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Projetos de Ação para os 05 municípios dos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri

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Academic year: 2021

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Projetos de Ação para os 05 municípios dos Vales do

Jequitinhonha e do Mucuri

Agosto de 2014

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UFVJM - UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Reitor

Prof. Dr. Pedro Ângelo Almeida Abreu Vice-Reitor

Prof. Dr. Donaldo Rosa Pires Junior Pró-Reitora de Pesquisa

Prof. Dr. Alexandre Christófaro Silva Pró-Reitora de Extensão e Cultura Profa. Dra. Ana Catarina Perez Dias

GEPAF – Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar Projeto 10ENVOLVER

EQUIPE (ordem alfabética) Artemiza Oliveira Souza

Carlos Daniel Ribeiro Santos – Estagiário 10ENVOLVER Deliene Fracete Gutierrez

Eliete Ramalho Gomes Gresiane Soares Lima Katia Maria da Silva

Leonel de Oliveira Pinheiro – Pesquisador 10ENVOLVER Luís Ricardo de Souza Corrêa – Pesquisador 10ENVOLVER Maryelly Nunes Lopes

Patrícia Jeane Queiroz de Souza – Estagiária 10ENVOLVER Valéria Cristina da Costa – Pesquisadora 10ENVOLVER

GEPAF – Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar ENDEREÇO

NIPE – Núcleo Integrado de Pesquisa

Rua do Cruzeiro, nº 01, Jardim São Paulo, 39803-371 Campus do Mucuri/UFVJM

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Após a apresentação dos Planos de Intenções no Seminário 10ENVOLVER, realizado com a presença de representantes dos cinco municípios envolvidos neste diagnóstico, bem como com a presença de representantes do Ministério Público de Minas Gerais e da UFVJM – Campus do Mucuri e feitas considerações pelos parceiros e demais presentes interessados, foi aberto um momento para que fossem propostos e discutidos os encaminhamentos pertinentes à continuação do 10ENVOLVER. Na Figuras 01 e 02, estão destacados os slides contendo tais encaminhamentos.

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Figura 02. Slide contendo encaminhamentos feitos no Seminário 10ENVOLVER.

No último item do slide mostrado na Figura 01, está mencionada a realização de um encontro para a construção de agenda de trabalho, baseada nas informações levantadas no diagnóstico. Este item tem relação com o primeiro item do slide mostrado na Figura 02, em que são definidos os representantes que deverão participar deste encontro. Este encontro será importante também para que seja analisada a possibilidade de se municipalizar o ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio), já que este processo pode ser um instrumento muito importante na promoção e na implementação de políticas públicas que, de fato, permitam potencializar o alcance das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nos municípios que fazem adesão, conforme destacado no Seminário do 10ENVOLVER, pela Senhora Elida Márcia Lana da Silva, representante do Núcleo Estadual do Leste Mineiro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

A partir das informações levantadas no diagnóstico, duas ações já foram iniciadas pelos parceiros. Estas ações foram destacadas também no seminário, antes de serem feitos os encaminhamentos. Uma das ações foi realizada pela CIMOS que, inicialmente, redigiu nota técnica baseada nos dados secundários dos municípios

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envolvidos. Em tais notas, estão organizadas informações que apontam índices alarmantes de analfabetismo dentre a população adulta dos dez municípios do 10ENVOLVER. Considerando estas informações, foi feita uma articulação interinstitucional e mobilização social local para a realização de reuniões públicas em todos os municípios. A partir destas reuniões, houve a adesão de 06 municípios à política pública de alfabetização e, em vários destes municípios, foram criadas comissões locais de mobilização pela educação/alfabetização, conforme esclarecimentos do Senhor Jonas Vaz Leandro Leal, representante da CIMOS.

Outra ação motivada pelo diagnóstico e pelos Planos de Intenções foi a elaboração e submissão, pelo GEPAF, de um projeto que tem, como objetivo geral, promover oficinas de capacitação relacionadas aos temas direitos sociais, participação popular e controle social, para representantes de instâncias de participação popular dos municípios em que o GEPAF tem atuado no 10ENVOLVER. Este projeto foi aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFVJM, com início em agosto de 2014 e término em julho de 2015. Cursos de capacitação foram uma demanda muito presente nos Planos de Intenções. Os slides mostrados na Figura 03 foram utilizados para apresentar este projeto no Seminário 10ENVOLVER.

