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ANEXO 18 Regulamento Interno REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTES

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ANEXO 18

Regulamento Interno

REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS IBN MUCANA

2011/2014

(2)

ÍNDICE Secção I - Introdução 3 1. Definição 3 2. Composição 3 3. Coordenação 3 4. Funcionamento 5 5. Reuniões 5 6. Disposições finais 6

Secção II - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO 6

7. Organização funcional 6

8. Director de Curso 6

9. Equipa pedagógica 7

10. Funcionamento da equipa pedagógica 7

11. Competências da Equipa pedagógica 8

12. Formadores dos cursos de educação e formação 9

13. Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) 9

14. Direitos e deveres dos alunos dos cursos de educação e formação 10

15. Quadros de Valor e Excelência 11

16. Cumprimento do Plano de Estudos 11

17. Assiduidade dos Professores 11

18. Assiduidade dos alunos 12

19. Avaliação 14

20. Componente de formação prática em contexto de trabalho 15

21. Prova de avaliação final (PAF) 17

Secção III - CURSOS PROFISSIONAIS 19

22. Organização funcional 20

23. Director de Curso 20

24. Conselho de Curso 21

25. Competências do Conselho de Curso Profissional 22

(3)

27. Conselho de Turma do Curso Profissional 23 28. Competências do Conselho de Turma do Curso Profissional 23

29. Formadores dos cursos profissionais 24

30. Direitos e deveres dos alunos dos cursos profissionais 25

31. Quadros de Valor e Excelência 26

32. Cumprimento do Plano de Estudos 26

33. Assiduidade dos Professores 26

34. Assiduidade dos alunos 28

35. Modalidade Especial de Progressão Modular 30

36. Avaliação 30

37. Reuniões de avaliação 31

38. Registo e Publicitação da avaliação 31

39. Recursos Educativos 32

40. Formação em Contexto de Trabalho (FCT) 32

(4)

ANEXO 18 - REGIME DE FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTES

SECÇÃO I - INTRODUÇÃO

O presente Regimento tem como objectivo a definição de um regime de funcionamento e articulação entre os diferentes cursos de caráter profissionalizante constantes da oferta formativa, em funcionamento no Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, de acordo com o estipulado no Capítulo VII, Secção III do seu Regulamento Interno e em cumprimento do Decreto-Lei n.º 75 / 2008, de 22 de Abril.

1. DEFINIÇÃO

A coordenação geral dos Cursos Profissionalmente Qualificantes compete ao director do Agrupamento, que cria, no âmbito da sua autonomia, um departamento curricular específico e um coordenador no qual delega parcialmente competências em matéria de coordenação dos referidos cursos.

2. COMPOSIÇÃO

O departamento dos Cursos Profissionalmente Qualificantes é composto pelo grupo de cursos constantes da oferta formativa, em funcionamento na AEIM:

a. Cursos de Educação e Formação de Jovens, de nível II (tipo 2 e 3) (Despacho Conjunto nº 453/ 2004)

b. Cursos Profissionais de nível secundário, (Portaria nº 550-C/ 2004)

3. COORDENAÇÃO

a. O coordenador dos Cursos Profissionalmente Qualificantes é designado anualmente, de acordo com o estabelecido no artigo 50º do Regulamento Interno da AEIM, pelo director;

(5)

b. O coordenador dos Cursos Profissionalmente Qualificantes pode ser exonerado a todo o momento, por decisão fundamentada do director ou a pedido do interessado;

c. O coordenador dos Cursos Profissionalmente Qualificantes articula as suas funções com o director, competindo-lhe:

I. Coordenar a acção dos Cursos, articulando estratégias e procedimentos; II. Assegurar o funcionamento dos cursos a nível pedagógico e administrativo; III. Zelar pelo cumprimento da legislação aplicável;

IV. Assegurar, coadjuvado pelos directores dos cursos, os procedimentos relativos ao percurso escolar dos alunos e ao cumprimento do plano de estudos;

V. Reunir com os directores de cada curso e turma, uma vez por mês, a fim de articular estratégias e procedimentos, bem como promover a troca de experiências e a cooperação entre todos os seus membros;

VI. Promover e coordenar, no início de cada ano lectivo, reuniões com os directores dos cursos, destinadas à formação e informação relativas às actividades a desenvolver nesta modalidade de ensino;

VII. Elaborar e actualizar juntamente com os directores dos cursos o seu regimento específico;

VIII. Colaborar nos procedimentos necessários á elaboração das Provas de Aptidão Profissional dos cursos;

IX. Apreciar e submeter ao director as propostas da estrutura que coordena; X. Conceber o plano estratégico de intervenção dos Cursos Profissionalmente

Qualificantes, nomeadamente através da proposta fundamentada de candidatura a novos cursos;

XI. Prestar apoio na elaboração de candidaturas a novos cursos e projectos; XII. Elaborar e apresentar ao director relatório crítico anual do trabalho

(6)

4. FUNCIONAMENTO

O departamento dos Cursos Profissionalmente Qualificantes reúne em conselho de directores dos cursos e de directores de turma de cada curso. As reuniões são coordenadas pelo respectivo coordenador, que preside.

5. REUNIÕES

a. O departamento dos Cursos Profissionalmente Qualificantes reúne com a presença dos directores de cada curso e dos directores de cada turma dos cursos: b. No início e fim de cada ano lectivo, para preparação e conclusão do mesmo; c. Ordinariamente, uma vez por mês;

d. Extraordinariamente, sempre que convocadas pelo seu coordenador ou por solicitação do director.

e. As reuniões serão convocadas através de convocatória afixada no painel de informações da sala de professores e enviada por correio electrónico a todos os seus membros;

f. A redacção, afixação e envio das convocatórias das reuniões compete ao coordenador dos Cursos Profissionalmente Qualificantes;

g. As reuniões serão convocadas com a antecedência mínima de 48 horas, salvo situações especiais decorrentes de orientações do director;

h. As reuniões só terão lugar se estiverem presentes pelo menos metade dos seus membros;

i. As reuniões deverão ter duração máxima de 2 horas, findas as quais se ponderará pela sua continuidade ou pela marcação de nova reunião;

j. As deliberações serão tomadas, quando não houver consenso, por votação; as decisões assim tomadas terão de ser aprovadas pela maioria dos presentes; k. A votação será nominal, tendo o coordenador voto de qualidade em caso de

empate;

l. De todas as reuniões será lavrada a respectiva acta;

m. As actas serão redigidas pelo secretário que será nomeado na convocatória, em regime de rotatividade;

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n. A acta será elaborada até 15 dias após a data da realização da reunião, enviada pelo secretário por correio electrónico ao coordenador, que reencaminhará a mesma a todos os membros participantes da reunião para eventuais alterações/correcções;

o. A versão final da acta, depois de lida e aprovada, ficará alojada em ficheiro informático, será impressa em papel e arquivada em dossier próprio.

6. DISPOSIÇÕES FINAIS

Todas as situações omissas no presente regimento são analisadas em plenário de directores de cursos/turma e de acordo com os documentos e legislação em vigor.

