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5 razões para estar atento para a doença da tireoide

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Câncer de tireoide

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Tratamento tireoide

Substituto do iodo

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Ultra-som tireoid

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Inf

ertilidade

Ansiedade

/depressão

Deficiência de iodo

5 razões para estar atento para

a doença da tireoide

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Você sabia?

A tireoide é uma glândula em formato de borbo-leta normalmente situada na base do pescoço. Sua função é controlar seu metabolismo1 através

da produção de três hormônios: Tiroxina (tam-bém conhecido como T4), triiodotironina (tam(tam-bém conhecido como T3) e calcitonina.1,2 A tireoide e

o cérebro cooperam para produzir os hormônios da tireoide em níveis ideais: A glândula pituitá-ria produz o hormônio tireoestimulante (TSH) e o hipotálamo, é responsável pelo hormônio libe-rador de tireotropina (TRH).3 Se a glândula tireoide

não fornecer hormônios suficientes por tempo suficiente, você terá hipotireoidismo; se produzir

hormônios demais, você desenvolverá hipertireoi-dismo no longo prazo.

A calcitonina é produzida pelas células C na glân-dula tireoide e tem um papel no equilíbrio do teor de cálcio e fosfato no sangue ao opor o efeito do hormônio da paratireoide (PTH). A calcitonina pode ser usada como um marcador do tumor porque é elevada no câncer medular de tireoide.4

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Um pequeno órgão com um grande impacto em sua saúde:

Sua tireoide

Você sabia que sua tireoide age como o maestro de uma orquestra, harmonizando a função de todo o seu corpo? A disfun-ção da tireoide tem um amplo impacto em sua saúde e bem-estar, já que afeta adversamente muitos órgãos e sistemas. 1. Câncer de tireoide: É o problema mais assustador de

todas as doenças de tireoide. Felizmente, não é tão comum como outros tipos de câncer e pode ser curado na maioria dos casos.

2. Autoimunidade: Um sistema

imuno-lógico que funciona mal geralmente ataca a glândula tireoide. Conse-quentemente, você terá hipotireoi-dismo ou hipertireoihipotireoi-dismo, o que significa sua tireoide produz uma quantidade pequena demais ou grande demais de hormônios da tireoide.

3. Infertilidade: A doença da tireoide

pode causar infertilidade tanto em homens como em mulheres; se você tiver uma história na família de doença da tireoide, seu risco de ter disfunção da tireoide é maior. Se os problemas da tireoide forem a única causa de não conseguir conceber, o tratamento pode res-taurar a fertilidade.

4. Ansiedade / depressão Muitos pacientes com distúrbios

da tireoide queixam-se de problemas de humor e função

cognitiva. O tratamento adequado da falha na tireoide pode reverter a maioria das queixas.

5. Deficiência de iodo: O iodo é o

princi-pal componente da produção hormonal da tireoide e tem um papel importante no desenvolvimento do feto e do bebê. A falta desse elemento químico natural é

prejudicial para a sua saúde e para a saúde de seus filhos.

Este livreto traz informações sobre como cuidar de sua tireoide. Ele traz

informações específicas sobre cinco temas: Câncer de tireoide, autoi-munidade, infertilidade, ansiedade/ depressão e deficiência de iodo. As informações neste livreto não preten-dem substituir o aconselhamento médico. Você deve consultar um professional de saúde adequadamente qualifi-cado para lidar com qualquer problema ou questão abordados por qualquer informação neste livreto antes de tomar qual-quer atitude.

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Você sabia?

O câncer de tireoide é uma doença rara. Nos 27 países da União Europeia, a taxa de incidência por ano é de 12,1 em cada 100 mil homens e mulheres e nos Estados Unidos é de 19,7. A incidência mais baixa está na Ásia, com 5,2 (Ásia Ocidental) e na África, com 2,1 (África Central).2

Câncer de tireoide: O que você deve saber

O câncer de tireoide frequentemente se desenvolve em caroços ou nódulos sem provocar sintomas. Para desco-brir se você tem nódulos, seu médico provavelmente pedirá um ultrassom da tireoide. Esta é uma técnica especial de geração de imagens com ondas sonoras que fornecem informações sobre o tamanho e o formato de sua glân-dula tireoide e detecta nódulos ou cistos. Caso sejam detectados nódulos, a patologia da tireoide pode dizer se os nódulos abrigam células cancerosas. Seu médico tirará uma amostra de tecido por meio de biópsia por aspiração com uma agulha fina. O exame microscópico do tecido mostrará se há células cancerosas e que tipo de câncer é aquele. Felizmente, menos de 1 em cada 10 nódulos são cancerosos.1

