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DAYCOVAL FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA IRFM 1 CAPÍTULO I DO FUNDO

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Este Regulamento integra a ata da Assembleia Geral Extraordinária do DAYCOVAL PREVIDENCIÁRIO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA IRFM 1 de 16 de janeiro de 2015.

DAYCOVAL FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA IRFM 1 CAPÍTULO I – DO FUNDO

Artigo 1º - O DAYCOVAL FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA IRFM 1, de agora em

diante designado, simplesmente, FUNDO, instituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, regido pelo presente Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

Parágrafo Único - O FUNDO atenderá, no que pertinente, à regulamentação aplicável às

Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Resolução CMN nº. 3.792, de 24.09.2009, e subsequentes) e à regulamentação aplicável aos Regimes Próprios de Previdência Social (Resolução CMN n° 3.922, de 25.11.2010, e subsequentes).

Artigo 2º - O FUNDO tem por objetivo proporcionar rendimento que busque exceder a

variação do IRF-M 1, por meio das oportunidades oferecidas pelos mercados domésticos de taxa de juros pós-fixadas e pré-fixadas, índices de preço e títulos privados classificados como baixo risco de crédito.

Parágrafo Único - O objetivo do FUNDO estabelecido no caput deste Artigo trata-se de

meta a ser perseguida pelo ADMINISTRADOR e não caracteriza promessa ou garantia de resultados futuros.

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 3º - O FUNDO é administrado pela DAYCOVAL ASSET MANAGEMENT ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS LTDA, sediada em São Paulo – SP - à Av. Paulista, nº

1.793 - Bela Vista - CEP 01311-200, inscrita no CNPJ sob nº 72.027.832/0001-02, devidamente credenciada pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, Ato Declaratório nº 8056, de 02.12.2004, como prestadora de serviços de Administração de Carteiras doravante abreviadamente designado, ADMINISTRADOR.

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Parágrafo 1º - O BANCO DAYCOVAL S/A, com sede em São Paulo - SP, na Av. Paulista, nº

1.793 - Bela Vista - CEP 01311-200, inscrito no CNPJ sob nº 62.232.889/0001-90, credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM prestará os serviços de custódia dos títulos e valores mobiliários e demais ativos financeiros integrantes da carteira do

FUNDO.

Parágrafo 2º - O auditor independente, profissional credenciado pela Comissão de Valores

Mobiliários - CVM, responsável pela auditoria do FUNDO e elaboração de parecer sobre as demonstrações contábeis, é a Deloitte Touche Tohmatsu, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua José Guerra, nº. 127, inscrita no CNPJ/MF sob o nº. 49.928.567/0001-11.

Parágrafo 3º - O responsável pela distribuição das cotas do FUNDO é o Banco Daycoval

S/A, instituição financeira com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Paulista, nº. 1793, inscrita no CNPJ/MF sob nº. 62.232.889/0001-90.

Artigo 4º- O ADMINISTRADOR, ressaltadas as barreiras legais e regulamentares e a

política de investimento do cotista, tem poderes para praticar todos os atos necessários à administração da carteira do FUNDO, bem como para praticar todos os direitos inerentes aos ativos que a integram, inclusive a contratação de terceiros legalmente habilitados para prestação de serviços relativos às atividades do FUNDO.

Parágrafo Único – Os prestadores de serviços ao FUNDO deverão obedecer às regras e aos

limites estabelecidos no presente Regulamento e nas regras estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional - CMN e pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM, sobre o assunto.

CAPÍTULO III – PÚBLICO ALVO

Artigo 5º - O FUNDO tem como público alvo as entidades de previdência complementar, os

regimes próprios de previdência social, e investidores pessoas físicas ou jurídicas em geral.

CAPÍTULO IV – DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOO

Artigo 6º - Para atingir seus objetivos, o FUNDO deverá compor sua carteira com, no

mínimo, 80% (oitenta por cento) de seu Patrimônio Líquido representado por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação diária da taxa de juros doméstica e/ou índice de preços.

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Parágrafo 1º - As aplicações do FUNDO, em conjunto com as dos fundos, por ventura

investidos, em ativos ou modalidades operacionais de responsabilidade de emissores privados considerados de baixo risco de crédito e DPGE estão limitadas a 50% (cinquenta por cento) do Patrimônio Líquido do FUNDO.

