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ABAIXO GANCHO E MAIS QUALIDADE E SEGURANÇA RELUBRIFICAÇÃO DE CABOS DE AÇO LINGAS PARA IÇAMENTO OFFSHORE O QUE É INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO

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UM GUIA PARA IÇAMENTOS SEGUROS

1

QUALIDADE

E

SEGURANÇA

ABAIXO

DO

GANCHO

(2)

CRANE

BRASIL

24

JULHO - AGOSTO 2020 ACESSE WWW.CRANEBRASIL.COM.BR JULHO - AGOSTO 2020

Grupo Crosby tem um his-tórico de 180 anos na in-dústria de içamento e amar-ração de cargas. Desde o distante ano de 1836, quando as atividades tiveram início em Tulsa (EUA), seguido de um processo de ex-pansão global e incorporação de empresas líderes nesse segmento (as mais recentes foram a con-corrente sueca Gunnebo Indus-tries, a especialista britânica em células de carga Straightpoint, em 2019, e, no início deste ano, uma empresa líder em acessórios de ancoragem, a alemã Feubo), a Cros-by se consolidou como

re-ferência em materiais para içamento de cargas em vá-rios segmentos de merca-do (construção, energia, indústria, offshore, mine-ração e transportes).

Hoje, a Crosby Group global tem cerca de 1500 funcionários, possui três fábricas nos EUA, incluindo as novas instalações no Texas, com 240 mil m², inauguradas em 2017, duas na França, duas no Reino Uni-do e outras, na Holanda, Bélgica, Suécia e Noruega. A infraestrutura é complementada por Centros de Distribuição, na Europa, Estados Unidos, Austrália e no Brasil. No caso brasileiro, o Centro de Distri-buição foi estruturado nas instala-ções da Gunnebo Industries, que já tem uma tradição de atendimento ao mercado desde 1996, quando iniciou suas atividades no país.

Algumas particularidades diferen-ciam a Crosby de muitos de seus concorrentes no mercado global e também em relação à Gunnebo

O

Industries. No primeiro caso, há

consenso entre os profissionais de içamento sobre a qualidade supe-rior dos produtos da marca. Além das manilhas de carga, no qual a empresa é líder global, o portifólio do grupo como um todo, inclui: lingas de corrente, terminações

e acessórios para cabos de aço, anéis de carga, olhais de suspen-são e giratórios, ganchos e ma-nilhas para equipamentos sub-marinos ROV, patescas, moitões, polias, pega-chapas, produtos gal-vanizados para operações marinhas e células de carga – dentre outros acessórios, “below the hook” (abaixo do gancho), utilizados em operações de içamento.

Toda essa linha de produtos se caracteriza por rigorosos processos de fabricação e qua-lidade superior – o que, obvia-mente, implica em um valor de aquisição maior que similares encontrados no mercado. Mas um aspecto importante, para avaliação de seu custo-benefício, é que todos os produtos recebem certifi cação de fábrica, onde são fornecidas as rastre-abilidades ao cliente desde a usina si-derúrgica até o teste fi nal e excedem os critérios mínimos das normas in-ternacionais – como ASME B30.26, FED SPEC RR-C-271, EN 13889, EN 818, EN 1677, DNV 2.71 e as brasileiras NBR ISO 16798 e NBR 13545 – também perfeitamente identifi cáveis nos produtos da marca.

A premissa básica é que o uso cor-reto dos materiais de içamento é es-sencial para minimizar os riscos de acidentes. E o primeiro passo nesse sentido é a identificação da origem do material de içamento, ou seja, a

Quem é o Grupo

Crosby e qual

sua estrutura

e fi losofi a de

trabalho que

o tornaram

referência

mundial em

acessórios para

içamento de

cargas

Qualidade e segurança

“ABAIXO DO GANCHO”

?

Por Wilson Bigarelli

R

igg

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C R A N E B R A S IL 25

do fabricante, que deve estar mar-cado em cada item, assim como nos certificados. “Essa é

nossa responsabilidade”, explica André Carrion, di-retor do Grupo Crosby no Brasil. “Nosso trabalho é o de elevar a segurança em içamentos de carga e explicar ao mercado que é importante utilizar produ

-tos pelo menos normatizados ( em conformidade com normas). Quan-do você compra Crosby, isto vem detalhado nos certificados de cada produto”.

