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A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS DE PSICOMOTRICIDADE NA APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DE 8 A 9 ANOS

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A CONTRIBUIÇÃO DAS AULAS DE PSICOMOTRICIDADE NA

APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DE 8 A 9 ANOS

Henrique Lima Ribeiro - UniEVANGÉLICA Fabio Pereira Inócencio - UniEVANGÉLICA Roberta Mendes Fernandes - UniEVANGÉLICA Patrícia Espíndola Mota Venâncio - UniEVANGÉLICA

RESUMO

O objetivo deste estudo foi identificar o nível psicomotor de crianças de 8 a 9 anos, em escolas da cidade de Anápolis-GO no periodo matutino e vespertino com vários testes, com ênfase nas ações e impactos no esquema corporal, organização espaço-temporal, coordenação e equilíbrio. Concluiu-se que a maioria das crianças de ambos os Concluiu-sexos tanto no período matutino e vespertino Concluiu-se encontram com a aprendizagem normal.Os alunos do período matutino foram melhores do que os alunos do período vespertino nos componentes esquema corporal,coordenação e equilíbrio.Já nos componentes de estruturação espacial e estruturação temporal não tiveram diferenças entre os alunos.

PALAVRAS CHAVES: Psicomotricidade. Coordenação. Esquema corporal.

I INTRODUÇÃO

O estudo do corpo em movimento é um dos instrumentos mais poderosos para que o indivíduo possa expressar conhecimentos, idéias, sentimentos e emoções. É o corpo que une a pessoa ao mundo, dando-lhe as condições necessárias para que ela se torne sujeito de si própria (GORETTI, 2010).

Todo o desenvolvimento de uma criança, desde que deixa de ser bebê até por volta dos dois anos, depende das suas condições biológicas e principalmente das condições proporcionadas pelo espaço social em que vive. Durante o crescimento ela passa por diferentes etapas, cada uma com diferentes aspectos que caracterizam suas relações com o mundo físico e psíquico. As diversas formas de pensar e agir vão se concretizando e muitas mudanças vão acontecendo, mas nada ocorre de forma brusca, são períodos contínuos, sucessivos e progressivos. O desenvolvimento não acontece de forma linear, são avanços e retrocessos em diferentes ritmos que determinam cada etapa até o desenvolvimento da linguagem, da capacidade de brincar e de interagir com outras crianças e da possibilidade de conviver com outros grupos, além da família. É a educação infantil que oferece instrumentos para que a criança possa lidar com o mundo (POPPE, 2005).

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Toda criança possui muita energia, por isso deve ser orientada para aproveitar essa energia a favor de um desenvolvimento integral e harmônico. O movimento é uma necessidade básica, principalmente na infância, portanto, deve ser explorado de forma ampla com o objetivo de propiciar o processo de crescimento de maneira ativa e colaborar no sentido de promover um bom temperamento individual no futuro (VIANA; MELO; VIANA, 1999).

O movimento constitui toda a base motora, o domínio psicomotor envolve a parte mental e cognitiva do indivíduo para a maioria das ações motoras. Habilidades simples e fundamentais como andar, correr e arremessar são a base do crescimento e desenvolvimento do ser humano e constituem todo o domínio de seu comportamento (MAGILL, 1998).

Psicomotricidade é um termo usado para definir o movimento organizado e integrado em função das experiências que o indivíduo vai acumulando durante seu desenvolvimento, onde a ação se realiza com respostas individuais e é dependente da linguagem e da socialização (ALMEIDA, 2008).

Pode ser conceituada como a integração entre o pensamento e a ação, sendo determinada pelas funções neurofisiológicas e psíquicas. O desenvolvimento da psicomotricidade ocorre por meio da evolução do indivíduo, na sua relação com o meio, de forma progressiva e que aumenta conforme sua capacidade de adaptação aos aspectos comuns da vida. Para que uma pessoa conheça o ambiente que a rodeia é preciso que funções como percepção, linguagem, formação de conceitos e desenvolvimento do pensamento, depois de formados individualmente, se integrem, influenciando-se mutuamente (SOUZA, 1970).

A psicomotricidade é uma ciência que tem como principal objetivo estudar o ser humano através do seu movimento nas mais variadas relações, seu objeto de estudo é o corpo e sua expressão dinâmica. Os estudos de psicomotricidade articulam o movimento, o corpo e suas relações, em conjunto. Os fatores que atuam no corpo estruturam suas marcas, qualificam seus afetos e elaboram suas idéias (OTONI, 2007).

