1,4% 0,00 Campo de Ourique 201 422,00 204 196,00 3,9% 2 774,00 1,4% 2 005 905,13 Estrela 208 859,00 211 735,00 4,0% 2 876,00 1,4% 2 483 905,43 Misericórdia 180 876,00 183 367,00 3,5% 2 491,00 1,4% 2 927 741,61

Parque das Nações 161 582,00 163 807,00 3,1% 2 225,00 1,4% 2 582 148,78

Penha de França 247 960,00 251 375,00 4,8% 3 415,00 1,4% 2 016 269,90

Santa Clara 174 840,00 177 248,00 3,4% 2 408,00 1,4% 2 301 512,13

Santa Maria Maior 300 119,00 304 252,00 5,8% 4 133,00 1,4% 4 930 905,53

Santo António 152 944,00 155 050,00 3,0% 2 106,00 1,4% 2 444 473,03

São Vicente 182 083,00 184 591,00 3,5% 2 508,00 1,4% 2 425 131,78

LISBOA (Total município) 5 159 400,00 5 230 451,00 100,0% 71 051,00 1,4% 51 558 034,72

Transferências do FFF para Lisboa

Quadro XX do Orçamento de Estado

Freguesia 2014

2015

FFF (Orçamento Estado) Transferência

(18)

0.4 Recursos Técnicos e Humanos da Junta Freguesia Marvila

Oferta de Serviços

A Junta de Freguesia tem a seu cargo ou em parceria com outras instituições, um conjunto vasto de serviços de apoio à população, nomeadamente:

 Atendimento público à população na sua Sede e na loja do Cidadão sita no Centro Comercial da Belavista

 Apoio psicológico e psicossocial a crianças e famílias

 Atendimento e encaminhamento a famílias a necessitar e apoio social

 Dinamização de atividades diversas no Espaço Intervir no Bairro do Condado

 Centro de Alfabetização (R. Xavier de Magalhães)

 Gestão e manutenção do Salão de Festas do Vale Fundão

 Gestão e manutenção do Pavilhão dos Lóios

 Gestão e manutenção do Polidesportivo do Vale Fundão

 Prestação de serviços diversos e gestão de manutenção de outros equipamentos. MEIOS EXISTENTES

A Junta de Freguesia dispõe, atualmente, dos seguintes recursos:

Refira-se que em processo concursal dos Avençados 19 constam no Mapa de Pessoal

Preenchido TOTAL Adm. E Func. Economia e Sociedade

Habitação Social e Ação Saúde

Educação Espaços Verdes PúblicoEspaço Desporto Cultura

MAPA DE PESSOAL 65 144 101 0 0 1 0 0 0 0 0

CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO 62 76 75 0 0 1 0 0 0 0 0

Técnico Superior 5 5 5 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Técnico 7 21 20 0 0 1 0 0 0 0 0

Assistente Operacional 50 50 50 0 0 0 0 0 0 0 0

CONTRATO A TERMO RESOLUTIVO INCERTO 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Operacional 3 3 3 0 0 0 0 0 0 0 0

CONTRATO POR TEMPO DETERMINADO 22 22 0 0 0 0 0 0 0 0

Técnico Superior 11 11 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Técnico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Assistente Operacional 11 11 0 0 0 0 0 0 0 0

PESSOAL A TRANSITAR PARA O QUADRO 19 43 1 1 1 4 11 15 5 4 1

Assistente Operacional VIGILANTE 3 3 0 0 0 0 0 0 0 3 0

Assistente Operacional PORTA A PORTA 2 4 0 0 0 0 0 0 4 0 0

Assistente Operacional AUXILIAR EDUCAÇÃO 10 10 0 0 0 0 10 0 0 0 0

Assistente Operacional CANTONEIRO 15 0 0 0 0 0 15 0 0 0

Assistente Social 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Psicologia Social e das Organizações 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Psicólogo 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

Psicólogo Clínico 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

(19)

Instalações Próprias ou Sob Gestão

Na prossecução da sua atividade, a Junta de Freguesia dispõe das seguintes instalações:

 Sede (Av. João Paulo II)

 Salão Festas do Vale Fundão

 Alfabetização (Rua Xavier de Magalhães)

