UNIME – Departamento de Engenharia 1
DISCIPLINA DE MEDIDAS ELÉTRICAS
Prof. Patrícia Lins
Prática 1
22/03/2018 Salvador/BA
Roteiro de Práticas
UNIME – Departamento de Engenharia 3
1. OBJETIVO
Familiarização do aluno com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utiliza-ção do amperímetro e voltímetro digital e analógico. AvaliaUtiliza-ção dos erros em medi-das.
2. ESTRUTURA MÍNIMA
Laboratório de Instalações Elétricas
3. RECURSOS NECESSÁRIOS
Kit didático de instalação elétrica residencial; amperímetro analógico; voltímetro ana-lógico; multímetro digital.
4. PRÉ-AULA
Impressão do Relatório 1 de Prática de Medidas Elétricas.
Roteiro de Aulas Práticas:
Medições com voltímetro e amperímetro
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5. NORMA DE USO DO LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA
UNIME
5.1. Atribuições e Competências5.1.1. Compete ao Coordenador do Laboratório:
• Coordenar os laboratórios sob sua responsabilidade; • Solicitar as manutenções necessárias nos laboratórios; • Solicitar compra de material para os laboratórios;
• Controlar o patrimônio dos equipamentos dos laboratórios;
• Supervisionar, orientar, impedir ou inibir a continuidade da realização de atividades não condizentes com o Curso ou de áreas afins que transgri-dam as normas deste regulamento.
5.1.2. Compete ao Técnico de Laboratório:
• Assessorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com a legislação profissional e regras da UNIME;
• Realizar levantamento de materiais e equipamentos disponíveis, ao fi-nal de cada período letivo, e disponibiliza-los à Coordenação dos Labo-ratórios, para tomada de medidas quanto à reposição;
• Controlar o patrimônio dos equipamentos dos laboratórios;
• Supervisionar, orientar, impedir ou inibir a continuidade da realização de atividades não condizentes com o Curso ou de áreas afins que transgri-dam as normas deste regulamento.
5.1.3. Compete aos docentes que realizam atividades práticas no Laboratório: • Quando em Laboratório, acompanhar os alunos e orienta-los quanto às
atividades e práticas a serem realizadas;
• Orientar previamente os alunos sobre as medidas e precauções de se-gurança;
• Zelar pelo material, equipamentos e limpeza do Laboratório e sua or-ganização;
• Impedir ou inibir a continuidade da realização de atividades não condi-zentes com o Curso ou de áreas afins que transgridam as normas des-te regulamento.
5.1.4. Compete aos docentes que realizam atividades práticas no Laboratório: • Zelar pelo material, equipamentos e limpeza do Laboratório e sua
or-ganização;
• Utilizar todos os materiais de consumo com ponderação, evitando des-perdício ou mau uso;
• Quando autorizado o uso de qualquer equipamento, verificar a coinci-dência entre a tensão nominal do equipamento e a da rede, e ao térmi-no, observar se o equipamento está desligado;
• Comunicar imediatamente o responsável pelo Laboratório sobre qual-quer tipo de acidente.
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5.2. Proibições aos usuários
5.2.1. Fumar, ingerir, portar ou guardar alimentos no Laboratório;
5.2.2. Usar, durante as atividades no Laboratório, qualquer tipo de objetos, bolsas e similares sobre as bancadas em uso;
5.2.3. Utilizar qualquer aparelho sem a devida autorização;
5.2.4. Utilizar qualquer aparelho sem observar ou ser informado sobre as ins-truções de uso;
5.2.5. Danificar materiais ou equipamentos do Laboratório;
5.2.6. Utilizar os equipamentos para fins pessoais ou realizar qualquer ativi-dade incompatível com as ativiativi-dades da disciplina ou pesquisa.
5.3. Disposições finais
5.3.1. É permitido aos usuários trazerem materiais e/ou equipamentos parti-culares para auxiliar no desenvolvimento das atividades práticas realiza-das no Laboratório, desde que sejam pessoalmente responsáveis pelos mesmos.
5.3.2. A equipe de técnicos, docentes e Coordenador não poderá ser respon-sabilizada por objetos ou equipamentos pessoais deixados ou esqueci-dos em suas dependências.