Parágrafo 2º - No mínimo 70% (setenta por cento) dos investimentos deverá ter como

parâmetro de rentabilidade o IRFM - 1.

Artigo 7º - O FUNDO deverá apresentar, isolada ou cumulativamente, a composição abaixo,

em relação ao seu patrimônio líquido:

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA MÍNIMO MÁXIMO

1 - Título de emissão do Tesouro Nacional, registrados

no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC). 0% 100%

2 -Operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais, registrados no Sistema Especial de

Liquidação e Custódia (SELIC). 0% 15%

3 - DPGE – Depósito a prazo com Garantia Especial, limitando o valor do principal acrescido dos rendimentos ao valor máximo garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito – FGC.

0% 50%

4 - Títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País

0% 30%

5 - Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, constituídos sob a forma de condomínio

aberto. 0% 15%

6 - Cotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios, constituídos sob a forma de condomínio fechado, desde que o total aplicado em FIDC não exceda o limite de 15%

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LIMITES POR EMISSOR MÍNIMO MÁXIMO

1 - Aplicação em títulos e valores mobiliários de emissão

do ADMINISTRADOR ou de empresas a ela ligadas 0% 20%

2 - Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de emissão ou co-obrigação de uma mesma pessoa física ou pessoa jurídica de direito privado (exceto companhia aberta ou instituição financeira), de seu controlador, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas, de suas coligadas ou de outras sociedades sob controle comum.

0% 5%

3 - Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de emissão ou co-obrigação de uma mesma pessoa jurídica constituída sob a forma de companhia aberta, de seu controlador, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas, de suas coligadas ou de outras sociedades sob controle comum.

0% 10%

4 - Total de títulos, ativos financeiros e modalidades operacionais de emissão ou co-obrigação de uma mesma instituição financeira, de seu controlador, de sociedades por ela direta ou indiretamente controladas, de suas coligadas ou de outras sociedades sob controle comum.

0% 20%

5 - Total de aplicação em cotas de Fundos de

Investimento em Direitos Creditórios -(FIDC). 0% 15%

6 - Total de aplicação em cotas de um mesmo emissor

fundo de investimento. 0% 10%

Parágrafo 1º - Os resultados alcançados pela variação diária dos ativos componentes da

carteira, bem como, quaisquer outros proventos recebidos serão incorporados ao patrimônio do FUNDO.

Parágrafo 2º - O ADMINISTRADOR, bem como os fundos de investimento e carteiras por

ele administrados ou pessoas a ele ligados, poderão atuar como contraparte em operações realizadas pelo FUNDO.

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Parágrafo 3º - O FUNDO poderá adotar como estratégia a utilização de derivativos com o

objetivo de buscar maior rentabilidade aos recursos investidos, desde que tais operações não acarretem exposição a esses mercados maior que 100% do Patrimônio Líquido do

FUNDO.

Parágrafo 4º - Em razão da política de investimentos adotada pelo FUNDO, não há a

possibilidade de aportes suplementares de recursos pelo cotista, em consequência de patrimônio líquido negativo;

Parágrafo 5º - O FUNDO não poderá adquirir cotas de fundo de investimento em direitos

creditórios não padronizados;

Artigo 8º - O retorno do FUNDO é função do valor de mercado dos ativos que mantém em

sua carteira. Esses ativos proporcionam variação de preço, o que pode representar a possibilidade de ganhos, mas também de perdas. Desta forma, eventualmente, poderá haver perda do capital investido, não competindo ao ADMINISTRADOR, nem ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC, garantir qualquer rentabilidade ou o valor originalmente aplicado. Os ativos que compõem a carteira do FUNDO sujeitam-se, em especial, aos seguintes riscos:

I) Risco de Mercado

O valor dos ativos que integram a Carteira do FUNDO podem crescer ou diminuir de acordo com as flutuações de preços e cotações de mercado, as taxas de juros e os resultados das empresas cujos valores mobiliários por elas emitidos componham a Carteira, sendo que em caso de queda do valor desses ativos, o patrimônio líquido do FUNDO pode ser afetado negativamente, devendo também ser observada, principalmente, a possibilidade de ocorrência de índice negativo de inflação. A queda dos preços dos ativos integrantes da carteira pode ser temporária, não existindo, no entanto, garantia de que não se estenda por períodos longos e/ou indeterminados.