 4 Garagens (Av. João Paulo II) – Arrecadações

 Espaço Intervir (Av. Paulo VI)

 Piscina de Vale Fundão

 Posto de Limpeza Higiene Urbana – Bairro do Condado

 Posto de Limpeza Higiene Urbana – Bairro do Armador

 CPCJ – Futuras instalações (Av. Virgílio ferreira)

Preenchido TOTAL Adm. E Func. Economia e SociedadeHabitação Ação Social e Saúde Educação Espaços Verdes Espaço

Público Desporto Cultura

PESSOAL AVENÇADO 2 3 2 0 0 0 0 0 1 0 0

Engº Civil (Sinalização) 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0

Engº Segurança em Obra 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0

Jurista 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 PRESTAÇÃO SERVIÇOS 10 22 3 0 0 9 0 0 0 9 1 Advogado 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Animador Cultural 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Assessor de Desporto 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Fiscalização 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Terapeuta 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Médico 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Limpeza e Vigilância 3 9 0 0 0 0 0 0 0 8 1 Monitor Informática 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Professor Alfabetização 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Professor Ginástica 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Professor Hidroginástica 1 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 Professor Inglês 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0

(20)

Instalações Desportivas

 Pavilhão dos Lóios

 Polidesportivo Vale Fundão

 Polidesportivo Capitães de Abril

 Polidesportivo dos Alfinetes (novo)

 Polidesportivo Parque Bela Vista (2)

 Polidesportivo Praça Fernando Amado

 Polidesportivo Adães Bermudes “Campo Adães Bermudes”

 Polidesportivo Rua Estêvão Vasconcelos

 Polidesportivo das Salgadas “Campo Alfinetes e Salgadas”

 Polidesportivo Largo Vitoriano Braga “Campo Álvaro Braga Júnior”

 Polidesportivos do Bairro da GNR (2)

Instalações cedidas a terceiros (Contrato-Programa)

 Piscina Municipal do Vale Fundão Financeiros

Para o ano de 2015, os recursos financeiros para uma correta atividade constam do Orçamento cuja proposta acompanha este plano.

Tecnológicos e Outros

Conforme previsto nos termos da lei, o Inventário da Junta de Freguesia será apresentado aquando da aprovação do Relatório e Contas.

Os investimentos no imobilizado da Junta de Freguesia previstos para 2015 constam do plano plurianual de investimento, no capítulo das Opções do Plano.

(21)
(22)

1.1 Enquadramento conjuntural

A análise do Orçamento e das Opções do Plano da Junta de Freguesia de Marvila deve ser efetuado tendo presente as perspetivas das transferências financeiras definidas para 2015, quer pela Administração Central, quer pela Câmara Municipal de Lisboa.

1.1.1

Principais aspetos das propostas do Orçamento de Estado e do

Orçamento da CML para 2015

No quadro das orientações do Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF), o Orçamento de Estado para 2015 atribui um reforço nas verbas a transferir ao abrigo do Fundo de Financiamento de Freguesias (FFF). Nestes termos, e conforme consta do quadro XX do citado documento, o valor a transferir para Marvila teve uma variação positiva de 1,4% passando para 330.912,00€ continuando a ser a segunda freguesia da cidade em termos de dotação financeira da Administração Central. valor % Variação % Ajuda 164 980,00 167 252,00 3,2% 2 272,00 1,4% Alcântara 143 670,00 145 649,00 2,8% 1 979,00 1,4% Beato 120 478,00 122 137,00 2,3% 1 659,00 1,4% Benfica 345 250,00 350 005,00 6,7% 4 755,00 1,4% Campolide 150 614,00 152 688,00 2,9% 2 074,00 1,4% Carnide 126 356,00 128 096,00 2,4% 1 740,00 1,4% Lumiar 323 100,00 327 549,00 6,3% 4 449,00 1,4% Marvila 326 417,00 330 912,00 6,3% 4 495,00 1,4% Olivais 256 186,00 259 714,00 5,0% 3 528,00 1,4%