Existem quatro tipos principais de câncer de tireoide: Câncer papilar de tireoide é o tipo mais comum, responsável por 70 a 80% dos casos. Suas características são crescimento lento, uma tendência para se espalhar para os linfono-dos no pescoço e afetar pessoas de todas as idades.1 Câncer

folicular de tireoide responde

por 10 a 15% de todos os can-ceres de tireoide e também apresenta crescimento lento e pode se espalhar para os linfo-nodos, o sangue e outros teci-dos. Os alvos principais são os ossos e os pulmões. Este tipo de câncer afeta mais prova-velmente pessoas mais velhas. Ambas as formas respondem bem ao tratamento e muitos pacientes ficam curados.1 Câncer medular de

tireoide responde por cerca de 5 a 10% e

costuma apresentar níveis anormalmente altos de calcitonina. Tem crescimento lento e é hereditário.

Uma mutação no chamado proto-oncogene RET pode ser pas-sada de pai para filho. Portanto, os familiares de um paciente com câncer medular de tireoide deve fazer um teste de muta-ção genética.1 Se

detec-tado antes de invadir outros tecidos, o câncer medular pode ser curado. O câncer

anaplásico de tireoide é o

tipo menos comum de cân-cer de tireoide, respondendo por menos de 2%. É um tumor de crescimento rápido que se espalha rapidamente e difícil de tratar. 1

Ser diagnosticado com câncer de tireoide é um choque, seguido de um turbilhão de emoções

como tristeza, medo, raiva, sentimento de impotência, entre outras. Conhecer

melhor sua doença e o tratamento médico disponível pode ajudar a superar o medo e o sentimento de

impotência e lhe permite partici-par ativamente do processo

de tratamento. A boa notí-cia é que o câncer de

tireoide pode ser tra-tado e geralmente curado.

Depois de diagnosticado o câncer de tireoide, seu médico realizará exames adicio-nais de patologia da tireoide para descobrir se as células cancerosas se espalharam para outros tecidos. Os seguintes exames podem ser utiliza-dos: tomografia, ultrassom, radiografia de tórax ou biópsia de linfonodos. As informações obtidas permitirão que seu médico identifique o estágio de seu câncer, o que é importante para definir o tratamento adequado. Basicamente, o câncer divide-se em quatro está-gios, dependendo do tamanho e da extensão do tumor.3

Tratamento promissor de câncer de tireoide

O tratamento mais bem suce-dido para quase todas as for-mas de câncer de tireoide é a remoção de toda a glân-dula tireoide em uma cirurgia chamada tireoidectomia total. Caso seu tumor já tenha se

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

espalhado para os linfonodos no pescoço ou na parte supe-rior do tórax, esses linfonodos também serão removidos. Após a remoção da tireoide, seu médico provavelmente lhe prescre-verá levotiroxina, um hormônio sintético biologicamente idên-tico à tiroxina, que você terá de tomar para sempre.5

Se seu tumor for grande ou tiver se espalhado para outros tecidos, seu médico provavelmente aplicará terapia com iodo radioativo após a cirurgia para matar quaisquer células cance-rosas remanescentes. Como o iodo radioativo é imediatamente absorvido pelo tecido da tireoide, este tratamento remove até mesmo aquelas células cancerosas da tireoide que tiverem se espalhado para tecidos distantes. Em preparação para este tratamento, será provocado em você o hipotireoidismo ao interromper o tratamento com levotiroxina ou ao injetar TSH (hormônio tireoestimulante). Quanto menos iodo permanecer em seu organismo, mais eficaz será o tratamento. Você deve conversar com seu médico sobre como balancear o risco em potencial em comparação com o benefício deste tratamento.1

Em estágios avançados do câncer de tireoide, a cirurgia e o tratamento com terapia com iodo radioativo podem não funcio-nar. Seu médico, então, proporá outros tratamentos, tais como radioterapia, quimioterapia ou uma combinação das duas.1 A

radiação pode ser aplicada externa ou internamente. A radia-ção externa é feita com raios x, enquanto a radiaradia-ção interna é feita com substâncias radioativas que são injetadas, implan-tadas ou colocadas no tumor ou perto dele.6 Foram

desen-volvidos novos agentes quimioterápicos que podem desacele-rar, parar ou até mesmo reverter o crescimento de um tumor. O melhor tipo de tratamento para você depende do tipo e do estágio de seu câncer.