Para fazer valer o valor agregado à sua linha – e sua missão institucio-nal de tornar os içamentos de carga mais seguros e eficientes – o Grupo Crosby investiu ao longo dos anos em uma verdadeira universidade online, com cursos livres e gratuitos (que agora começam a ser disponi-bilizados também em português), pelos quais já passaram mais de 500 mil profissionais ao redor do mun-do. A programação inclui capaci-tação de especialistas em içamento (onshore e offshore), desenvolvi-mento de riggers e seminários para usuários finais e in company. A área de treinamento conta também com três caminhonetes de demonstração dedicadas (duas baseadas nos EUA e uma na Inglaterra) e quatro trei-nadores em tempo integral,

Toda essa retaguarda que, a des-peito do marketing de produto do fabricante, têm o mérito de contri-buir para a maior especialização dos profissionais do setor e

dissemina-dustries pela Crosby. Isso porque a Gunnebo Industries,

comercial-mente falando, atu-ava diretamente no mercado, ou seja, comercializava seus produtos ao usuário final e tinha um óti -mo conhecimento do mercado. A es-tratégia da Crosby no mundo inteiro é um pouco dife-rente, já que atua através de canais autorizados. Um dos pilares estraté-gicos é a rede de distribuição.

o ã ç a z il a i c r e m o c a , o d o m e s s e D ” s p o h s g n i g g ir “ r o p a ti e f é i s m e

– no caso do Brasil, as maiores e mais especializadas fábricas de lin-gas, que garantem um atendimento local e mais próximo dos usuários. “A atuação da Crosby no Brasil é bem diferente do que a Gunnebo Industries fez nos últimos anos”, confirma André Carrion. “Temos o Alexandre Nakashato, um pro-fissional com extenso currículo na área de segurança, que é responsá-vel pela equipe comercial e também pela área do sul do Brasil. E três ge-rentes regionais interagindo com os distribuidores e cobrindo as outras regiões do país”

Por outro lado, a Crosby, além da fabricação, desenvolvimento de produtos e soluções, se concentra em ações institucionais, onde se destacam, sobretudo, as ações de treinamento. Segundo Carrion, com a pandemia, a empresa acele-rou a programação de webinários. “A ideia inicial era trazer um

pú-conhecimento com o Brasil todo e diferentes áreas das empresas. Na matriz, também foi lançada uma nova série de webinars em in-glês e espanhol, os podcast Ask the Expert e o curso online Safe Rig-ging. Outra iniciativa é o Rigging Experts, em parceria com a Crane Brasil”.

ENCONTRO ONLINE COM ESPECIALISTAS

EM RIGGING

A revista CRANE

Brasil

,

em parceria com o Grupo Crosby, realizará dia 16 de setembro o webinário “Rig-ging Experts”. O evento, to-talmente online e gratuito, irá tratar de temas relevantes para o mercado de içamento de cargas. Nessa primeira ro-dada, terá como palestrantes três reconhecidos especialis-tas: Camilo Filho, consultor da IPS Engenharia, Leonardo Rocentti, diretor da TechCon Engenharia e Leonardo Scala-brini, da Crane Engenharia. Realizado em plataforma we-bex, o Rigging Experts terá condições de reunir mais de 1.000 pessoas dentro da sala e, depois, também estará dis-ponível nos canais digitais da Crosby e no canal no Youtube da CRANE

Brasil

.

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C R A N E B RA SI L 26

JULHO - AGOSTO 2020 ACESSE WWW.CRANEBRASIL.COM.BR JULHO - AGOSTO 2020

Sarens usa célula de carga para

pesar

“ÁRVORES DE NATAL”

Equipamentos utilizados na

indústria de óleo e gás têm

dimensões aproximadas de

5.438 mm por 5.068 mm e

peso de 85 t cada

Sarens, especialista em iça-mento de cargas, está usando uma célula de carga Radiolink Plus, com capacidade de medição de 100 t da Straightpoint, uma marca do Crosby Group, para completar a entre-ga de sete árvores de Natal de 85 t para

. s á g e o e l ó r t e p e d a s e r p m e e d n a r g a m u

Árvore de Natal, nesse caso, cabe lem-brar, são equipamentos para controlar tural em poços de exploração onshore sendo utilizado um dispositivo de lei-tura portátil SW, com alcance de 3.280 pés (cerca de 1.000 m).

As árvores (conjunto de válvulas, bo-binas e acessórios) estão sendo arma-zenadas na cidade portuária Nacala, no litoral norte de Moçambique, de onde serão vendidas por uma empresa de serviços petrolíferos. A Sarens é res-ponsável por descarregar as árvores de uma embarcação, transportá-las para o local e descarregá-las, antes do arma-zenamento temporário. A Sarens, que possui uma extensa frota de guindastes na região, selecionou um guindaste sobre esteiras Demag CC1100, com capacidade de 250 t, para concluir as operações de içamento.

