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Em setembro, a indústria de fundos de investimento

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Academic year: 2021

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Fundos de Investimento

MUTUAL FUNDS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 47,6% 10,1% 17,4% 4,6% 20,3%

COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

Patrimônio Líquido Em Setembro Mercado Doméstico Captação em 12 meses (em R$ bi)

Setembro 220,7 00 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220

Resgate líquido em setembro

-12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR

CATEGORIA NO MÊS DE SETEMBRO

Em R$ Bilhões |Setembro de 2017

-16,0 -20,0

-24,0 24,0 28,0

E

m setembro, a indústria de fundos de investimento registrou saída líquida de R$ 1,401 bilhão, revertendo o quadro que perdurava já há alguns meses. A última vez que houve retirada líquida de recursos foi em abril deste ano. No nono mês do ano, a principal responsável foi o resgate líquido de R$ 14,321 bilhões na categoria Renda Fixa. FIDC também apresentou saída líquida, com R$ 4,053 bilhões. Esses dois movimentos anularam a entrada líquida de recursos nas categorias Multimercados (R$ 8,324 bilhões), Ações (R$ 4,593 bilhões) e Previdência (R$ 3,611 bilhões).

Nos nove primeiros meses do ano, Renda Fixa lidera com R$ 88,421 bilhões de captação líquida, com Multimercados chegando a R$ 75,463 bilhões. Previdência atingiu R$ 29,435 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. No total do período, foram R$ 220,682 bilhões. Em 12 meses a captação líquida atingiu R$ 264,764 bilhões.

Em termos de rentabilidade para o mês de setembro, em Renda Fixa destacou-se Renda Fixa Dívida Externa, com alta de 1,50%. Entre os fundos de Ações, os de melhor desempenho no mês, a liderança ficou para Ações Sustentabilidade/ Governança, com 5,21%. Alguns outros fundos da categoria tiveram alta acima de 4,0% em setembro. Também destacou-se, neste caso, em Previdência, o Previdência Ações, com variação de 4,75%,

Nos nove primeiros meses do ano, a liderança em termos de rentabilidade fica para Ações Small Caps com 40,18%.

alta acumulada de dois dígitos. Em Renda Fixa destaque para Renda Fixa Duração Alta Crédito Livre e em Multimercados para Long and Short Direcional. Previdência Ações é destaque em sua categoria com crescimento de 24,03% nos três primeiros trimestres. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro de 2017, a R$ 4,028 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

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Seguros

INSURANCE JAN. A JUL. 2016 JAN. A JUL. 2017 18.018,0 7.549,0 6.324,0 1.952,0 1.698,0 1.624,0 876,0 2.954,0 40.897,0 19.173,0 7.818,0 4.338,0 2.172,0 1.678,0 2.254,0 919,0 2.941,0 41.294,0 6,4 3,6 -31,4 11,3 -1,2 38,8 4,9 -0,4 1,0 13,389 2017 (Agosto) Em % | Agosto 17 13,8 29,1 20,5 14,5 6,9 6,2 5,1 3,9

Captação líquida menor na previdência

D

e acordo com a Fenaprevi, a captação líquida acumulada

dos planos de previdência privada complementar (VGBL, PGBL e Tradicionais) alcançou R$ 34,175 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, montante 3,4% menor do que o registado no mesmo período do ano passado, que ficou em R$ 35,359 bilhões.

Os prêmios e contribuições ficaram em R$ 74,653 bilhões, alta de 5,7% frente ao mesmo período de 2016. Deste montante, o VGBL ficou com 91,66% do total, com PGBL registrando 7,58% e Planos Tradicionais ficando com uma parcela de 0,76%. Por tipo de contratação, a distribuição dos prêmios fechou o período entre janeiro e agosto da seguinte forma: Individual com 86,47%; Coletivo com 11,87%; e Menores de Idade com 1,66%.