Depois do tratamento bem sucedido, é necessário fazer exa-mes periódicos de acompanhamento para ter certeza de que o câncer não volte. Esses checkups incluem exame físico e ultrassom da área do pescoço e exames de sangue. Os exa-mes de sangue mostrarão se você está recebendo a quanti-dade certa de levotiroxina e monitorarão quanto à presença de tireoglobulina. Após a remoção e o tratamento com terapia com iodo radioativo, seu organismo não deve mais produzir a proteína tireoglobulina. Se ela aparecer no exame de sangue, é provável que o câncer de tireoide tenha voltado. Nesse caso, é necessário mais tratamento com terapia com iodo radioativo e cirurgia.

Nota

Segundo a Associação Americana de Tireoide, o câncer de tireoide tem uma taxa de recuperação excelente para pacientes com menos de 45 anos de idade, com um tumor pequeno ou cujo câncer está confinado na glândula tireoide. Para esses pacientes, a sobrevida de 10 anos é de 100%.1 Para todos os pacientes com

câncer de tireoide diagnosticados nos Estados Unidos entre 2003 e 2009, a avaliação dos dados mostra um sobrevida de 5 anos de 97,7%.4

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Autoimunidade:

Quando o corpo interpreta a tireoide como uma ameaça

A própria glândula tireoide pode se tornar um alvo de um sistema imunológico que esteja funcionando mal. Nor-malmente, o sistema imunológico protege o organismo de vírus e bactérias prejudiciais. Isso é feito pela pro-dução de anticorpos que destroem os germes patogênicos invasores. Em doenças autoimunes, auto-anticorpos atacam o tecido do próprio corpo,1 resultando em doenças como a tireoidite de Hashimoto e doença de Graves.

Tireoidite de Hashimoto

Nesta doença, os auto-anticorpos causam inflamação e a des-truição gradual da glândula tireoide no longo prazo.2 No

iní-cio, geralmente não se percebe o desenvolvimento desta

doença crônica. Os primeiros sinais podem até mesmo ser igu-ais àqueles de uma tireoide hiperativa, pois a glândula tireoide tenta compensar o declínio gradual das células da tireoide

Atenção

Sintomas da tireoidite de Hashimoto

2,3

Esta doença pode passar despercebida por um longo tempo. Especialmente no início da tireoidite de Hashimoto, a glân-dula tireoide tenta compensar o declínio gradual das células da tireoide aumentando a produção de hormônios da tireoide. Isso pode levar a sinais de hipertireoidismo, tais como: • Frequência cardíaca acelerada

• nervosismo, irritabilidade • ansiedade

• perda de peso

• olhos saltados e olhar fixo

• maior sensibilidade a temperaturas quentes

• fraqueza muscular, especialmente dos braços e coxas • maior transpiração

• defecação frequente

• menstruações mais leves ou menos frequentes • tremor nas mãos

• crescimento rápido das unhas das mãos • perda de cabelo

• pele fina e macia.

À medida que a doença evolui, a glândula tireoide perde cada vez mais sua capacidade funcional. Nos estágios finais da doença, a glândula tireoide pode se tornar pouco ativa, apresentando sinais de hipotireoidismo como: • Fadiga, sonolência e/ou fraqueza

• intolerância ao frio

• dificuldade de se concentrar ou pensar • depressão

• ganho de peso

• alargamento do pescoço ou presença de bócio e, poste-riormente na doença, glândula tireoide pequena ou enco-lhida

• menstruações anormais • constipação

• dor muscular ou nas articulações • perda de cabelo

• pele seca

• unhas das mãos quebradiças • inchaço do rosto. Imagem micro-scópica do tecido tireoidi-ano saudável (esquerda) e de tecido tireoidiano com tireoidite de Hashimoto.

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

aumentando a produção de hormônios da tireoide. À medida que a doença evolui, a glândula tireoide perde cada vez mais sua capacidade funcional. Nos estágios finais da doença, sua tireoide deixa de produzir hormônios suficientes e você passa a ter hipotireoidismo. Ainda não está claro por que o sistema imunológico ataca a glândula tireoide. Entre as possíveis cau-sas estão estresse, uma infecção viral severa e fatores ambi-entais em combinação com uma disposição genética.2

Quem está em risco?