São Domingos de Benfica 262 088,00 265 697,00 5,1% 3 609,00 1,4%

Alvalade 303 799,00 307 983,00 5,9% 4 184,00 1,4% Areeiro 180 305,00 182 788,00 3,5% 2 483,00 1,4% Arroios 271 400,00 275 137,00 5,3% 3 737,00 1,4% Avenidas Novas 190 184,00 192 803,00 3,7% 2 619,00 1,4% Belém 183 888,00 186 420,00 3,6% 2 532,00 1,4% Campo de Ourique 201 422,00 204 196,00 3,9% 2 774,00 1,4% Estrela 208 859,00 211 735,00 4,0% 2 876,00 1,4% Misericórdia 180 876,00 183 367,00 3,5% 2 491,00 1,4%

Parque das Nações 161 582,00 163 807,00 3,1% 2 225,00 1,4%

Penha de França 247 960,00 251 375,00 4,8% 3 415,00 1,4%

Santa Clara 174 840,00 177 248,00 3,4% 2 408,00 1,4%

Santa Maria Maior 300 119,00 304 252,00 5,8% 4 133,00 1,4%

Santo António 152 944,00 155 050,00 3,0% 2 106,00 1,4%

São Vicente 182 083,00 184 591,00 3,5% 2 508,00 1,4%

LISBOA (Total município) 5 159 400,00 5 230 451,00 100,0% 71 051,00 1,4%

Freguesia 2014 FFF (Orçamento Estado) Transferências do FFF para Lisboa

Quadro XX do Orçamento de Estado

(23)

 Para além das transferências do FFF, a Administração Central tem previsto na proposta de lei orçamental manter a transferência de verbas para as freguesias referidas nos nºs 1 e 2 do artigo 27.º da Lei n.º 169/99, a título de comparticipação das remunerações e dos encargos dos presidentes das juntas de freguesia (Estatuto Remuneratório) que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo.

 Outros aspetos relevantes:

o Mantém-se a taxa de contribuição para a Caixa Geral de Aposentações, de acordo com Orçamento Geral do Estado.

o Mantém-se a contribuição para o Centro Regional Segurança Social, onde se inserem os funcionários com contrato trabalho por Tempo Indeterminado e a Termo.

o Mantém-se o impedimento à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, determinado ou determinável, excetuando-se nos casos tipificado nos termos da lei. o Através do Protocolo assinado com os SSCML garantindo o acesso a TODOS os

trabalhadores da JFM, este orçamento responde à contribuição de 3,5% do vencimento base.

 No Anexo L do Auto de efetivação da transferência de competência nº 01/JFMA/2014, assinado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Marvila, referente aos “Valores Financeiros Associados”, refere-se expressamente que, no âmbito da atribuição de novas competências às juntas de freguesia, prevista na Lei n.º 56/2012 de 8 de novembro, foi definida a afetação à Junta de Freguesia de Marvila de recursos financeiros no montante de € 4.440.216,80 euros (quatro milhões, quatrocentos e quarenta mil, duzentos e dezasseis euros e oitenta cêntimos) e no mesmo Anexo L se refere que, para a concretização dos princípios da Lei nº 56/2012, de 8 de novembro, a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta de Freguesia de Marvila procederam a uma reavaliação das receitas e custos associados às competências transferidas por força da lei, tendo resultado um superavit no valor de € 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil euros), a favor da referida Junta de Freguesia, e comprometeram-se a identificar mecanismos de ajustamento para o ano em curso, estabelecendo a possibilidade de assunção de novas delegações de competências em áreas consideradas de interesse público mútuo;

No que se refere aos protocolos de delegação de competências com a freguesia, à data da elaboração deste documento, mantêm-se dois protocolos, nomeadamente:

1. CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco; 2. Fundo de Emergência Social

(24)

1.1.2 Protocolos de Delegação de Competências

Os atuais protocolos não têm qualquer relevância no valor global do orçamento da Junta de Freguesia para 2015.

Caso ocorram alterações significativas a este pressuposto orçamental, o executivo da JFM fará chegar à Assembleia de Freguesia a respetiva proposta de revisão orçamental para aprovação.

O quadro seguinte detalha os valores dos protocolos considerados para efeitos do presente orçamento.