SECÇÃO II - CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Despacho conjunto 453 /2004 / Despacho conjunto 287/2005 / Lei n.º 39/2010/ Lei nº 51/2012

O presente Regulamento tem por base e define a organização, desenvolvimento, avaliação e acompanhamento dos cursos que se inscrevem no âmbito dos percursos de educação e formação profissionalmente qualificantes de nível 2, destinados preferencialmente, a jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de abandono escolar ou que já abandonaram, antes da conclusão da escolaridade de 12 anos.

7. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

O desenvolvimento de cada curso é assegurado por uma equipa pedagógica, coordenada pelo director de curso, a qual integra também os professores das diversas disciplinas e o profissional de orientação.

8. DIRECTOR DE CURSO

a. O director de curso de educação e formação é nomeado pelo director do Agrupamento, preferencialmente de entre os professores da componente de formação tecnológica do mesmo e que não deve ter sob sua responsabilidade mais de duas turmas;

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b. As competências do director de curso de educação e formação são as de coordenação técnico-pedagógica do curso, incluindo a convocação e coordenação das reuniões da equipa pedagógica, a articulação entre as diferentes componentes de formação, entre as diferentes disciplinas/domínios e em articulação com os SPO;

c. O director de curso deve apresentar relatório crítico anual da actividade desenvolvida;

d. Compete ainda ao director de curso, a preparação da prática em contexto de trabalho;

e. Num curso de educação e formação as funções de direcção de turma devem ser exercidas pelo seu director de curso, nomeadamente:

i. Assegurar a articulação entre os professores, os alunos, os pais e os encarregados de educação;

ii. Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos;

iii. Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação;

iv. Apresentar relatório crítico anual da actividade desenvolvida; v. Cumprir e fazer cumprir o regulamento interno do Agrupamento; vi. Assegurar todas as funções de carácter pedagógico.

9. EQUIPA PEDAGÓGICA

a. A equipa pedagógica é coordenada pelo director de curso e integra os professores das diferentes disciplinas, os profissionais de orientação pertencentes ao SPO, os professores acompanhantes de estágio e outros elementos que intervenham na preparação e concretização do curso;

b. Encontram-se nesta situação os formadores externos, quando existam e os profissionais de psicologia e orientação contratados, caso não exista SPO.

10. FUNCIONAMENTO DA EQUIPA PEDAGÓGICA

a. A equipa pedagógica que assegura a leccionação dos cursos dispõe de uma hora e trinta minutos (um bloco) de equiparação a serviço lectivo semanal, coincidente

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nos respectivos horários, para coordenação de actividades do ensino-aprendizagem;

b. Essas reuniões semanais são um espaço de trabalho entre todos os elementos da equipa, propício à planificação, formulação/reformulação e adequação de estratégias pedagógicas e comportamentais ajustadas ao grupo turma;

c. As reuniões referidas no número anterior são coordenadas pelo director de curso; d. A equiparação a serviço lectivo semanal referida anteriormente não se aplica aos profissionais do SPO, que deverão incluir esta actividade no seu horário semanal; e. No início das actividades lectivas, deve realizar-se um conselho de turma com

vista à elaboração do plano de turma, o qual poderá ser reajustado nas reuniões semanais;

f. Compete à equipa pedagógica realizar as reuniões de avaliação – conselhos de turma - em cada ano de formação em três momentos sequenciais. Poderá ainda haver necessidade de realizar conselhos de turma extraordinários;

g. Todas as reuniões são coordenadas pelo director de curso.

11. COMPETÊNCIAS DA EQUIPA PEDAGÓGICA

a. Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente:

i. A articulação interdisciplinar

ii. O apoio à acção técnico-pedagógica dos docentes/formadores que a integram

iii. O acompanhamento do percurso formativo dos alunos, promovendo o sucesso educativo e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada transição para o mundo do trabalho ou para percursos subsequentes

iv. A elaboração de propostas para os regulamentos específicos do estágio e da Prova de Avaliação Final, os quais deverão ser homologados pelos órgãos competentes da escola e integrados no respectivo regulamento interno v. O acompanhamento da PAF.

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12. FORMADORES DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

a. Os professores/formadores que integram a equipa pedagógica actuam junto de públicos específicos, caracterizados pela heterogeneidade, pelo que se considera que, para além das competências inerentes à profissão, deverão ainda evidenciar aptidões que envolvam o espírito de cooperação, a facilidade de comunicação e relacionamento, a flexibilidade, a tolerância e a capacidade de crítica, bem como a assunção das funções culturais, sociais, cívicas e económicas da formação, incentivando à aprendizagem e ao desenvolvimento da maturidade pessoal e profissional dos alunos;

b. Pretende-se que os cursos constituam não somente um processo de consciencialização da riqueza e benefícios obtidos através da aprendizagem na escola, mas também um meio de obtenção de competências facilitadoras da inserção no mundo do trabalho e das vantagens da educação e da formação ao longo da vida.

13. SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO (SPO)

Estão atribuídas aos SPO as seguintes competências:

a. Intervir no acesso e na identificação dos alunos candidatos aos cursos de educação e formação através de um processo de orientação escolar e profissional;

b. Contribuir, em colaboração com a equipa pedagógica, para a definição e aplicação de estratégias aditivas de orientação e estratégias psicopedagógicas, apoiando a elaboração e aplicação de programas de desenvolvimento de competências, cognitivas, sociais, de empregabilidade e de gestão de carreira; c. Colaborar na organização dos cursos, designadamente, na identificação dos

interesses dos alunos da comunidade educativa, no levantamento das necessidades de formação e das saídas profissionais emergentes na comunidade local, bem como, na divulgação da oferta educativa e formativa das escolas que abrange e na articulação com outros estabelecimentos de ensino, de forma a contribuir para uma rede diversificada e complementar de ofertas de cursos a nível local;

d. Apresentar, em colaboração com o director de curso e em fase de candidatura, um plano de transição para a vida activa de forma estruturada e intencional mas

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flexível, de modo a permitir possíveis reformulações e/ou ajustes sempre que necessário e em consonância com as características, necessidades e evolução do grupo-turma. O plano de transição para a vida activa pode incluir actividades de exploração pessoal (por exemplo, portfólio pessoal, identificação de características pessoais, competências desenvolvidas e transferência de competências), actividades de exploração do mundo do trabalho (por exemplo, visitas a locais de trabalho para acompanhamento de um profissional com guião de observação e de entrevista) e técnicas de procura activa de emprego (por exemplo, resposta a anúncios e simulação de entrevista para emprego);

e. Colaborar com o professor acompanhante de estágio e com o director do curso no acompanhamento dos alunos em situação de formação em contexto de trabalho, nomeadamente, na elaboração do plano individual de estágio, actividades de preparação para a integração dos alunos no estágio e de desenvolvimento de competências de gestão de carreira durante o mesmo.

14. DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

a. Os direitos dos alunos dos cursos de educação e formação são, na sua generalidade, os definidos para os alunos no Regulamento Interno do Agrupamento.

b. Para além destes, são ainda direitos destes alunos:

i. Ter conhecimento, das normas específicas relativas ao curso frequentado; ii. Negociar com os seus professores mecanismos de compensação para as

aulas não assistidas devidamente justificadas;

iii. Ter conhecimento prévio do calendário definido para a compensação dos segmentos lectivos não leccionados;

iv. Os deveres dos alunos dos cursos de educação e formação são, na sua generalidade, os definidos para os alunos no Regulamento Interno do Agrupamento;

v. Frequentar, com assiduidade e aproveitamento, todas as actividades educativas organizadas em função do cumprimento do seu plano de estudos;

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vi. Automotivar-se para a máxima solicitação das suas possibilidades, de forma a aproximar-se, cada vez mais, da autonomia;

vii. Trabalhar, individualmente ou em grupo, de acordo com os níveis de consecução das aprendizagens, estilos cognitivos, níveis de interesse e outros;

viii. Cumprir com os mecanismos de compensação e /ou recuperação negociados com os professores para as aulas não assistidas devidamente justificadas;

ix. Estar presente em todas as aulas de compensação definidas em calendário, previamente estabelecido para a compensação dos segmentos lectivos não leccionados e em cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas.

15. QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA

Nos cursos de educação e formação de jovens será atribuído este prémio a todos os alunos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:

a. Registem uma média de níveis igual ou superior a 4 (quatro), sem arredondamentos;

b. Não tenham obtido níveis inferiores a três a qualquer disciplina;

c. Não tenham registo durante o ano lectivo de qualquer aplicação de medida correctiva e/ou sancionatória.

16. CUMPRIMENTO DO PLANO DE ESTUDOS

O cumprimento do plano de estudos de acordo com o estabelecido na lei prevê que, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento a assiduidade do aluno não seja inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio e a 95% da carga horária do estágio.

17. ASSIDUIDADE DOS PROFESSORES

a. No sentido de cumprir e fazer cumprir esta determinativa deve ser assegurado o cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas através do prolongamento de actividades lectivas ou do desenvolvimento de mecanismos de recuperação;

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b. Assim, sempre que um professor não leccione a totalidade ou parte dos segmentos previstos para um determinado dia deverão respeitar-se os seguintes procedimentos:

a. Se a falta do professor for previsível e sujeito a autorização por parte do director do Agrupamento:

i. Por permuta de aula devidamente acordada com um professor da turma; ii. Por substituição por um professor da mesma área disciplinar que possa

assegurar a leccionação em continuidade das matérias da disciplina de acordo com um plano de aula previamente entregue;

iii. Por compensação pelo professor titular da disciplina, no próprio dia em que a falta se registar ou, no máximo, até ao quinto dia lectivo imediatamente subsequente.

b. Se a falta do professor não for previsível deverá ser seguido o regulamento da OPTL do Agrupamento procurando sempre que possível que a aula seja leccionada:

i. Por um professor da turma que possa assegurar, de imediato, a leccionação em continuidade das matérias da sua disciplina;

ii. Por um professor da mesma área disciplinar.

c. As horas não dadas e não compensadas pelo professor podem ainda ser leccionadas no final de cada ano lectivo, de acordo com um calendário de prolongamento das actividades lectivas, elaborado no conselho de curso, mediante proposta do director de curso, tendo em conta as conveniências e limitações do calendário escolar e a disponibilidade dos alunos, face à formação em contexto de trabalho;

d. Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas durante as mesmas, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas tempos lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação integrada nas actividades anuais da turma.

18. ASSIDUIDADE DOS ALUNOS

18.1. O cumprimento do plano de estudos, de acordo com o estabelecido na lei, prevê que para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento a assiduidade

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do aluno não seja inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio;

18.2. O aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os 10% da carga horária total de cada disciplina ou domínio.

18.3. Assim, sempre que for atingido o número de faltas correspondente a 5% do total de horas de cada disciplina, independentemente da sua natureza, os pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de curso, com o objectivo de alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se procurar um compromisso que modifique o seu comportamento de modo a garantir o cumprimento efectivo do plano de estudos;

18.4. Se um aluno exceder o limite de faltas de 10% do total de horas de cada disciplina ficará obrigado a cumprir atividades que permitam recuperar atrasos na aprendizagem ou medidas de integração escolar e comunitária, adequadas ao seu nível etário.

18.5. As atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo. As atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária realizam-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele.

18.6. A atribuição das atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária é da responsabilidade, do professor da disciplina e deverá o conselho de curso , em reunião mensal, operacionaliza-las, com conhecimento do Encarregado de Educação do aluno.

18.7. As atividades decorrentes da aplicação de medidas de recuperação e integração escolar e comunitária do aluno, de acordo com avaliação de cada situação particular, consistem em recuperação de atrasos de aprendizagem e/ou atividades de integração na escola ou comunidade.

18.8. A duração das atividades de recuperação de atrasos de aprendizagem e/ou atividades de integração na escola ou comunidade, correspondem obrigatoriamente à totalidade das horas de formação em falta.

18.9. As atividades de recuperação de aprendizagem podem configurar as seguintes tarefas:

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a. Apresentação oral ou escrita de um trabalho de pesquisa com carácter transversal / globalizante que incida sobre as aprendizagens não adquiridas ou não consolidadas;

b. Trabalho prático/experimental;

c. Ficha de trabalho (apoio/recuperação). As matérias a trabalhar nas atividades de recuperação confinar-se-ão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação do excesso de faltas.

18.10. As medidas de integração escolar e comunitária podem configurar as seguintes ações:

a. Participação dos alunos em projetos de solidariedade social e/ou voluntariado;

b. Participação em atividades de carácter cívico;

c. Participação em atividades de preparação de iniciativas culturais, desportivas ou outras em curso na escola.

18.11. São desconsideradas as faltas em excesso, desde que o aluno cumpra com sucesso as atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária.

18.12. Nos termos do ponto 5, do artigo 21º da Lei n.º 351/2012 “a ineficácia das medidas previstas” nos números anteriores implica a exclusão do aluno no momento em que se verifica o excesso de faltas, tendo como consequência a exclusão do aluno, no ano de escolaridade em curso. Sendo menor de idade o aluno tem obrigação de frequência da escola até ao final do ano letivo ou até perfazer os 18 anos.

18.13. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades previstas no presente regulamento pode dar ainda lugar, mediante proposta fundamentada do diretor de turma ao diretor da escola, à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no Regulamento Interno da Escola.

19. AVALIAÇÃO

a. A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação, que permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o desenvolvimento de

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atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na realização das aprendizagens;

b. As reuniões de avaliação, bem como os respectivos registos, ocorrem, em cada ano de formação, em três momentos sequenciais, coincidentes com períodos de avaliação estabelecidos;

c. Nos cursos com a duração de um ano ou no ano terminal dos cursos com a duração de dois anos, o último momento de avaliação ocorre no final da parte escolar dos mesmos;

d. A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação e expressa-se numa escala de 1 a 5;

e. Nas componentes de formação sociocultural, científica e tecnológica, as classificações finais obtêm-se pela média aritmética simples das classificações obtidas em cada uma das disciplinas ou domínios de formação que as constituem; f. A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após a conclusão do

estágio e na sequência do conselho de turma convocado para o efeito.