O termo teve origem nas investigações dos comprometimentos motores, quando foi observada a necessidade de compreender o corpo como instrumento que pode ser utilizado para a ação educativa. “A psicomotricidade está presente em todas as etapas do desenvolvimento infantil, destacando as estreitas ligações entre a motricidade, a intelectualidade e a afetividade”. Assim, é uma educação global, que tenta educar o

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movimento e desenvolver funções cognitivas e emocionais (TURCATTI et al., 2005, p. 35).

A psicomotricidade deve ser analisada em conjunto com o comportamento e a aprendizagem do indivíduo, ela não é exclusiva de um ou de outro método, ou escola, ou corrente de pensamento, ou técnica, seus fins são educativos com a utilização do movimento, ou seja, da expressão de uma existência.

A grande preocupação da psicomotricidade é conferir a cada movimento executado um objetivo cognitivo e outro prático. Ela justifica o movimento com realização intencional, com atividade da totalidade, como expressão de uma personalidade e como uma maneira de relação particular com o mundo dos objetos e das pessoas (GIANCATERINO, 2010).

Proporciona também ambientes de estimulação às vivências corporais, isto significa que ela busca desafiar os alunos para que eles possam atingir suas zonas de desenvolvimentos. Os conceitos sobre psicomotricidade, suas classificações e terminologias são basicamente os mesmos, o que diferencia é a forma de classificar e agrupar estes conceitos. Em primeiro lugar são experimentados os conceitos básicos do corpo para depois haver sua representação em forma de linguagem e escrita (GORETTI, 2010).

Desde a concepção, o ser humano tem uma sequência lógica em termos biológicos, uma organização, um calendário de maturação e evolução, isto o predispõe à interação e estimulação. Do nascimento até a idade adulta são produzidas no organismo humano significativas modificações, por isso as possibilidades motoras de uma pessoa crescem amplamente conforme aumenta a idade de maneira cada vez mais diversificada, completa e complexa. Atualmente, são várias as áreas profissionais que utilizam a motricidade ou a psicomotricidade como instrumento de aprendizagem em diferentes lugares e faixas etárias (ROSA NETO, 2002).

Organizar e interpretar as funções sensoriais é o que determina a percepção. Toda a preparação para que o processo de percepção se desenvolva vem da linguagem. A psicomotricidade se forma na aprendizagem e formação de conceitos, pois é ela que leva à aquisição da leitura e escrita, e também a todos os conhecimentos que dela dependem (SOUZA, 1970). É pela percepção que a capacidade de reconhecer os estímulos se desenvolve (MIRANDA, 2003).

É normal que algumas crianças apresentem dificuldades para atingir um bom desempenho, desta forma as atividades para o desenvolvimento motor devem oferecer

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problemas a serem solucionados de forma individual e proporcionar margens para o desenvolvimento do autoconceito. O sucesso do aprendizado inicial estimula a continuação permanente de novas tentativas e sucesso também nos estágios posteriores (GALLAHUE; OZMUN, 2003).

O estudo e aplicação da psicomotricidade podem auxiliar e capacitar melhor o aluno nos processos de assimilação das aprendizagens escolares, os recursos psicomotores podem ser usados dentro e fora da sala de aula, tanto para educação quanto para reeducação. O desenvolvimento psicomotor apropriado fornece ao aluno as capacidades básicas necessárias ao bom desempenho escolar, elevando seu potencial motor. As atividades de psicomotricidade promovem a educação através do movimento com o objetivo de possibilitar a aquisição mais elaborada dos aspectos intelectuais (OLIVEIRA, 2002).

São várias as linhas de pensamento sobre a psicomotricidade, isso não significa que os discursos sobre esta área são contrários uns aos outros, todos eles são pautados em pressupostos comuns. No que diz respeito ao aspecto da intervenção na área da psicomotricidade, existem basicamente três áreas de atuação: educação, reeducação e terapia psicomotora (LUSSAC, 2008).