II) Risco de Crédito

Consiste no risco de os emissores dos títulos/valores mobiliários de renda fixa que integram ou que venham a integrar a Carteira do FUNDO, não cumprirem suas obrigações de pagar tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas para com o FUNDO.

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III) Risco de Liquidez

Consiste no risco de o FUNDO, mesmo em situação de estabilidade dos mercados, não estar apto a efetuar, dentro do prazo máximo estabelecido no Regulamento, pagamentos relativos a resgates de cotas, em decorrência do grande volume de solicitações de resgate e/ou outros fatores que acarretem na falta de liquidez dos mercados nos quais os ativos integrantes da Carteira são negociados, podendo tal situação perdurar por período indeterminado.

IV) Risco Proveniente da Utilização de Derivativos

Os preços dos contratos de derivativos são influenciados por diversos fatores, independentemente da variação do ativo objeto. Dessa forma, operações com derivativos podem ocasionar perdas para o FUNDO e, consequentemente, para seus cotistas.

CAPÍTULO V – DA POLÍTICA DE ADMINISTRAÇÃO DE RISCO

Artigo 9º - O GESTOR da carteira conservará um sistema de administração de riscos

fundamentado em modelos matemáticos e estatísticos aplicados à carteira diariamente, com o objetivo de garantir que o FUNDO esteja exposto apenas aos riscos inerentes à sua política de investimento e de acordo com os critérios de risco estabelecidos no regulamento. Ainda assim, não há garantia de completa eliminação da possibilidade de perdas para o FUNDO e para o investidor.

Os principais modelos são:

Parágrafo 1º - Para o gerenciamento do risco de mercado, utiliza-se o Valor em Risco

(Value-at-Risk – VaR), objetivando-se estimar a pior perda possível em condições normais de mercado em um dado horizonte de tempo e determinado intervalo de confiança.

Parágrafo 2º - Stress Testing - simula perda financeira num cenário econômico financeiro

crítico utilizando expressivas variações dos preços dos ativos e derivativos da carteira. Dado que a métrica de VaR é aplicável exclusivamente em condições normais de mercado são realizados testes de estresse que possibilitam avaliar as carteiras sob condições extremas de mercado, tais como crises e choques econômicos, utilizando-se cenários retrospectivos e prospectivos. As métricas acima são calculadas diariamente para a carteira do FUNDO.

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Parágrafo 3º - Todo o processo de investimento em títulos representativos de dívida

privada satisfaz a padrões definidos e normatizados, com base numa política única de gestão de risco de crédito, instituída pelo GESTOR. Com base em análises próprias das empresas ou emissões e nos ratings emitidos por agências classificadoras de risco de crédito no país são definidos limites operacionais com a empresa ou instituição financeira, bem como limites de participação em emissões.

Parágrafo 4º - Com relação ao gerenciamento de risco de liquidez, utiliza-se como base a

análise da liquidez dos diferentes ativos investidos com o objetivo de cumprir as obrigações do FUNDO, incluindo depósitos de margem esperados e outras garantias, valores de resgate esperados em condições ordinárias, considerando o grau de dispersão da propriedade das cotas. O grau de liquidez será gerenciado de forma a ser compatível com os prazos previstos no Regulamento para pagamento dos pedidos de resgate. Caso o FUNDO invista em cotas de outros fundos de investimento, serão considerados para a análise da liquidez: o volume investido em cada fundo investido, as regras de pagamento de resgate dos fundos investidos e o processo de gestão de liquidez do gestor dos fundos investidos. Outras medidas podem ser utilizadas internamente para monitorar o grau de liquidez dos ativos do FUNDO. Ações corretivas serão prontamente tomadas buscando a eliminação de distorções.

Parágrafo 5º - Como forma de reduzir o risco de liquidez, são mantidas posições

substanciais em Títulos Públicos Federais e Operações Compromissadas lastreadas nos títulos definidos neste parágrafo, que são os ativos com maior volume de negociação no mercado.