Com o suporte da tecnologia, a rotina de Julio Paco, supervisor de operações de içamento da Sarens, é bastante tran-qüila. “Geralmente minha função inclui preparar o plano de içamento diário, su-pervisionar cada operação de içamento, liderar conversas com o pessoal envolvi-do em cada operação e enviar relatórios semanais e mensais para o escritório.” Ele explicou que o escopo de trabalho da empresa também inclui testes e inspeção para garantir que as árvores estejam fun-cionando corretamente antes de serem movidas para o local de trabalho.

As árvores são idênticas e medem aproximadamente 17,8 pés (5.438 mm)

por aproximadamente 16,6 pés (5.068 mm). Para cada uma, Paco e sua equipe utilizaram vários materiais de içamen-to, incluindo correntes, eslingas e ma-nilhas, provenientes do estoque local de Sarens. No local, estão disponíveis desde componentes de baixa capacida-de até itens com capacidacapacida-de capacida-de carga para 250 toneladas.

“Tivemos que fornecer dois operado-res de guindaste e dois riggers para co-brir os dois turnos de trabalho. Como sempre acontece neste setor, a rapidez e tais para a entrega dos nossos serviços. Saber o peso dos itens conforme eles se-guem sua cadeia de suprimentos até o ponto de uso é um componente neces-sário desse trabalho”. A célula de carga Radiolink Plus, explica ele, permitiu que as leituras fossem feitas a uma distância segura usando um disposi-tivo portátil. (Mais informações em:

https://www.straightpoint.com/down-loads.html) ?

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A

Por Redação Crane Brasil

Julio Paco, supervisor de operações de içamento da Sarens

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CRANE

BRASIL

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LEITURA SIMULTÂNEA DE QUATRO CÉLULAS

A Straightpoint também disponibiliza uma linha de produtos com cer-tificação ATEX / IECEx. Recentemente, o leitor digital ATEX plus foi me-lhorado com uma série de novas funcionalidades: alarme de sobrecarga e calibração são exibidos em uma tela maior e aprimorada. Além disso, agora é possível conectar até quatro células de carga simultaneamen-te, permitindo que o operador monitore uma operação de içamento em vários pontos selecionados e a partir de um único leitor sem fio. Essas funcionalidades permitem

que o ATEX plus possa ser utilizado em diversas operações de içamento e deixa os usuários mais seguros. Essas funcionali-dades também fazem par-te do produto certificado para áreas classificadas zonas 0, 1 e 2, comum em

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JULHO - AGOSTO 2020 ACESSE WWW.CRANEBRASIL.COM.BR JULHO - AGOSTO 2020

uando falamos em materiais de içamentos, todos sabemos da importância das inspeções durante sua vida útil. As inspeções mais comuns são: (a) inspeção pré-uso (rotineira), exe-cutada pelo usuário antes de cada uso; (b) inspeção programada (não-rotineira), pro-gramada conforme o regime de uso do ma-terial e executada por um inspetor qualifica-do. Essa última, também deve ser registrada, conforme os requisitos da NR-11.

Além dessas duas, existe uma que talvez seja a mais importante: inspeção de recebi-mento, conhecida também como inspeção para ativação do item. Ela é feita no ato do recebimento do item pelo almoxarifado, ou até mesmo quando um prestador de serviço pre-tende adentrar sua empresa com o material de içamento. A inspeção de recebimento pretende verificar se o material, que está sendo forneci-do, está de acordo com o que foi solicitado nos pedidos de compras, ou se a sua documentação atende os requisitos normativos.

Muitos acidentes acontecem por falhas nos materiais de içamentos e, ao longo de 10 anos, atuando como inspetor de materiais de içamento, algo que gosto de deixar claro para meus clientes é que existe a possibili-dade de que, entre 70% a 80% do seu ma-terial de içamento, pode ser reprovado numa inspeção programada. Muitos se assustam e duvidam de tais números, mas, para explicar melhor, algo que deve ficar claro é a forma como atua um inspetor. Uma de suas ativi-dades é comparar dimensões, deformações e desgaste das amostras inspecionadas, com parâmetros máximos aceitáveis, conforme as normas de fabricação do material. Mas, para isso, o inspetor necessita das referências técnicas, o que se dá justamente através de normas técnicas de fabricação.