Se considerarmos por empresa, a distribuição dos prêmios teve a Brasilprev Vida e Previdência na liderança, chegando a 35,09% nos oito primeiros meses do ano, seguido da Bradesco Vida e previdência com 24,97%. No caso específico do VGBL, a Brasilprev lidera com 35,93% do mercado de prêmios. No PGBL, a primeira posição do ranking é do Bradesco, com 27,58%. O número de participantes no mercado de planos de acumulação ficou em 13,691 milhões no mês de agosto, sendo 3,471 milhões em plano coletivo e 10,220 milhões em plano individual.

dados da feNaCap

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 13,389 bilhões até agosto deste ano, queda de 1,9% em relação ao registrado no mesmo período de 2016. As provisões técnicas chegaram R$ 28,542 bilhões, queda de 3,3%.

Por empresa, em agosto, a liderança em receita ficou para o Bradesco, com R$ 3,903 bilhões e participação de 29,1% no mercado. A seguir, o Brasilcap, com R$ 2,773 bilhões e 20,5% de participação. Com relação às provisões técnicas, a liderança ficou com a Brasilcap, com R$ 9,827 bilhões, seguida do Bradesco, com R$ 6,827 bilhões.

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES -4,9 -7,0 2016 2017 -3,2 -4,0

Jan. Mar. Abr. 1,9 Mai. 2,4 Jun. 3,0 3,1 Jul. 3,6

Confiança dá sinais de melhora

C

om o cenário macroeconômico desenhado com

queda nos juros, inflação baixa e ligeira melhora no mercado de trabalho, os indicadores de confiança do comércio têm demonstrado recuperação após o baque ocorrido em maio.

A FGV, em seu Índice de Confiança, apontou ligeira melhora em seus números de outubro, sendo o melhor nível (92,5 pontos) desde agosto de 2014, quando chegou a 92,7 pontos. A recuperação têm sido lenta, mas a partir deste último trimestre, parece começar a ser sólida, na esteira de um clareamento maior da situação política do país.

Com a confiança em alta, o consumidor sinaliza que deve voltar às compras no curto prazo, a começar pelo Natal, que mesmo que não repita anos passados, está tendo uma perspectiva de melhora nas vendas. O consumidor confia que o bom momento da economia deve ser manter em 2018. Para 2017, a tendência das vendas do varejo cresçam 2,8%.

deMaNda do CoNsuMidor por CrÉdito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 6,2% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2016. Frente ao mês de julho houve queda de 6,9%. Nos nove primeiros meses do ano, o resultado aponta alta de 4,5%. O resultado acumulado em 12 meses aponta uma elevação de 5,8%.

Na análise por renda, todas as faixas apresentaram altas frente ao mês de setembro do ano passado, sendo que o crescimento na faixa até R$ 500 continuou bastante

significativo: 27,9%. Na comparação com agosto, Esta faixa foi a única, inclusive, que apresentou alta, mesmo assim, muito fraca: 0,1%. No ano e em 12 meses, todas as faixas de renda mantiveram crescimento.

Por região, em setembro frente ao mesmo mês de 2016, alta generalizada, sendo de dois dígitos no Norte, no Nordeste. Na comparação com agosto, queda em todas as regiões.

Entre janeiro e setembro, o Centro-Oeste passou a registrar estabilidade, com as demais em alta. O resultado acumulado em doze meses registra crescimento em todas as regiões.

iNadiMpLêNCia CoM Cheques

De acordo com o Serasa, em setembro deste ano, o número de cheques devolvidos por falta de fundos atingiu 17,8 a cada mil compensados, menor percentual para o mês desde 2010 e o menor deste ano. O resultado acumulado do ano chegou a 20,3 a cada mil, menor para o período desde 2013.

Amapá é o estado com maior devolução, com 160,5 a cada mil. O melhor desempenho vem de São Paulo, com 1,62 a cada mil.