A educação psicomotora é aplicada nas escolas de educação infantil e ensino fundamental. O começo dos estudos aconteceu na França, com o professor de Educação Física Lê Boulch, na segunda metade da década de 1960. Nesta época, ele já se preocupava com o desenvolvimento global do indivíduo, utilizando os movimentos para evitar distúrbios de aprendizagem. A reeducação é aplicada individualmente ou em pequenos grupos que apresentam distúrbios de ordem psicomotora. Esses distúrbios podem ser de ordem mental, orgânico, psiquiátrico, neurológico, relacional e afetivo. A terapia psicomotora também é aplicada às crianças, adolescentes ou adultos de forma individual ou em pequenos grupos com grandes perturbações de ordem patológica (GORETTI, 2010). A importância da área é cada vez maior, visto que se preocupa com o desenvolvimento global do indivíduo em todas suas fases. Além disso, ela está articulada com outros campos científicos como a neurologia, a psicologia e pedagogia. Seus estudos se voltam para a relação entre o homem e o seu corpo, considerando os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio-afetivos que constituem o sujeito (GORETTI, 2010).

Atualmente, os estudos de psicomotricidade não são feitos de forma isolada, estão enriquecidos com a inclusão dos aspectos instintivos, emocionais, de linguagem, de imagem do corpo, perceptivos e práticos, em rede interdisciplinar e com dimensão mais

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científica e menos mecanicista. A educação psicomotora deve ser a base da educação infantil, pois ela é capaz de condicionar o processo de alfabetização, levando a criança a tomar consciência de seu corpo, de sua lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar seu tempo, a adquirir habitualmente a coordenação de seus gestos e movimentos. O movimento oferece à criança integração dos dados sensitivo-sensoriais. Os componentes fundamentais para o desenvolvimento psicomotor são: esquema corporal, equilíbrio, coordenação, estruturação especial, temporal e lateralidade (GIANCATERINO, 2010).

Se o professor, observar atenciosamente, o aluno, seja na sala de aula ou no pátio da escola, identificará comportamentos diferentes entre eles. Um grande número de alunos interagem entre si, participando de brincadeiras e jogos. Eles correm, pulam, movimentam-se de um lado para o outro, têm noção de espaço, tempo e uma boa coordenação. Na sala de aula, não têm dificuldade em acompanhar o ritmo do professor. Nota-se também que algumas crianças tem dificuldades de interagir com as outras , executar simples movimentos, mas têm uma inteligência normal, apresentam outros comportamentos, e necessitam de uma atenção específica para que desenvolvam suas habilidades. Toda criança carece de interagir no mundo, sentir-se bem com seu próprio corpo, e essas tais crianças consideradas como diferentes, estão incapacitadas de desenvolver integralmente suas habilidades motoras, devido a um atraso em sua maturação, interferindo em uma aprendizagem significativa dentro do âmbito escolar (OLIVEIRA, 1997).

Diversas crianças em idade escolar podem apresentar dificuldades na aprendizagem. Sendo, assim, temos que encontrar soluções para diminuírem esses problemas, promovendo melhor entendimento nos conteúdos propostos. A Educação Física, junto com a educação psicomotora, colabora nesse processo de aprendizagem sem sair da escola (MACHADO, 2007).

A psicomotricidade deve ser analisada em conjunto com o comportamento e a aprendizagem do indivíduo, ela não é exclusiva de um ou de outro método, ou escola, ou corrente de pensamento, ou técnica, seus fins são educativos com a utilização do movimento, ou seja, da expressão de uma existência. A grande preocupação da psicomotricidade é conferir a cada movimento executado um objetivo cognitivo e outro prático. Ela justifica o movimento com realização intencional, com atividade da totalidade, como expressão de uma personalidade e como uma maneira de relação particular com o mundo dos objetos e das pessoas (GIANCATERINO, 2010).

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Proporciona ambientes de estimulação às vivências corporais, isto significa que ela busca desafiar os alunos para que eles possam atingir suas zonas de desenvolvimentos. Os conceitos sobre psicomotricidade, suas classificações e terminologias são basicamente os mesmos, o que diferencia é a forma de classificar e agrupar estes conceitos. Em primeiro lugar são experimentados os conceitos básicos do corpo para depois haver sua representação em forma de linguagem e escrita (GORETTI, 2010).

O estudo e aplicação da psicomotricidade podem auxiliar e capacitar melhor o aluno nos processos de assimilação das aprendizagens escolares, os recursos psicomotores podem ser usados dentro e fora da sala de aula, tanto para educação quanto para reeducação. O desenvolvimento psicomotor apropriado fornece ao aluno as capacidades básicas necessárias ao bom desempenho escolar, elevando seu potencial motor. As atividades de psicomotricidade promovem a educação através do movimento com o objetivo de possibilitar a aquisição mais elaborada dos aspectos intelectuais (OLIVEIRA, 2002).