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Figura 03. Slides contendo informações sobre projeto do GEPAF a ser realizado em Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente de Minas e Setubinha (continua)

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Figura 03. Slides contendo informações sobre projeto do GEPAF a ser realizado em Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente de Minas e Setubinha (fim)

Foi esclarecido que os temas propostos podem ser alterados de acordo com os interesses de cada município. Inicialmente, será feita uma reunião em cada município, para a apresentação deste projeto e a definição de temas de interesse dos representantes das instâncias de participação popular. Durante a apresentação do seminário, os representantes do Ministério Público se colocaram à disposição para contribuir na execução deste projeto. Os representantes do GEPAF entendem que esta parceria poderá ser extremamente importante para o empoderamento dos membros das instâncias de participação popular. Tal projeto será apresentado na íntegra a seguir.

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ROTEIRO PARA PROJETO DE EXTENSÃO COM INTERFACE NA PESQUISA Linha temática da Extensão ( ) Cultura, ( ) Educação, (x) Direitos Humanos, ( ) Meio Ambiente, ( ) Comunicação, ( ) Saúde, ( ) Trabalho, ( ) Tecnologia e Produção Área do Conhecimento ( ) Ciências Agrárias ( ) Ciências Biológicas ( ) Ciências da Saúde

( ) Ciências exatas e da terra (X) Ciências Sociais e aplicadas ( ) Ciências Humanas

( ) Engenharias

( ) Linguística, Letras e artes Endereço para acessar o

Currículo Lattes do coordenador: CV: http://lattes.cnpq.br/0717994242051155 CPF do coordenador 056636216-36 Equipe executora da Proposta:

Luís Ricardo de Souza Corrêa - Coordenador – Técnico Administrativo

Valéria Cristina da Costa – Docente ICET

Deliene Fracete Gutierrez – Mestranda – SASA/UFVJM Artemiza Oliveira Souza – Discente Administração Carlos Daniel Ribeiro Santos - Discente Administração Eliete Ramalho Gomes – Discente Ciências Contábeis Gresiane Soares Lima - Discente Administração Katia Maria da Silva - Discente BC&T

Patrícia Jeane Queiroz de Souza - Discente Administração

Número de Registro do Projeto: (caso seja reapresentação de projeto)

Número de Registro na PROEXC

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1. Título do projeto

10ENVOLVER: Fortalecendo a participação popular nos 10 municípios de menor IDH-M do estado de IDH-Minas Gerais

2. Introdução (4.000 caracteres sem espaço) √ Apresentação sucinta do projeto.

Desde janeiro de 2013, o Projeto 10ENVOLVER está sendo realizado nos dez municípios mineiros de menor IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do estado de Minas Gerais. Tal projeto é fruto de uma parceria entre a Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (CIMOS) do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), a UFMG, a Unimontes e a UFVJM, por meio do GEPAF (Grupo de Extensão e Pesquisa em Agricultura Familiar).

O 10ENVOLVER visa contribuir com o fortalecimento das instâncias de participação popular, uma vez que se tem o entendimento que uma melhoria na participação das pessoas nestas instâncias pode potencializar um aumento do IDH-M dos municípios em questão.

Para a realização deste projeto, os dados de IDH-M considerados foram os referentes ao ano de 2001, publicados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD Brasil). De acordo com estes dados, cinco dos dez municípios de menor IDH-M de Minas Gerais estão localizados na Região Norte (Bonito de Minas, Fruta de Leite, Gameleiras, Indaiabira e Pai Pedro), um no Vale do Jequitinhonha (Monte Formoso) e quatro municípios se encontram no Vale do Mucuri (Bertópolis, Crisólita, Novo Oriente de Minas e Setubinha). O GEPAF tem atuado nos municípios dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.

A primeira etapa do projeto, para a qual estavam assegurados recursos financeiros oriundos do MPMG e do EDITAL EXTENSÃO INTERFACE COM A PESQUISA 2013 da UFVJM, terá duração até setembro de 2014. O objetivo desta etapa foi realizar um diagnóstico das instâncias de participação popular destes municípios e contribuir na construção de Planos de Ações para que as dificuldades detectadas possam ser superadas.

Desta forma, já foram empreendidas várias ações do GEPAF no 10ENVOLVER. A primeira delas consistiu na coleta de dados, por meio da aplicação dos questionários a representantes de todas as instâncias de participação popular

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identificadas nos municípios, bem como a todas as escolas em que foram encontradas pessoas que pudessem responder pelas mesmas no momento em que representantes do GEPAF as visitou.