VeNdas de VeíCuLos

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 199,211 mil unidades em setembro, queda de 8,0% frente ao mesmo

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES

Variação do volume por ramo de atividade, em agosto

12,8 8,9 8,8 8,2 7,8 7,7 6,3 6,3 5,7 5,4 5,0 3,6 1,0 -3,8 -3,9 -4,0 -7,8 SC AC RO MA RS AL PA PR PI PE AM MS MT TO AP MG BR RN ES SP BA CE RJ SE RR DF PB GO -8,0 -0,1 0,2 1,9 3,5 3,6 6,7 9,7 2016 -2,3 Fev. 0,4 2017 -2,0 Mar. Abr. 3,4 3,1 Mai. 2,4 Jun. 1,2 Jul. 1,7% 12,6% 13,8% 6,2% 1,0% 4,4% 16,5% 9,0% -2,9% 4,4% 16,4 12,9 5,9 Jun. Ago. 5,1 mês de 2016, Na comparação com agosto, houve um

crescimento de 24,5%. Nos três primeiros trimestres do ano, o licenciamento total chegou a 1,620 milhão de unidades, aumento de 7,4% frente ao mesmo período do ano passado.

Especificamente para caminhões foram 4,540 mil unidades comercializadas, alta de 8,2 % frente ao mesmo mês de 2016. Sobre agosto, queda de 6,1%. Nos nove primeiros meses do ano, redução de 9,0%, com 35,364 mil unidades vendidas.

A ANFAVEA acredita que o cenário é de crescimento para 2018 e que tenhamos um bom final de 2017, mas ainda pede cautela quanto à “magnitude” de tal crescimento, como ela mesma apontou em seu relatório mensal. De fato, a economia brasileira está entrando nos eixos, mas o cenário político, mesmo em “calmaria” momentânea, nunca pode ser desconsiderado como fator de instabilidade até as eleições.

NúMeros do iBge para agosto

Em agosto, as vendas do comércio cresceram 3,6% na comparação com o mesmo mês de 2016, com um desempenho mais uma vez significativo de Móveis e Eletrodomésticos e de Tecidos, Vestuário e Calçados.

Na comparação com julho, o varejo apresentou queda de 0,5% sendo Móveis e Eletrodomésticos o único a fechar em alta nesta base. O resultado acumulado em 12 meses apontou uma queda de 1,6% nas vendas do comércio. Nos oito primeiros meses do ano, a alta chegou a 0,7%, puxada por Móveis e Eletrodomésticos e por Tecidos, Vestuário e Calçados.

Para o varejo ampliado, as vendas de julho tiveram alta de 7,6% na comparação com o mesmo mês de 2016. As vendas de veículos tiveram crescimento de 13,8% enquanto na construção civil foi registrada uma aceleração de 12,6% O varejo ampliado apresenta uma retração de 1,6% em 12 meses e uma alta de 1,9% entre janeiro e agosto.

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION Agosto de 2017 em % 2017 -0,8 0,5 9,1 -1,0 2,0 0,3 6,4 4,1 1 8,5 -0,6 3,5 -0,8 4,0 4,0 4,4 3,1 0,7 -0,6 2,1 -0,2 11,1 6,7 0,0 -1,7 1,5 -0,1

Comportamento divergente

dos investimentos

V

ivemos um 2017 de extrema turbulência e que prejudicou o cenário macroeconômico por alguns meses, cenário este que só agora, parece tomar um rumo mais claro, mesmo que ainda é cedo para indicar sobre as importantes reformas a serem votadas no Congresso.

Atentos a isso, os empresários do setor industrial parecem estar ligeiramente mais confiantes em um 2018 melhor, e os números podem ser vistos em alguns dados de certos setores, que já demonstram alguma recuperação, logicamente levando-se em conta que 2016 foi um ano péssimo, com uma base de comparação fraca.

Porém, com as dúvidas ainda pairando no horizonte, mesmo com inflação e juros baixos, há alguns setores reticentes em realizar investimentos mais pesados no chão de fábrica.

