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Aula Teórica Oftalmologia Veterinária

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Academic year: 2021

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(1)

Oftalmologia veterinária

- Semiologia Médica I -

Dr. Pedro Malho

ECVO Resident

(2)

Anatomia

Esclera Córnea Câmara anterior Cristalino Coróide Retina Nervo óptico Íris Corpo ciliar Câmara posterior

(3)

Embriologia

Gastrulação

Dia 13 no cão

• Indução do placa do cristalino

Proencéfalo Pedículo óptico

Vesícula

óptica Tubo neural

Ectoderme superficial Placa do cristalino Neuroectoderme Terceiro ventrículo

(4)

Embriologia

Gastrulação

Dia 13 no cão

• Indução do placa do cristalino

Dia 25

• Separação da vesícula do cristalino

Miller´s Anatomy of the Dog 4th Edition

Proencéfalo Pedículo óptico

Vesícula

óptica Tubo neural

Ectoderme superficial Placa do cristalino Neuroectoderme Terceiro ventrículo

(5)
(6)

Órbita

• Fechada

Cavalo, ruminantes

• Aberta (ligamento orbital)

Cão, gato e porco

Completa

Homem e outros primatas

“Transfrontal orbitotomy in the dog: an adaptable three-step approach to the orbit” Nils Wallin Hakansson and Berit Wallin Hakansson Veterinary Ophthalmology 2010

(7)

Músculos extraoculares

• Músculos extraoculares rectos

• Músculos extraoculares oblíquos (ventral,dorsal)

• Músculos retractores do globo (#4)

(8)

Pálpebra

• Termos como tarso- ou blefaro-

– Ex. blefarite

• Funções

– Formação da película lacrimal

– Distribuição da película lacrimal

– Proteção

(9)

Pálpebra

• Termos como tarso- ou blefaro-

– Ex. blefarite

• Funções

– Formação da película lacrimal

– Distribuição da película lacrimal

– Proteção

Proteção do olho em recém-nascidos

(10)

Pálpebra

• Glândulas de Meibómio

• Glândulas sebáceas

Chalázio (granuloma)

Hordeolo interno (abcesso)

• Glândulas de Zeis

• Glândulas sebáceas modificadas associadas aos folículos pilosos

Hordeolo externo (abcesso)

• Glândulas de Moll

• Glândulas sudoríparas associadas às glândulas de Zeis

(11)

Pálpebra

Músculo orbicularis oculi

– Fecho das pálpebras

– Inervação motora pelo nervo craniano VII (n. facial)

Músculo elevator da pálpebra

superior

(Levator palpebrae

superioris)

– Abertura das pálpebras

– Inervação motora pelo nervo craniano III (n. oculomotor)

Nervo craniano III (n. trigémino)

(12)

Pálpebra

Cílios

• Cão - pálpebra superior • Gato – cílios • Equino/Ruminantes - em ambas as pálpebras Patologias congénitas • Blefarofimose • Lagoftalmos vs macroblefaron • Agenesis das pálpebras/coloboma • Dermóide Patologias de desenvolvimento Entropion o Espástico o Anatómico o Senil o Cicatricial Ectropion o Anatómico o Senil o cicatricial

(13)

Pálpebra

Distiquíase

(14)

Pálpebra

Espécies desprovidas de pálpebras

– Serpentes, lagartos ablefaros e lagartixas/osgas

– Espectaclos

(15)

Terceira pálpebra

Membrana nictitante

• Coberta por conjunctiva

• Membrana completa (encircling)

• Suportada por uma cartilagem em forma de T • Glândula lacrimal na base da cartilagem (30%) • Folículos linfóides na base da face bulbar

(16)
(17)

Terceira pálpebra

Função

– Proteção da córnea

– Distribuição da película lacrimal

– Movimento passivo (excepto gato e aves)

• Nas aves - fina e transparente, movimento lateral e

ventral

(18)