A inflamação crônica pode afetar qualquer indivíduo em qual-quer idade, mas ocorre principalmente em mulheres de meia idade e em indivíduos com uma história de doença da tireoide na família.2

Como a tireoidite de Hashimoto é diagnosticada

Somente os sintomas, portanto, não são uma prova confiável da doença; é necessário fazer exames de sangue para obter um diagnóstico válido. Níveis altos de TSH (hormônio tireoe-stimulante) e níveis baixos de T4 livre (tiroxina circulando liv-remente no sangue) no sangue indicam um tireoide subativa.4

Um teste subsequente de anticorpos da tireoide revelará se os processos autoimunes são responsáveis pela disfunção de sua tireoide. Neste teste, são medidos os anticorpos anti-pero-xidase (TPO) da tireoide e anti-tireoglobulina (TG).4

Tratamento da doença

Uma vez diagnosticada tireoidite de Hashimoto, seu médico prescreverá os hormônios da tireoide que estão faltando. Provavelmente, você tomará levotiroxina. Como a levotiro-xina é um hormônio de ação lenta – assim como seu T4 natu-ral – levará várias semanas de doses crescentes até que os níveis dos hormônios de sua tireoide voltarem ao normal.5

Depois disso, os checkups anuais garantirão que você está sendo tratado de forma ótima.

(7)

Atenção

Sintomas possíveis da doença de Graves:

6,7

Esta doença pode passar despercebida por um longo tempo, mas você pode apresentar alguns dos seguintes sintomas:

• Frequência cardíaca acelerada • nervosismo, irritabilidade • ansiedade

• perda de peso

• olhos saltados e olhar fixo

• maior sensibilidade a temperaturas quentes

• fraqueza muscular, especialmente dos braços e coxas • maior transpiração

• defecação frequente

• menstruações mais leves ou menos frequentes • tremor nas mãos

• crescimento rápido das unhas das mãos • perda de cabelo

• pele fina e macia

Sintomas possíveis da oftalmopatia de

Graves:

• Olhos vermelhos ou inflamados • inchaço do tecido ao redor dos olhos • olhos salientes

• e, muito raramente, visão diminuída ou dupla.

Doença de Graves

Nesta doença, os auto-anticorpos induzem a glândula tireoide a produzir grandes quantidades de hormônios da tireoide, tor-nando sua tireoide hiperativa.6 Mais uma vez, as causas

subja-centes não estão completamente entendidas, sendo que estão sendo discutidos fatores hereditários e ambientais. Em menos de 5 % dos casos, a doença de Graves é acompanhada de inflamação e saliência dos olhos, chamada de oftalmopatia de Graves.6

Quem está em risco?

Mulheres, especialmente entre 20 e 40 anos de idade, são mais propensas do que os homens a desenvolver doença de Graves e fumantes têm maior probabilidade de ter problemas nos olhos do que não fumantes.1

Como a doença de Graves é diagnosticada

Mais uma vez, somente os sintomas não são uma prova con-fiável da doença de Graves, são necessários exames físicos e de sangue para obter um diagnóstico válido. Os indicado-res incluem níveis baixos de TSH e níveis elevados de T4 livre. Para saber a extensão de seu hipertireoidismo, é realizado um teste de T3. Nem sempre são necessários exames de sangue para confirmar a presença dos anticorpos TSI (imunoglobu-lina estimulante da tireoide) ou TRAb (anticorpos antirreceptor do hormônio tireoestimulante). Em muitos casos, problemas nos olhos, glândula tireoide alargada ou história na família de doença da tireoide ou outras doenças autoimunes são prova suficiente de doença de Graves.6

Tratamento da doença de Graves

Há várias opções para evitar que a tireoide produza muitos hor-mônios da tireoide. Seu médico discutirá com você as melho-res opções de tratamento. Drogas anti-tireoide permitem o controle do hipertireoidismo sem destruir a glândula tireoide, mas devem ser dadas por pelo menos seis meses e não mais do que por dois anos. Em um pequeno número de pacientes, a doença pode se resolver.6,8 Radiação com iodo radiativo é

outra opção, mas leva de 3 a 6 meses até que se possa sen-tir o benefício.6,8 A terceira opção é remover partes ou toda a

glândula tireoide cirurgicamente. A radiação com iodo radia-tivo e a cirurgia da glândula tireoide podem resultar em hipoti-reoidismo, o qual pode ser tratado com substituição de levotiro-xina.6,8 Se você sofrer com os sintomas da doença de Graves,

seu médico pode prescrever temporariamente

Betabloquea-dores, que farão com que você se sinta melhor dentro de um

curto espaço de tempo. Para garantir o sucesso duradouro do tratamento, você terá de fazer checkups anuais.6,8

Imagem de ultra-som de um lobulo agrandado da tireóide na presença de doença de Graves.