A análise mais vigente entre os economistas é de que a recuperação completa do investimento, a recuperação da capacidade ociosa, se dará após as eleições, já que há riscos de votações importantes de reformas ficarem só para o próximo governo.

O BNDES lançou estudo que está prevendo uma desaceleração dos investimentos em infraestrutura nos próximos anos e na indústria serão poucos setores que terão um investimento maior do que o realizado neste ano.

Porém, um ramo que pretende aumentar os investimentos é o de autopeças. A projeção do Sindipeças é de que haja aportes de R$ 2,5 bilhões em 2018, o que representaria uma alta significativa em relação ao registrado em 2016, voltando a níveis de 2014, ano bom para o setor.

A indústria automobilística e a sua recuperação está sendo importante balizador do comportamento da indústria neste final de ano e para o próximo. O ramo de autopeças mantém o otimismo de que 2018 será de manutenção dessa recuperação, e por isso projeta mais investimentos.

Bens de Capital é uma categoria que pretende melhorar os investimentos, seguindo a tendência de melhora na produção e de melhora nas exportações. Há ainda uma grande capacidade ociosa, mas o cenário começa a ficar favorável para não só a recuperação da

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION 174.713 235.433 189.547 250.872 Fev. Jan. 2017 Mar. 212.328 225.518 Jul. 260.914 236.944

utilização da capacidade já instalada, mas também para novos investimentos.

Já na Construção Civil, ainda há dúvidas se 2018 será o ano da recuperação dos investimentos, com o setor segurando a formação bruta de capital fixo no próximo ano.

produção de aço Bruto

Em setembro, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,959 milhões de toneladas, alta de 7,6% frente ao mesmo mês de 2016. Entre janeiro e setembro, a alta foi de 9,1% com 25,468 milhões de toneladas produzidas.

Deste total, foram 10,108 milhões de toneladas em laminados planos e 6,455 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos.

Em setembro, foram 1,144 milhão de toneladas de planos e 712 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 33,396 milhões de toneladas.

O maior produtor entre janeiro e setembro foi Rio de Janeiro com 7,886 milhões de toneladas, seguido muito de perto por Minas Gerais com 7,884 milhões de toneladas. Em terceiro no ranking vem o Espírito Santo, com 5,512 milhões de toneladas.

As vendas no mercado interno cresceram 5,4% no

nono mês do ano, chegando a 1,547 milhão de toneladas. Entre janeiro e setembro foram 12,587 milhões de toneladas vendidas, alta de 0,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Em laminados planos foram 7,353 milhões de toneladas nos nove primeiros meses deste ano enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 4,993 milhões de toneladas.

O consumo aparente ficou em 14,4 milhões de toneladas nos primeiros nove meses de 2017, alta de 5,0%. As importações acumuladas no ano ficaram em 1,8 milhão de toneladas, ou US$ 1,7 bilhão. As exportações renderam US$ 5,6 bilhões, com 11,0 milhões de toneladas embarcadas, alta de 9,3% em volume e de 36,0% em valor.

produção autoMoBiLístiCa

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 236,944 mil unidades em setembro, aumento de 39,1% em relação ao resultado do mesmo mês de 2016. Frente ao mês de agosto, queda de 9,2%. Nos três primeiros trimestres do ano, foram 1,986 milhão unidades, alta de 27,0%.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 7,599 mil unidades no nono mês deste ano, mostrando alta

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS

(2017)

Indústria Geral --> 104,0 | Extrativa Mineral --> 102,6 | Transformação --> 104,2

Produtos Alimentares--> 104,7 | Bebidas-->100,4 | Fumo--> 163,0 | Têxtil--> 105,4 Madeira--> 103,9 | Celulose, Papel e Papelão--> 102,9 | Farmacêutica-->94,2

Perfumaria, Sabões e Detergentes-->111,0 | Borracha e Plástico-->104,6 Minerais não-metalicos-->100,6| Metalúrgica-->101,6 | Mobiliário-->112,0

Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. de 56,8%% na comparação com setembro do

ano passado e queda de 10,5% frente ao mês de agosto.

