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APIFARMA Associação Portuguesa da Industria Farmacêutica. Lisboa, 30 de Janeiro de 2013

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Lisboa, 30 de Janeiro de 2013

(2)

As poupanças propostas para 2013 são inatingíveis:

a. Têm um efeito dramático, tanto para o mercado como no acesso dos doentes a medicamentos b. Aumentará a vulnerabilidade e insustentabilidade da Indústria Farmacêutica

c. Enfraquecerá ainda mais a capacidade de Portugal para atrair investimentos, agravando o impacto recessivo sobre a economia.

Objectivo da despesa pública em

medicamentos para 2013

Em cima das poupanças já realizadas, novos cortes estão a ser discutidos

Despesa Total do SNS em

medicamentos

Poupança

Ano

M€

%PIB

V.H. (%)

M€

2011

2.354

1,38%

-11,8%

-315

2012 P

2.054

1,23%

-12,7%

-300

2013 P

1.721

1,04%

-16,2%

- 333

Total

- 948 M€

Fontes: INE, Infarmed; valor do PIB baseado nos valores pelo Governo em Oct.2012 Previsão; P- Previsão

Poupança acumulada de

23%

da despesa do SNS 2010-2012 Redução que atingirá em 2013

36%

face a 2010

Recuo de cerca de 10 anos na despesa para níveis de 2002 Despesa em % do PIB em 2012 já é inferior à Média Europeia de 1,28% em 2010,

Portugal ficará em último lugar, a nível europeu quanto à

despesa pública per capita em medicamentos

Coloca em risco a saúde do paciente e sustentabilidade

da indústria

(3)

400 600 800 1000 1200 2012 2013 F P V P ( M €)

Projecção de poupanças no SNS em 2013 sem alterar o actual quadro legislativo

Evolução do Mercado para 2013

A dinâmica natural do consumo de medicamentos no ambulatório levará a uma

considerável poupança, sem necessidade de impor novas medidas cujo impacto seria

esmagador

Poupanças resultantes da tendência de consumo, revisão de preços com o actual conjunto de países de referência, evolução do mercado de genéricos, disseminação da prescrição por DCI

Fonte: Apifarma

-12%

Não faz sentido alterar o actual quadro legislativo sem um estudo detalhado dois

impactos de cada medida

evolução que supera os 11,2% do

objectivo do Governo para o

ambulatório

• redução de 140 M€ para o SNS

correspondente a -290 M€ no

(4)

Evolução do Mercado para 2013

O mercado hospitalar, pela sua abrangência alargada de terapêuticas e principal veiculo

de entrada de inovação, deve ser analisado de forma enquadrada e especifica

a. De acordo com a OCDE a despesa média pública com Medicamentos em % do PIB na EU é de 1,28%, muita acima do 1%, objectivo que nenhum outro país europeu tem para os 2 mercados (ambulatório e hospitalar)

b. Para garantir o acesso a medicamentos e a sustentabilidade do SNS, em 2012 as empresas farmacêuticas:

i. acordaram prazos de pagamento alargados face à lei dos compromissos, tendo a Dez.2012 um prazo médio de recebimento de 500 dias

ii. já contribuíram com mais de 87 M€ (sob a forma de notas de crédito) para a redução da despesa hospitalar em 2012

d. Estudos internacionais indicam que Portugal está, no que se refere à inovação, na cauda da Europa, com uma penetração de menos de 10 medicamentos disponíveis e com um consumo por 100.000 habitantes inferior a 0,5 milhões de euros em 2009

Neste contexto não é razoável limitar a despesa total com medicamentos a 1% do PIB (para a

Grécia a meta é de 1,33% do PIB em 2014) e uma revisão de preços dos medicamentos

hospitalares tem de ter em consideração o financiamento das instituições e a lei dos

compromissos

(5)

a. Risco de não acesso aos medicamentos por incapacidade de fornecimento das empresas farmacêuticas

b. Restrição no acesso à inovação – não há medicamentos inovadores há mais de 2 dois anos; Portugal é o País onde os atrasos quanto à decisão de reembolso são mais longos, nomeadamente para doenças particularmente graves e debilitantes.