Atenção:

A tireoidite de Hashimoto e a doença de Graves são doenças crônicas e progressivas que exigem trata-mento por toda a vida.

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Infertilidade: Não consegue engravidar?

Consulte seu médico para verificar sua tireoide!

Você sabia que um bom funcionamento da tireoide é a chave para engravidar e levar a gravidez até o final de forma saudável e bem sucedida? Embora os casais possam ter problemas com a fertilidade por muitas razões diferentes, resolver os problemas de tireoide antes de conceber é mais importante do que você possa imaginar. Segundo a Asso-ciação Americana de Tireoide (ATA), problemas de tireoide podem levar à infertilidade, causar problemas durante a gravidez e afetar o desenvolvimento neurológico de um recém-nascido. Os sintomas podem ficar ocultos, por isso a melhor maneira de saber para ter certeza é conversar com seu médico sobre a possibilidade de disfunção da tireoide.

Problemas de tireoide e fertilidade

A disfunção da tireoide é um fator bem documentado, mas geralmente ignorado na infertilidade tanto masculina como feminina. É essencial para a ovulação, implan-tação e manutenção de uma gravidez saudável que a glândula tireoide esteja funcionando nor-malmente ou que os hormônios sejam ade-quadamente repostos.1 Os hormônios da

tireoide, que antes se acreditava não afeta-rem a fertilidade masculina, agora se reco-nhece que têm um papel importante, por exemplo, na produção de esperma.2,3,4

Se você estiver tentando engravidar há mais de seis meses a um ano, em média, procure seu médico para verificar a situação de seus hor-mônios da tireoide antes de começar outros

procedi-mentos médicos. Verifique sua tireoide principalmente se você tiver familiares com problemas de tireoide, já que as doen-ças da tireoide são geralmente genéticas. Se um problema de tireoide estiver interferindo em seu ciclo menstrual, a inferti-lidade é reversível. Uma vez tratado o problema de tireoide, seus ciclos devem voltar ao normal e você pode ter uma gravi-dez e um parto saudáveis e bem sucedidos.

Onde buscar ajuda: Teste e tratamento para a infertilidade relacionada à tireoide n

Para começar um processo de exames da tireoide, é bom consultar um endocrinologista, um

especialista no diagnóstico e tratamento de doenças como os distúrbios da tireoide. É bem provável que ele peça um exame

de sangue de hormônio tireoestimu-lante (TSH) para verificar se sua tireoide

está produzindo a quantidade certa dos hormônios (tiroxina (T4) e triiodotiro-nina (T3)). Se seus níveis TSH estiverem altos, sua tireoide não está produzindo hormônios suficientes da tireoide (hipoti-reoidismo). Se seu nível de TSH estiver baixo, sua tireoide produz muitos hormônios da tireoide (hipertireoidismo). Pela determinação da quantidade

(T3 e T4 total) desses hormônios e sua disponibilidade no sangue (T3 e T4 livres), é possível determinar o tipo de

tratamento necessário para cada caso individual. Como a doença autoimune da tireoide (DAIT) é o distúrbio endócrino mais comum nas mulheres em idade reprodutiva,6 pode ser

feito um teste para anticorpos, especialmente quando os

Atenção

homens com hipertireoidismo ou hipotireoidismo têm maior probabilidade de sofrer de disfunção eréctil (DE).1,3 Se os exames mostrarem desequilíbrio

hormo-nal, o tratamento adequado de seu problema de tireoide pode restaurar a função sexual normal e, portanto, a fer-tilidade.5

Nota

Quando seus níveis de hormônios da tireoide es-tiverem apenas ligeiramente anormais (subclíni-co), seu médico pode simplesmente monitorar sua função da tireoide. Quando se trata de gravidez, até mesmo um leve hipotireoidismo na mãe pode ser tratado com terapia de reposição de hormônios da tireoide para evitar o aborto espontâneo, parto de natimorto e nascimento prematuro9 e promover

(9)

Nota

Mesmo se for possível controlar a tireoide, isso nem sempre significa você terá derrubado todas as barrei-ras de sua infertilidade. Se você tiver função “normal” da tireoide ou tiver os níveis dos hormônios da

tireoi-de e tireoi-de TSH regulados por tratamento e ainda assim não engravidar, você deve consultar um especialista em fertilidade para tratamento adicional e ideias (veja também www.fertilidade.com).

