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Onde os fósseis podem ser encontrados? A importância da Paleontologia e dos fósseis

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Academic year: 2021

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Onde os fósseis podem ser

encontrados?

A maioria dos fósseis é encontrada em rochas sedimentares, porém condições especiais (Fig.6) permitem que organismos também sejam conservados em:

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Fig.6. Diferentes condições em que os fósseis podem ser encontrados (Imagens livres na Internet). Âmbar – resina proveniente

de plantas, contendo fósseis de insetos.

Gelo – mamute preservado, preservação de partes moles.

Rocha – tartaruga fóssil.

A importância da Paleontologia e dos

fósseis

O registro fóssil permite que os pesquisadores ajudem a humanidade a desvendar suas origens e a reescrever a história evolutiva dos organismos.

De acordo com Simões & Rodrigues (2009), a Paleontologia permiti que os Paleontólogos:

• Investiguem e especulem sobre os seres que viveram há muito tempo atrás;

• Reconheçam os pacotes de rochas e sua sucessão temporal;

• Datem relativamente a idade da rocha que contem o fóssil;

• Reconheçam a distribuição dos antigos mares e continentes (paleogeografia);

• Realizem a reconstrução de paleoambientes;

• Também é importante na área industrial, pois favorece o reconhecimento de regiões que possuam perspectivas de reservas de petróleo e carvão.

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Condições para preservação de um

fóssil

Peculiaridades químicas e fatores físicos, juntos, são responsáveis pela preservação e integridade do espécime fóssil. As principais são: distância do transporte, tempo de flutuação, taxa de deterioração, taxa de mineralização e taxa de sedimentação (MARTINS-NETO & GALLEGO, 2006). É importante lembrar que espécimes de grande porte não passam por todos esses processos (Fig.7).

Fig.7. Etapas da conservação de um fóssil, no exemplo, um peixe. . 1º) Morte do organismo; 2º) Transporte; 3º) Flutuação; 4º) Deterioração; 5º) Deposição no substrato; 6º) Sedimentação e Mineralização.

Principais sítios fossilíferos do Brasil

Bacia do Araripe (peixes, insetos, pterossauros, tartarugas, crocodilos); Bacia de São Luís-Grajaú (plantas, dinossauros); Bacia Potiguar (moluscos, mamíferos, tartarugas); Bacia Tucano (plantas,

Bacia de São Francisco (pegadas de répteis e mamíferos - icnofósseis); Bacia Bauru (dinossauros, tartarugas, crocodilos); Bacia dos Parecis (plantas, moluscos, trilobitas).

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Processo de moldagem e replicagem

de um fóssil

Para a Paleontologia, assim como, para outros ramos da ciência, o armazenamento e a proteção de seus exemplares é feita através de uma coleção. Essa coleção consiste em um local físico (em alguns lugares, também virtual), onde são depositados e agrupados por grupos em armários ou gavetas.

Nessa coleção são depositados geralmente fósseis raros e exemplares importantes para a instituição.

Devido à necessidade de armazenamento do exemplar original é necessária a realização de réplicas (Fig.8). São essas réplicas que ocupam os espaços da exposição, na maioria das vezes.

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Fig. 8. Os fósseis são colocados, inicialmente, em uma base de

massa de modelar.

Imagem: Elaine Alves.

O site do Museu Nacional

O site www.museunacional.ufrj.br (Fig.11) traz links para diversas informações sobre os Departamentos de pesquisa do museu (seta azul). À esquerda, existe um banner (seta verde) que transporta o visitante para alguns links importantes.

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Processo de moldagem e replicagem

de um fóssil

Fig. 9. Os fósseis postos na massa de modelar, recebem uma camada de vaselina e em seguida silicone, que endurecerá e formará o molde do fóssil.

Nesse molde são feitos em resina réplicas, que são as cópias fieis do fóssil. Na maioria das vezes são as réplicas que ocupam as exposições de museus. Como

é o caso do Maxakalisaurus topai. (Imagens: Elaine Alves)

Exemplares da exposição

Eremotherium laurillardi Preguiça-gigante Unaysaurus tolentinoi Dinossauro herbívoro Maxakalisaurus topai Dinossauro herbívoro

A exposição de Paleontologia apresenta exemplares de invertebrados (insetos, aracnídeos e trilobitas) e vertebrados (peixes, anfíbios, répteis marinhos e terrestres, mamíferos e aves).

Angaturama limai

Dinossauro carnívoro

Figs.10. Reconstituição de fósseis brasileiros. (Imagens do site do Museu Nacional)

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Atividade de sensibilização

Antes da ida ao museu o professor pode estimular seus alunos a levarem câmeras fotográficas.

Procure incentivar os alunos a tirarem fotos da exposição do museu e motive-os a fazerem uma exposição na escola, com as melhores fotos.

Crie um pequeno Congresso na escola e estimule seus alunos a criarem grupos para se apresentarem aos outros alunos, mostrando o que foi visto, as principais descobertas que foram feitas através da exposição do museu.

Crie premiações.

Incentive uma gincana entre as turmas do colégio e coloque alguns questionamentos sobre a exposição do museu, como por exemplo, qual a importância de um museu de ciências? Por que existe tanto empenho na realização de pesquisas e novas descobertas? Qual é a importância das descobertas científicas?