20. COMPONENTE DE FORMAÇÃO PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO

a. A formação prática em contexto de trabalho assume a forma de estágio de 210 horas correspondente a 6 semanas e com o horário de trabalho legalmente previsto para a actividade em que se insere o estágio;

b. O desenvolvimento do estágio deve realizar-se durante o mês de Junho e Julho, ou seja, no final do percurso formativo, de forma a que o aluno, ao ser integrado nesta componente, detenha já um domínio relevante das competências visadas; c. Quando as actividades do estágio decorram fora da escola, os alunos estão

abrangidos por um seguro que garante a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das actividades a desenvolver;

d. Deverá ser elaborado um regulamento de estágio, contendo as normas de funcionamento do mesmo, um plano individual de estágio e um contrato de estágio. O plano individual de estágio deve incluir os seguintes elementos: objectivos do estágio, programação das actividades, horário a cumprir, data de início e de conclusão do estágio, bem como competências a desenvolver. Ao plano individual do estagiário deve ser anexo um regulamento de estágio com normas de funcionamento do estágio, nomeadamente, o regime de assiduidade e

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os parâmetros de avaliação. É de extrema importância a planificação de reuniões entre o professor acompanhante do estágio e o monitor da entidade enquadradora, bem como prever a planificação de reuniões periódicas com os alunos, de forma a poderem rever o seu plano individual de estágio, discutir as competências chave que têm desenvolvido ou que precisam de desenvolver, anotando relatórios de progresso semanais;

e. A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações da formação prática em contexto de trabalho e da prova de avaliação final (PAF), com a ponderação de 70% e 30% respectivamente;

f. A avaliação na formação prática em contexto de trabalho é contínua e formativa, apoiada na apreciação sistemática das actividades desenvolvidas pelo aluno na sua experiência de trabalho. Os resultados desta apreciação são formalizados numa avaliação final;

g. O desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho é acompanhado por um registo de assiduidade e avaliação a enviar, semanalmente, ao professor acompanhante pelo monitor da entidade enquadradora;

h. A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na apreciação, pelo monitor, com base em critérios como:

i. Qualidade de trabalho; ii. Rigor e destreza; iii. Ritmo de trabalho;

iv. Aplicação das normas de segurança; v. Assiduidade e pontualidade;

vi. Capacidade de iniciativa; vii. Relacionamento interpessoal. viii. Apropriação da cultura da empresa

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21. PROVA DE AVALIAÇÃO FINAL (PAF)

21.1 - Disposições Gerais

a. A Prova de Aptidão Final (PAF) consiste na realização de um ou mais trabalhos práticos, baseados nas actividades do perfil de competências visado, devendo referir-se aos conhecimentos e competências adquiridos mais significativos, concretizando-se na apresentação de um produto final a um júri, para avaliação; b. A PAF reflecte o trabalho desenvolvido no âmbito da área profissional, e deve

mobilizar e articular as aprendizagens adquiridas nas várias áreas envolvidas, em particular as da componente de formação técnica e da formação em contexto de trabalho;

c. O desenvolvimento da prova centra-se em temas e problemas perspectivados e desenvolvidos pelo aluno e realiza-se sob a orientação e acompanhamento de um professor orientador do conselho de turma.

21.2 - Organização

a. A PAF tem uma duração de referência equivalente à duração diária do estágio e não deverá exceder um dia, de acordo com calendário a definir pela escola; b. A prova deve realizar-se após a conclusão do estágio, preferencialmente até 30

de Julho do ano lectivo a que diz respeito;

c. O planeamento necessário à realização das PAF é da responsabilidade do director de curso/turma em colaboração com a equipa pedagógica, o acompanhante de estágio e o coordenador dos cursos Profissionalmente Qualificantes;

d. O acompanhamento da prova não exige a presença dos elementos do júri, podendo ser feito apenas por um dos seus elementos;

e. A apresentação do produto final perante o júri tripartido não deve ultrapassar os 30 minutos;

f. Ao director de curso/turma compete:

i. Fazer o planeamento da PAF em colaboração com a equipa pedagógica, definindo entre outras coisas o seu calendário, local de realização, o acompanhante da prova, os recursos necessários à sua realização, tempo de realização e os critérios específicos de avaliação a aplicar;

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ii. Garantir que os critérios referidos na alínea anterior estão de acordo com os princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pelo Agrupamento;

iii. Assegurar, em articulação com o coordenador dos cursos Profissionalmente Qualificantes, os procedimentos necessários à realização da PAF;

iv. Informar os alunos sobre o plano das PAF particularmente acerca dos critérios de avaliação;

v. Lançar, na respectiva pauta, a classificação da PAF. g. À equipa pedagógica compete:

i. Orientar os alunos na escolha do produto a apresentar, na sua realização e apresentação.

ii. Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri.

21.3 - Composição do júri

a. O júri de avaliação da PAF é designado pelo director do agrupamento e terá a seguinte composição:

i. O director do Agrupamento ou o coordenador dos cursos Profissionalmente Qualificantes;

ii. O director de curso/director de turma, que preside; iii. O professor orientador do projecto;

iv. Um professor da turma, preferencialmente da componente de formação técnica;

v. Um representante empresarial;

vi. Uma personalidade de reconhecido mérito na área de formação profissional do curso ou dos sectores de actividade afins ao curso.

21.4 - Deliberações do júri

a. O júri de avaliação, para deliberar, necessita da presença de três elementos. Nos casos em que não seja possível assegurar a presença de um dos elementos a que se referem as alíneas 3.1.5 e 3.1.6. deve a composição do júri integrar obrigatoriamente um dos elementos a que se refere a alínea 3.1.1.;

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b. O presidente do júri tem voto de qualidade em caso de empate nas votações; c. O júri reúne para avaliação da PAF, devendo dessa reunião ser lavrada acta, a

qual é, depois de assinada por todos os elementos do júri arquivada no processo individual do aluno.

21.5 - Avaliação

a. Na avaliação da PAF devem aplicar-se critérios gerais, comuns a todos os cursos de educação e formação existentes no Agrupamento:

i. A prova será classificada de 1 a 5 pontos. ii. Deverão ser atribuídos:

iii. 80% da avaliação, ao produto final obtido pelo desenvolvimento da prova. iv. 20% à apresentação do produto, perante o júri.

21.6 - Disposições finais

a. O aluno que, por razão justificada, não compareça à prova deve apresentar na Secretaria, no prazo de dois dias úteis a contar da data da realização da prova, a respectiva justificação dirigida ao director do Agrupamento de Escolas Ibn Mucana, podendo aquela ser entregue através do encarregado de educação; b. No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri marca a data de

realização da nova prova;

c. A não justificação ou a injustificação da falta à primeira prova, bem como a falta à nova prova, determina sempre a impossibilidade de realizar a mesma nesse ano escolar;

d. O aluno que, tendo comparecido à prova, não tenha sido considerado aprovado pelo júri poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo director de curso, em articulação com o presidente do júri;

e. A falta de aproveitamento na nova prova determina sempre a impossibilidade de a realizar nesse ano escolar;

f. A classificação da prova não pode ser objecto de pedido de reapreciação.