Como etapa seguinte, foram organizadas e realizadas oficinas nos municípios envolvidos em que foram utilizadas técnicas de Diagnóstico Rápido Participativo (DRP). O DRP é descrito por Chambers et all. (1995), como um "conjunto crescente de enfoques e métodos para permitir que a população local partilhe, aperfeiçoe e analise seus conhecimentos sobre sua vida e condições com o fim de planejar e agir." As técnicas de DRP utilizadas foram o Diagrama de Venn e a FOFA (Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), descritas por Verdejo (2010). As oficinas foram realizadas com um conselho municipal e uma outra instância de participação popular de cada município, selecionados por sorteio.

Posteriormente, foram realizadas reuniões, com representantes das instituições de participação popular dos municípios sob responsabilidade do GEPAF, para a apresentação e validação dos dados obtidos nos questionários e ampliação dos dados coletados por meio das oficinas.

Após a realização de todas as etapas do 10ENVOLVER descritas anteriormente, detectou-se que as instâncias de participação popular dos municípios estudados, de fato, apresentam muitas fragilidades. Uma das fraquezas identificadas foi a falta de capacitação dos membros em diversos aspectos como, por exemplo, muitos desconhecem as atribuições das instâncias das quais participam, desconhecem as leis pertinentes ao funcionamento destas instâncias, o que pode contribuir para outra fraqueza identificada, que é o fato de que várias instâncias apresentam funcionamento irregular, do ponto de vista legal, e/ou insatisfatório porque, por exemplo, são instituições em que as pautas das reuniões não são definidas e divulgadas previamente e não existe regularidade em relação às datas das reuniões. Outra fraqueza identificada foi a baixa participação popular nas instâncias destes municípios, o que foi verificado pelo fato de que determinados membros estão em várias instâncias ao mesmo tempo.

Uma proposta que surgiu, dentre os próprios participantes das atividades realizadas no 10ENVOLVER, foi a promoção de espaços de capacitação para representantes de instâncias de participação popular, o que é o objetivo deste projeto. Neste caso, tais espaços de capacitação podem contribuir muito para que as pessoas destes municípios se empoderem por meio da construção de seu próprio conhecimento, num processo de ação e reflexão.

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3. Problematização e Justificativa (8.000 caracteres sem espaço)

√ Apresentação/ caracterização do objeto da ação extensionista em interface com a pesquisa e sua fundamentação teórica;

√ Articulação entre ensino, pesquisa e extensão;

√ Articulação da ação transformadora da extensão e da pesquisa sobre os problemas sociais com enfoque nas demandas dos vales.

Este projeto pode ser entendido como relevante, considerando que os indivíduos raramente se empoderam espontaneamente, que as universidades e outras instituições podem contribuir com o processo de empoderamento, que o empoderamento pode ser mais efetivo se realizado de forma comunitária, tendo a mediação como um princípio e que estes espaços de capacitação de representantes de conselhos municipais e associações são uma demanda da própria comunidade apontada durante a realização do 10ENVOLVER.

O empoderamento envolve transformação, ou seja, uma profunda mudança na maneira como as pessoas vivem as suas vidas e, para Bartlett (2008), "o objetivo final do empoderamento são as pessoas tomando grande controle sobre suas vidas."

Do ponto de vista político, o empoderamento passa pelo aprofundamento da democracia mediante ampliação da cultura política e da participação cidadã. Empoderar significa conquista de vez e voz, por indivíduos, organizações e comunidades, de modo que esses tenham elevados níveis de informação, autonomia e capacidade de fazer suas próprias escolhas culturais, políticas e econômicas (LISBOA, 2000 apud HOROCHOVSKI & MEIRELLES, 2007).

Indivíduos e grupos desempoderados raramente se empoderam espontaneamente. O auxílio de atores externos - principalmente de governos, mas também das universidades, ONGs, movimentos sociais e outros - é essencial. Por outro lado, o empoderamento, no limite, depende dos sujeitos. Se esses resistirem às iniciativas dos agentes externos, não se obterá o empoderamento almejado, por melhores que sejam as intenções. (LISBOA, 2000 apud HOROCHOVSKI & MEIRELLES, 2007). A possibilidade de êxito neste projeto é grande, uma vez que a demanda por espaços de capacitação vem dos próprios representantes das instâncias de participação popular e, por esta razão, provavelmente não haverá resistência por parte deles.

Nesse sentido, a equipe também tem clareza de que, na realização destas oficinas de formação deve ser adotada, conforme Lisboa (2000), uma postura de mediação, e não de determinação pura e simples do que deve ser feito, pois uma postura de

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mediação é mais eficaz para a consecução dos resultados pretendidos (LISBOA, 2000 apud HOROCHOVSKI & MEIRELLES, 2007).