Vamos tomar como exemplo as normas técnicas para manilhas, um acessório comu-mente utilizado nas operações de içamento e movimentação de cargas. No Brasil, dispo-mos da ABNTNBR 13545:2012; nos Estados Unidos temos a ASME B30.26-2015; na Ale-manha, a DIN 82101:2005, e não podemos esquecer da EN13.889:2008. Todas as nor-mas técnicas mencionadas são relacionadas com as especificações de fabricação de ma-nilhas, assim como padrão de identificação, inspeção e descarte do material.

A realidade no Brasil é que, infelizmente, não são todas as manilhas que atendem as exigências das normas nacionais ou internacionais. Ainda existem muitos materiais de içamento de origem desconhecida, ou com identificação falha. Para entendermos como é importante a inspeção de recebimento, vamos entender o que seria um check-list com, no mínimo, os seguintes pontos de verificação em manilhas: documentação mí-nima e identificação do material.

Documentação

(Certificado ABNT NBR 13545.2012)

O certificado de conformidade do material deve conter, ao menos, os seguintes itens: nome do fabricante e referência da norma de fabricação do material (se o material for fabricado conforme norma ABNT, atender os requisitos da norma NBR 13545). Também é importante verificar o instituto de homologa-ção de qualidade no processo de fabricahomologa-ção. E se o produto faz parte do escopo do Sistema de Gestão da Qualidade do fabricante.

Da mesma forma, o inspetor deve atentar aos dados emitidos pelo fabricante do ma-terial de içamento. Simplificando o assunto: quando compramos um celular, recebemos o certificado de garantia emitido pelo fabri-cante e não pela loja. E o mesmo acontece com os materiais de içamentos. Deve ainda, conforme o item 13.2 da NBR 13545, verificar no certificado os seguintes itens: quantidade e descrição da manilha; número correspon-dente ao grau, isto é, 4, 6, 8, 8S, R4 ou 10; ) código de rastreabilidade, para possibilitar a identificação de qualquer manilha ou lote de manilhas na remessa; carga de prova aplica-da; e carga máxima de trabalho em toneladas (conforme as unidades de medidas do Brasil, ou seja, toneladas métricas).

Identificação (Marcação no material)

Se a documentação estiver de acordo, agora é momento de analisar o material em si, levando em consideração o item 14.1, da NBR 13545. Cada manilha deve ser marcada de forma legível e indelével, de maneira que não prejudique as propriedades mecânicas do acessório. De acordo com o item 14.2, da NBR 13545, os pinos (maiores ou iguais a 13 mm) devem ser marcados com o grau e o símbo-lo do fabricante, também de forma legível e

indelével, de maneira que não prejudique as propriedades mecânicas do pino. Os pinos menores que 13 mm de diâmetro devem ser marcados com, no mínimo, a identificação do grau. Essas referências são apenas para mani-lhas conforme ABNT NBR 15.545.2012, que foi o exemplo tratado, mas todos os demais ma-teriais de içamento não diferem muito disto, ou seja, se não consigo identificar claramente o fabricante do material, capacidade, rastrea-bilidade, isso indica que o material não está de acordo com as orientações das normas.

Acredito que tenha ficado claro o quão im-portante é a inspeção de recebimento, pois sem que esses dados sejam verificados, ne-nhum inspetor poderá realizar as inspeções futuras (rotineiras e não-rotineiras), pois o mesmo não terá como verificar os parâmetros de inspeção.

Para pensar: os fabricantes de materiais de içamentos orgulham-se de ter sua marca es-tampada em seus produtos, porém, quando o fabricante não o faz, indica que não quer ser identificado. Por fim, você sabia que a falha em tudo isso pode começar bem antes? A gestão dos materiais de içamentos inicia lá na solicitação do material, mas isso é um tema para a próxima edição.

Você sabe o que é

INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO?

Por Cristóvão de Souza *

A

cessór

ios

Exemplo de uma manilha com o

corpo liso, sem qualquer identifi cação, e outra manilha com identifi cação falha, pois não se identifi ca o nome do fabricante e grau do material.