Impactos negativos para os Doentes

Media da UE

Tempo Médio de aprovação de financiamento (dias)

Fonte: Estudo Exigo 2011

Fonte :conclusões de estudo pela Deloitte, em Set. 2012

24% dos Doentes não conseguem obter os seus medicamentos no prazo de 24 horas

(6)

APIFARMA

É imperativo evitar uma maior degradação económica, social e das

condições de saúde.

É imperativo ajustar os objectivos da despesa pública em

medicamentos para um valor razoável que não ponha em causa o

acesso dos doentes aos medicamentos e a sustentabilidade da cadeia

de valor.

Desde o inicio a APIFARMA tem estado aberta a estabelecer acordos

de médio prazo com o Governo, que contribuam para a

sustentabilidade quer do SNS, quer da fileira do medicamento,

estando disposta a negociar metas alcançáveis.

(7)

Obrigado pela atenção!

(8)

Foram já atingidas enormes poupanças:

Poupança na despesa com medicamentos no SNS

Fonte: IMS Health; no mercado comparticipado a. a despesa do SNS com medicamentos está

controlada e em queda, com um poupança total em 2011-2012 de: € 615 milhões, 30% da

despesa prevista pelo SNS em 2012.

b. o mercado de genéricos tem um crescimento forte e sustentado, com quotas de mercado em linha com os outros países europeus, e com algumas DCIs (que abrangem as doenças mais comuns) com quotas de mercado em volume superiores a 90%.

Fonte: IMS MIDAS PADDS 112012; IMS Health Consulting

Quota de Mercado de Genéricos na Europa, no Mercado não protegido:

5,2% -19,2% -10,5% 3,08% 1,25% -1,1% -20% -15% -10% -5% 0% 5% 2010 2011 YTD 2012 Tx. Cr esc im ent o (%) – Em valo r

Evolução da despesa pública em medicamentos Ambulatory Hospitalar

Fonte: Infarmed; YTD 2012: Jan-Nov

Este número é exagerado, principalmente por não considerar os descontos, que a APIFARMA projecta serem cerca de -7%; Adicionalmente, em Portugal o âmbito do mercado Hospital é muito alargado, incluindo medicamentos para o tratamento da Sida, hepatite e doenças raras,

normalmente tratadas com medicamentos biológicos

14,0% 34,8% 17,1% 18,0% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Evolução do Mercado de Genéricos (%)

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As medidas de austeridade estão a conduzir à destruição da Indústria Farmacêutica em

Portugal, a qual é um sector estratégico para a economia.

a. 4 anos consecutivos de contração do mercado

b. Redução acumulada do mercado ascende a 830 M€ (a PVA) nos últimos 3 anos

c. Fortes reduções no preços dos medicamentos, dos mais baratos a nível europeu no caso dos genéricos

Impactos negativos para a Indústria:

Queda nas Vendas, Proveitos e Liquidez

-0,7% -5,8% -13,8% -8,6% -16% -14% -12% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2009 2010 2011 2012 Tx. Cr esc im ent o ( Em Val o r)

Evolução do Mercado Ambulatório

0 3 6 9 12 15 2010 2011 2012 Euros

Evolução do Preço Médio

Mercado Total Genéricos Fonte: Infarmed; YTD 2012: Jan-Nov Fonte: IMS Health;

-30,2%

-14%

Mais de 9.000 empregos directos (Altamente qualificados, > 50% Licenciados)

Desemprego - as companhias associadas da Apifarma

registaram um decréscimo de -5% no nível de emprego em relação a 2011

Importante para a balança comercial: Exportações de 593 M€ em 2011, 1,3% do total das exportações de bens.

Perdas Económicas – Em 2011 as companhias

associadas da Apifarma registaram um decréscimo global de -9,2% no volume de negócios

Referências

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