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Modelo matricial. Introdução aos Sistemas de Informação Geográfica Aula 5 Modelo matricial. Modelo matricial. Modelo matricial. Resolução espacial

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Introdução aos

Sistemas de Informação Geográfica

Alexandre Gonçalves DECivil - IST alexandre.goncalves@tecnico.ulisboa.pt

Aula 5

Modelo matricial

Modelo matricial

1. Resolução

2. Tipos de valores e dados 3. Compatibilização

4. Álgebra de mapas: funções locais, focais, zonais e globais

5. Interpolação

6. Conversão vetorialmatricial 7. Vetorial versus matricial

Modelo matricial

Divide a área de estudo numa grelha regular de células numa sequência específica formando uma tesselação ou pavimentação

– cada célula tem um valor numérico associado – todo o local no interior da área de estudo é

preenchido com uma célula

Modelo matricial

As células não têm de ser quadradas. Quais os polígonos regulares que formam

tesselações (pavimentações)?

com pentágonos não dá

Resolução espacial

5

Tipos de valores e dados

• Valores

– Inteiros (pode ser uma grandeza medida ou codificar algo) – Reais

• Dados

– Funções contínuas (ex. temperatura, altitude)

– Dados categóricos (ex. uso do solo) • Cada célula só tem um valor

– muitas vezes inadequado: uma fronteira pode passar a meio de uma célula

• tem de haver alguma regra de decisão de classificação (ver conversão vetorialmatricial, no fim)

– onde não há dados, há o valor Sem valor / No Data / Null

No Data / NULL 6 (valor de um dos atributos desta layer vetorial) 6 aqui não há nada vetorial matricial 6

(2)

Estrutura de uma matriz

7

Zonas são grupos de células com o mesmo valor

– Cada zona está associada a uma linha da tabela de atributos da matriz Regiões são zonas contíguas

– O número de regiões varia consoante a definição de contiguidade de células 4 0 4 4 11 0 4 4 11 0 0 4 11 4 4 0 0 4 4 Null 11 4 11 11 11

Estrutura: Zonas e Regiões

Nesta matriz há ___ zonas e ___ regiões

8

Quando se georreferencia uma imagem ou se transformam coordenadas é necessário “mover” e “alterar” um CDG matricial

• O valor da célula na imagem/grelha corrigida é o valor da célula mais próximo na imagem/grelha original, independentemente do desvio existente.

• Vantagens

– Computacionalmente simples – Não altera os valores originais – Aplicável a escalas nominais

• Desvantagens

– Objetos sofrem desvio de até meia célula – Estruturas lineares ficam com aspeto zigzag

Compatibilização pelo método vizinho

mais próximo

Imagem/ grelha corrigida 9

Compatibilização pelo método da

interpolação bilinear

• O valor da célula na matriz corrigida é uma média ponderada do valor das 4 células mais próximas na matriz original.

• Vantagens

– Adequado a funções contínuas…

• Desvantagens

– Pode suavizar demasiado os valores… – Altera os valores das células para

valores que não existiam na matriz original, pelo que não serve para dados nominais Imagem/grelha original Imagem/ grelha corrigida 10

Álgebra de mapas (análise espacial

matricial)

• Funções locais Usam o valor da célula na mesma posição na matriz(es) de entrada

• Funções focais Usam os valores das células num foco de forma fixa

• Funções zonais Usam os valores das células definidas segundo zonas • Funções globais

Todas as restantes funções de álgebra de mapas

Funções locais

Populacao2010 Populacao2000 VarPop

_

=

Designam-se por funções locais as funções obtidas por combinação dos valores de uma ou mais matrizes com a mesma posição na matriz.

169 3 99 35 87 2 94 24 94 1 5 11 Null 62 46 19 Null 32 39 13 Null 30 7 6 Null 74 156 38 Null 74 89 35 Null 0 75 3 52 100 34 123 48 69 22 100 4 31 12 23

(3)

Funções locais

VarPop=((Pop2010–Pop2000)/(Pop2000))*100 169 3 99 35 87 2 94 24 Null 62 46 19 Null 32 39 13 Null 74 156 38 Null 74 89 35 52 100 34 123 48 69 22 100 0 0 0 0 94 50 5 46 Null 0 0 0 Null 94 18 46 Null 0 0 0 Null 0 75 9 0 0 0 0 8 45 55 23 Pop2010 Pop2000 resultado se se usar a divisão inteira (onde 2/3 = 0) resultado se se usar a divisão real 13

Funções locais

Operadores Aritméticos

•Os operadores básicos (+,-,*,/) estão geralmente disponíveis. •Atenção aos problemas de arredondamento e precedência de operadores.

