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2. ABRANGÊNCIA Este documento é aplicável a todas as empresas do Grupo Intermedium.

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POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DE CARTEIRAS DE VALORES MOBILIÁRIOS

1. OBJETIVO

Esta política tem o objetivo de garantir as boas práticas de governança, a gestão efetiva de riscos de carteiras de valores mobiliários com qualidade e confiabilidade e a regularidade na divulgação de informações e fatos relevantes, além de atender a legislação, órgãos reguladores e fiscalizadores.

2. ABRANGÊNCIA

Este documento é aplicável a todas as empresas do Grupo Intermedium.

3. DETALHAMENTO

3.1. Circular nº 3.678 – Divulgação de Informações Referentes à Gestão de Riscos 3.2. Resolução 3.464 – Estrutura de Gerenciamento do Risco de Mercado

3.3. Resolução 4.090 – Estrutura de Gerenciamento do Risco de Liquidez 3.4. Resolução 3.380 – Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional 3.5. Resolução 3.721 – Estrutura de Gerenciamento do Risco de Crédito

3.6. Instrução CVM 558 – Dispõe sobre o exercício profissional de administração de carteiras de valores mobiliários.

4. DEFINIÇÕES, CONCEITOS E SIGLAS

4.1. Gestão de Riscos: conjunto da adequação dos controles e mitigadores dos riscos envolvidos no negócio da Instituição com a realidade, complexidade de suas operações, mercado e legislação em vigor;

4.2. VaR (Value at Risk) – Metodologia para medir risco de mercado de operações financeiras ou de uma carteira representando sua exposição em um número.

5. DETALHAMENTO

5.1. Metodologia

5.1.1. A metodologia de gestão de riscos de carteiras de valores mobiliários fará a análise sistemática das exposições aos diversos fatores de riscos a que as carteiras sob sua administração e gestão, estão sujeitas.

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5.1.2. Diante das características estabelecidas de cada fundo, será definida a metodologia a ser utilizada, respeitando os contratos e/ou regulamentos de cada um, observando os parâmetros e limites estabelecidos.

5.2. Estrutura de Gerenciamento de Riscos

5.2.1. A Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos, através da Coordenação de Riscos, é a unidade segregada e destinada à Gestão de Riscos e Capital das empresas do Grupo Intermedium.

5.2.2. No escopo operacional, a estrutura de gestão de Riscos está segregada da seguinte forma:

a. Gestão Direta:

I. Conselho de Administração;

II. Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos;

III. Diretoria Executiva de Operações e Administrativa; IV. Comitê de Gestão de Riscos e Capital;

V. Superintendência Financeira.

b. Gestão de Apoio:

I. Comitê de Ativos e Passivos; II. Comitê de Caixa;

III. Comitê de Crédito;

IV. Gerência de Relações Institucionais e Informações Internas; V. Demais áreas.

c. Linha de Staff da Estrutura de Gestão: I. Comissão de Auditoria;

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6. TIPOS DE RISCOS

6.1. As carteiras de valores mobiliários estão sujeitas a diversos fatores de riscos, dentre eles:

6.1.1. Risco de Mercado

a. Risco de Mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira;

b. As principais ferramentas e medidas para gerenciamento do risco de mercado são o VaR Paramétrico e o Teste de Estresse (Stress Test) podendo, de acordo com os regulamentos de cada carteira e sempre que alguma área da gestão direta de riscos julgar necessário, serem

Conselho de Administração Comissão de Auditoria Auditoria Interna Comitê de Gestão de Riscos e Capital Comitê de Ativos e Passivos Comitê de Caixa Comitê de Crédito Superintendência de Compliance, Gestão de Riscos e Controles Internos Diretoria Executiva de Operações e Administrativa Superintendência Financeira

Gerência Rel. Instit. e Informações Internas Demais Áreas

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c. O monitoramento do VaR Paramétrico fornece uma medida da perda máxima esperada em um ativo ou carteira para um determinado período de tempo e um intervalo de confiança previamente especificado. Os parâmetros empregados no cálculo do VaR podem variar de acordo com o perfil das posições a serem analisadas, mas em geral utiliza horizonte de tempo de 01 dia, 99% de nível de confiança, e fator de decaimento de 0,94;

d. O Teste de Estresse considera em seus parâmetros uma ruptura do padrão de comportamento das variáveis financeiras, causando perdas maiores do que as mensuradas no cálculo do VaR. O Teste de Estresse é definido utilizando-se os cenários de estresse extremos disponibilizados pela BM&FBovespa;