Resumindo-se por Pelouro, as verbas orçamentadas para protocolos são as seguintes:

Em Euros PROTOCOLO PELOURO VERBAS CONSIDERADAS PARA EFEITOS DO ORÇAMENTO 2015

Pequenas Reparações em Habitações Municipais Habitação 0,00 Suporte à actividade da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco Ação Social e Saúde 35 000,00

Fundo Permanente (FES) Ação Social e Saúde 10 000,00

45 000,00

JUNTA DE FREGUESIA DE MARVILA

PROTOCOLOS DE DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIA COM A C.M.L.

%

Administração e Funcionamento 600 000,00 0,00 -600 000,00 …

Pelouros 66 400,00 45 000,00 -21 400,00 -32,2%

Economia e Sociedade 0,00 0,00 0,00 …

Habitação 27 400,00 0,00 -27 400,00 -100,0%

Ação Social e Saúde 39 000,00 45 000,00 6 000,00 …

Educação 0,00 0,00 0,00 …

Ambiente, Higiene Urbana e Espaços Verdes 0,00 0,00 0,00 …

Espaço Público, Segurança e Mobilidade 0,00 0,00 0,00 …

Desporto e Juventude 0,00 0,00 0,00 …

Cultura 0,00 0,00 0,00 …

Total 666 400,00 45 000,00 -621 400,00 -93,2% Pelouro Orçamento 2014 Orçamento 2015

Variação 2ª Revisão 2014/2015

(25)

Para permitir um acompanhamento permanente do nível de serviço com protocolos bem como efetuar a necessária prestação de contas à Câmara Municipal, todas as competências delegadas têm especificação própria no orçamento da Junta de Freguesia. De igual modo, e tendo em conta os princípios de boa gestão pública que devem orientar a ação política da Junta de Freguesia, apenas serão dotados de recursos financeiros próprios em matérias não protocoladas e de responsabilidade camarária em situações de natureza excecional ou de elevado interesse para a freguesia.

O executivo da JFM reafirma a sua disponibilidade para alargar o nível de responsabilidades através da aceitação de novos protocolos, desde que devidamente fundamentadas do ponto de vista técnico e financeiro.

1.2 Principais Objetivos e Linhas Orientadoras do Orçamento de 2015

As linhas orientadoras inscritas neste orçamento, estão de acordo com as propostas sufragadas nas últimas eleições autárquicas e que se circunscrevem em três eixos.

No que respeita ao objetivo “As Pessoas” é necessário considerar simultaneamente dois grandes objetivos específicos: manter a população existente e atrair nova população.

AS PESSOAS

Instituições / empresas

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Queremos uma freguesia:

 que aposte na requalificação da área habitacional existente;

 seja amiga dos idosos aumentando a sua qualidade de vida, em particular, da promoção de uma mobilidade urbana inclusiva através do programa Envelhecimento Ativo Saudável (alfabetização, ginástica, hidroginástica, Inglês, Informática, visitas temáticas, etc.) , Marvila com Vida (hidroginástica, Ginástica e atividades ao ar livre coordenadas por um Animador Cultural) e uma nova valência que é a criação do Marvila Saúde, bem como, ainda, proporcionando o acesso à rede de equipamentos sociais e desportivos existentes na freguesia;  que seja amiga das crianças proporcionando-lhes condições para permanecerem na freguesia, apoiadas pelos técnicos do Espaço Intervir, facilitando e apoiando essa permanência e propiciando um desenvolvimento saudável e criativo das crianças e jovens, nomeadamente, através do desenvolvimento das atividades curriculares, cívicas, recreativas, desportivas e culturais (Férias no Bairro, Carnaval, Praia Campo, Pai Natal nas Escolas, etc.), integrando as escolas do ensino público, IPSS, cooperativo e particular a partir da escolaridade básica.

Nesse quadro, a aposta na captação de população universitária é igualmente importante. Quanto mais os jovens de diferentes origens conhecerem e estiverem familiarizados com a vida na freguesia, maior é a probabilidade de a equacionarem como local de fixação futuro.

Com efeito, embora as ações que visam garantir a qualidade de vida e as condições necessárias para que a população aqui possa e deseje permanecer sejam essenciais para garantir a sua atratividade, é necessário, a par com estas medidas, desenvolver ações específicas com vista a potenciar e realizar plenamente o capital de atração a grupos específicos de população.