Operadores Booleanos ou Lógicos

•Os operadores básicos (AND, OR, NOT) estão geralmente disponíveis.

•Output: 0=FALSE, 1=TRUE •Input: 0=FALSE, ~0=TRUE

AND =

0 3 5 1 Null 0 2 Null Null 0 1 Null

Null 3 1 8 Null 2 0 7 Null 1 0 1

Null 9 5 4 Null 2 3 0 Null 1 1 0

6 5 7 3 0 3 2 1 0 1 1 1

14

Funções locais: Reclassificação

• é uma das operações mais usadas

3 1 [ 0,2] =0 ] 2,6] =1 ] 6,9] =2 2 7 6 5 9 1 5 8 0 1 0 1 1 2 2 2 http://giscommons.org

Funções focais

... 6 4 5 9 3 7 5 6 4 5 6 7 ... ... 5 ... 6

As funções focais têm em consideração não somente o valor de uma célula isolada mas também os valores das células situadas numa vizinhança próxima, definida em geral por uma janela, designada foco.

exemplo: média focal com janela de 3x3

16

Funções focais

Nas funções focais propriamente ditas há uma janela móvel, i.e., as vizinhanças sobrepõem-se.

Nas funções de bloco as vizinhanças são justapostas. O valor de output é igual em todas as

células de um dado bloco.

17

Funções focais

definição de um foco

O foco pode tomar qualquer forma

vizinhança

circular células incluídas no foco

célula a processar vizinhança anelar (donut) células incluídas no foco célula a processar 18

(4)

Funções focais

© Paul Bolstad, GIS Fundamentals

Exemplos de aplicação: • Remoção do “ruído” (deteção de

erros/outliers)

• Cálculo de declive e orientação • Índice de rugosidade 2 , ) ( cel j i ij cel X X R    19

Funções zonais

• As funções zonais são semelhantes às focais, com a diferença de a vizinhança não ter uma forma fixa, podendo a zona ser definida numa outra matriz. • Calculam para cada célula uma determinada função

ou estatística usando o valor dessa célula e de todas as que pertencem à mesma zona.

• Algumas funções zonais (tipo I) nas quais as zonas são definidas por um valor isolado permitem obter estatísticas ou quantificar as características da geometria das zonas de input.

• Outras funções zonais (tipo II) nas quais as zonas são definidas através de uma segunda matriz permitem obter estatísticas ou preencher zonas específicas com valores da matriz de input.

20

Funções zonais

Exemplos do tipo I: Área zonal, Perímetro zonal, Profundidade zonal Exemplos do tipo I: Área zonal, Perímetro zonal, Profundidade zonal

resposta a perguntas do tipo “Qual a área de cada zona”, “Qual o perímetro de cada zona”, “Qual a distância mínima a que se encontram células de outro valor?” 21

Funções zonais

A G A A X G A A X G G A X A 1 1 1 3 A G G A A Null X A X X X 2 2 0 0 5 6 2 1 0 3 2 4 0 1 2 1 12 2 2 0 1 25 25 25 25 10 25 25 25 Null 14 14 14 10 10 25 10 10 10 25 25 25 14 14 14 14 resultado de uma soma zonal 

layer de zonas layer de valores a agrupar

Exemplos do tipo II: Maioria, Máximo, Média, Mediana, Mínimo, Minoria, Intervalo, Desvio-padrão, Variância, Soma, Variedade

Funções globais

Caminhos de menor custo Cálculos hidrológicos Cartas de visibilidades Métricas de paisagem

(veremos + tarde)

• As funções globais são todas as que não são nem locais, nem focais, nem zonais. Exemplos:

23

Interpolação

• A interpolação é uma técnica para estimar valores desconhecidos de uma função a partir de valores conhecidos da mesma função x f(x) a f(a) b ? c f(c) d f(d)

(5)

Interpolação na conversão de formatos

Necessária na conversão de pontos  matriz Opcional na conversão de matriz  pontos

Dois modos de considerar os valores da grandeza representada por uma matriz: com interpolação usando os valores mais próximos (esq.) ou usando só o mais próximo (dir.)