A importância da área é cada vez maior, visto que se preocupa com o desenvolvimento global do indivíduo em todas suas fases. Além disso, ela está articulada com outros campos científicos como a neurologia, a psicologia e pedagogia. Seus estudos se voltam para a relação entre o homem e o seu corpo, considerando os aspectos psicomotores, cognitivos e sócio-afetivos que constituem o sujeito (GORETTI, 2010).

É importante salientar o papel da psicomotricidade na pré-escola, pois o motivo dos insucessos de muitas experiências educacionais pode estar na dificuldade de a escola construir ambientes educativos, que irão proporcionar o desenvolvimento de suas habilidades motoras. Para que a criança possa enfrentar uma aprendizagem formal, é necessário que ela tenha atingido um nível de desenvolvimento adequado em todas as áreas psicomotoras.

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Objetivo geral

O objetivo deste trabalho foi identificar o nível psicomotor de crianças com idade entre 8 a 9 anos, matriculadas em escolas da cidade Anápolis-GO, com vários testes, avaliando com ênfase nas ações e impactos no esquema corporal, organização espaço-temporal, coordenação e equilíbrio.

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Comparar o nível psicomotor de escolares do turno matutino e vespertino.

METODOLOGIA

Neste trabalho foi realizada uma pesquisa de campo, com caráter descritivo com delineamento transversal.

Para a realização dos testes foram avaliadas 36 crianças com a faixa etária de 8 a 9 anos de ambos os sexos no período matutino e vespertino.Alunos matriculados em uma escola na cidade de Anápolis-GO.

O primeiro passo foi visitar a escola a fim de verificar a disponibilidade dos alunos, participantes dos testes.O instrumento foi a base da Bateria Psicomotora de Oliveira (2008), foi testada a coordenação global e fina, equilíbrio, esquema corporal, estruturação espacial e estruturação temporal,os testes tiveram uma durabilidade de 40 a 50 minutos. Assim foram os procedimentos com todos os alunos que participaram da avaliação.

Foi realizada uma análise estatística descritiva dos dados, com freqüência e porcentagem dos escolares – e o teste “t” não paramétrico de Wilcoxon para comparar os momentos através do software SPSS 10.0.

RESULTADOS

O quadro 1 mostra os resultados do componente motor coordenação e equilíbrio, encontrou-se resultados de 66,7% no período matutino no corpo representado; 16,7% no corpo percebido; já no período vespertino 61,1% de 8 a 9 anos no corpo percebido; 11% no corpo representado de 10 a 11 anos. A pesquisa revelou que o período matutino encontra-se melhor que o período vespertino com p≤ 0, 050.

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Quadro 1 - coordenação e equilíbrio P≤0, 050

O quadro 2 mostra os resultados do componente motor esquema corporal, encontrou-se resultados de 11,0% no período matutino no corpo representado; 27,8% no corpo percebido; já no período vespertino 11,1% no corpo percebido de 8 a 9 anos. Neste componente também ficou comprovado que o período matutino encontra-se melhor que o período vespertino com uma diferença significativa com p≤ 0, 010.

Quadro 2 – Esquema corporal P≤0, 010

O quadro 3 mostra os resultados do componente motor estruturação espacial, encontrou-se resultados de 11,1% no período matutino no corpo representado; 50% no corpo percebido; já no período vespertino 66,7% de 8 a 9 anos no corpo percebido. Neste componente A pesquisa não revelou diferença significância entre os grupos com p≤ 0,001.

COORDENAÇÃO E EQUILÍBRIO Matutino % Vespertino %

Imagem de corpo vivido (até 3 anos) -- --

Reorganização do corpo vivido (3 a 4 anos) _ 5,6%

Indícios de presença de imagem de corpo percebido (5 a 6 anos) 11,0% 16,7%

Imagem de corpo percebido (8 a 9 anos) 5,6% 5,6%

Reorganização do corpo percebido (8 a 9 anos) 16,7% 61,1%

Indícios de presença de corpo representado (10 a 11 anos) 66,7% 11,0%

Imagem de corpo representado ( a partir de 12 anos). --- ---

Total 100% 100%

ESQUEMA CORPORAL Matutino % Vespertino %

Imagem de corpo vivido (até 3 anos) -- --

Reorganização do corpo vivido (3 a 4 anos) 5,6% 11,1%

Indícios de presença de imagem de corpo percebido (5 a 6 anos) 27,8% 72,2%

Imagem de corpo percebido (8 a 9 anos) 27,8% 11,1%

Reorganização do corpo percebido (8 a 9 anos) 27,8% 5,6%

Indícios de presença de corpo representado (10 a 11 anos) 11,0% _

Imagem de corpo representado ( a partir de 12 anos). --- ---

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Quadro 3 – Estruturação espacial P≤0,001