Para além dos objetivos específicos e linhas de ação orientados para manter e atrair população, outro dos fatores determinantes para alcançar este desígnio são a existência de oportunidades de emprego e, em particular, de emprego qualificado.

Neste sentido, o objetivo “Pessoas” relaciona-se intrinsecamente com os outros grandes objetivos, “Instituições/Empresas” e “Espaço Público”, e o sucesso do primeiro é indissociável dos restantes. Assim, embora estruturados em três grandes eixos, os objetivos específicos e as linhas de ação identificados contribuem conjuntamente para o alcançar de todos os objetivos gerais estipulados, não podendo ser encarados isoladamente.

No que respeita ao objetivo “Instituições/Empresas”, é fundamental assegurar também a prossecução de dois objetivos específicos: reforçar o tecido económico e afirmar Marvila na economia da cidade.

Com efeito, é fundamental afirmar Marvila enquanto freguesia competitiva e atrativa para a localização de novos setores de atividade, que promovam a modernização da base económica da freguesia e contribuam para a qualificação do tecido económico da cidade. Para a concretização deste objetivo, o Fórum Económico de Marvila, durante o mandato, criará dinâmicas de apoio ao

(27)

empreendedorismo e uma estratégia de aumento do emprego, desenvolvendo protocolos de cooperação com instituições de formação locais e governamentais de forma a proporcionar ações de formação na transmissão de competências, não descurando o tecido económico existente, assim como, os polos universitários instalados na freguesia.

Relativamente ao objetivo “Espaço Público”, deveremos considerar que, melhorar a qualidade de vida, valorizar a interculturalidade, promover a cidadania e melhorar o seu funcionamento, espaço público melhor conservado, são objetivos estruturantes para o poder de atração da freguesia face a habitantes e empresas, tornando-a mais agradável para se viver, trabalhar e visitar. A promoção da coesão social e territorial, dos valores da interculturalidade e da cidadania, da qualificação do edificado e das áreas urbanas envolventes, do património, da cultura e da criatividade são hoje atributos fundamentais.

A visão que temos para Marvila é a de uma freguesia:

Bonita que aposta na reabilitação urbana, na preservação do seu património paisagístico e qualificação do espaço público,

Integradora: que aposta na multiculturalidade e na promoção de inovação social; Diversa: vários bairros separados por grandes eixos rodoviários;

Saudável: reutilizadora e eficiente; Criativa: inova e empreendedora;

Amiga: dos idosos, das pessoas com deficiência, das famílias e das crianças; Ambiciosa: Universalista, virando-se para o rio.

O orçamento da Junta de Freguesia para 2015 traduz uma maior capacidade financeira da freguesia em prosseguir com os principais objetivos e linhas de orientação estratégica preconizadas pelo executivo como referências centrais da sua ação política.

De facto, as poupanças que têm sido efetuadas pelo esforço da boa gestão dos recursos disponíveis, bem como o diferimento de alguns investimentos anteriormente previstos por razões de natureza essencialmente técnica (e.g: construção da nova Sede da Junta de Freguesia, ou a requalificação do Pavilhão dos Lóios), irão permitir que o saldo de gerência que se prevê transitar para 20151

corresponda a mais de 38% do valor do Orçamento agora apresentado.

1Esta saldo apenas será incorporado no Orçamento da Junta em sede de 1ª Revisão Orçamental após aprovação das contas de

(28)

Nestes termos, as principais estratégias de investimento e linhas de atuação definidas para o orçamento de 2015, que apresentamos para apreciação, assentam em três pilares fundamentais:

i. Forte enfoque nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano.

Apesar de conjuntura difícil e conforme consta do Plano Plurianual de Investimento (PPI) que adiante apresentamos, pretendemos para 2015 uma forte aposta em despesas de capital (35,7%), comparativamente, reforçando os objetivos orçamentais dos últimos anos, e que destacamos:

27,6% - no Espaço Público;

19,5% - nos Equipamentos desportivos e de laser;

7,2% - nos Equipamentos de Jardins-de-Infância e Escolas de 1º Ciclo; 46,6% - são na melhoria das condições de funcionamento da Junta.

