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AULA 07 e 08 - O Financiamento da Seguridade Social.

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AULA 07 e 08 - O Financiamento da Seguridade Social.

- A seguridade social é financiada por toda a sociedade, de forma direta (contribuições sociais) e indireta, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.

- A contribuição do segurado empregado, inclusive o doméstico, e do trabalhador avulso é calculada mediante a aplicação da correspondente alíquota, de forma não cumulativa, sobre o seu salário de contribuição mensal, de acordo com a seguinte:

Salário até 1.556.94 – 8%

Salário de 1.556.95 até 2.594,92 – 9% Salário de 2.594,92 até 5.189,82 – 11%

- Contribuinte Individual (em regra) e Facultativo contribuem com 20%.

- Contribuinte Individual que prestar serviço para empresa contribui com 11%. Se prestar serviço para Entidade Beneficente de Assistência Social (EBAS) contribui com 20%.

- Produtor Rural Pessoa Física (PRPF) contribui com 2,0%

- As empresas contribuem com 20% sobre a folha de salários (Empregados) e sobre as prestações realizadas por Contribuintes Individuais e Avulsos.

- A contribuição do Empregador Doméstico é de 8,0%

A seguridade social é financiada na forma prevista do art. 195, incisos de I a IV da CF e da lei 8.212/91,

art. 10. A Seguridade Social será financiada por toda sociedade, de forma direta e indireta, nos termos do art. 195 da Constituição Federal e desta Lei, mediante recursos provenientes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de contribuições sociais.

Outras fontes de custeio poderão ser criadas, na forma da, que lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social. Assim, a forma direta de financiamento é feita mediante o pagamento de contribuições sociais previstas nos incisos I a IV do art. 195. Da contribuição para o (PIS) programa de integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP), destinadas a financiar o programa do seguro desemprego e o abono pago aos empregados que recebem até dois salários mínimos de remuneração mensal. A forma indireta se dá com o aporte se recursos orçamentários da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. O § 1º do art. 195 da CF, determina que esses recursos constem dos respectivos orçamentos dos entes federativos, salientando que não integram o orçamento da União. No âmbito Federal, o orçamento da seguridade social é composto das seguintes receitas: da União, das contribuições sociais e de outras fontes (lei 8.212/91, art. 11).

As contribuições sociais destinadas à seguridade social segundo o art. 11, parágrafo único são as seguintes:

a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço; Art. 104 da lei 11.196/2005

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b) as dos empregadores domésticos;

c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição; Art. 104 da lei 11.196/2005

d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro; e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos. f) as do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar (art. 195, IV da CF).

Os recursos provenientes das contribuições sociais previstas acima nas alíneas “a”, “b” e “c”, só podem ser utilizados para pagamento dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) segundo a CF. Por isso, podemos denominá-las de contribuições previdenciárias. Os recursos provenientes das contribuições sociais descritas nos itens “d” a “f” podem ser aplicados em qualquer área da Seguridade Social (saúde, assistência social ou previdência social).

A União também tem competência residual para instituir outras fontes de custeio deferentes das previstas nos incisos I a IV do art. 195, exigindo lei complementar. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios também têm competência para instituir e cobrar de seus servidores contribuições destinadas ao financiamento de regimes próprios de previdência e assistência social. A contribuição da União é constituída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei Orçamentária Anual conforme o art. 16 da lei 8.212/91. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada da previdência social, na forma da lei Orçamentária Anual conforme a Lei 8212/91, art. 16, § único. O Tesouro Nacional repassará mensalmente recursos referentes às contribuições incidentes sobre o faturamento e o lucro das empresas e sobre a receita de concursos de prognósticos, destinados à execução do Orçamento da Seguridade Social conforme o art. 19 da lei 8212/91.

Contribuições Sociais.

A Constituição trata das contribuições em geral, as quais podem ser subdivididas em contribuições sociais, contribuições de intervenção no domínio econômico e contribuições de interesse de categorias profissionais.

As contribuições sociais podem ser destinadas à Seguridade Social, ou não. Convém observar, contudo, que a proposta deste Ementário é a de considerar como pertencentes ao Orçamento da Seguridade Social apenas aquelas contribuições sociais que cumpram os critérios definidos no item 1 acima mencionado. Visando à simplificação do entendimento, este trabalho discorre sobre todas as naturezas de contribuições sociais existentes atualmente, segregando-as conforme a sua inclusão ou não no Orçamento da Seguridade. Contribuições Sociais que devem integrar o Orçamento da Seguridade Social.

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A partir dos dispositivos legais citados, são consideradas integrantes do Orçamento da Seguridade Social as contribuições sociais criadas para o seu financiamento, cuja finalidade não foi alterada por legislação posterior. Além disso, são consignadas como receitas da Seguridade as multas e os juros (inclusive os executados em razão da dívida ativa) vinculados às contribuições sociais que compõem este Orçamento, conforme disposto no art. 27, inciso I, da Lei no 8.212, de 1991.