De acordo com Perkins (1995), com base em pesquisas de avaliação de projetos de empoderamento, iniciativas muito abrangentes são menos eficazes que ações pontuais, de menor alcance, de nível familiar, organizacional ou comunitário. Ainda segundo este autor, a teoria e as pesquisas têm mais utilidade se nascem de um processo colaborativo com a comunidade e seus cidadãos. As melhores práticas de pesquisa em empoderamento são, elas mesmas, parcerias, negociações.

Para Souza (2001), a maior dificuldade é convencer atores racionais a tomar parte nos processos participativos e fazer com que as decisões da população sejam executadas, pois no curto prazo é difícil enxergar resultados na participação e são elevados os custos da participação. O problema é maior entre os estratos mais fracos, mais necessitados e com menor habilidade para participar efetivamente da estrutura de governança local e fazer-se ouvir.

Uma das formas de participação do indivíduo na sociedade é por meio do exercício do controle social. “O controle social pode ser entendido como a participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controle das ações da Administração Pública.” Trata-se de importante mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania. A participação popular no controle social é importante porque contribui para a boa e correta aplicação dos recursos públicos, fazendo com que as necessidades da sociedade sejam atendidas de forma eficiente. No entanto, para que os cidadãos possam desempenhar de maneira eficaz o controle social, é necessário que sejam mobilizados e recebam orientações sobre como podem ser fiscais dos gastos públicos. O controle social pode ser exercido pelos conselhos de políticas públicas ou diretamente pelos cidadãos, individualmente ou de forma organizada (BRASIL, 2010).

Para que o controle social possa ser efetivamente exercido, é preciso, portanto, que os cidadãos tenham acesso às informações públicas. Essa transparência implica, no entanto, um trabalho simultâneo do governo e da sociedade: o governo, levando a informação à sociedade; a sociedade, buscando essa informação consciente de que tudo o que é público é de cada um de nós (BRASIL, 2010).

Quanto mais bem informado o cidadão, melhores condições ele tem de participar dos processos decisórios e de apontar falhas. Isso possibilita a eficiência da gestão pública e contribui para o combate à corrupção (BRASIL, 2010).

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Sendo assim, a importância deste projeto se destaca, uma vez que, por meio dele, é possível socializar conhecimentos sobre a importância da participação popular, sobre como acessar informações referentes à gestão pública e como exercer o controle social, sobre o funcionamento de conselhos e associações e sobre políticas públicas.

Considerando a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, a contribuição deste projeto na formação dos estudantes envolvidos é inegável, tanto no aspecto social quanto acadêmico dos mesmos. Em termos de formação social, eles terão oportunidade de interagir com sujeitos dos municípios da região, possibilitando o desenvolvimento da reflexividade a respeito deste ambiente social, permitindo pensá-lo mediante exame crítico e autocrítico. Do ponto de vista acadêmico, durante a realização do projeto, terão contato com conhecimentos das Ciências Sociais e Humanas e com a pesquisa. Terão, também, a oportunidade de realizarem Trabalho de Conclusão de Curso sobre algum tema que tenha relação com este projeto.

Em termos do impacto social para a região em que o projeto será desenvolvido, entende-se que o mesmo constitui uma possibilidade de promoção de empoderamento destas comunidades. Uma condição para esse aumento do poder e da autonomia de indivíduos e grupos sociais nas relações interpessoais e institucionais é a participação destes indivíduos nas instâncias de participação popular.

A interação dialógica com a comunidade, que se busca realizar por meio deste projeto, deve apresentar as mesmas características que a extensão dialógica definida por Neto et al. (2011), "fundamentada em uma relação comunidade/aluno/docente/pesquisador marcadamente participativa, crítica, autocrítica e construídora de modos de organização mais autônomos e representativos da identidade cultural local, que rompe com perspectivas desmobilizadoras (assistencialistas) e mercantilistas, que tão somente limitam-se ao atendimento temporário e paliativo de necessidades sociais pontuais ou, por outro lado, à prestação de serviços valorada em termos instrumentais."

As ações deste projeto, além da possibilidade de contribuição para o aumento da participação dos indivíduos nas instâncias de participação popular, também podem contribuir promovendo educação, outro caminho que pode ser efetivo para a emancipação de uma comunidade, pois "a educação, como prática da liberdade, é fator precípuo na reinvenção do mundo (FREIRE, 1987, 1997)".