SECÇÃO III - CURSOS PROFISSIONAIS

(21)

Portaria n.º 797/2006 / Lei n.º 39/2010 / Lei nº.51/2012

As disposições seguintes visam definir algumas normas e clarificar outras relativamente ao ensino profissional de nível secundário de educação, em regime modular, com referencial de três anos, de forma a tornar mais eficaz o funcionamento desta modalidade especial de educação escolar, facilitando aos docentes, a tomada de consciência das suas atribuições enquanto professores do sistema; aos alunos, o desenvolvimento da autonomia da responsabilidade que a frequência deste sistema pressupõe.

22. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

a. Os cursos profissionais organizam-se, de acordo com a sua tipologia em conselhos de curso e em cada curso, em conselhos de turma;

b. O director de cada curso profissional é designado pelo director do Agrupamento, ouvidos o conselho pedagógico e o departamento curricular próprio, de entre os professores profissionalizados e, sempre que possível, de entre os que leccionam as disciplinas da componente de formação técnica do curso;

c. O director de turma de um curso profissional é designado pelo director do Agrupamento de entre os professores da pedagógica sendo escolhido preferencialmente um docente profissionalizado;

d. Por razões de ordem prática e sempre que possível, a direcção de turma de um curso de formação e educação, deve ser exercida pelo seu director de curso.

23. DIRECTOR DE CURSO

a. As competências do Director de Curso Profissional são as constantes no nº. 33.1 do ponto IX, do Despacho nº. 14 758/2004.

b. São ainda competências do director de curso profissional:

i. Coordenar as actividades pedagógicas e promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores que compõem o conselho de curso profissional, em presença dos materiais de planificação, ensino e avaliação das aprendizagens;

(22)

ii. Promover, junto dos professores de cada turma, a reflexão conjunta sobre as práticas pedagógicas e as opções metodológicas para o ensino profissional;

iii. Constituir e manter actualizado um fundo documental de todos os materiais produzidos pelos professores de cada disciplina;

iv. Elaborar e supervisionar, em cada ano, a implementação do modelo de prolongamento das actividades, para o cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas, quando necessário;

v. Colaborar com o coordenador dos cursos profissionalmente qualificantes no que se refere à coordenação curricular e pedagógica do curso;

vi. Prestar informações ou esclarecimentos ao coordenador dos cursos profissionalmente qualificantes, sempre que considere oportuno ou para tal tenha sido solicitado;

vii. Esclarecer os alunos sobre as características e funcionamento do curso; viii. Motivar os alunos a participar, com assiduidade, nas actividades

curriculares e extracurriculares;

ix. Apresentar relatório crítico anual da actividade desenvolvida.

24. CONSELHO DE CURSO

a. O conselho de curso profissional é constituído pelos professores que leccionam as disciplinas do curso e é presidido pelo seu director de curso;

b. O conselho de curso profissional reúne com a presença dos professores que leccionam as disciplinas do curso:

i. No período pré lectivo, para proceder à articulação curricular e pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso.

ii. Ordinariamente, uma vez por mês.

iii. Extraordinariamente, sempre que seja convocado pelo respectivo director de curso; por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos docentes do conselho de curso profissional; ou por solicitação do director do Agrupamento.

(23)

25. COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE CURSO PROFISSIONAL

a. Fazer a articulação curricular e pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação do curso;

b. Harmonizar as estratégias didácticas assim como os critérios de avaliação;

c. Definir os critérios de elaboração dos mecanismos de recuperação, tendo em vista o cumprimento dos objectivos de aprendizagem (tanto em face de situações excepcionais de falta de assiduidade do aluno devidamente justificada, como a fim de permitir a conclusão dos módulos, a alunos que revelem mais dificuldades);

d. Propor, em cada ano, o modelo de prolongamento das actividades, até ao cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas, quando necessário;

e. Avaliar a consecução de objectivos com vista à elaboração do relatório crítico anual por parte do director de curso.

26. DIRECTOR DE TURMA DE UM CURSO PROFISSIONAL

a. O director de turma de um curso profissional é nomeado pelo director do Agrupamento de entre os professores da turma, sendo escolhido preferencialmente um docentes profissionalizado. Por razões práticas e sempre que possível, a direcção de turma de um curso profissional, deve ser exercida pelo seu director de curso;

b. Ao director de turma compete:

i. Presidir às reuniões de conselho de turma;

ii. Promover a eleição dos delegados e subdelegados dos alunos e dos representantes dos pais e encarregados de educação ao conselho de turma; iii. Fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação informação sobre a assiduidade dos seus educandos/ filhos (de acordo com o legalmente estipulado);

iv. Analisar e decidir sobre a aceitação ou não das justificações de faltas apresentadas pelos alunos e encarregados de educação de acordo com o legalmente estipulado;

(24)

v. Fornecer aos alunos e aos seus encarregados de educação, pelo menos três vezes em cada ano lectivo, informação global sobre o percurso formativo do aluno, ultrapassando o atomismo da classificação módulo a módulo; vi. Proceder ao registo, em impresso próprio, de todos os contactos havidos

com os encarregados de educação e arquivá-los no dossier de turma;

vii. Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão de cada aluno através da elaboração trimestral de um sucinto relatório descritivo;

viii. Apresentar relatório crítico anual da actividade desenvolvida; ix. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno do Agrupamento;

x. Coadjuvar o director de curso em todas as funções de carácter pedagógico.

27. CONSELHO DE TURMA DO CURSO PROFISSIONAL

a. O conselho de turma de um curso profissional é a estrutura que organiza, acompanha e avalia as actividades do grupo turma, possibilitando uma acção coordenada entre as diferentes disciplinas de formação na regulação da acção dos alunos no que respeita ao cumprimento do plano de estudos e ao controle da assiduidade;

b. O conselho de turma de um curso profissional é constituído pelos professores de uma mesma turma, presidido pelo seu director de turma e reúne:

i. No período pré lectivo, para conhecimento mútuo, apreciação da caracterização da turma, definição das regras comuns de funcionamento a aplicar ao longo do ano e aferição dos critérios de avaliação globais da turma.

ii. Pelo menos três vezes por cada ano lectivo, para efeitos de avaliação. iii. Extraordinariamente, sempre que seja convocada pelo respectivo director

de turma; por sua iniciativa, a requerimento de um terço dos docentes do conselho de turma; por solicitação do director do Agrupamento.

28. COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DE TURMA DO CURSO PROFISSIONAL

a. Definir regras comuns de funcionamento da turma a aplicar ao longo do ano lectivo;

(25)

c. Avaliar a consecução dos objectivos definidos pelo conselho de curso e propor estratégias de superação de dificuldades sempre que se justifique.