Este objetivo é sobretudo visível ao nível das verbas consignadas nos pelouros que consideramos de espaço público e no património da/e ao serviço da freguesia.

Para aumentar a eficiência e celeridade das ações de investimentos, nomeadamente ao nível dos arruamentos, passeios e espaços verdes, e à semelhança das praticadas nestes últimos anos, serão lançados concursos públicos o que permitirá atingir de uma forma transversal toda a freguesia.

Ainda no espaço público faz parte das nossas opções do plano e orçamento a intervenção nos seguintes locais:

 Rua Fraternidade Operária;

 Rua António Gedeão/Alberto José Pessoa;  Av. Virgílio Ferreira

 Rua Pardal Monteiro

 Muro junto à Rua Eng.º Ferreira Dias;

 Requalificação do Vale Formoso de Cima/Azinhaga do Troca e do estacionamento na R. do Vale Formoso de Cima

 Requalificação de alguns expectantes na freguesia (i.e. R. do Vale Formoso de Cima, R. Dr. José Espírito Santo, R. Oliveira Cardonega, junto à piscina do Vale Fundão, etc.), entre outros.

Em termos de meios, o principal destaque de investimento vai para a construção da nova sede da Junta de Freguesia. Este projeto, de grande importância para o reforço e melhoria da capacidade interna instalada e há muito ambicionado para assegurar uma melhoria significativa na prestação de serviços aos marvilenses, foi comparticipado em 600 mil euros pela Câmara Municipal de Lisboa sendo o restante financiamento efetuado por meios próprios, nos termos já informados à Assembleia de Freguesia.

(29)

No pelouro desporto e juventude, esperamos concretizar a requalificação dos seguintes equipamentos:

 Pavilhão dos Lóios

 Polidesportivo Capitães de Abril;  Polidesportivos da Bela Vista.

bem como continuar a requalificação de vários dos restantes espaços desportivos da freguesia que se encontrem sobre gestão da Junta de Freguesia.

Outro aspeto que merece destaque é a continuação do projeto de renovação da atual sinalética informativa da freguesia, a que já demos início em 2013, facto que permitirá aumentar a identidade dos Bairros de Marvila, bem como o conhecimento das suas principais referências e instituições locais.

Finalmente, e no plano reivindicativo, a Junta de Freguesia mantém o compromisso de ter um papel ativo no acompanhamento da execução dos grandes projetos previstos para Marvila, garantindo que os mesmos se concretizem com os menores constrangimentos e incómodos possíveis para a população.

Deste modo, iremos continuar a reivindicar a convergência urbanística dos bairros de Marvila com a restante cidade de Lisboa. O programa VIVER MARVILA em 2015, continuará a ser preponderante para a freguesia.

Alguns dados estatísticos

Totais Área

VM Amendoeiras Armador Condado Flamenga Lóios Quadratura

Zona Industrial

Edifícios/

Códigos SIG Total Edifícios 618 138 124 117 130 70 16 23

Fogos 10 724 2 642 1 946 2 045 1 690 1 825 576 0

Não Habitacionais 601 171 85 128 29 88 71 29

Total Frações 11 325 2 813 2 031 2 173 1 719 1 913 647 29

Fogos Vagos 738 124 68 210 143 138 55 0

Não Hab. Vagos 144 26 47 28 6 35 2 0

Total Frações Vagas 882 150 115 238 149 173 57 0

Bom 296 83 46 38 82 19 16 12 Regular 224 49 64 28 41 35 0 7 Mau 85 5 14 43 6 15 0 2 Muito Mau 2 0 0 1 0 1 0 0 Demolidos/ Ruína 10 1 0 7 0 0 0 2 Obra 1 0 0 0 1 0 0 0

Quadro Síntese Edificado (Dados Censos 2011), Estado Conservação e Vagos (Levantamento Terreno UITOR Set. Out. 20

Frações

Estado Conservação

(30)

ii. Desenvolvimento de parcerias ativas no plano da intervenção e ação social que permitam minorar alguns problemas decorrentes da atual conjuntura económica. O envelhecimento da população e atual cenário macroeconómico exigem cada vez mais um forte enfoque em políticas de apoio e intervenção que permitam minorar as situações de risco social, as quais este executivo está atento e procura dar resposta. É também reconhecido que os recursos técnicos e humanos à disposição da Junta de Freguesia são insuficientes para a concretização eficaz das respetivas políticas de ação social, pelo que se torna fundamental capitalizar o facto de termos em Marvila uma importante rede de instituições com competências firmadas na área social.