5.3.3. Os casos omissos nesse Regulamento deverão ser analisados pelo Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica e encaminhados à avaliação pela Coordenação do Curso de Engenharia Elétrica.
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6. APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
6.1. Familiarizar-se com o laboratório, estrutura em bancadas;
6.2. Apresentação do Kit Didático de Instalações Elétricas Residenciais; 6.3. Apresentação do multímetro e suas funções:
6.3.1. Conectar amperímetros em série no circuito, a menos que seja uma lei-tura por indução eletromagnética do alicate amperímetro;
Figura 2 – Abertura do circuito para inserção das pontas de prova do multímetro, previamen-te configurado para medição de correnpreviamen-te.
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Figura 3 – Medição de tensão nos pólos de uma tomada residencial. 6.3.3. Lembrar que:
𝑅𝑎 = 0 e 𝑅𝑉 → ∞. No caso real, 𝑅𝑉 ≫ 𝑅𝑎,
Em que Ra é a resistência interna do amperímetro e Rv é a resistência interna do voltímetro.
Bornes de Entrada: São os terminais através dos quais conectamos o instrumento ao circuito ou componente. Existem quatro bornes no seu instrumento:
• COM: Terminal comum ou negativo (no caso de medida que tenha polaridade). • VΩ: Terminal para medir tensão ou resistência. É o terminal positivo (no caso de medida de tensão).
• mA ou A: Terminal para medir corrente CC limitada. É o terminal positivo. • 10(A): Terminal para medir alta corrente CC até 10(A). Terminal positivo.
A Figura 4 mostra os aparelhos manuais analógicos de medição: DC-Amperímetro e DC-Voltímetro para medidas de corrente e tensão respectivamente. Ambos com dis-positivo de medição de bobina rotativa e escala espelhada para evitar erro de para-laxe.
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Figura 4 – Instrumentos de medida analógicos (amperímetro e voltímetro, respectivamente)
DC- Amperímetro
Um amperímetro funciona baseado na indução magnética que a passagem de cor-rente ocasiona sobre determinado sensor, denominado galvanômetro. Em amperí-metros analógicos o galvanômetro pode ser implementado como uma bobina sob a influência de um imã permanente. Deixando a bobina livre para girar em torno de um eixo, pode-se determinar a corrente que o atravessa, pela deflexão angular que ela sofre. Em amperímetros digitais, o galvanômetro é um circuito eletrônico que compa-ra o valor de corrente medido com um valor de corrente pré-determinado gecompa-rado pe-lo próprio aparelho.
DC – Voltímetro
Sabendo-se a resistência equivalente desse circuito pode-se determinar qual é o valor da queda de tensão no mesmo. Quanto maior a tensão a ser medida maior será o valor de RV. A diferença de potencial em um resistor é medida colocando-se um voltímetro no resistor, em paralelo com ele. O voltímetro deve ter uma resistência extremamente elevada para que seu efeito na corrente do circuito seja desprezível.
7. PROCEDIMENTO
7.1. Mostrar as conexões dos circuitos já montados do Kit de Instalações Elétri-cas;
7.2. No circuito da lâmpada dicroica com dimmer, aferir a corrente do circuito através da leitura do amperímetro analógico;
7.3. Em outro circuito de escolha, aferir a tensão do circuito através da leitura do voltímetro analógico;
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7.5. Remover as pontas de prova do amperímetro e voltímetro digital; 7.6. Configurar o multímetro para leituras como amperímetro;
7.7. Conectar o multímetro em série com o circuito;
7.8. Configurar o multímetro para leituras como voltímetro; 7.9. Conectar o multímetro em paralelo com o circuito. 7.10. Comparar os valores e calcular o erro.
8. PÓS-AULA
Elaborar relatório descritivo das atividades práticas, com introdução teórica e conclu-sões sobre o objetivo do experimento.
9. ASPECTOS DE SEGURANÇA
Ler atentamente as normas do uso dos laboratórios da UNIME, disponível no AVA.
10. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Verificar se o aluno foi capaz de aplicar os conhecimentos construídos durante a dis-ciplina na realização da atividade, bem como cumprir as determinações técnicas das atividades.