Excetuam-se dessa regra a arrecadação, sobre as contribuições, das multas de mora, além da dos juros aplicados no limite de um por cento, ambas destinadas ao Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização – FUNDAF. Vale ressaltar, também, que, atualmente, vinte por cento das receitas das contribuições sociais e das multas, juros e dívida ativa a elas vinculadas têm sido destinados ao Orçamento Fiscal, em virtude da Emenda Constitucional no 42, de 19 de dezembro de 2003, que instituiu a Desvinculação de Recursos da União – DRU até 2007.

Contribuições sobre a Receita de Concursos de Prognósticos

O art. 195, inciso III da CF, dispõe que a Seguridade Social deve ser financiada pelas contribuições sociais dos concursos de prognósticos. O art. 26, §1o, da Lei no 8.212, de 1991, define concursos de prognósticos como “todos e

quaisquer concursos de números, loterias, apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal”. Vale ressaltar, contudo, que a disposição constitucional supra não

obsta o financiamento, por parte dessas receitas, de despesas não vinculadas à Seguridade. Neste sentido, diversas legislações destinam parcela dos recursos a órgãos que não integram o Orçamento da Seguridade Social. Com o objetivo de regulamentar a distribuição desses valores entre os diversos beneficiários, foram realizadas discussões no âmbito de Grupo de Trabalho integrado por representantes da Secretaria do Tesouro Nacional, da Caixa Econômica Federal, da Secretaria da Receita Federal e desta Secretaria, cujo resultado foi a edição da Portaria do Ministério da Fazenda no 223, de 9 de julho de 2002 . Segundo o disposto na referida Portaria, os recursos das contribuições dos concursos de prognósticos devem seguir a seguinte destinação:

A contribuição sobre a receita de concurso de prognóstico específico (timemania) deve destinar 32% de sua arrecadação a Seguridade Social

Contribuições sobre a Receita de CLUBES DE FUTEBOL profissional Com a edição da Lei nº 8.212 os clubes de futebol passaram a contribuir normalmente com a alíquota de 20%, como qualquer empresa. A Lei nº 8.641, de 31-3-1993, modificou a referida situação, tratando de uma contribuição própria para a citada empresa. A contribuição empresarial devida pelos clubes de futebol profissional à Seguridade Social corresponde, em substituição à de 20% e ao percentual de acidente do trabalho de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, a 5% da receita bruta, de acordo com o borderô referente a todo espetáculo desportivo de que eles participem no território nacional, inclusive jogos internacionais, não admitida nenhuma dedução. Considera-se clube de

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futebol profissional toda associação desportiva que, proporcionando a prática do futebol profissional, esteja filiada à federação de futebol do respectivo Estado. Caberá à entidade promotora do espetáculo, Federação ou Confederação, a responsabilidade de efetuar o desconto referido anteriormente e o repasse do respectivo valor ao INSS, no prazo de até 2 dias úteis após a realização do evento. Temos aqui uma violação ao princípio da igualdade e da eqüidade na forma de participação no custeio. Os clubes de futebol podem ser considerados como empresa e não poderia haver a distinção em tela, inclusive não está prevista na Constituição. A desfiliação à respectiva federação, ainda que temporária, sujeitará o clube de futebol ao regime de contribuições sociais das empresas em geral.

Receitas das Contribuições Rurais

As contribuições rurais são excluídas da Seguridade Social em razão do disposto a seguir:

a) Contribuição Industrial Rural: oitenta e cinco por cento dos recursos são destinados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e quinze por cento ao Ministério da Agricultura;

b) Contribuição sobre a Propriedade Rural: cem por cento dos recursos são destinados ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR; e

c) Adicional à Contribuição Previdenciária: oitenta e cinco

por cento ao INCRA e quinze por cento ao Ministério da Agricultura. Receitas das contribuições sociais das empresas

A empresa contribui com 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos, que lhe prestam serviços. Considera-se remuneração a importância recebida pelo segurado a qualquer título, inclusive os ganhos habituais sob a forma de utilidades (alimentação, habitação etc.), com exceção dos valores que não integrem o salário de contribuição, e o lucro distribuído ao segurado empresário, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social. Integra a remuneração a bolsa de estudos paga ou creditada ao médico residente. A remuneração paga ou creditada a transportador autônomo pelo frete, carreto ou transporte de passageiros realizado por sua conta própria corresponderá ao valor resultante da aplicação de um dos percentuais estabelecidos pelo MPS sobre o valor bruto do frete, carreto ou transporte de passageiros, para determinação do valor mínimo da remuneração. O referido percentual foi definido provisoriamente pelo art.169 do Decreto nº 612 no valor de 11,71%. As instituições financeiras, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros e de capitalização, agentes autônomos de seguros pagarão o adicional de 2,5% sobre as remunerações pagas ou creditadas aos segurados empregados, empresários, trabalhadores avulsos e

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autônomos que lhes prestem serviços. Sua contribuição será, portanto, de 22,5%.