29. FORMADORES DOS CURSOS PROFISSIONAIS

a. A atribuição de horários dos cursos profissionais deve atender aos seguintes critérios:

i. Professores pertencentes ao quadro de nomeação definitiva da Agrupamento;

ii. Experiência neste sistema de ensino; iii. Motivação para este sistema de ensino;

iv. Formação na área de ensino profissional, através de cursos de formação especializada, acções de formação da iniciativa dos centros de formação de professores, dos organismos centrais, regionais ou locais do ministério da educação.

b. São competências específicas do professor formador dos cursos profissionais: i. Planificar e programar actividades e estratégias adequadas às necessidades

de cada turma e de cada aluno e prestar apoio no desenvolvimento das mesmas,

ii. Construir e disponibilizar aos alunos os materiais de aprendizagem; iii. Registar, em cada tempo lectivo (45m), a falta dos alunos;

iv. Manter informado o director de curso e o director de turma de eventuais ocorrências irregulares;

v. Disponibilizar ao director de curso, que a esse propósito constituirá um dossier de recursos, todo o material que produzir no âmbito da leccionação da sua disciplina no curso profissional;

vi. Cumprir o número total de horas de formação estabelecidas, adoptando todos os mecanismos de compensação ou substituição, previstos no presente regulamento;

vii. Organizar e proporcionar de forma participada a avaliação sumativa de cada módulo, de acordo com as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos;

(26)

viii. Organizar, a partir do acordo estabelecido com cada aluno ou grupo de alunos, os momentos de realização da avaliação sumativa no final de cada módulo;

ix. Propor aos alunos mecanismos de compensação para as aulas não assistidas e devidamente justificadas;

x. Propor aos alunos mecanismos de recuperação dos módulos em atraso; xi. Conceber e corrigir os instrumentos que permitam a conclusão dos módulos

em atraso;

xii. Registar, no prazo de cinco dias úteis após o momento de realização da avaliação sumativa final de cada módulo, as avaliações atribuídas assim como a data da sua conclusão, em programa informático próprio existente nos computadores da sala de directores de turma ou na secretaria;

xiii. Informar o director de turma das avaliações atribuídas em cada módulo após a sua conclusão.

30. DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS DOS CURSOS PROFISSIONAIS

a. Os direitos dos alunos dos cursos profissionais são, na sua generalidade, os definidos para os alunos no Regulamento Interno do Agrupamento.

b. Para além destes, são ainda direitos dos alunos dos cursos profissionais:

i. Ter conhecimento, das normas específicas relativas ao ensino profissional; ii. Negociar com os seus professores mecanismos de recuperação dos módulos

em atraso;

iii. Negociar com os seus professores mecanismos de compensação para as aulas não assistidas devidamente justificadas;

iv. Ter conhecimento prévio do calendário definido para a compensação dos segmentos lectivos não leccionados;

v. Requerer, no início de cada ano lectivo e em condições a fixar pelos órgãos competentes, a avaliação dos módulos não realizados no ano lectivo anterior;

vi. Frequentar, com assiduidade e aproveitamento, todas as actividades educativas organizadas em função do cumprimento do seu plano de estudos;

(27)

vii. Auto motivar-se para a máxima solicitação das suas possibilidades, de forma a aproximar-se, cada mais, da autonomia;

viii. Trabalhar, individualmente ou em grupo, de acordo com os níveis de consecução das aprendizagens, estilos cognitivos, níveis de interesse e outros;

ix. Cumprir com os mecanismos de recuperação dos módulos em atraso previamente negociados com os professores;

x. Cumprir com os mecanismos de compensação e /ou recuperação negociados com os professores para as aulas não assistidas devidamente justificadas;

xi. Estar presente em todas as aulas de compensação definidas em calendário, previamente estabelecido para a compensação dos segmentos lectivos não leccionados e em cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas.

31. QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA

Nos cursos Profissionais será atribuído este prémio a todos os alunos que reúnam cumulativamente as seguintes condições:

a. Registem uma média igual ou superior a 160 pontos

b. Ter obtido anualmente aprovação em todos os módulos de todas as disciplinas c. Não tenham registo durante o ano lectivo de qualquer aplicação de medida

correctiva e/ou sancionatória.

32. CUMPRIMENTO DO PLANO DE ESTUDOS

O cumprimento do plano de estudos de acordo com o estabelecido na lei prevê que, para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento a assiduidade do aluno não seja inferior a 90% da carga horária, do conjunto dos módulos de cada disciplina e a 95% da carga horária, da Formação em Contexto de Trabalho.

33. ASSIDUIDADE DOS PROFESSORES

a. No sentido de cumprir e fazer cumprir esta determinativa deve ser assegurado o cumprimento do número total de horas de formação estabelecidas através do

(28)

prolongamento de actividades lectivas ou do desenvolvimento de mecanismos de recuperação.

b. Assim, sempre que um professor não leccione a totalidade ou parte dos segmentos previstos para um determinado dia deverão respeitar-se os seguintes procedimentos:

i. Se a falta do professor for previsível e sujeito a autorização por parte do director do Agrupamento:

ii. Por permuta de aula devidamente acordada com um professor da turma; iii. Por substituição por um professor da mesma área disciplinar que possa

assegurar a leccionação em continuidade das matérias da disciplina de acordo com um plano de aula previamente entregue;

iv. Por compensação pelo professor titular da disciplina, no próprio dia em que a falta se registar ou, no máximo, até ao quinto dia lectivo imediatamente subsequente.

c. Se a falta do professor não for previsível deverá ser seguido o regulamento da OPTL do Agrupamento procurando sempre que possível que a aula seja leccionada:

i. Por um professor da turma que possa assegurar, de imediato, a leccionação em continuidade das matérias da sua disciplina;

ii. Por um professor da mesma área disciplinar.

d. As horas não dadas e não compensadas pelo professor podem ainda ser leccionadas no final de cada ano lectivo, de acordo com um calendário de

prolongamento das actividades lectivas, elaborado no conselho de curso,

mediante proposta do director de curso, tendo em conta as conveniências e limitações do calendário escolar e a disponibilidade dos alunos, face à formação em contexto de trabalho;

e. Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas durante as mesmas, serão distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas tempos lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação integrada nas actividades anuais da turma.

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34. ASSIDUIDADE DOS ALUNOS

34.1. O cumprimento do plano de estudos de acordo com o estabelecido na lei prevê que para efeitos de conclusão do curso com aproveitamento a assiduidade do aluno não seja inferior a 90% da carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina;

34.2. O aluno encontra-se na situação de excesso de faltas quando ultrapassa os 10% da carga horária, do conjunto dos módulos de cada disciplina;

34.3. O cumprimento da assiduidade é uma matéria sensível na gestão dos planos de estudo dos cursos profissionais e deve ser resolvida com base em compromissos estabelecidos entre alunos e director de turma sobre o modo como a sua distribuição deverá ser realizada ao longo dos três anos. É também essa a razão para que as questões de falta de assiduidade mais gravosa não devam ser arrastadas mantendo iludidos alunos e encarregados de educação em situação de curso, quando efectivamente as suas faltas injustificadas ultrapassaram já o limite permitido por lei para a sua conclusão com aproveitamento;

34.4. Assim, sempre que for atingido o número de faltas correspondente a 5% do total de horas do conjunto de módulos de cada disciplina, independentemente da sua natureza, os pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio mais expedito, pelo director de curso, com o objectivo de alertar para as consequências do excesso grave de faltas e de se procurar um compromisso que modifique o seu comportamento de modo a garantir o cumprimento efectivo do plano de estudos;