Terceira pálpebra

• Hipertrofia dos folículos linfóides/conjunctivite folicular

• Prolapso da glândula da terceira pálpebra

(“cherry eye”)

(19)

Sistema lacrimal

Película lacrimal precorneana

• Proporciona lubricação da córnea e conjunctiva • Atividade antibacteriana

• Nutrição e oxigénio

• Remoção de metabolitos e corpos estranhos • Organização complexa

– Porção aquosa

• Glândula lacrimal, glândula da terceira pálpebra e glândulas acessórias

– Porção mucosa

• Células caliciformes (goblet) – Porção lípidica

(20)

Sistema lacrimal

Trânsito lacrimal

• Puncta lacrimal

– superior – inferior

(coelho apenas possui o punctum inferior)

• Canalículo lacrimal

• Ducto nasolacrimal

• Meato externo

(21)

Sistema lacrimal

(22)

Conjunctiva

Conjuntivite

inflamação da conjuntiva

cão vs gato

Chlamydophila spp

Mycoplasma spp

Herpesvirus felino

• Chemosis (edema da conjuntiva)

• Corrimento e exudação

(23)

Córnea

• Avascular

• Nutrição através dos capilares perilimbais e humor aquoso

• Espessura corneana

– aproximadamente 1mm

– varia com espécie e quadrante corneano

(24)

Córnea

Epitélio

• Turn over celular em 8 dias • Lipofílico

Estroma corneano (substância própria)

• 90% da espessura da córnea

• Fibras de colágenio densamente concentradas e ordenadas • Poucas céulas (queratócitos)

Membrana de Descemet

• Membrana de colagénio elástica

Endotélio

• Camada unicelular

(25)

Córnea

• Meio transparente

– Relativo estado de desidratação

• Entrada de àgua (edema) resulta numa opacificação da córnea

(26)

Córnea

Queratite ulcerativas

• Úlceras epiteliais

– cicatrização rápida por hipertrofia e migração de células epiteliais

• Úlceras do estroma corneano

– cicatrização lenta

• Neovascularização corneana

– requer minímo de 3 dias para iniciar o processo – crescimento dos vasos sanguíneos 1 mm/dia

(27)

Córnea

Epitélio e estroma superficial

Sensação corneana nervo craneano V (ramo oftálmico do trigémino

(28)
(29)

Cristalino

O cristalino é envolvido pela cápsula do cristalino in utero bem

antes do desenvolvimento do sistema imunitário

Ruptura da cápsula do cristalino expõe as proteínas do cristalino

que são consideradas como elemento estranho

Inflamação intraocular severa

(30)

Cristalino

O cristalino é tranparente e biconvexo

polo anterior – polo posterior – equador

Ligamentos suspensores or zonulas (Zónulas de Zinn)

• Equador do cristalino

Fibras do cristalino formadas ininterruptamente

(31)

Cristalino

Catarata

– Opacidade do cristalino

• Incipiente • Immatura • Madura/completa • Hipermatura • Morganiana

– Idade

• Congénita • Desenvolvimento/juvenil

– Etiologia

• Tóxica • Hereditária • Metabólica – Diabetes mellitus

Afaquia

Microfaquia

Coloboma do cristalino

Lenticonus

(anterior, posterior)

Luxação/subluxação cristalino

(anterior, posterior) – Iridodonesis – Phacodonesis

(32)

Íris

Heterocromia irides

Síndrome de Waardenburg

sculo da íris

• M. dilatador da íris • M. esfincter da íris

(33)
(34)

Retina

Zona tapetal vs não tapetal

(coróide)

Vascularização retiniana

• Holangiótica – cão, gato , ruminates, porco, roedores e

primatas

• Merangiótica – só a parte interior da retina é vascularizada

pelos vasos retinianos (coelho)

• Paurangiótica – cavalo

(35)
(36)
(37)
(38)

Nervo ótico

Dividido em 3 partes

intraocular

– intraorbital

– intracranial

(39)
(40)
(41)
(42)
(43)

Olho vermelho

• Uveíte

– Inflamação intraocular (anterior, posterior, panuveíte)