6.1.2. Risco de Liquidez

a. O Risco de Liquidez é a possibilidade da carteira de valores mobiliários não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas;

b. Bem como é a possibilidade da carteira não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado;

c. A gestão do risco de liquidez está descrita no manual de gestão de risco de liquidez do Grupo Intermedium levando em consideração a classificação de cada ativo integrante de suas carteiras, como líquidos ou não;

6.1.3. Risco de Crédito

a. Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras, nos termos pactuados;

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b. A desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador;

c. A redução de ganhos ou remunerações; d. As vantagens concedidas na renegociação; e. E aos custos de recuperação;

f. Os colaboradores envolvidos na atividade de Gestão de Riscos avaliam as posições detidas nas carteiras de valores mobiliários para fins da análise de risco de crédito e eventual aplicação de provisionamento para devedores duvidosos, analisando aspectos como a evolução da carteira, a distribuição do risco, as estimativas de perdas futuras, as notas atribuídas pelas agências de monitoramento de risco (rating), entre outras, sempre com o objetivo de reduzir o potencial de perdas; g. Frequentemente a gestão de riscos solicitará aos emissores de ativos

de crédito a disponibilização de suas demonstrações financeiras e outras informações adicionais a fim de verificar a situação econômico-financeira com foco na capacidade de pagamento.

6.1.4. Risco Operacional

a. Risco Operacional é caracterizado pela possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos;

b. Decorre da falta de consistência e adequação dos sistemas de informação, processamento e operações, bem como, de falhas nos controles internos, ou qualquer tipo de evento não previsto, que torne impróprio o exercício das atividades da Instituição, resultando em perdas inesperadas;

c. Entre os eventos de risco operacional, destacam-se:

I. Fraudes internas; II. Fraudes externas;

III. Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; IV. Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;

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VII. Falhas em sistemas de tecnologia da informação;

VIII. Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição.

d. A identificação de riscos objetiva reconhecer e descrever os riscos aos quais o Grupo está exposto. Nesta etapa são definidos eventos, fontes, impactos e responsáveis por cada risco;

e. A identificação dos riscos é realizada com a participação de todos os envolvidos nos negócios nos seus diferentes níveis;

f. Após a identificação dos riscos, são realizadas análises qualitativas e quantitativas, visando à definição dos atributos de impacto e vulnerabilidade, utilizados na priorização dos riscos a serem tratados; g. Essa etapa inclui o levantamento, tratamento e a análise dos controles

já existentes, apurando-se, assim, os riscos residuais;

h. Tratar os riscos consiste em decidir mitigá-los, pela definição de planos de ação e controles internos, compartilhá-los ou aceitá-los. A decisão depende principalmente do grau de apetite ao risco;

i. Todos os planos de ação e controles são reportados aos seus gestores, que são responsáveis por avaliar as estratégias e pontos de melhoria e propor as formas mais eficientes de adequação. Os gestores devem assumir as atividades de controle, bem como monitorar as ações e respeitar os prazos estipulados.

6.1.5. Risco de Concentração

a. O Risco de Concentração está associado à exposição acumulada de determinado instrumento financeiro ou fator de risco, calculada a valor de mercado (MtM), e respeitando os limites descritos no item 7 e subitens.

6.1.6. Risco de Contraparte

a. O Risco de Contraparte está associado à possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos;

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b. Os parâmetros que envolvem a análise de risco de contraparte levam em consideração quando possível a análise de crédito, efeitos de concentração setorial e geográfica, avaliação de rating e a realização de pesquisas na internet buscando informações que possam indicar eventual risco.

6.2. Dos Relatórios de Riscos das Exposições das Carteiras de Valores Mobiliários

6.2.1. O resultado da gestão das carteiras de valores mobiliários e suas exposições aos riscos descritos anteriormente, será objeto de relatório mensal a ser apresentado aos integrantes representados por Comitês ou individualmente conforme descrito no item 5.2.2 desta política, bem como ao Diretor Executivo de Riscos e Compliance da IDTVM e do Diretor responsável Pela Administração Fiduciária da IDTVM.