Parágrafo 6º - A política utilizada pelo GESTOR para gerenciar os riscos a que o FUNDO e

seus cotistas estão sujeitos, não constitui garantia contra eventuais perdas patrimoniais que possam ser incorridas pelo FUNDO e/ou pelo seus cotistas, especialmente em situações anormais de mercado, quando a referida política de gerenciamento de risco pode ter sua eficiência reduzida.

CAPÍTULO VI - DA REMUNERAÇÃO DO ADMINISTRADOR

Artigo 10° - O ADMINISTRADOR terá direito, pela prestação de seus serviços, à

remuneração anual de 0,35% (trinta e cinco centésimos por cento) ao ano, que incidirá sobre o patrimônio líquido do FUNDO. Essa remuneração será calculada, provisionada e cobrada por dia útil, à razão de 1/252.

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Parágrafo Primeiro - Não será cobrada taxa de performance, de ingresso ou de saída do FUNDO.

CAPÍTULO VII – DOS ENCARGOS DO FUNDO

Artigo 11° - Serão considerados encargos do FUNDO, além da remuneração de que trata o

artigo 10° deste Regulamento, as seguintes despesas, que lhe poderão ser debitadas pelo

ADMINISTRADOR:

I. taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

II.despesas com registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na Instrução CVM 409/04;

III. despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos quotistas;

IV. honorários e despesas do auditor independente;

V. emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

VI. honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

VII. parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII. despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto do

FUNDO pelo ADMINISTRADOR ou por seus representantes legalmente constituídos, em

assembleias gerais das companhias nas quais o FUNDO detenha participação;

IX. despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais; e

X. despesas com fechamento de câmbio, vinculadas às suas operações ou com certificados ou recibos de depósito de valores mobiliários.

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Parágrafo Único - Quaisquer despesas não previstas como encargos do FUNDO, inclusive à

elaboração do prospecto, correm por conta do ADMINISTRADOR, devendo ser por ele contratados.

CAPÍTULO VIII – DA EMISSÃO E DO RESGATE DE COTAS

Artigo 12 - O valor diário da cota é resultante da divisão do valor do Patrimônio Líquido do

dia anterior, devidamente atualizado por um dia, pelo número de cotas do FUNDO.

Parágrafo Único – As cotas do FUNDO correspondentes, na forma da lei, aos recursos dos

Regimes Próprios de Previdência Social, não podendo ser gravadas sob qualquer forma ou oferecidas como garantia para quaisquer outros fins.

Artigo 13 - As aplicações serão efetuadas pelo valor da COTA DE ABERTURA, em vigor no

dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelos investidores em favor do

FUNDO, desde que observado o horário limite, que atualmente é compreendido entre,

09h:00m e de 16h:00m horas (horário de Brasília - DF).

Parágrafo 1° - Quando o pedido de aplicação coincidir em dias de feriados de âmbito

estadual ou municipal na praça sede do ADMINISTRADOR, a aplicação será efetivada no primeiro dia útil seguinte.

Parágrafo 2° - É facultado ao administrador suspender, a qualquer momento, novas

aplicações no fundo desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais.

Parágrafo 3° - É vedada a cessão ou transferência das cotas exceto por decisão judicial ou

sucessão universal.

Artigo 14 - As cotas do FUNDO não possuem prazo de carência, podendo os cotistas

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Artigo 15 - No resgate de cotas será utilizado o valor da COTA DE ABERTURA do dia útil do

recebimento do pedido realizado pelos investidores, desde que observado o horário limite, que atualmente é compreendido entre, 09h:00m e de 16h:00m horas (horário de Brasília - DF).

Artigo 16 - O pagamento do resgate poderá ser efetuado em cheque, crédito em conta

corrente, ordem de pagamento ou transferência eletrônica disponível (TED) no mesmo dia ao da solicitação.

Parágrafo único - É devida pelo ADMINISTRADOR, multa de meio por cento ao dia sobre o

valor do resgate, caso seja ultrapassado o prazo para o crédito estabelecido no caput, à exceção do disposto no Artigo 17 abaixo.