O quadro 4 mostra os resultados do componente motor estruturação temporal, encontrou-se resultados de 22,2% no período matutino no corpo representado; 44,4% no corpo percebido; já no período vespertino 22,2% no corpo representado; 38,9% no corpo percebido. Este componente o estudo não relevou diferenças significativas de p≤ 0, 382.

Quadro 4 – Estruturação temporal P≤0,382 ESTRUTURAÇÃO ESPACIAL Matutino % Vespertino %

Imagem de corpo vivido (até 3 anos) -- --

Reorganização do corpo vivido (3 a 4 anos) 5,6% 5,6%

Indícios de presença de imagem de corpo percebido (5 a 6 anos)

22,2% 16,7%

Imagem de corpo percebido (8 a 9 anos) 11,1% 11,0%

Reorganização do corpo percebido (8 a 9 anos) 50,0% 66,7%

Indícios de presença de corpo representado (10 a 11 anos) 11,1% _ Imagem de corpo representado ( a partir de 12 anos). --- ---

Total 100% 100%

ESTRUTURAÇÃO TEMPORAL Matutino % Vespertino %

Imagem de corpo vivido (até 3 anos) -- --

Reorganização do corpo vivido (3 a 4 anos) 5,6% _

Indícios de presença de imagem de corpo percebido (5 a 6 anos) 22,2% 16,7%

Imagem de corpo percebido (8 a 9 anos) 5,6% 11,1%

Reorganização do corpo percebido (8 a 9 anos) 44,4% 38,9%

Indícios de presença de corpo representado (10 a 11 anos) 22,2% 22,2% Imagem de corpo representado ( a partir de 12 anos). --- 11,1%

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DISCUSSÃO

Almeida (2008), explica que essas atividades de exploração através da psicomotricidade poderão ser realizadas em salas com crianças especiais, normais, adultos e jovens e poderão ser aplicadas diversas atividades que enriquecerá as ações e execuções em um ambiente totalmente educativo, que levará o indivíduo a descobrir, todas as diferenças que serão guardadas como descobertas de riquezas extraído deste ambiente. Conforme foi realizado neste estudo.

Pode, concluir que as diversas atividades motoras contribuem de forma significativa para que a criança possa interagir com o ambiente no qual ela vive, mesmo as tarefas mais simples como, por exemplo, empilhar blocos, desenhar e jogos com bola realizados em contextos estáveis e imprevisíveis são movimentos muito importantes. Quando a criança não desenvolve, a sua base motora poderá assim afetar a independência em seu ambiente. Acredita-se que os profissionais de Educação Física e pedagogos envolvidos neste processo devem estar mais atentos aos resultados de pesquisas de campo, pois, poderão contribuir de forma significativa para o conhecimento científico sobre esse transtorno, confirmando mais uma vez a importância do presente estudo (MONTEIRO,2007).

Paim (2003), vem confirmar que o produto do desenvolvimento motor está relacionado com as experiências e vivências individuais de cada criança. Quanto maior o número de experiências motoras de qualidade, maior será o desempenho nas tarefas motoras realizadas por elas. Vindo de encontro com os resultados do presente estudo o qual as crianças tenham aulas de psicomotricidade.

Os estudos de Machado (2007), tiveram o objetivo de verificar os níveis de desenvolvimento psicomotor de crianças com faixa etária de 6 anos, através do teste de bateria de Rosa Neto (2002). Através dos resultados dos testes notou-se que a maioria das crianças está entre normal médio e normal baixo, onde pode-se identificar pontos negativos e positivos do desenvolvimento da criança, permitindo realizar futuras intervenções, através de exercícios psicomotores aplicados pelos profissionais de Educação Física que pode contribuir para o processo de alfabetização da criança, reforçando o presente estudo.