Demais Receitas da Seguridade Social.

Além das receitas das contribuições sociais, devem ser compreendidas na Seguridade Social, segundo os critérios deste Ementário, as receitas próprias das unidades orçamentárias que integram exclusivamente esse orçamento, ou seja, as unidades que compõem os Ministérios da Saúde, Previdência Social, Assistência Social; as que, segundo a sua classificação orçamentária, originam-se da prestação de serviços de saúde, independentemente da entidade a que pertençam; bem como aquelas vinculadas a esse Orçamento mediante disposição legal.

Exemplo: a receita arrecadada pela prestação de serviços hospitalares no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP deve ser classificada como pertencente à Seguridade Social, pois, apesar dessa unidade orçamentária não compor os citados Ministérios, os recursos têm como fato gerador a prestação de serviço na área de saúde.

O Salário de Contribuição.

- Salário de contribuição (SC) é a base de cálculo tributável das contribuições sociais devidas pelo segurado à Seguridade Social.

- Para boa parte dos segurados obrigatórios, em regra, o SC é o valor auferido mensalmente. O Segurado Especial não tem SC, pois ele contribui sobre a receita de comercialização da sua produção. O Segurado Facultativo contribui sobre o valor por ele escolhido.

- O SC respeita o limite mínimo (um salário mínimo) e o limite máximo (teto do RGPS).

- Existem parcelas integrantes (onde incide a contribuição) e parcelas não integrantes (onde não incide a contribuição) do SC.

- Parcelas integrantes:

- O Salário Maternidade (único benefício que é SC).

- Terço Constitucional de Férias, segundo a legislação. A jurisprudência afirma que não é SC.

- As diárias que excedem 50% a remuneração mensal do trabalhador. Parcelas não integrantes:

- Férias indenizadas.

- Valor recebido de Plano de Demissão Voluntária (PDV).

- Vale Transporte pago em passe. Se for pago em dinheiro, é SC para a legislação. Entretanto, a jurisprudência entende que mesmo quando pago em dinheiro não é considerado SC.

- A participação do empregado nos lucros ou resultados da empresa, quando paga ou creditada de acordo com lei específica (paga em no máximo duas vezes no mesmo ano, sendo que entre um pagamento e outro deve ter um intervalo mínimo de 1 trimestre).

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- A empresa é obrigada a recolher a sua cota patronal, bem como reter e recolher (substituição tributária) as contribuições devidas pelos empregados, avulsos e contribuintes individuais ao seu serviço. A substituição tributária deve ser repassada aos cofres públicos até o dia 20 do mês seguinte com pagamento antecipado.

- A empresa, caso se encaixe nos parâmetros legais, pode deixar de recolher a cota patronal sobre a folha de salários (empregados) para recolher um % sobre a receita bruta auferida mensalmente (desoneração da folha de pagamentos). - O empregador doméstico recolhe a sua cota patronal, bem como retém e recolhe a contribuição do seu funcionário até o dia 7 do mês seguinte, com pagamento antecipado. Atualmente, essa logística toda é realizada de maneira eletrônica (e-Social).

- Resumo dos prazos de recolhimento:

Empregado, trabalhador avulso: até o dia 20 do mês seguinte Contribuinte individual: até o dia 15 do mês seguinte

Empregado doméstico: até o dia 07 do mês seguinte Cooperativa: até o dia 20 do mês seguinte

Rescisão e gratificação de Natal: até o dia 20 do mês seguinte Recolhimento fora do prazo

A multa é contada a partir do primeiro dia após o vencimento até a data do pagamento, à taxa diária de 0,33%, até o valor máximo de 20%. Definida na alteração da Lei nº 8.212/91. Além da multa, são cobrados juros pela taxa Selic. Calculada a partir do dia 01 do mês subsequente.

Com o salário mínimo, o cálculo da alíquota de 20% No caso dos empregados domésticos, 12% se referem ao empregador e 8% ao trabalhador. Para os optantes pela alíquota reduzida 11%.

Juros de Mora - As contribuições e demais importâncias que forem devidas à Seguridade Social, desde que recolhidas fora dos prazos legais, ficam sujeitas, além da atualização monetária e de multa, aos juros moratórios. Os juros de mora pelo não-recolhimento das contribuições devidas à Seguridade Social são de 1% ao mês por mês-calendário ou fração, calculados sobre o valor atualizado das contribuições.