Entre janeiro e setembro foram 59,044 mil unidades, acréscimo de 27,3%.

NúMeros do iBge

A produção industrial brasileira cresceu 4,0 % em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, influenciada alta de 18,5% em Bens de Consumo Duráveis e de 9,1% em Bens de Capital.

Por ramo, importante de destaque para Veículos Automores, além de bens de capital para transporte e eletrodomésticos linha marrom.

Em relação ao mês de julho, a indústria registrou queda de 0,8%, sendo puxada para baixo por influência de bens intermediários.

Nos primeiros oito meses do ano, a indústria nacional apresentou alta de 1,5%, apoiados em Bens de Consumo Duráveis. Todas as categorias apresentam alta acumulada até agosto.

Em 12 meses a indústria nacional ainda apresenta uma retração de 0,1%.

Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis mantêm a alta nesta base, mas a tendência é de que as outras categorias, em breve, passem a registrar alta.

NúMeros regioNais

Em agosto de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial regional indicou a liderança da indústria de Mato Grosso, com alta de 15,8% e apoiada no ramo de alimentos.

Apenas Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul apresentaram queda nesta base.

Na comparação com julho, a maior alta foi no Espírito Santo, seguido da Bahia. A maior baixa foi no Rio Grande do Sul.

O resultado acumulado dos primeiros oito meses do ano aponta a maior alta para o Pará, com 8,6%%. A Bahia é o estado com maior queda: -3,9%.

Em 12 meses, o Pará lidera os estados que tem alta na produção industrial. A maior queda ainda é registrada na produção baiana.

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION Acumulado em 12 meses Em Agosto de 2017 Em % Em Agosto de 2017 -0,8 3,2 4,9 -0,1 7,5 0,1 -0,7 -0,7 -0,4 1,8 2,4 -1,4 0,4 0,0 -1,4 4,0 5,3 4,6 4,6 7,8 2,3 1,5 9,3 8,8 0,3 -1,8 -2,0 1,7 5,0 6,6 -0,1 -0,2 -5,1 -0,4 -1,4 -1,8 0,2 7,8 2,9 -0,2 2,0 -0,4 -1,2 2,3 0,4

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Bens de Capital Bens intermediários Bens de Consumo geral extrativa mineral transformação

Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

Período até o mês Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 meses até o mês meses até o mês meses Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses

NíVeL de atiVidade iNdustriaL

- Variação acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior. JuN -2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30 JuL -2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80 ago -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 set -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 out -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 NoV -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 dez/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 JaN -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 feV -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 Mar -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 aBr -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 Mai -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 JuN -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 JuL -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 ago -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 set -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 out -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 NoV -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 dez/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 JaN -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 feV -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 Mar -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 aBr -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 Mai -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 JuN -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 JuL -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 ago -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20 set -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60 out -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10 NoV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40 dez/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90 JaN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80 feV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30 Mar 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40 aBr -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70 Mai 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30 JuN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10 JuL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00 ago 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20

(10)

Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

Exportações melhoram ritmo da economia

220

147.992

215,638

A

melhora das exportações tem sido fator importante na recuperação da indústria de transformação nos últimos meses. De acordo com a Funcex, o volume embarcado cresceu 1,5% no quadrimestre fechado em agosto, movimento importante, já que no quadrimestre anterior havia caído 1,6%.

Os preços é que vinham sustentando o setor externo, mas agora parece receber ajuda em termos de volume embarcado, o que ajuda a indústria, que agora, além da elevação das receitas via preços, começa a aumentar a produção e melhorar o uso da capacidade instalada para atender a demanda.

O estudo da Funcex mostrou essa íntima ligação entre produção física e exportações. Dos setores analisados, poucos mostraram caminhos divergentes, com a maioria indicando que o aumento nos embarques representou melhora na produção. É o caso, por exemplo, de Papel e Celulose, Veículos e Borracha e Plástico, entre outros.

