Dossier de Imprensa
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2012
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História da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
tória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
tória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
tória da Comissão Vitivinícola Regional do Tejo
Com o objectivo de dignificar e valorizar o vasto património vitivinícola da região, foi criada, em Setembro de 1997, a Comissão Vitivinícola Regional do Ribatejo (CVRR).
As actividades desta entidade consistiam na promoção e divulgação da marca Ribatejo, desencadeando mecanismos que permitissem aos vinhos da região acompanharem a evolução dos mercados, assim como garantir a certificação de qualidade dos vinhos do Ribatejo junto do consumidor.
A Denominação de Origem Controlada (D.O.C.) Ribatejo estava, assim, em condições de ser criada. Desta forma, os V.Q.P.R.D (Vinhos de Qualidade Produzidos em Região Determinada) de Almeirim, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Santarém e Tomar passaram a ter acesso à D.O.C Ribatejo na rotulagem dos seus vinhos, de forma adicional e facultativa.
Em 2006, surge o despacho nº 22522/2006 com os requisitos de ordem técnica e organizacional, para as entidades certificadoras. Como consequência, a direcção da CVRR entendeu que, de forma a estar totalmente alinhada com os novos requisitos legais, deveria ser feita a constituição de uma nova entidade. Assim, em 2008, a CVRR foi extinta passando a constituir-se a Comissão
Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo). Na prática, as duas entidades são
a mesma – a segunda representa a evolução da primeira.
A CVR Tejo constitui-se enquanto organismo de natureza associativa de direito privado sem fins lucrativos e com carácter inter-profissional assegurando todos os interesses profissionais, de produção e de comércio ligados ao sector. As suas funções são, como já se disse, as de controlo, certificação, fiscalização e promoção dos vinhos sujeitos a Indicação Geográfica (D.O. e I.G).
Para reforçar e uniformizar a identidade da marca, a Indicação Geográfica dos vinhos da região foi alterada em Abril de 2009, passando de Ribatejano para Tejo, numa transformação que foi complementada com a alteração da denominação de origem dos seus vinhos, consolidada em Março de 2010, que passou de DOC “Ribatejo” para DO “DoTejo”.
A sustentar estas mudanças está o facto da área geográfica correspondente à tradicional denominação “Ribatejo” se encontrar fortemente conotada com o rio
Em Janeiro de 2011, a CVR Tejo foi aceite, pelo IPAC (Instituto Português de Acreditação), enquanto entidade acreditada para a certificação de produtos vitivinícolas.
Com esta acreditação, a CVR Tejo passa a ser oficialmente reconhecida, segundo a norma NP EP 45011, como organismo apto e qualificado para emitir certificações no que respeita aos vinhos, espumantes e vinagre de vinho com a Denominação de Origem “DoTejo” e com a Indicação Geográfica “Tejo”.
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A Região
Região
Região
Região Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
Vitivinícola do Tejo
O rio Tejo marca a região, na qual existem 3 zonas vitivinícolas distintas:
Bairro, situado na margem direita do rio, apresenta dois tipos de solos:
argilo-calcários, em ondulados irregulares onde domina a vinha e a oliveira; e solos de xisto numa pequena área a norte de Tomar.
Charneca, localizada na margem esquerda do Rio Tejo, com solos arenosos e
medianamente férteis. Se por um lado apresenta rendimentos abaixo da média da Região, por outro lado induz a um afinamento, quer de vinhos brancos quer de vinhos tintos.
Lezíria, com as suas extensas planícies, adjacente ao Rio Tejo, sujeita a
inundações periódicas as quais são responsáveis pela maior fertilidade dos solos de aluvião.
Na região do Tejo existem actualmente cerca de 19 mil hectares plantados de vinha (representam cerca de 8% do total nacional), que produzem anualmente, no total, cerca de 500 mil hectolitros de vinho (representam cerca de 8% do total nacional). Destes, são certificados cerca de 120 mil hectolitros, dos quais 90% são vinho regional e 10% são vinhos com Denominação de Origem Controlada (DOC).
Da produção dos vinhos da região do Tejo (DOC e Regional) 43% destinam-se à exportação (União Europeia e países terceiros).
Produção e
Produção e
Produção e
Produção e Certificação
Certificação
Certificação
Certificação
Enquanto entidade certificadora, a CVR Tejo autenticou, em 2011, mais de 3,4 milhões de garrafas do que em 2010, ultrapassando os 15,5 milhões de selos fornecidos, o que se traduziu num aumento da taxa de certificação na ordem dos 28%.
Exportação
Exportação
Exportação
Exportação
Em 2011, o desempenho global ao nível das exportações de vinhos do Tejo para o mercado internacional (União Europeia e países terceiros) ultrapassou os 6,6 milhões de garrafas, consubstanciando um aumento de 74% face ao desempenho do ano anterior.