níveis de sua tireoide estiverem normais, mas houver a pre-sença de sinais e sintomas de problema na tireoide. (Veja também: Sintomas da tireoidite de Hashimoto e Sintomas da doença de Graves no capítulo anterior)

Se você tiver hipotireoidismo, pode ser que você precise tomar suplementos de hormônios da tireoide. O trata-mento da tireoide subativa com levotiroxina, a tiroxina sinté-tica que funciona exatamente como o hormônio produzido por sua glândula tireoide,7 costuma melhorar ou normalizar as

irregularidades menstruais em mulheres e as anormalidades do esperma e disfunção erétil em homens, podendo assim restaurar a fertilidade.8 Se seu hipotireoidismo for decorrente

do pouco iodo em sua dieta, pode ser que lhe sejam prescri-tos suplemenprescri-tos de iodo.

Se você tiver hipertireoidismo, o tratamento refere-se à causa específica e pode incluir medicação, terapia com iodo

radioativo ou cirurgia. Nas mulheres, fazer o tratamento com

iodo radioativo antes de engravidar costuma eliminar a necessi-dade de drogas anti-tireoide. Por razões profilácticas, a mulher deve esperar pelo menos seis meses após o tratamento com iodo radioativo antes de tentar engravidar.6,11 Homens que

tenham feito tratamento com radioiodo devem esperar quatro meses antes de engravidar uma mulher.11

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Ansiedade e depressão:

Companheiras frequentes da disfunção da tireoide

Os hormônios da tireoide influenciam muitos tecidos e órgãos do corpo, inclusive o cérebro. Pacientes com disfun-ção da tireoide podem, muitas vezes, se queixar de problemas cognitivos e de humor. O médico C. H. Parry descreveu, já em 1825, uma associação entre função da tireoide e transtornos de humor.1 Em consequência das técnicas

moder-nas de geração de imagens, aceita-se cada vez mais que tanto o hipotireoidismo como o hipertireoidismo podem levar a transtornos de humor e comprometimento cognitivo.1 Os mecanismos por trás disso, porém, ainda não estão claros e

os resultados das pesquisas são conflitantes.

Os hormônios da tireoide têm um papel crucial no desenvol-vimento do cérebro de um feto e, mais tarde, eles modulam a atividade metabólica do cérebro adulto. A falta de

hor-mônios da tireoide (hipotireoidismo) pode levar a alterações estruturais e funcionais seme-lhantes no cérebro, como se observa na depressão maior.2 Em casos de

excesso de hormônios da tireoide (hipertireoidismo), observam-se alte-rações mensuráveis na função psi-quiátrica e neuropsicológica.3

A disfunção da tireoide, a depres-são e a ansiedade apresentam sintomas semelhantes

Alguns sintomas de disfunção da tireoide são semelhantes àqueles vis-tos na depressão ou na ansiedade. Sentir-se cansado e/ou deprimido e Sentir-sem energia são sintomas comuns do hipotireoidismo, da

depres-são e da ansiedade. Frequência cardíaca acelerada e perda de peso são sinais típicos de hipertireoidismo e ansiedade. Memória ruim, concentração reduzida e perda de libido são observadas no hipotireoidismo, hipertireoidismo, depressão e ansiedade.

Cerca de 60% dos pacientes com hipertireoidismo apresen-tam transtornos de ansiedade e de 31% a 69% têm transtor-nos depressivos.1 A depressão frequentemente ocorre

tam-bém no hipotireoidismo, onde 40% dos pacientes sofrem de alguma forma de depressão.4 Se você receber o diagnóstico

de uma doença autoimune da tireoide, seja doença de

Gra-ves ou tireoidite de Hashimoto, você também tem maior pro-babilidade de ter depressão.5 Por outro lado, de 1% a 4% dos

pacientes com transtornos de humor têm hipotireoidismo e de 4% a 40% têm uma forma leve de

hipotireoi-dismo, chamado de hipotireoidismo subclínico.1

É por isso que a Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos e a Associação Americana de Tireoide recomendam que: “O diagnóstico de hipotireoidismo

sub-clínico ou bem definido deve ser consi-derado em todo paciente com depres-são.”5