É neste quadro que iremos manter e reforçar, em 2015, os programas “Marvila é uma Responsabilidade de Todos”, “Marvila, Freguesia Solidária”, “Marvila com Vida” através dos quais pretendemos encontrar parceiros na freguesia com capacidade, competência e iniciativa para aumentar as respostas sociais da freguesia. Motivados pela relevância e pertinência das candidaturas recebidas nos dois anos anteriores de edição deste programa, em 2015 pretendemos manter e alargar a execução deste programa, bem como continuar a apoiar todas as iniciativas da freguesia que ajudem a minorar as carências reais da população.

Nestes termos a Junta de Freguesia propõe consignar cerca de 112 mil euros ao referido programa, o qual inclui uma dotação própria de 41 mil euros para efeito de constituição de um “fundo” de apoio à resolução de situações de emergência social que designámos por FES (Fundo de Emergência Social). Esta verba inclui o protocolo assinado com a CML no valor de 10 mil euros e destinado a apoiar o pagamento de rendas e dividas bancárias a famílias em situação de alto risco.

Ainda neste domínio, valorizaremos e fomentaremos a importância das ações de voluntariado, através do Marvila Voluntária, ou de outros grupos informais como fatores essenciais para se alcançar o referido objetivo.

De igual modo, através do programa Marvila empreendedora, a Junta de Freguesia propõe consignar cerca de 32 mil euros ao referido programa e estamos igualmente empenhados em ajudar os marvilenses motivados e com autoiniciativa a desenvolverem capacidades empreendedoras de criação de autoemprego ou de reforço de competências próprias.

iii. Continuação da aposta na governação participada e partilhada através da valorização da cooperação com a sociedade civil e da participação cívica dos marvilenses como fatores essenciais de desenvolvimento local sustentado e moderno.

Nos últimos anos, Marvila tem sido destacada e elogiada como uma das Freguesias de Lisboa onde a relação da sociedade civil com a governação local é mais visível e valorizada.

(31)

As ações e objetivos prosseguidos são marcas e inovações de que nos podemos e devemos orgulhar.

Para 2015 pretendemos continuar o esforço de tornar Marvila uma referência em termos de governação participada e partilhada. Nestes termos, continuamos a apostar no programa “Marvila é uma responsabilidade de todos”, que continuará a ser uma referência temática permanente na globalidade das ações correntes a desenvolver.

Com este programa pretendemos continuar a envolver e consciencializar os Marvilenses para a importância de participarem civicamente na procura e desenvolvimento de soluções que melhorem a qualidade de vida em Marvila. Este programa será concretizado através de ações concretas protocoladas com instituições parceiras na freguesia e pela promoção de iniciativas próprias desenvolvidas pelos pelouros.

Como tem sido prática em anos anteriores, estas parcerias serão igualmente extensíveis à participação e associação a projetos propostos para cofinanciamento externo por entidades da freguesia de forma a permitir melhorar a oferta das respostas internas conjuntas.

Outro fator fundamental para o sucesso deste objetivo, prende-se com a capacidade em aproximar as empresas para partilharem do esforço de desenvolvimento sustentado de Marvila, fazendo convergir os seus interesses económicos com a satisfação das necessidades da freguesia. Neste domínio, continuaremos a procurar dinamizar o “Fórum Económico de Marvila” como eixo central de ligação e divulgação das empresas junto da sociedade civil marvilense. Neste contexto, merece particular destaque a execução, no terreno, do plano de ação estratégico e operacional que temos vindo a desenvolver com o apoio técnico de parceiros especialistas nas áreas do empreendedorismo local e da cidadania empresarial.

Ainda no quadro deste conceito de partilha comunitária e de valorização da riqueza humana e intercultural da freguesia, pretendemos continuar, em 2015, com o programa “Marvila empreendedora”, através do qual pretendemos desenvolver ações de capacitação de pessoas que esteja me situações de desemprego de longa duração de forma a adquirirem competências e em conjugação com instituições locais e governamentais.