* Cristovão de Souza,

“casado, pai e avô”, como gosta de ressaltar, é diretor da Sertech Consultoria e Treinamentos. Palestrante,

planejador de Rigging, inspetor de Guindastes e materiais de içamento, ´´e gestor de segurança em operações de içamento pelo Crane Institute Certifi cation. Fundador do Grupo Operadores & Riggers S/A no Facebook, também é youtuber nas horas vagas. Contatos: cristovao@sertechbrasil.com.br www.sertechtreinamentos.com.br CRANE BRASIL 28

Q

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(7)

Quais as limitações e

também as vantagens das

lingas de corrente em relação

aos cabos de aço e cintas

CRANE BRASIL 29

N

Fot o: Divulgação

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LINGAS ESPECIAIS

para içamento

(*) Leonardo Roncetti,

engenheiro, é doutorando em iça-mento off shore pela COPPE-UFRJ, mestre em estruturas off shore pela COPPE--UFRJ, e diretor da TechCon Engenharia e Con-sultoria.Contatos:leonardo@techcon.eng.br

Por Leonardo Roncetti *

(parte 6)

os artigos anteriores foram mostrados vários tipos de lingas para içamento off sho-re, como lingas compostas, chamadas cable-laid e cintas e cabos de fi bras HMPE, tendo cada tipo, vantagens e desvantagens na aplicação, fi cando a cargo do engenheiro de içamento, es-colher a melhor solução para o projeto.

Aumentando as opções para o iça-mento, temos as lingas de correntes grau 8, já bastante empregadas no Bra-sil, e lingas com graus superiores, 10 e 12, aumentando as possíveis soluções de içamento.

As lingas de corrente, por algum tempo no passado, foram tidas como inseguras para uso em içamentos off shore, porém, essa falsa impressão deveu-se ao emprego de correntes que não eram próprias para içamento, com graus baixos e sem os de-vidos tratamentos térmicos.

Com o aumento do grau de 8 para 10, ou recentemente, para 12, a cor-rente fi ca mais leve para mesma ca-pacidade, ou consegue-se aumentar a capacidade,mantendo-se o peso da linga.

Por exemplo, uma linga de corrente grau 8 tem carga máxima de trabalho (CMT) de 8 t; caso seja grau 10, a CMT sobe par a 10 t e se for grau 12, a CMT aumenta para 12,5 t, um ganho de mais de 50% de capacidade, aumentando 23% o peso da linga, comparando graus 8 e 12.

Além do uso das lingas de corrente em içamentos convencionais, na área off shore tem-se como vantagens em relação ao cabo de aço e cintas, a fa-cilidade de encurtamento do compri-mento, altíssima resistência a corte e abrasão, bem como grande fl exibilida-de, podendo ser usada em geometrias desfavoráveis e descomissionamento de estruturas e equipamentos. Além disso, são muito úteis para criar pontos de iça-mento em estruturas, permitindo insta-lação de guinchos, talhas, moitões etc.

Como desvantagens, podem ser ci-tados peso, necessidade de importação das lingas grau 12 e limitação da capa-cidade por perna de linga, atingindo ge-ralmente 40 toneladas.

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CRANE

BRASIL

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?

A LUBRIFICAÇÃO

A LUBRIFICAÇÃO

A LUBRIFICAÇÃO

dos cabos de aço

dos cabos de aço

Dicas

lubrifi cação de um cabo de-sempenha um papel muito importante e é essencial para uma vida útil longa e um melhor de-sempenho. Como dito anteriormen-te, durante o processo de fabricação, o cabo recebe lubrifi cação intensiva e está preparado para um início perfeito. Isso fornece ao cabo ampla proteção contra a corrosão e visa reduzir o atrito entre os elementos que o compõem, bem como o atrito entre o cabo e as polias ou tam-bores. Essa lubrifi cação não dura toda a vida útil do cabo e, por esse motivo, todos os padrões internacionais reco-mendam a relubrifi cação do cabo antes que surjam sinais de ressecamento e cor-rosão. Atenção especial deve ser dada às áreas do cabo que passam sobre as rolda-nas, no tambor ou a partir dele.

Ao escolher a graxa para relubrifi cação, deve-se garantir que ela esteja de acordo com as recomendações do fabricante do cabo. É importante que esta graxa usada para relubrifi cação seja compatível com a graxa inicial usada na fábrica, evitan-do-se assim interações indesejáveis entre os seus componentes químicos.

Interessante notar que os cabos galvanizados também precisam dessa lubrifi -cação, não tanto para proteção contra a corrosão, mas para reduzir o atrito interno do cabo, bem como para com-ponentes externos como roldanas ou tambores. Também aqui a vida útil e a operação diária são fortemente melho-radas quando o cabo é lubrifi cado ade-quadamente.

A

ATENÇÃO NA LIMPEZA DOS CA-BOS DE AÇO

Se um cabo de aço estiver muito sujo, ele deve ser limpo externamente de tem-pos em temtem-pos. Isso se aplica particu-larmente a cabos que operam em con-dições extremamente abrasivas e àqueles que absorvem produtos químicos.