Mães de primeira viagem: Especial-mente vulneráveis à depressão

Até um ano depois de dar a luz, as mulheres estão especialmente em risco de desenvolver tireoidite pós-parto (PPT) e depressão pós-parto.6 A PPT é mais comum

em mulheres com doenças autoimunes da tireoide e caracteriza-se por fases sucessivas de hipertireoidismo e hipotireoidismo. Como já se sabe por meio de vários estudos, a depressão pós-parto se desenvolve mais frequentemente naquelas mulheres diagnosticadas com auto-anticorpos, especialmente auto-anticorpos de TPO, no sangue, durante a gravidez.6 Se você sofrer de ansiedade, insônia, frequência

cardíaca acelerada, perda de peso e irritabilidade mais do que outras mães nos primeiros quatro meses após o nascimento de seu bebê, você deve conversar com seu médico, pois o problema pode ser sua tireoide. Frequentemente, esta fase de hipotireoidismo da PPT é atribuída à situação de ser uma mãe de primeira viagem e é ignorada. É muito mais comum que as mulheres percebam a fase de hipotireoidismo da PPT e pro-curem seu médico.7 Se você tiver PPT, seu médico discutirá

com você se e como as fases de disfunção da tireoide devem ser tratadas. Em 80% das pacientes, a função da tireoide se normaliza7 e, na maioria dos casos, a depressão pós-parto se

resolve sozinha.

Atenção

Se você estiver recebendo tratamento para depressão com lítio, sua tireoide deve ser checada regularmente. O lítio pode induzir ao bócio e ao hipotireoidismo.5

(11)

A ansiedade e a depressão que acompanham a disfunção da tireoide são reversíveisr

Se você tiver uma tireoide hiperativa, é provável que desen-volva formas de ansiedade e depressão. Se seu problema for uma carência de hormônios da tireoide, você estará mais pro-penso a ter depressão e comprometimento cognitivo.8 A boa

notícia é que, na maioria dos pacientes, os transtornos de humor e os déficits cognitivos desaparecem depois do

trata-mento bem sucedido de sua doença da tireoide.5,9 Se você

estiver sendo tratado para hipotireoidismo, levará algumas semanas até sua função da tireoide voltar ao normal. O tra-tamento do hipertireoidismo é mais demorado, mas quando o nível hormonal de sua tireoide estiver dentro do normal, a ansiedade e a depressão se resolverão em muitos casos.

(12)

HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Deficiência de iodo:

a causa de dano cerebral mais fácil de se prevenir

1

Para produzir hormônios suficientes da tireoide, sua tireoide precisa de quantidades suficientes de iodo. Da mesma forma que é pequena a necessidade diária deste nutriente na dieta, grandes e abrangentes são as complicações para a saúde da deficiência de iodo (DI). Distúrbios resultantes de deficiência de iodo (DDI) inquestionáveis são o bócio e o cretinismo, uma condição de crescimento físico e mental extremamente atrofiado devido à grave DI durante a gravi-dez.2 Menos visível, mas de maior relevância é o comprometimento mental, que pode ocorrer até mesmo por uma leve

deficiência de iodo durante a gravidez e pode reduzir a capacidade intelectual de crianças em idade escolar e mais tarde na vida.3 A boa notícia é que a prevenção da DI é simples, eficaz e barata.

Iodo: Especialmente importante durante a gravidez, a primeira infância e a infância

Devido ao importante papel do iodo no desenvolvimento do feto e do bebê e na produção de hormônios da tireoide, o iodo é um nutriente fundamental para a saúde adequada em todos os está-gios da vida. A deficiência de iodo, decorrente de uma ingestão diária inadequada, é a causa mais comum de hipotireoidismo em todo o mundo.3 (Para as recomendações de ingestão,

con-sulte a tabela abaixo). O hipotireoidismo prejudica a sua saúde em qualquer estágio da vida, mas as consequências mais sérias ocorrem em crianças e em mulheres grávidas ou que estejam amamentando seus bebês.

Recomendações de ingestão diária de iodo (RDA)*

Idade Sexo

masculino femininoSexo Nascimento até 6 meses 110 mcg** 110 mcg**

7 a 12 meses 130 mcg** 130 mcg** 1 a 8 anos 90 mcg 90 mcg 9 a 13 anos 120 mcg 120 mcg 14 a 18 anos 150 mcg 150 mcg Acima de 18 anos 150 mcg 150 mcg Mulheres grávidas 220 mcg Mulheres amamentando 290 mcg

* Baseado no Conselho de Alimentação e Nutrição do Instituto de Medicina dos Estados Unidos4