Decadência e prescrição das contribuições sociais

A Lei 8.212/91 preceituava em seus artigos 45 e 46 que o prazo de decadência e prescrição dos débitos originários das contribuições da seguridade social era de 10 anos. Todavia, o Código Tributário Nacional estabelece um prazo de 05 anos para os créditos tributários.

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A prescrição implica a perda do direito de ação decorrente do seu não-exercício por determinado lapso de tempo. Na decadência ocorre a perda do direito em si (e não apenas o direito de ação correspondente) em virtude do seu não-exercício durante certo lapso de tempo. Ao contrário do que ocorre com a prescrição, a decadência não se suspende, tampouco se interrompe.

O artigo 5º, § único, do Decreto-Lei nº 1569/77, cuidava da suspensão da contagem do prazo prescricional para as causas de pequeno valor referente às execuções fiscais e créditos tributários. Muitos alegavam que o referido Decreto seria de natureza processual e assim sua matéria não estaria sob a reserva da lei complementar. Na verdade, o instituto da prescrição não poderia ter sido inserido por Leis Ordinárias, tendo em vista que a Constituição Federal já previa que somente Lei Complementar poderia dispor sobre normas gerais tributárias. Em sessão plenária em 2008 os Ministros do Supremo Tribunal Federal ao negar provimento aos Recursos Extraordinários, declararam inconstitucionais os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, reconhecendo que apenas lei complementar pode dispor sobre normas gerais em matéria tributária. Esta inconstitucionalidade reconhecida pelos Eminentes Ministros, deu ensejo à aprovação pelo Supremo Tribunal Federal da Súmula Vinculante nº 08 que dispõe: “ São inconstitucionais o parágrafo único do artigo 5º do Decreto-lei

1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tratam de prescrição e decadência de crédito tributário”.

“A Súmula vinculante seria o enunciado sufragado pelos Tribunais que teria o condão de obrigar e submeter às instâncias inferiores, em questões que versarem matéria análoga à constante do enunciado”.

QUESTÕES – CERTO OU ERRADO – BANCA CESPE – UNB – INSS/2016

Com relação ao financiamento da seguridade social, julgue os seguintes itens. 72_ Em caso de eventuais insuficiências financeiras decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada, a previdência social poderá elevar alíquotas das contribuições sociais de empregados e empregadores ate o limite do debito apurado.

73_ Além da contribuição proveniente de empregados e empregadores, são fontes de custeio da seguridade social, de forma direta e indireta, os recursos oriundos dos orçamentos da União, dos estados, do DF e dos municípios. Com referencia a arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas a seguridade social, julgue os itens que se seguem.

85_ As empresas são obrigadas a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração.

86_ A isenção de contribuição previdenciária concedida as pessoas jurídicas de direito privado estende-se aos seus empregados e aos trabalhadores avulsos a seu serviço.

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87_ Compete a Receita Federal do Brasil arrecadar e fiscalizar o recolhimento das contribuições sociais previstas na CF.

A respeito do recolhimento de contribuição previdenciária fora do prazo, julgue os itens subsequentes.

88 - As contribuições devidas a seguridade social já descontadas dos segurados empregados e não recolhidas ate seu vencimento poderão ser objeto de acordo para pagamento parcelado.

89 - As contribuições sociais incluídas ou não em notificação fiscal de lançamento ou inscritas em divida ativa que forem pagas com atraso estarão sujeitas a atualização monetária, juros de mora e multa, a qual varia entre 8% e 20% sobre o credito devido.

Com relação a contribuições sociais dos segurados e(ou) a decadência e prescrição relativamente a benefícios previdenciários, cada um dos próximos itens apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada.

94_ Dagoberto obteve aposentadoria por tempo de contribuição concedida pelo INSS em junho de 2012. Entretanto, o INSS não efetuou o pagamento do abono anual proporcional do ano de 2012 nem o do ano de 2013. Nessa situação, atualmente, Dagoberto não mais tem direito a exigir o pagamento dos abonos anuais referentes aos anos de 2012 e 2013, visto que esta prescrito o direito ao percebimento das referidas prestações.

95_ Ronaldo, segurado contribuinte individual da previdência social, optou pela contribuição de alíquota reduzida, de 11%, que exclui o direito ao beneficio de aposentadoria por tempo de contribuição. Nessa situação, caso pretenda obter aposentadoria por tempo de contribuição, Ronaldo poderá fazer a complementação da diferença entre o percentual pago e o percentual devido, acrescida de juros moratórios.

22. Entre as fontes de financiamento da Seguridade Social encontra-se (A) o imposto de renda.

(B) o imposto sobre circulação de mercadorias.

(C) a contribuição do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. (D) a contribuição social sobre a folha de salários.

Referências

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