3 D l a tt ic e s ua v e 3 D gri d por bl oc os 25

Interpolação na reamostragem

• Vizinho mais próximo

– para dados categóricos (discretos)

• Interpolação bilinear • Convolução cúbica/bicúbica Matriz original Nova matriz Reamostragem é a alteração

da resolução espacial de uma matriz, ou o recálculo dos valores das células que é necessário quando se faz uma transformação de coordenadas

26

Interpolação na reamostragem

• Vizinho mais próximo

• Interpolação bilinear – para funções contínuas

• Convolução cúbica/bicúbica Matriz original Nova matriz

27

Interpolação na reamostragem

• Vizinho mais próximo • Interpolação bilinear

• Convolução cúbica/bicúbica – para funções contínuas

28

Interpolação na reamostragem

w w w .c hri s m a dd e n. c o .uk 29

Interpolação na reamostragem

Outra maneira, como função focal

(6)

Interpolação

Interpolação linear

(grau 1) Interpolação polinomial (grau >1)

31

Interpolação

• Splines (regularized / tension)

• Utilizam splines baseados nos pontos de input mais próximos • Criam superfícies suavizadas de

curvatura mínima • Exatas nos pontos de input

• Triangulações

• A mais simples interp. linear

K J I AOJK AOIJ AOIK O f(x,y) = z = ax + by + c z1 = ax1 + by1 + c z2 = ax2 + by2 + c z3 = ax3 + by3 + c

Interpolação

• IDW – Inverse Distance Weighted Parâmetros: • Potência n • Número máximo de vizinhos ou raio de procura máximo 33

Interpolação

• IDW

– quanto maior a potência, maior a diferença entre células vizinhas – quanto maior a vizinhança, mais

suave será a superfície – estima exctamente nos pontos

amostrais

– à medida que se afasta destes, tende para a média da região

– necessita de boa distribuição das amostras

Interpolação

• Exemplo de IDW

x y f(x,y)=zi Dist. à obs. 8 = di wi= 1/ di (1/di) / (S1/di) 1 61 139 477 4.5 0.2222 0.2088 2 63 140 696 3.6 0.2778 0.2610 3 64 129 227 8.1 0.1235 0.1160 4 68 128 646 9.5 0.1053 0.0989 5 71 140 606 6.7 0.1493 0.1402 6 73 141 791 8.9 0.1124 0.1056 7 75 128 783 13.5 0.0741 0.696 8 65 137 ? 0 0 0 S1/di = 1.0644 1.0 f ^(65,137) = 594.0 pesos normalizados pesos

Interpolação

(7)

Interpolação

• Vizinho natural

– a área de cada polígono de Thiessen dá o peso de cada ponto/polígono para calcular o valor

Interpolação

• Raio fixo

Interpolação

• Trend

– Polinómio ajustado por mínimos quadrados (até grau 12 no ArcGIS) – Não exata

Interpolação

• Krigagem

– baseada na variabilidade espacial, segundo direções e segundo a distância entre pontos

– considera autocorrelação (relação estatística entre pontos amostrais) – múltiplos métodos, e cada um usa fórmulas para avaliar a relação

entre a posição dos pontos e os respetivos valores da grandeza a interpolar

– fornecem ainda medida (e mapa) da incerteza de estimação

Interpolação

• Quantificação de margens de erro

e = f^(x,y) - f(x,y) erro de estimação

e = 1/n S f^(x,y) - f(x,y) erro médio para os n pontos

MAE =e = 1/n Sf^(x,y) - f(x,y) erro absoluto médio

MSE = 1/n S [ f^(x,y) - f(x,y) ]2 erro quadrático

médio

f^(x,y) é o valor estimado; f(x,y) é o valor conhecido

41

Álgebra de mapas: cuidados

© Paul Bolstad, GIS Fundamentals

• As matrizes podem diferir

– Na resolução espacial – Na orientação dos eixos – Nas coordenadas dos cantos – No tipo de valores numéricos

que guardam

– No valor associado a NoData – ...

(8)

Conversão vetorialmatricial

• só há um valor por célula

• necessidade de regras de atribuição

– maior parte da área (para áreas) – valor no centro

– presença na célula (para entidades lineares) – necessidade de preservar algumas entidades “raras”

• escolha da resolução espacial: é boa prática a regra de escolher para resolução espacial nunca mais que ½ do menor comprimento ou ¼ da área do menor elemento vetorial não pontual 43

Conversão vetorialmatricial

44

“Vantagens” do matricial

• Estrutura de dados simples • Análise fácil • A plataforma computacional não é exigente • Dados da deteção remota são em formato matricial

• Modelação simples • Algoritmia geralmente

mais simples

• Inexatidão posicional • Como cada célula tende à

generalização do conteúdo, o resultado tem resolução inferior ao vetorial.

• Não indica precisamente o que existe em dado local. • Cada célula tem de ser

classificada, mesmo que nada lá exista.

• Grande volume de dados

“Desvantagens” do matricial

“Vantagens” do vetorial

• Mais aproximado aos

“mapas” • Resolução mais elevada • Maior precisão no posicionamento dos objetos • Menor volume de dados (em geral) • Interpretação evidente • Topologia • Produtos cartográficos mais “apelativos”

“Desvantagens” do vetorial

• Manipulação mais

“difícil” do que matricial • Requer processamento

geométrico

Referências

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