Conforme Benincá (2011), "vale dizer que não basta para a universidade estar em movimento. É preciso que esteja movimentando-se na direção correta. O rumo certo,

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entretanto, não está traçado. Ele vai se construindo. E haverá tanto mais condições de construí-lo na melhor direção (ou nas melhores direções) quanto mais participação de todos os níveis e setores da comunidade acadêmica e da sociedade em geral houver. É participando, acertando e errando, que se faz o caminho!"

4. Objetivos (2.000 caracteres sem espaço)

√ Gerais e Específicos relacionados tanto à extensão quanto a pesquisa GERAL

Promover oficinas de capacitação, relacionadas aos temas direitos sociais, participação popular e controle social, para representantes de instâncias de participação popular dos municípios de Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente e Setubinha, como possibilidade de empoderamento destes representantes.

ESPECÍFICOS

 Organizar, divulgar e realizar oficinas de capacitação, sobre direitos sociais, participação popular e controle social, para representantes de instâncias de participação popular dos municípios alvo do 10ENVOLVER (Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente e Setubinha);

 Realizar pesquisas bibliográficas que fundamentem as oficinas a serem promovidas durante a realização do projeto;

 Realizar pesquisa sobre o perfil dos participantes das oficinas e sobre a atuação destes participantes nas instituições em que são representantes;

 Elaborar relatório final contendo todas as informações levantadas e a análise da metodologia implementada no projeto.

 Elaborar trabalho científico e participar de evento acadêmico institucional e externo.

5. Público Alvo (3.000 caracteres sem espaço)

√ Descrever quem será beneficiado diretamente e indiretamente pelas ações do projeto.

De forma direta, serão beneficiados cinquenta representantes de associações e conselhos municipais dos municípios alvo do 10ENVOLVER (Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente e Setubinha) que participarão das oficinas realizadas durante o desenvolvimento deste projeto.

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Os participantes das oficinas poderão agir como promotores de reflexão nas associações e conselhos em que atuam. Sendo assim, de forma indireta, podem ser beneficiados também outros representantes de associações e conselhos dos municípios alvo do projeto.

6. Metas (3.000 caracteres sem espaço) √ Previsão de impacto direto.

√ Previsão de impacto indireto. √ Inserir indicadores numéricos.

Realização de quatro oficinas de capacitação em cada um dos municípios alvo do 10ENVOLVER;

Elaboração de textos de apoio para as oficinas;

Aplicação de 50 questionários aos participantes das oficinas; Elaboração de um relatório final referente ao projeto;

Elaboração de um trabalho científico para apresentação em eventos institucional e externo.

7. Metodologia (6.000 caracteres sem espaço)

√ Descrever as metodologias a serem empregadas em todas as etapas do projeto: realização de experimentos, levantamento de dados, sensibilização, implementação, capacitação, intervenção, registros etc.; Indicar a sistemática de acompanhamento e os indicadores de avaliação; Discutir as questões éticas.

Serão organizadas e realizadas quatro oficinas de capacitação em cada um dos municípios envolvidos no projeto (Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente e Setubinha), totalizando 20 oficinas.

Antes de cada oficina, todas as instâncias de participação popular identificadas nestes municípios, por meio do Projeto 10ENVOLVER, serão convidadas, com o uso de carta-convite, a participar da oficina, enviando dois ou três membros, já que tais municípios não apresentam espaços grandes que comportem mais que 50 pessoas.

Cada oficina terá quatro horas de duração e o calendário será estabelecido considerando-se as particularidades de cada município. Para isso, serão feitos contatos telefônicos com as instâncias de participação popular antes de se definir as datas e horários para a realização destas oficinas. Serão debatidos os seguintes temas:

1. A Constituição Federal e os direitos sociais básicos do cidadão brasileiro 2. Participação popular e controle social

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4. O papel dos conselhos nos municípios.

Serão preparados textos de apoio para as oficinas, que poderão ser levados pelos presentes, como forma de divulgar informações e sítios da internet importantes sobre o tema debatido.

Na realização das oficinas, os presentes serão muito incentivados a se manifestarem pois, conforme Freire (1987) "não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão". Serão utilizadas, desta forma, metodologias participativas a serem definidas pelo facilitador que potencializem também o trabalho em grupo.