** Ingestão Adequada (IA): estabelecida quando as evidências são insu-ficientes para desenvolvimento de Recomendações Nutricionais (RDA – Recommended Dietary Allowance) e é estabelecida em um nível que se presume garantir a adequação nutricional. A Organização Mundial da Saúde (OMS), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Conselho Internacional para o Controle de Distúrbios de Deficiên-cia de Iodo (ICCIDD) recomendam uma ingestão de iodo ligeiramente mais alta para mulheres grávidas de 250 microgramas por dia.5 Quando estiver planejando ter um bebê –

O suprimento de iodo é vital

Os hormônios da tireoide e, portanto, o iodo são essen-ciais para o desenvolvimento normal do cérebro e sis-tema nervoso.6 Até mesmo uma pequena carência de iodo

durante a gravidez pode ter efeitos adversos no desenvolvi-mento inicial do cérebro e sistema nervoso do bebê. Esses efeitos geralmente são irreversíveis e podem ter implicações séria para a capacidade mental mais tarde na vida.1 Bebês na

primeira infância correm alto risco de deficiência de iodo, pois sua necessidade de iodo e hormônio da tireoide em relação a seu peso é muito maior do que em qualquer outro momento da vida.7 Quando um bebê é exclusivamente amamentado, sua

ingestão de iodo depende exclusivamente da concentração de iodo no leite materno, o que depende, por sua vez, do nível de iodo da mãe. Portanto, a Associação Americana da Tireoide recomenda que mulheres grávidas e que estejam amamen-tando tomem um suplemento nutricional contendo pelo menos 150 microgramas de iodo por dia.3 Devido ao potencial para

efeitos colaterais e interações adversas com medicações, você deve tomar suplementos dietéticos somente sob a super-visão de um profissional de saúde experiente.

Atenção

Os bebês podem estar em risco especialmente alto de deficiência de iodo durante o período de desmame, quando a ingestão de iodo depende de alimentos casei-ros ajustados para a idade ou fórmula/alimento comple-mentar comercial.7

(13)

Até mesmo uma leve deficiência de iodo afeta o desempenho escolar

Dois terços dos adolescentes no Reino Unido são deficien-tes desse mineral, em parte pelo drástico declínio no consumo de leite nos últimos anos.8 A deficiência de iodo é

especial-mente grave nesse estágio da vida, pois até mesmo uma falta moderada de hormônios da tireoide tem um impacto negativo no desenvolvimento físico e mental (apropriado para a idade) e na maturação. A deficiência de iodo cria um risco ao QI8 e

pode causar dificuldades de aprendizagem e baixa concentra-ção. Nos casos de deficiência severa, pode haver crescimento mais lento e puberdade prematura. A boa notícia é que mesmo transtornos graves melhoram quando a deficiência de iodo é corrigida.

Houve progresso considerável desde que a Cúpula Mundial pela Criança de 1990 tomou providências para eliminar a defi-ciência de iodo: A cada ano, 84 milhões de recém-nascidos são protegidos do dano cerebral9 e quase 91 milhões de

crian-ças são protegidas do comprometimento do aprendizado ao evitar a deficiência de iodo.10 Entretanto, ao redor do mundo,

aproximadamente 2 bilhões de pessoas, incluindo 266 milhões de crianças em idade escolar (31,5 %), ainda sofrem de defi-ciência de iodo.11

Como saber se você está recebendo iodo suficiente?

Entre em contato com seu médico, ele pode verificar se você está correndo o risco de ter deficiência de iodo. O tratamento eficaz da deficiência de iodo depende da identificação e trata-mento precoces sob o cuidado de um médico qualificado.

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HIGH FIVE!

5 razões para estar atento para a doença da tireoide

Referências:

Introdução:

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(16)

Se quiser mais informações sobre a disfunção da tireoide, visite:

www.thyroidweek.com Site oficial da Semana Internacional de Conscientização da Tireoide da Federação Internacional da Tireoide

http://www.webwiki.de/thyroid-fed.org Informações para pacientes da Federação Internacional da Tireoide

http://www.endocrine.org/education-and-practice-management/clinical-practice-guidelines A Diretriz para a Prática Clínica da Sociedade Endócrina

http://www.thyroid.org Informações para pacientes sobre saúde da tireoide publicadas pela Associação Americana da Tireoide (ATA)

Este livreto foi baixado do site www.thyroidweek.com e foi elaborado em janeiro de 2014. Ao lê-lo consulte a Declaração Legal e de Privacidade no site mencionado acima.

Referências

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