No ponto 1.6 são apresentados os aspetos essenciais das responsabilidades e linhas programáticas dos pelouros funcionais da Junta de Freguesia.

1.3 Reunião com os partidos da Oposição

Dando cumprimento ao estabelecido no estatuto da oposição, a JFM convidou os partidos com assento na Assembleia de Freguesia para fazer uma breve apresentação das perspetivas financeiras e dos principais objetivos preconizados para 2015, bem como recolher sugestões dos partidos para incorporação no Orçamento.

(32)

A este convite compareceram todas as forças políticas com representação na Assembleia de Freguesia, os quais após terem questionado toda a informação que consideravam relevante acerca do orçamento, fizeram chegar as suas principais opiniões e recomendações de atuação, as quais, sendo globalmente convergentes com os objetivos e prioridades prosseguidos por este executivo, consideramos estarem enquadradas nas opções políticas e da despesa incluídas neste orçamento.

(33)

1.4 Evolutivo dos Principais Indicadores Financeiros nos últimos 5 anos

O evolutivo dos principais indicadores orçamentais de 2014 e previsão de 2015 é como segue (valores estimados para 2015):

milhares €

Abs Rel

Recebimentos 6 511 8 173 1 662#REF! #REF!26%

Receitas 5 115 5 066 -49 -1%

Capital 0 0 0

Correntes 5 115 5 066 -49 -1%

Saldos de Gerência Anterior 1 396 3 107 1 711 123%

Pagamentos 6 511 8 173 1 662#REF! #REF!26%

Despesas 3 404 8 173 4 769 140%

Capital 1 164 2 914 1 750 150%

Correntes 2 240 5 259 3 019 135%

Saldos para Gerência Seguinte 3 107 0 -3 107 -100%

Variação 2014/2015 2015

Nota: valores liquidos de operações de tesouraria e compromissos diferidos (justifica a

diferença entre Rec. e Pag.)

(34)

1.5 Opção de Investimento para 2015 e Plano Plurianual de

Investimento

Conforme referido no ponto 1.2 relativo às linhas orientadoras do Orçamento, o executivo da JFM reitera o objetivo de manter um forte enfoque orçamental nas despesas de investimento no espaço público, equipamento e mobiliário urbano, através da afetação do máximo de verbas possíveis a despesas de capital que permitam uma melhoria visível do equipamento urbano ao dispor da freguesia.

Nestes termos, o presente orçamento prevê que, em 2015, cerca de 35,7% do orçamento2 seja

direcionado para investimento em despesas de capital.

Para aquele saldo concorrem contudo as verbas ainda não despendidas com 3 objetivos de investimento relevantes previstos no plano de investimentos do Orçamento de 2014, os quais não foi possível efetivar ao longo do corrente ano.

A saber:

 O arranque das obras de edificação da nova sede da JFM, que se encontra em fase de decisão da ação interposta pelo 2º classificado mas cuja adjudicação se pretende que ocorra no 1º trimestre de 2015. O orçamento global desta obra ascende a 890 mil euros, dos quais 600 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal de Lisboa, e

 A requalificação do Pavilhão do Lóios, também concretizado por protocolo assinado com a CML, para a qual a Junta de Freguesia já recebeu uma parcela importante da respetiva dotação financeira, com aprovação dos serviços competentes da CML e que já está na fase de lançamento do concurso.

 A requalificação do passeio da Rua Pardal Monteiro e que terá a sua conclusão no 1º trimestre de 2015.

Os principais destaques de investimento previstos no PPI são:  A construção da nova sede da Junta de Freguesia;

 A requalificação de equipamentos escolas (JI e Escolas de 1º Ciclo);

 A requalificação dos três equipamentos desportivos, plasmado no mapa do PPI;  A construção e requalificação de vários passeios em toda a freguesia;

 A renovação de equipamentos e mobiliário urbano;

 A requalificação de espaços expectantes em toda a freguesia (ex. Expectante junto à Piscina Municipal do Vale Fundão);

 A construção e renovação da sinalética informativa da freguesia;  A Sinalização e Toponímia da freguesia;

 A requalificação de vias rodoviárias e espaço público.

Referências

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