– Queixa clínica

• Blefarospasmo, lacrimejamento, hiperémia ocular

– Sinais clínicos

• Miose • Hipotonia • Enoftalmia

• Flare do humor aquoso • Hipopion

• Hifema

• Rubeosis iridis

(44)

Olho vermelho

Etiologia de uveíte

– Trauma

– Infeciosas

• Tick-borne

• Parasitas (Toxoplasma, Dirofilaria, Toxocara) • Micoses (Blasto, Crypto, Histo, Coccidio) • Leptospirose • Mycoplasma ? • Brucellose • Septicémia

– Immunomediada

• Facoclástica vs facolítica • Sindrome uveodermatológico

(45)

Olho vermelho

• Hifema

– Sangue na câmara anterior

• Etiologia

– Uveíte – Trauma – Neoplasia – Hipertensão sistémica – Coagulopatias

– Sindrome de hiperviscosidade (mieloma múltiplo) – Anomalias congénitas

– Glaucoma crónico

– Descolamento de retina crónico – Toxicidade

(46)

Olho azul/opaco

Devido ao edema da córnea

– Uveíte

– Glaucoma

• Elevação da pressão intraocular (>25mmHg) – Tonómetro disponível e técnica

– Luxação do cristalino

• Pode levar a glaucoma – Cão vs gato

(47)

Olho azul/opaco

• Queratomalácia

– Devido a enzimas (colagenases) – Progressão rápida

– Pseudomonas spp

– Úlcera de córnea profunda

• Descemetocelo

– Última camada antes da perfuração ocular – Emergência cirúrgica

(48)

Olho azul/opaco

• Glaucoma

– Doloroso e resulta em cegueira

– Tratamento de urgência com medicação hipotensiva

• Análogos de prostaglandinas (aumento o fluxo uveoscleral)

(49)

Olho azul/opaco

• Perfuração corneana

– Indicação cirúrgica

• Suporte tectónico (graft de membrana amniótica, transposição corneoconjuntival, graft corneano)

(50)

Trauma

• Proptose do globo ocular

– Recolocar o globo se possível

– Enucleação

• se o globo ruturado, lesão grave dos músculos extraoculares ou nervo ótico

(51)

Trauma

Sob anestesia geral

• Ganchos musculares (2) • Elevar as pálpebras • Lubricar o globo

• Elevar os ganchos enquanto aplica pressão no globo e pálpebras sobre a córnea

• Colocar suturas (nylon) através dos ductos das glândulas de meibómio

• Usar stents

Tratamento pós-cirúrgico

– AINE´s sistémicos – Antibióticos – Colar isabelino

– Atropina tópica e antibiótico

Complicações da correção da proptose

• Estrabismo

• Keratoconjuntivite seca • Úlcera corneana

• Perda de sensibilidade da córnea • Cegueira

• Lagoftalmos • Parésia facial

(52)

Trauma

• Laceração da pálpebra

– Reconstrução cirúrgica

• Imediato após trauma • Desbridamento mínimo

• Avaliar o ducto nasolacrimal e puncta lacrimais • Avaliar terceira pálpebra

Reposição anatómica perfeita da pálpebra – Sutura em dois níveis

(53)
(54)
(55)

Trauma

• Laceração corneana

• Rutura do globo ocular

(56)

Trauma

Fractura óssea

– Fractura orbital

• Priorizar as lesões após o trauma

(57)

Corpo estranho

Córnea

– Remoção corpo estranho por irrigação – Avaliar se cristalino foi afectado

Conjuntiva

– Ponderar migração do corpo estranho

Retrobulbar

– Celulite e formação de abcesso

(58)

Cegueira súbita

• SARDS

(sudden acquired retinal degeneration syndrome)

• Descolamento de retina

– Hipertensão sistémica

• Atrofia/degeneração de retinal

• Utilização de quinolonas em gatos

(59)

Dr. Pedro Malho

ECVO Resident

Referências

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