Na prática ou vida real, a limpeza efi -caz sem ferramentas adequadas é um trabalho bastante trabalhoso. Primeiro, o desengraxe total do cabo, e depois são recomendados equipamentos com esco-vas rotatiesco-vas de latão e, em seguida, seca-gem com jato de ar.

Por Camilo Filho*

Técnicas de aplicação

e a metodologia de

relubrifi cação para

aumento de vida útil e

melhor desempenho

* Camilo Filho é

engenheiro mecânico, espe-cialista em içamentos pesados, com 38 anos de experiência em operações com guindastes e mo-vimentação de carga. Com vários cursos na área feitos no exterior, é responsável por vários trabalhos de grande enverga-dura no Brasil e no exterior. Atualmente é consultor da IPS – Engenharia de Rig-ging, é também membro da ACRP (As-sociation of Crane & Rigging Profes-sionals-USA). camilofi lho@ips.com.br

Lubrifi cação por aspersão diretamente no tambor

O mais comum atualmente é aplicar o lubrifi cante com um pincel ou esfregar.

Às vezes, um método de gotejamento contínuo é usado. Se apenas um pouco de lubrifi cante for necessário, os bicos de pulverização podem ser utilizados.

Vários outros sistemas permitem a aplicação de um banho de lubrifi cante contínuo.

O método mais efetivo é a lubrifi ca-ção pressurizada. Este método, depen-dendo da aplicação do cabo, expulsa toda a areia e outros contaminantes sólidos, limpando o cabo e relubri-fi cando-o de fora para dentro. A pe-netração máxima do lubrifi cante nas folgas do cabo só pode ser garantida se for aplicada lubrifi cação a alta pressão. Com este método, as duas metades de uma luva, que são equipadas com ve-dações de borracha, são presas à volta do cabo e aparafusadas. Enquanto o cabo passa pelo lubrifi cador, o lubri-fi cante é pressionado na luva a uma pressão de até 30 bar.

Estudos indicam que a lubrifi cação pressurizada do cabo em relação à lu-brifi cação manual, no mínimo dobra a vida útil do cabo, sendo que em determinadas aplicações chega a tri-plicar esta mesma vida útil. Quando lubrifi camos o cabo manualmente, o lubrifi cante é aplicado somente na pe-riferia do cabo, enquanto que, quando pressurizado, este mesmo lubrifi cante ocupa os mínimos espaços existentes, não deixando margem para que a cor-rosão inicie.

IMPORTANTE

Todos os diferentes métodos de re-lubrifi cação de cabos de aço devem ser executados regularmente desde o início da vida útil do cabo!

(parte 2)

Sistema de lubrifi cação pressurizado para cabo de aço

Infelizmente, hoje há uma tendência de se lubrifi car menos os cabos de aço e trabalhar com eles mais secos do que antigamente.Uma das razões, além da falta de um programa de manutenção efi caz, é porque torna mais fácil a veri-fi cação do checklist diário da máquina no que tange à inspeção do cabo que é “item crítico” e a questão da segurança contra escorregamento, uma vez que o cabo lubrifi cado eventualmente fi ca gotejando sobre o deck do equipamen-to ou no chão no caso de uma ponte rolante – coisas que o pessoal da segu-rança certamente condenará!

E, fi nalmente, para responder a per-gunta que vale um milhão de dólares: com que frequência e qual lubrifi cante devemos aplicar?

A resposta é: “Qualquer coisa é sem-pre melhor do que nada”!

ACESSE WWW.CRANEBRASIL.COM.BR

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Now you know the difference . . . Demand Crosby.

Nem todos os

materiais de

içamento são

iguais

iguais

içamento são

iguais

içamento são

Não coloque sua empresa em jogo!

Não coloque sua empresa em jogo!

Nosso comprometimento com a qualidade dos materiais de içamento não termina nos

requisitos mínimos.

Qualidade de produto

Materiais de içamento Crosby não têm similar quando o assunto é qualidade, performance e suporte técnico.

Rede global

Mais de 3.000 distribuidores pelo mundo fornecendo pronta-entrega, testes de carga, inspeção e treinamento.

Treinamento

Instrutores locais, engenharia e suporte técnico global.

Maior portifólio

Maior e mais completa linha de soluções e mais de 12.000 itens que excedem os mais rigorosos padrões técnicos mundiais.

Referências

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