Abreu (2007), tambem explicou em seus estudos que o perfil psicomotor das crianças avaliadas em escolas diferentes, o desempenho são os mesmos, sendo classificada, em normal médio, já entre os sexos a diferença é mínima. Por essa questão é de fato

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importante a educação psicomotora no ensino escolar.

Sanches (2004), teve o objetivo de analisar o perfil psicomotor e aspectos relacionados ao processo de aprendizagem escolar, foi utilizado o protocolo da bateria psicomotora de Fonseca, (1995), que classifica em 7 fatores: praxia fina, praxia global, equilíbrio, lateralidade, noção do corpo e estruturação espaço-temporal. De acordo com os resultados deste estudo do ponto de vista psicomotor, as crianças apresentaram maiores dificuldades na realização das tarefas de estruturação espaço-temporal e praxia fina, apresentaram maiores dificuldades no raciocínio lógico, atenção, linguagem oral e escrita, sendo que também apresentaram piores condições sócio-econômicas e mais problemas familiares. Assim, o perfil psicomotor associado aos itens investigados está relacionado com desempenho escolar das crianças avaliadas.

Os resultados da pesquisa de Brêtas et al (2005), mostra que a população estudada, no geral conseguiu realizar as atividades propostas de coordenação fina, mas um grupo teve dificuldades pois apresentou imaturidade, já na coordenação grossa, esquema corporal, equilíbrio, conseguiram um bom desempenho, as dificuldades apareceram na estruturação espacial, e na memória visual; no ritmo apresentaram dificuldades, já na lateralidade a população se mostrou bem definida.

CONCLUSÃO

O estudo concluiu que a maioria das crianças de ambos os sexos tanto no período matutino e vespertino se encontram com uma aprendizagem normal. E que os alunos do período matutino tiveram uma melhor classificação nos componentes do esquema corporal, coordenação e equilíbrio nos alunos matutino. Já nos componentes de estruturação espacial e estruturação temporal não tiveram diferenças entre os alunos.

Quanto ao trabalho realizado fica evidenciada a importância que este trabalho oferece, pois o desenvolvimento psicomotor integra o movimento, o ritmo, a construção espacial, o reconhecimento dos objetos, das posições entre outros, respeitando a individualidade de cada pessoa, bem como as condições ambientais nas quais essa criança está inserida.

Sugere-se entao mais estudos, e pesquisas aos professores de Educação Física no intuito de disseminar e incentivar a psicomotricidade nas escolas tanto particulares como públicas.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABREU, A. P. de. Comparação do Perfil Psicomotor em Escola Pública e Particular. 2007. Monografia- Centro Universitário UniEvangélica. Anápolis- GO.

ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e prática em psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 4 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2008.

BRÊTAS, J. R. S.et al. Avaliação de funções psicomotoras de crianças entre 6 e 10 anos de idade. Acta paulista de enfermagem, vol. 18. N. 4, São Paulo: Scielo, 2005.

BORGES, C. J. Educação Física Para o Pré-escolar. 4 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

MACHADO, S. B. S. Nível de Desenvolvimento Psicomotor de crianças com faixa etária de 6 anos da Escola Municipal Modelo Cocalzinho – Goiás. 2007. Monografia. Centro Universitário UniEvangélica. Anápolis.

MONTEIRO, Vanessa Ascenção. A psicomotricidade nas aulas de educação física escolar: uma ferramenta de auxílio na aprendizagem. Revista Digital. Buenos Aires, ano 12, n. 114, nov. 2007.

OLIVEIRA G. de C. Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.

OLIVEIRA, Gislene de Campos. Avaliação psicomotora à luz da psicologia e da psicopedagogia. 6 ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2008.

PAIM, M. C. C Desenvolvimento motor de crianças pré-escolares entre 5 e 6 anos. Revista Digital. Buenos Aires. n. 58. 2003. Disponível em http://www.efdportes.com

Acesso em 13 de outubro de 2010.

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SANCHES, S. de O. et al. Perfil Psicomotor associado a aprendizagem escolar. Revista Digital. Buenos Aires, ano 10, n. 79, dez/2004. disponível em < http://www.efdeportes.com/efd79/psicom.htm> Acesso em 15 out. 2010.

VALLIN, A. G. Rippel, V. C. L. A Psicomotricidade na Educação Infantil de 0 a 2 anos. Revista Instituto Makro União. Campo Mourão, n 1, 2008. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/portal/_download/kit_dcn/ArteEduca%C3%A7aoInfantil.pdf b . Acesso em: 02 mar 2010.

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