As expedições para a União Europeia aumentaram mais de 125%, para os cerca de 3,5 milhões de garrafas, enquanto que para os países terceiros foram exportadas mais de 3,2 milhões de garrafas, equivalentes a um aumento na ordem dos 38%.
Entre os países da União Europeia, que importaram em 2011 um total de 3,49 milhões de garrafas de vinhos do Tejo, os mercados mais activos foram o sueco e o inglês, que registaram crescimentos de 494% e 81%, respectivamente, tornando-se no segundo e terceiro mercados a nível global que mais vinhos do Tejo consumiram.
Fora do perímetro da União Europeia, Angola surge como o maior “cliente” mundial de vinhos da região, tendo em 2011 adquirido mais 60% de garrafas do que em 2010, tendo ultrapassado os 2 milhões de garrafas importadas. Destaque ainda para a China, que é já o quarto mercado internacional que mais vinhos do Tejo consome, ao ultrapassar em 2011 o meio milhão de garrafas adquiridas, mais 20% do que no ano anterior.
Prémios
Prémios
Prémios
Prémios
Nos concursos nacionais e internacionais de 2011, os vinhos do Tejo arrecadaram 74 medalhas, 13 das quais de ouro, conquistadas em competições como o Concurso Nacional de Vinhos, Vinalies Internationales, Berliner Wein Trophy e Concours Mondial de Bruxelles.
Ainda no último ano, a revista americana Wine Enthusiast – uma das mais prestigiadas publicações mundiais na área de vinhos – elegeu o vinho do Tejo ‘Ikon Chardonnay / Trincadeira das Pratas Branco 2008’, produzido pela Fiúza & Bright, o 6º melhor do mundo e o melhor entre os vinhos portugueses no ano 2011, no âmbito do ranking dos 100 vinhos que considerou os mais “especiais” do ano, ou seja, néctares que, apesar de não serem de consumo corrente, deveriam ser bebidos com mais frequência.
Refira-se que, entre os seis vinhos portugueses presentes neste ranking, está ainda um outro vinho produzido na região do Tejo – o ‘Padre Pedro Reserva Tinto 2007’, da Casa Cadaval.
De destacar também que a mesma publicação escolheu os vinhos do Tejo ‘Azul Portugal Tinto 2008’ e ‘Marquesa de Cadaval Tinto 2007’ para figurar no top 100 dos néctares que considerou serem as “melhores compras” e “melhores vinhos de guarda” de 2011, respectivamente.
Além destas distinções, o júri da Wine Enthusiast classificou mais 15 vinhos do Tejo com 90 ou mais pontos.
Em matéria de prémios e reconhecimento, recorde-se também 2010, um ano marcante para os vinhos do Tejo.
No Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados daquele ano, o tinto ‘Quinta da Lapa Reserva 2008’, produzido na Azambuja, pela Agrovia, conquistou o prémio IVV (Instituto da Vinha e do Vinho), galardão que distingue o melhor vinho português, isto é, aquele que entre todos os presentes na competição obtém a mais alta pontuação.
No ‘International Wine Challenge 2010’, o mais mediático concurso de vinhos a nível mundial, o ‘Tributo Tinto 2008’, vinho produzido por Rui Reguinga Enologia, esteve em destaque, ao integrar o restrito lote de 52 vinhos tintos que receberam o ‘Trophy’, galardão de nível mais elevado atribuído pelo concurso londrino.
Direcção
Direcção
Direcção
Direcção
A presidência da CVR Tejo é exercida, desde 2008, por José Pinto Gaspar, que em Março de 2011 foi reeleito para um novo triénio (2011/2013) como Presidente da Comissão.
Licenciado em Engenharia Agrónoma, em 1974, pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), construiu um percurso profissional relacionado com a vinha e o vinho, acumulando diversas experiências, quer no sector público, quer no sector privado.
Depois de iniciar, em 1981, os trabalhos práticos de suporte à Tese de Doutoramento subordinada ao tema “Hábitos de Vegetação e Frutificação de alguns Clones de Vitis Vinífera”, desempenhou, até final de 1986, a função de ‘Assistente’ no ISA.
No sector privado, após a aquisição das Caves Raposeira pelo Grupo Seagram, em 1980, foi, enquanto Director de Produção, responsável pelo desenvolvimento e execução do Projecto de Reestruturação Global da empresa.
Ainda na década de 80, passou pela Direcção de Produção de mais duas empresas do Grupo Seagram (Sandeman e Macieira), tendo integrado, em 1987, o Conselho de Administração das empresas deste grupo empresarial. Na década de 90, assinala-se a passagem pela presidência do Conselho de Administração do Grupo Internacional Bavaria, bem como pelo Conselho de Administração das Caves Dom Teodósio, onde foi Director-Geral.
Em 2004, foi convidado oficial do Governador de Macau para integrar uma missão de carácter técnico, tendo como finalidade a avaliação das potencialidades agro-técnicas de desenvolvimento de provectos vitivinícolas na região de Urumuchi, no Cazaquistão Chinês.