Importante destacar que a fundação também apontou que não só a indústria de transformação começou a convergir produção interna e volume embarcado. Este movimento começa a ser sentido também na indústria extrativa.

E a tendência é de que mais setores possam se beneficiar durante o próximo ano, sobretudo pela melhora prevista no comércio internacional. Os preços deverão se manter competitivos, o que também é fator positivo.

produtos quíMiCos

A Associação Brasileira da Indústria Química (abiquim) divulgou dados sobre as importações do setor em setembro. Foram US$ 3,7 bilhões, alta de 16,5% em relação ao registrado no mesmo mês do ano passado. Se considerarmos que as importações totais no Brasil ficaram em US$ 13,488 bilhões em setembro, a indústria química participou com cerca de 27,5% do quantum importado pelo país no nono mês do ano, uma presença bastante significativa

O resultado acumulado nos três primeiros trimestres chegou a US$ 27,9 bilhões, alta de 7,9%, o que representa 32,9 milhões de toneladas, o maior volume da história para o período.

O déficit na balança comercial do setor chegou a US$ 17,8 bilhões, já que as exportações ficaram em US$ 10,1 bilhões. O montante arrecadado nos embarques cresceram

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Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

CoMÉrCio exterior BrasiLeiro

em us$ milhões exportações iMportações saLdo CoM.

Período No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses

JuN 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 695 JuL 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 1.507 ago 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 set 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 out 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 NoV 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 dez 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 JaN/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 feV 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 Mar 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 aBr 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 Mai 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 JuN 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 JuL 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 ago 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 set 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 out 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 NoV 16.220 186.090 11.463 136.568 4.758 49.522 dez 15.941 185.244 11.525 137.552 4.415 47.692 JaN/17 14.911 188.933 12.187 139.420 2.727 49.514 feV 15.472 191.038 10.912 140.027 4.560 51.011 Mar 20.085 195.129 12.940 141.410 7.145 53.719 aBr 17.686 197.440 10.717 141.620 6.969 55.820 Mai 19.792 199.654 12.131 142.622 7.661 57.033 JuN 19.788 202.699 12.593 142.447 7.195 60.252 JuL 18.769 205.136 14.471 143.165 6.298 61.971 ago 19.475 207.616 13.876 144.188 5.599 63.428 set 18.666 210.478 13.488 145.688 5.178 64.789 out 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. em 12 meses 37,58 ---- 20,23 ---- 121,70 ---- 17,4 ---- 7,46 ---- 47,17 4.560 7.145 6.969 7.661 7.195 6.298 5.599 5.168 5.201 Out. 13,0% nos três primeiros trimestres do ano. Em 12

meses, o saldo negativo foi para US$ 22,9 bilhões. exportação de autoVeíCuLos

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 60,049 mil unidades em setembro deste ano, alta de 52,2% frente ao mesmo mês de 2016. Frente ao mês de agosto, queda de 10,1%. Entre janeiro e setembro, foram 566,266 mil unidades, alta de 55,7% frente ao resultado do mesmo período do ano passado.

Para caminhões, as vendas externas chegaram a 2,404 mil unidades, queda de 3,9% frente ao mesmo mês do ano passado.

Na comparação com agosto, retração de 8,7%. Nos nove primeiros meses do ano os embarques ficaram em 21,490 mil unidades, alta de 40,9% na comparação com o mesmo período de 2016.

NúMeros das traNsações CorreNtes e do idp

Em setembro, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 434 milhões. Nos primeiros nove meses do ano, o déficit acumulado ficou em US$ 2,706 bilhões. Em doze meses, o déficit chegou a US$ 12,646 bilhões, ou -0,63% do PIB.

O IDP de agosto de 2017 ficou em US$ 6,339 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 83,339 bilhões ou 4,18% do PIB.

Nos nove primeiros meses do ano, o IDP fechou em US$ 51,758 bilhões. A estimativa para 2017 é de um IDP de US$ 75 bilhões.

Referências

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