Na definição de uma estratégia de atuação, SOUZA (2004) ressalta que se devem utilizar as metodologias participativas como norteadoras do desenvolvimento dos trabalhos priorizando-se, fundamentalmente, a possibilidade de expressão dos participantes. As ferramentas de visualização das ideias em tarjetas, cartazes, textos, cartilhas, são usadas como facilitadoras de discussões. O uso destas metodologias permite às pessoas participarem ativamente expressando seu potencial criativo, exercitando o diálogo entre os seus pares nos espaços de construção coletiva de conhecimento. Este conjunto de procedimentos são técnicas, instrumentos, ferramentas pedagógicas que, segundo BROSE (2004) citado por GUTIERREZ (2006),

“têm como função principal ajudar a estruturar as disputas sobre poder entre atores sociais, torná-las mais transparentes e, dessa forma, contribuir para uma distribuição mais eqüitativa de poder.”

Além das ferramentas de metodologias participativas, utilizar-se-á de linguagens que permitam a participação efetiva dos participantes, de forma a criar um ambiente de diálogo entre a comunidade e a equipe de extensionistas, possibilitando assim a socialização e a construção de novos conhecimentos empíricos e científicos.

É importante que a equipe de extensionistas, durante todas as atividades, se atente para os aspectos citados abaixo, para que se consiga alcançar os resultados esperados:

- Criar relação de respeito e confiança mútua;

- Favorecer a criatividade e conhecimento dos participantes; - Incentivar o intercâmbio de informações e provocar reflexões; - Não impor as próprias ideias;

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- Manter uma atitude neutra e prestar muita atenção ao comportamento dos participantes (interesse, atenção e dispersão)

Por fim, a utilização destas metodologias, visa, possibilitar que os participantes possam pensar e repensar o seu papel nas instituições e entidades que participam, assim como, na construção de políticas públicas locais, propiciando o empoderamento e o fortalecimento do capital social.

Para a preparação das oficinas, serão realizadas pesquisas bibliográficas que fundamentem as discussões a serem promovidas durante as mesmas. Nas reuniões semanais do GEPAF serão debatidos os artigos e demais materiais encontrados durante as pesquisas bibliográficas realizadas.

Neste projeto, será elaborado um questionário com a finalidade de conhecer o perfil dos participantes das oficinas e identificar aspectos relacionados à participação dos mesmos nas instituições em que se encontram atualmente e também o histórico de participações anteriores. Assim, sempre que houver um representante novo na oficina, o mesmo será convidado a responder o questionário. Desta forma, pretende-se obter as seguintes informações dos participantes, por meio do questionário:

a) Gênero b) Idade

c) Escolaridade d) Profissão

e) Instituição que representa

f) Tempo de participação na instituição em que se encontra atualmente g) Participação, ao mesmo tempo, de outro conselho ou associação

h) Descrição sobre a forma de inserção no conselho ou na associação (indicação, iniciativa própria ou outra forma)

i) Participação ou não em eventos de capacitação para atuação em conselhos ou associações e descrição sobre tais eventos, caso já tenha participado

j) Avaliação sobre a participação na instância em que se encontra atualmente (tem conseguido contribuir, tem sido ouvido)

k) Relato das maiores dificuldades encontradas para a participação

l) Avaliação sobre a participação dos outros membros do conselho ou associação em que é representante.

m) Entendimento sobre os termos direitos sociais, participação popular e controle social.

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n) Participação anterior em outros conselhos ou associações e avaliação sobre esta(s) participação(ões).

Os dados coletados por meio dos questionários deverão ser processados utilizando-se o Software SPSS Statistics v.18.0 Serie: 10190858.

Outra atividade a ser realizada no 10ENVOLVER é a redação de relatório final contendo todas as informações levantadas e a análise da metodologia implementada no projeto. Além disso, será redigido trabalho científico para apresentação em eventos institucional e externo.

Para a avaliação das oficinas pelo público, será criado formulário simples e objetivo, em que os participantes poderão emitir parecer sobre a importância da oficina, o acréscimo de conhecimento promovido por ela, o desempenho do mediador e a dinâmica da oficina. Também haverá espaço para outras sugestões e críticas.

A equipe também avaliará as oficinas, na primeira reunião do GEPAF subsequente à realização das mesmas. Nesta reunião da equipe, também serão analisadas as avaliações feitas pelos participantes das oficinas. Desta forma, se forem identificadas mudanças necessárias a partir da análise da equipe e dos formulários de avaliação preenchidos pelos participantes, as mesmas serão empreendidas antes da oficina seguinte.

8. Inserção do Estudante (5.000 caracteres sem espaço)

√ Especificar como a formação do estudante favorece a sua participação no projeto e como o projeto contribui para a sua formação.