7. LIMITES

7.1. Sem prejuízo da possibilidade de dispensa da observância dos limites de concentração por emissor e modalidade de ativo para os fundos destinados exclusivamente a investidores profissionais, nos fundos de investimento em que não houver previsão explícita relativa à exposição de riscos, sem prejuízo dos fatores de risco referentes à sua política de investimento e classe, bem como os limites de concentração por emissor, por modalidade de ativo financeiro e alocação de recursos estabelecidos na regulamentação vigente, serão respeitados os seguintes parâmetros quanto à composição de sua carteira:

7.1.1. Quanto aos emissores

a. Até 20% (vinte por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

b. Até 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for companhia aberta;

c. Até 10% (dez por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for fundo de investimento;

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d. Até 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo quando o emissor for pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado que não seja companhia aberta ou instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e

e. Não haverá limites quando o emissor for a União Federal ou quando as operações forem lastreadas ou compromissadas em títulos de sua emissão.

Nota 1: Os fundos não poderão deter mais de 20% (vinte por cento) de seu

patrimônio líquido em títulos ou valores mobiliários de emissão do administrador, do gestor ou de empresas a eles ligadas, na forma e definições previstas na Instrução CVM nº 555 de 17 de dezembro de 2014.

7.1.2. Quanto à modalidade de ativos financeiros

a. Até 20% (vinte por cento) do patrimônio líquido do fundo, para o conjunto dos seguintes ativos:

I. Cotas de fundos de investimento registrados com base nesta Instrução;

II. Cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento registrados com base nesta Instrução;

III. Cotas de fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados registrados com base nesta Instrução; IV. Cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento

destinados exclusivamente a investidores qualificados registrados com base nesta Instrução;

V. Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário – FII;

VI. Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios – FIDC; VII. Cotas de Fundos de Investimento em Fundos de Investimento em

Direitos Creditórios – FICFIDC;

VIII. Cotas de fundos de índice admitidos à negociação em mercado organizado;

IX. Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI.

7.1.3. Respeitado o limite imposto no inciso I acima, até 5% (cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo, para o conjunto dos seguintes ativos:

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a. Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados – FIDC-NP;

b. Cotas de Fundos de Investimento em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Não-Padronizados – FIC-FIDC-NP;

c. Cotas de fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores profissionais registrados com base nesta Instrução; e

d. Cotas de fundos de investimento em cotas de fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores profissionais nos termos da legislação aplicável.

7.1.4. Não há limite de concentração por modalidade de ativo financeiro para o investimento em:

a. Títulos públicos federais e operações compromissadas lastreadas nestes títulos;

b. Títulos de emissão ou coobrigação de instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

c. Desde que a emissão ou negociação tenha sido objeto de registro ou de autorização pela CVM, ações, debêntures, bônus de subscrição, cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramentos, certificados de depósito de valores mobiliários, cédulas de debêntures, cotas de fundos de investimento, notas promissórias, e quaisquer outros valores mobiliários, que não os referidos na letra “d”;

d. Títulos ou contratos de investimento coletivo, registrados na CVM e ofertados publicamente, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.

7.1.5. Não havendo previsão especifica permissiva o Regulamento dos Fundos de Investimento ou na regulamentação vigente, é vedado aos Fundos realizar operações com:

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c. Cotas de fundos que nele aplicam.

d. Operações de empréstimo de títulos e valores mobiliários.

e. Ações admitidas à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado; bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidos à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado e Brazilian Depositary Receipts (BDR) classificados como Nível II e III;

f. Compra ou venda de quaisquer Ativos Financeiros por valores discrepantes do preço de mercado, ainda que tais preços se afigurem vantajosos ao Fundo e aos Cotistas.

g. Negociações com ouro.

8. REVISÃO

Esta política deverá ser revisada e aprovada a qualquer momento, desde que dentro de um prazo máximo de 12 meses da última data de atualização, para adequação às regras estabelecidas pela autarquia ou ao mercado, com observância às políticas definidas pela Instituição, e com aprovação do Conselho de Administração.

Referências

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