34.5. Se um aluno exceder o limite de faltas de 10% do total de horas de cada disciplina ficará obrigado a cumprir atividades que permitam recuperar atrasos na aprendizagem ou medidas de integração escolar e comunitária, adequadas ao seu nível etário.

a. As atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária apenas podem ser aplicadas uma única vez no decurso de cada ano letivo.

b. As atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária realizam-se em período suplementar ao horário letivo, no espaço escolar ou fora dele.

c. A atribuição das atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária é da responsabilidade, do professor da

(30)

disciplina e deverá o conselho de curso , em reunião mensal, operacionaliza-las, com conhecimento do Encarregado de Educação do aluno.

d. As atividades decorrentes da aplicação de medidas de recuperação e integração escolar e comunitária do aluno, de acordo com avaliação de cada situação particular, consistem em recuperação de atrasos de aprendizagem e/ou atividades de integração na escola ou comunidade.

e. A duração das atividades de recuperação de atrasos de aprendizagem e/ou atividades de integração na escola ou comunidade, correspondem obrigatoriamente à totalidade das horas de formação em falta

f. As atividades de recuperação de aprendizagem podem configurar as seguintes tarefas:

I. Apresentação oral ou escrita de um trabalho de pesquisa com carácter transversal / globalizante que incida sobre as aprendizagens não adquiridas ou não consolidadas;

II. Trabalho prático/experimental;

III. Ficha de trabalho (apoio/recuperação). As matérias a trabalhar nas atividades de recuperação confinar-se-ão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a situação do excesso de faltas.

f. As medidas de integração escolar e comunitária podem configurar as seguintes ações:

i. Participação dos alunos em projetos de solidariedade social e/ou voluntariado;

ii. Participação em atividades de carácter cívico;

iii. Participação em atividades de preparação de iniciativas culturais, desportivas ou outras em curso na escola.

g. São desconsideradas as faltas em excesso, desde que o aluno cumpra com sucesso as atividades de recuperação de aprendizagem / medidas de integração escolar e comunitária.

h. As atividades de integração na escola ou comunidade são particularmente aplicadas a formandos que, não apresentando dificuldades de aprendizagem, excedem o limite de faltas injustificadas.

(31)

i. Nos termos do ponto 5, do artigo 21º da Lei n.º 351/2012 “a ineficácia das medidas previstas” nos números anteriores implica a exclusão dos módulos em curso, no momento em que se verifica o excesso de faltas, tendo como consequência a exclusão do aluno à disciplina, no ano de escolaridade em curso. Sendo menor de idade o aluno tem obrigação de frequência da escola até ao final do ano letivo ou até perfazer os 18 anos.

j. O incumprimento reiterado do dever de assiduidade e ou das atividades previstas no presente regulamento pode dar ainda lugar, mediante proposta fundamentada do diretor de turma ao diretor da escola, à aplicação de medidas disciplinares sancionatórias previstas no Regulamento Interno da Escola.

35. MODALIDADE ESPECIAL DE PROGRESSÃO MODULAR

a. A aprovação em cada disciplina de um curso profissional, depende da obtenção de uma classificação igual ou superior a 10 valores;

b. A progressão nas disciplinas depende da obtenção em cada um dos respectivos módulos de uma classificação igual ou superior a 10 valores;

c. A conclusão com aproveitamento de um curso profissional obtém-se pela aprovação em todas as disciplinas do curso, na FCT e na PAP;

d. No âmbito da sua autonomia pedagógica a escola define que seja aplicada uma modalidade especial de progressão modular, quando por motivos não imputáveis à escola, o aluno não cumpriu, nos prazos previamente definidos, os objectivos de aprendizagem previstos, não concluindo por esse motivo, os módulos correspondentes;

e. Assim, no ano terminal do curso, o aluno que mantiver módulos em atraso, de qualquer um dos três anos, pode requerer no início do ano lectivo sequente, a avaliação desses módulos inscrevendo-se numa época especial de exames, em Setembro, para conclusão do curso profissional.

36. AVALIAÇÃO

De acordo com o exposto na legislação acima referida, a avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 e ocorre:

(32)

a. No final de cada módulo, após a conjugação da auto e heteroavaliação dos alunos e da avaliação realizada pelo professor da disciplina, sempre que o aluno atingir a classificação mínima de 10 valores sendo formalizada através da ratificação pelo órgão competente da escola e afixação em local público de uma pauta das classificações obtidas pelos alunos nos módulos de cada disciplina (artº13)

b. Após a conclusão do conjunto de módulos de cada disciplina, sendo formalizada em reunião de Conselho de Turma, que ocorrerá para esse efeito, no final de cada ano do ciclo de formação (artº.14).

37. REUNIÕES DE AVALIAÇÃO

a. As reuniões de conselho de turma para avaliação, presididas pelo director de turma, ocorrerão três vezes no ano lectivo, devendo coincidir com os momentos de avaliação do período escolar;

b. À excepção da reunião final de cada ano, que prepara também a avaliação quantitativa da conclusão do conjunto de módulos de disciplinas, estas reuniões incidem sobre a informação dos módulos já concluídos e tratam da avaliação qualitativa e do perfil de progressão de cada aluno;

c. Essa avaliação formaliza-se através de um relatório de avaliação individual, descritivo da progressão de cada aluno

38. REGISTO E PUBLICITAÇÃO DA AVALIAÇÃO

A avaliação quantitativa formaliza-se através da afixação da:

a. Pauta das classificações dos módulos concluídos em cada disciplina (rectificada e afixada pelo órgão competente da escola);

b. Pauta das classificações das disciplinas concluídas, no final de cada ano do ciclo de formação. (rectificada e afixada pelo órgão competente da escola);

c. Pauta das classificações obtidas na F.C.T. e na P.A.P., no final do curso (rectificada e afixada pelo órgão competente da escola);

d. No final de cada período e após avaliação de conselho de turma os alunos poderão requerer uma cópia do relatório descritivo da sua avaliação qualitativa.

(33)

39. RECURSOS EDUCATIVOS

Fundo Documental dos Cursos Profissionais

A dinamização e organização de um fundo documental está a cargo do director de curso profissional. Para esse efeito serão arquivados todos os materiais de planificação, ensino e avaliação das aprendizagens, construídos e disponibilizados pelos professores de cada disciplina e organizado na sala de directores de turma em espaço próprio.

Centro de Coordenação

A dinamização e organização deste espaço está a cargo do director de turma e nele devem ser arquivados os processos individuais dos alunos, organizados na secretaria da escola e onde constarão os seguintes elementos:

a. Fichas biográficas;

b. Pautas de classificação por módulo/disciplina; c. Pautas de final de ano;

d. Termos;

e. Registo de correspondência;

f. Outros elementos considerados úteis.