√ Como o estudante será capacitado nas metodologias do projeto. √ Quais atividades realizará.

√ Como será acompanhado e avaliado.

Este projeto contará com a participação de um estudante bolsista e de estudantes voluntários.

A dinâmica de participação de estudantes no referido projeto passa pela concepção de Paulo Freire, que diz que "ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo", ou seja, o estudante terá a oportunidade de contribuir socializando seus conhecimentos, conciliando-os com os conhecimentos dos demais e, a partir da realidade vivenciada, poderá contribuir para a transformação da realidade. Ainda de acordo com Paulo Freire, "conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem

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pode realmente conhecer". Sendo assim, é imperativo que os estudantes sejam de fato sujeitos no processo.

Desta forma, pretende-se que o projeto possa contribuir com a formação pessoal e profissional dos estudantes e com a atuação dos mesmos dentro do ambiente acadêmico, já que eles terão oportunidade de trabalhar em equipe, conhecer a realidade dos municípios do Vale do Mucuri, conhecer os desafios e potencialidades da dinâmica de participação popular, assim como os processos de construção de diversas políticas públicas, bem como metodologias de pesquisa e de tabulação de dados.

Este projeto não pretende ser uma ferramenta de "levar e trazer" conhecimentos, mas uma proposta de construção coletiva a partir da vivência de cada participante.

Por ser interdisciplinar, o projeto envolve participantes/setores dos mais diferentes segmentos da sociedade (agricultura, saúde, assistência social, educação, infraestrutura urbana e rural, saneamento básico, entre outros) e permitirá aos estudantes ampliar, de forma significativa, seus leques de conhecimentos sobre as diversas áreas.

Todas as atividades dos estudantes serão feitas sob orientação da coordenação e/ou de outro membro da equipe devidamente habilitado para tal.

O bolsista obrigatoriamente participará na organização, mobilização e preparação das oficinas de capacitação em cada um dos municípios envolvidos no projeto (Bertópolis, Crisólita, Monte Formoso, Novo Oriente e Setubinha).

Também deverá realizar pesquisas bibliográficas sobre os temas que serão debatidos nas oficinas, de forma que possa contribuir na confecção das mesmas.

O bolsista também deverá participar das oficinas, auxiliando os facilitadores das mesmas.

Ele deverá elaborar formulário para a avaliação das oficinas pelos participantes e sistematizar os resultados obtidos nestas avaliações.

O bolsista, por outro lado, será avaliado pela participação efetiva nas reuniões semanais, pelo interesse demonstrado no preparo das atividades, pelo esforço feito no cumprimento do cronograma de trabalho e pela autonomia na realização das tarefas.

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9. Cronograma (4.000 caracteres sem espaço)

√ Indicar a distribuição das atividades previstas no projeto nos 12 meses de vigência da bolsa demonstrando a sua exequibilidade.

ATIVIDADE Mês 01 Mês 02 Mês 03 Mês 04 Mês 05 Mês 06 Mês 07 Mês 08 Mês 09 Mês 10 Mês 11 Mês 12

Realização de pesquisas bibliográficas

que fundamentem as oficinas X X X X X X X X X X

Preparação do questionário a ser

aplicado aos participantes das oficinas X X Elaboração de formulário de avaliação

das oficinas pelos participantes X X Preparação da primeira oficina

X X

Mobilização e realização da primeira

oficina nos municípios alvo do projeto X

Avaliação da primeira oficina pela

equipe e análise da avaliação do público X

Preparação da segunda oficina

X X

Mobilização e realização da segunda

oficina nos municípios alvo do projeto X

Avaliação da segunda oficina pela

(21)

Preparação da terceira oficina

X X

Mobilização e realização da terceira

oficina nos municípios alvo do projeto X

Avaliação da terceira oficina pela

equipe e análise da avaliação do público X

Preparação da quarta oficina

X X

Mobilização e realização da quarta

oficina nos municípios alvo do projeto X X

Avaliação da quarta oficina pela equipe

e análise da avaliação do público X

Tabulação e análise dos dados coletados

nos questionários X X X X X

Redação do relatório final referente ao

projeto X X

Apresentação de trabalhos com resultados do projeto em eventos institucional e externo

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10. Orçamento (4.000 caracteres sem espaço) √ Considerar somente os itens previstos no edital

√ Indicar o nível de importância de cada item para a exequibilidade do projeto.