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Novidades do site do Museu Nacional

No site do museu são encontradas diversas informações sobre seus Departamentos de pesquisa. Uma recente novidade é o link “Dinos Virtuais” que existe na página inicial e transporta o visitante para a exposição virtual de Paleovertebrados.

Nessa animação é possível visitar a exposição permanente do museu. Nela existem mais exemplares disponíveis, que na exposição real.

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Curiosidades

Réptil voador – existiu um equívoco científico no filme

Jurassic Park III (Fig.13), onde o pterossauro Pteranodon foi reproduzido com longos dentes no filme, mas seu registro fóssil mostra que o gênero não possuía dentes (KELLNER, 2009).

http://www.universohq.com/cinema/rc19072001_01.cfm

Fig. 13. Pteranodon, em Jurassic Park III.

Preguiça- muitos visitantes

do museu acreditam que o esqueleto montado na exposição (Fig.14) seja de um dinossauro (réptil), mas na verdade, o mesmo é de uma preguiça-gigante (mamífero).

Fig.14. Eremotherim laurillardi, a preguiça confundida com um

Atividade de integração

1) Você pode solicitar aos alunos a confecção de cartazes com os temas vistos no museu.

2) Outra alternativa é solicitar a realização de maquetes.

3) Criação de oficinas.

4) Selecionar previamente imagens na internet e espalhá-las em um tecido no meio da sala de aula. Solicitar que os alunos se levantem e escolham as que mais se identificarem com o tema proposto.

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Sugestão de Oficinas

1) Oficina com argila, incentivando os alunos a fazerem esculturas dos animais (aves, mamíferos, répteis – p.ex.: dinossauros, pterossauros, crocodilos e tartarugas) vistos durante a visita. As principais diferenças entre eles podem ser trabalhadas, durante a oficina.

2) Oficina de desenhos. Nesta oficina você pode solicitar que os alunos desenhem o que mais gostaram e o que menos gostaram. Os resultados desses trabalhos poderão ser apresentados durante o Congresso dos alunos.

3) Para estudantes do Ensino Médio - Criação de fórum de debates, com os seguintes temas geradores: importância dos museus de ciências; importância das pesquisas científicas;

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Organismo Vivo x Fóssil

Através da utilização de fotos, os alunos poderão comparar as diferenças e similaridades entre organismos vivos e fósseis.

Metodologia:

1º) Divida a turma em grupos com 4 componentes;

2º) Entregue as imagens contidas nas páginas finais e solicite aos alunos que:

3º) separem as imagens utilizando as categorias, fósseis e seres vivos;

4º) identifiquem as diferenças e as similaridades entre as categorias;

5º) sublinhem as características mais marcantes, que os fizeram diferenciar as duas categorias.

6º) identifiquem as diferentes formas de fossilização; 7º) identifiquem quais grupos de organismos (mamíferos, répteis, insetos, moluscos, etc) são apresentados nas imagens.

Para finalizar esta atividade:

Desperte uma discussão sobre a relação entre tempo e fossilização.

Introduza com a seguinte pergunta: seria possível considerar que quando o organismo morre, ele já se torna um fóssil? Como ocorre essa fossilização? Quais os fatores que favorecem a fossilização de organismos?

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Sugestão de abordagem em sala de

aula

Jurassic Park – um dos filmes da trilogia pode ser exibido, antes de iniciar a abordagem sobre Paleontologia. Sugerimos que Jurassic Park III seja o filme escolhido, pois é o que apresenta diferentes espécimes num mesmo contexto e suscita o tema da clonagem e replicagem molecular, a partir dos fósseis.

A Era do Gelo I – é um filme que aborda diferentes espécimes, misturando as eras geológicas e os diferentes ecossistemas. Ele servirá de base também para a discussão sobre a existência do encontro entre seres humanos e a megafauna (chamada assim devido ao grande porte dos mamíferos).

Em todos os trabalhos com filmes podem ser perseguidos também os equívocos, diferenciando o que advém da imaginação ou licença artística em relação a que seja erro de fato. Para isso, é importante contrapor o filme

com o que foi visto na exposição e apreendido dos estudos.

Outras

propostas

de

atividades

enriquecedoras

As atividades abaixo foram propostas por Simões & Rodrigues (2009). O passo a passo das atividades está disponível em: http://www.ufrgs.br/paleodigital/ Atividade1_Introducao.html

1. Tanque de Fossilização – atividade destinada a estudantes do ensino fundamental. Nela os estudantes são incentivados a montarem um tanque com restos de organismos e, através dele, vivenciarem os processos de fossilização. 2. Tornando-se Fóssil – esta atividade é

complementar a anterior (1) e propõe 4 tipos diferentes de discussões sobre as características e a preservação de um fóssil.

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Imagens de fósseis

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Fig.15. Diferentes fósseis (Imagens disponíveis na Internet).

Imagens de seres vivos

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Imagens de fósseis

Imagens de seres vivos

Fig. 17. Diferentes seres vivos. Fig.16. Diferentes fósseis (Imagens disponíveis na Internet).

Referências

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