40. FORMAÇÃO EM CONTEXTO DE TRABALHO (FCT)

40.1 - Disposições Gerais

a. Entende-se por Formação em Contexto de Trabalho (FCT) ou Estágio, o desenvolvimento, sob coordenação e acompanhamento da escola e em contexto real de trabalho, de actividades profissionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno;

b. A FCT visa:

i. Desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e as competências profissionais adquiridos ao longo do curso;

ii. Proporcionar experiências de carácter sócio profissional que facilitem a futura integração dos jovens no mundo do trabalho;

(34)

iii. Desenvolver aprendizagens no âmbito da saúde, higiene e segurança no trabalho;

iv. Desenvolver a autonomia responsável e a prática de análise reflexiva como ferramentas necessárias à adaptação a novas situações e à capacidade de resolver problemas;

v. Enriquecer as vivências inerentes às relações interpessoais no mundo do trabalho.

c. A FCT realiza-se numa entidade pública ou privada, designada por entidade de estágio, na qual se desenvolvam actividades profissionais relacionadas com a área de formação do curso profissional e da respectiva especificação;

d. A FCT pode assumir, parcialmente, a forma de simulação de um conjunto de actividades profissionais relevantes para o perfil de saída do curso, a desenvolver em condições similares à do contexto real de trabalho;

e. A FCT é coordenada e acompanhada pelo professor orientador, em representação do Agrupamento e pelo monitor, em representação da entidade de estágio; f. A FCT deverá orientar-se para uma das saídas profissionais correspondentes a sua

especificação.

40.2 - Organização

a. A Formação em Contexto de Trabalho visa a aquisição ou o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e organizacionais relevantes para o perfil de desempenho à saída do curso frequentado pelo aluno, nos termos definidos pelo Decreto-Lei n.º 24/2006, de 6 de Fevereiro, e na Portaria n.º 550C /2004, de 21 de Maio e no Despacho n.º 14 758/2004, de 23 de Julho;

b. A duração da FCT é de 420 horas, que correspondem a 370 horas de formação efectiva e a 50 horas de gestão flexível, da responsabilidade do professor orientador e dos formandos;

c. As horas de formação efectiva poderão assumir, parcialmente, a forma de prática simulada;

d. As horas de gestão flexível deverão ser utilizadas para a elaboração do plano de estágio, para reuniões de orientação e avaliação e para a elaboração do relatório de estágio.

(35)

40.3 - Protocolo de Colaboração

a. A FCT formaliza-se com a celebração de um protocolo de colaboração entre o Agrupamento, a entidade de estágio e o aluno formando;

b. Quando o aluno formando é menor de idade, o protocolo é igualmente subscrito pelo seu encarregado de educação;

c. O protocolo de colaboração é um documento que inclui o plano da formação, as responsabilidades das partes envolvidas e as normas de funcionamento da FCT; d. O protocolo celebrado obedecerá às disposições estabelecidas no presente

Regulamento Interno, sem prejuízo da sua diversificação, decorrente da especificidade do curso e das características próprias da entidade de acolhimento;

e. Quando as actividades do estágio decorram fora da escola, os alunos estão abrangidos por um seguro que garante a cobertura dos riscos das deslocações a que estiverem obrigados, bem como das actividades a desenvolver;

f. O protocolo de colaboração estabelecido com a entidade de formação, não gera nem titula relações de trabalho subordinado e caduca com a conclusão da formação para o qual foi celebrado.

40.4 - Plano de Formação

a. A FCT desenvolve-se segundo um plano de formação previamente elaborado, que fará parte integrante do protocolo de colaboração;

b. O plano da FCT é elaborado pelo professor orientador em colaboração com o monitor da entidade de estágio e com o aluno formando. É assinado pelos três envolvidos e ainda pelo encarregado de educação, caso o aluno seja menor de idade;

c. O plano da FCT identifica:

i. O local ou locais da realização da FCT;

ii. Os elementos representativos da empresa e da escola – monitor e professor orientador;

iii. O aluno/formando;

iv. A natureza da formação - a área profissional, a designação das funções/tarefas a desempenhar e a programação das actividades;

(36)

v. Os objectivos gerais da formação e os objectivos específicos decorrentes da saída profissional visada e das características da entidade de estágio; vi. O período ou períodos em que o estágio se realiza, fixando o respectivo

calendário;

vii. O horário a cumprir pelo aluno/formando; viii. As formas de acompanhamento e avaliação.

d. O plano da FCT deverá ter parecer favorável do director de curso, antes do início das actividades de formação a que respeita;

e. No desenvolvimento da FCT a escola, o professor orientador, a entidade de acolhimento e o aluno formando estão sujeitos ao cumprimento das responsabilidades constantes, respectivamente dos n.ºs 44, 45, 46 e 47, art.º XI do Despacho n.º 14 758/2004, de 23 de Julho.

40.5 - Cumprimento do Plano de Formação Assiduidade

a. A assiduidade do aluno formando durante a FCT é controlada pela entidade de estágio e pelo professor orientador;

b. Para efeitos de conclusão da FCT, a assiduidade do aluno formando não pode ser inferior a 95% da carga horária global do estágio;

c. As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificadas perante o monitor e o professor orientador de acordo com as normas internas da entidade de estágio e da escola;

d. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for devidamente justificada, o período de estágio poderá ser prolongado, a fim de permitir o cumprimento do número de horas estabelecido;

Avaliação

a. A avaliação no processo da FCT é de carácter contínuo e sistemático numa perspectiva formativa, de modo a permitir reunir informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano de estágio;

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b. A avaliação assume também um carácter sumativo, conduzindo a uma classificação final de estágio que traduz a apreciação quantitativa das actividades desenvolvidas durante o período de formação e constantes do plano; c. O aluno formando elabora um relatório final de formação, que é apreciado e

discutido pelo professor orientador e pelo monitor de estágio, quando da elaboração da apreciação quantitativa prevista no número anterior;

d. A avaliação final da FCT será registada pelo professor orientador, nos documentos próprios para efeitos de conclusão de curso, traduzindo a média ponderada das diferentes etapas ou períodos em que a formação se desenvolveu e sobre as quais foi recolhida informação avaliativa parcial;

e. No caso de reprovação do aluno/formando, poderá ser celebrado novo protocolo de formação entre os intervenientes, a fim de possibilitar a obtenção de aproveitamento na FCT;

40.6 - Situações particulares

a. Se o aluno/formando for rejeitado por parte da entidade de estágio devido a problemas relacionados com comportamento, atitudes ou desistência, o professor orientador deverá elaborar com a maior brevidade possível, um relatório da situação ocorrida, ouvidos o aluno formando e o monitor, a entregar ao director do agrupamento e ao director de curso. Esse relatório deverá ser apreciado de acordo com cumprimento dos procedimentos previstos na Lei n. 30/2002, de 20 de Dezembro e do presente Regulamento Interno;

b. Quando por razões imputadas ao aluno/formando, a FCT não for concluída, a responsabilidade de estabelecer novo contacto, com uma nova entidade de estágio, é do aluno formando. A celebração de um novo protocolo de formação ficará sujeita à aprovação do director de curso.

41. PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP)

a. O Decreto-Lei nº74/2004, de 26 de Março, rectificado pelo Decreto-Lei nº 24/2006, de 6 de Fevereiro, estabelece os princípios orientadores da organização e da gestão do currículo, bem como da avaliação e certificação das aprendizagens do nível secundário de educação, aplicáveis aos diferentes percursos do nível secundário de educação;

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