√ Indicar se, na ausência dos itens solicitados para o projeto, este poderá ser executado e quais alternativas possíveis

Gastos previstos para o segundo semestre de 2014

Item Descrição Quantidade Valor Unitário Valor Total

1 Fotocópias 1500 Unid. R$ 0,10 R$ 150,00

2 Transporte 3400 Km R$ 0,50 R$ 850,00

VALOR TOTAL R$ 1.000,00

Gastos previstos para o primeiro semestre de 2015

Item Descrição Quantidade Valor Unitário Valor Total 1 Material de escritório

(pastas, papel A4, canetas, lápis, papel Kraft, pincel atômico)

1 R$ 150,00 R$ 150,00

2 Transporte 3400 Km R$ 0,50 R$ 1.850,00

VALOR TOTAL R$ 2.000,00

11. Parcerias (4.000 caracteres sem espaço)

√ Indicar se o projeto conta com parcerias e qual a importância delas para a sua implementação. √ Indicar se o local, comunidade, instituição etc. onde será realizado o projeto já está ciente do mesmo.

√ Apresentar carta de anuência das instituições parceiras.

O projeto conta com parcerias relacionadas à realização do projeto, bem como parcerias relacionadas ao público alvo. Nas Figuras 01 e 02 estão destacadas cartas que comprovam estas parcerias. As parcerias nos projetos realizados pelo GEPAF sempre têm contribuído muito para que os objetivos dos mesmos sejam alcançados. O 10ENVOLVER também tem confirmado esta afirmação. Todos os parceiros locais, bem como a comunidade atendida, que são representantes de associações e conselhos, já estão cientes e participando do projeto.

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Figura 01. Carta de anuência da Coordenadoria de Inclusão e Mobilização Sociais (CIMOS) do Vale do Mucuri

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Figura 02. Carta de anuência do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais de Novo Oriente de Minas

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12. Referências Bibliográficas (4.000 caracteres sem espaço) √ Indicar o referencial teórico que sustenta a importância do Projeto.

BARTLETT, A. No more adoption rates! Looking for empowerment in agricultural development programmes. Development in Practice, v. 18, n. 4, p. 524-538, 2008. BENINCÁ, D (org). Universidade e suas fronteiras. São Paulo: Outras Expressões, 2011.

BRASIL, Coleção Olho Vivo: Controladoria-Geral da União - Secretaria de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas. Controle Social: Orientações aos cidadãos para participação na gestão pública e exercício do controle social. Brasília, 2010.

CHAMBERS, Robert, GUIJT, Irene. DRP: depois de cinco anos, como estamos agora? Revista Bosques, Árvores e Comunidades Rurais. n. 26, p. 4-15, 1995.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. FREIRE, P. Política e educação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

GUTIERREZ; Deliene Fracete. AGENDA 21 LOCAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO POPULAR - O CASO DE ACAIACA – MG (Monografia apresentada à Universidade de Brasília para conclusão do curso de Especialização em Extensão Rural para o Desenvolvimento Sustentável). Brasília: xxxp 2006

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SOUZA, Divani. Semeando sonhos: da Acaiaca que temos a Acaiaca que queremos construir. Viçosa: 2004. (mimeo).

VERDEJO, Miguel Expósito. Diagnóstico Rural Participativo: guia prático DRP. Brasília: MDA/Secretaria da Agricultura Familiar, 2007.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O GEPAF buscou desenvolver todas as etapas deste diagnóstico de forma que garantisse a participação ativa dos representantes das instâncias de participação popular dos municípios alvo do projeto, pois concordamos com Paulo Freire quando ele menciona, em seu livro Pedagogia do Oprimido, que “não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. Chegamos ao final deste diagnóstico com o sentimento de que há muito o que fazer para que ocorra o aumento do empoderamento dos representantes das instâncias de participação popular destes municípios, bem como da sociedade em geral. Muito nos alegra a percepção de que há interesse, de todas as partes envolvidas, em continuar o 10ENVOLVER. Essa continuação será a garantia de que este não será apenas mais um diagnóstico, mas será ponto de partida para a resolução de problemas dos municípios envolvidos.

Considerando que pertencemos a uma universidade, entendemos que este projeto foi mais um dos projetos desenvolvidos pelo GEPAF que nos aproximou da comunidade e pudemos, inclusive, contribuir para que seja atingido um dos objetivos constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFVJM que é “intensificar a atuação da Universidade junto à comunidade, integrando suas funções acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão para o atendimento das demandas sociais”.

Que não nos esqueçamos nunca de que, conforme Paulo Freire, em seu livro Pedagogia da Indignação “onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.

Referências

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