Artigo 17 - Em casos excepcionais de liquidez dos ativos componentes da carteira, inclusive

em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o administrador poderá declarar o fechamento do fundo para a realização de resgates, sendo obrigatória a convocação de Assembleia Geral Extraordinária, no dia seguinte ao fechamento do fundo para resgate para realizar-se dali a 15 dias, como o objetivo de deliberar sobre as seguintes possibilidades:

I- substituição do ADMINISTRADOR, do GESTOR ou de ambos; II- reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate; III- possibilidade do pagamento de resgate em títulos e valores mobiliários; IV- cisão do FUNDO; e

V- liquidação do FUNDO.

Artigo 18 – Regras de movimentação:

APLICAÇÃO INICIAL R$ 5.000,00 SALDO MÍNIMO R$ 1.000,00 APORTES ADICIONAIS R$ 1.000,00

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CAPÍTULO IX – ASSEMBLEIA GERAL

Artigo 19 - Compete privativamente à assembleia geral de cotistas deliberar sobre:

I- demonstrações contábeis, apresentadas pelo Administrador; II- substituição do administrador, do gestor ou do custodiante;

III- fusão, incorporação, cisão, transformação ou liquidação do FUNDO; IV- aumento da taxa de administração;

V- alteração da política de investimento; VI- alteração de regulamento.

Parágrafo único – Este Regulamento poderá ser alterado independentemente de

assembleia geral, sempre que tal alteração decorrer exclusivamente do atendimento a exigência expressa da CVM, de adequação a normas legais ou regulamentares, ou ainda, em virtude de atualização dos dados cadastrais do ADMINISTRADOR, do gestor ou do custodiante.

Artigo 20 - A convocação das assembleias será feita por correspondência encaminhada a

cada cotista, com antecedência mínima de 10 (dez) dias da data de sua realização.

Artigo 21 - É admitida a possibilidade de o ADMINISTRADOR adotar processo de consulta

formal aos cotistas, em casos que julgar necessário. Para tanto, deverá encaminhar correspondência para que cada cotista se manifeste sobre a matéria a ser deliberada. As deliberações serão tomadas com base na maioria dos votos recebidos.

Artigo 22 - Somente poderão votar nas assembleias, os cotistas inscritos no registro de

cotistas na data da convocação da assembleia ou da correspondência de que trata o artigo 20 acima, seus representantes legais ou procuradores constituídos há menos de um ano.

Artigo 23 - As demonstrações contábeis do FUNDO serão aprovadas em Assembleia Geral

Ordinária que se deverá se reunir anualmente.

Parágrafo único – O exercício social do FUNDO terá duração de 1 (um) ano, com início em

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CAPÍTULO X – POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Artigo 24 - O ADMINISTRADOR enviará as informações da carteira de aplicações do FUNDO para o MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, na forma e periodicidade por este

estabelecida.

Artigo 25 – O ADMINISTRADOR divulgará, imediatamente, através de correspondência

aos cotistas, qualquer ato ou fato relevante atinente ao FUNDO, possam, direta ou indiretamente, influir em suas decisões quanto à permanência no FUNDO.

Artigo 26 – O ADMINISTRADOR divulgará diariamente, através de qualquer meio de

comunicação permitido pela legislação em vigor, o valor da cota e do patrimônio líquido do

FUNDO.

Artigo 27 – O ADMINISTRADOR remeterá, mensalmente, aos cotistas extrato com todas as

informações previstas na legislação em vigor, exceto para o caso de manifestação contrária ao seu recebimento.

Artigo 28 – O ADMINISTRADOR deverá disponibilizar aos cotistas informações sobre

rentabilidade, valor e composição da carteira, por ativos ponderados no prazo de até 10 (dez) dias contados do encerramento do mês a que se referirem;

Parágrafo 1º – A composição da carteira será divulgada aos cotistas contemplando a classe

dos ativos e percentual em relação ao Patrimônio Liquido do FUNDO.

Parágrafo 2º – As informações relativas à composição da carteira demonstrarão a

identificação dos ativos, quantidade, valor e o percentual sobre o total da carteira, nos moldes divulgados pela ADMINISTRADORA para Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Caso o FUNDO possua posições ou operações em curso que possam vir a ser prejudicadas pela sua divulgação, o demonstrativo da composição da carteira poderá omitir a identificação e quantidade das mesmas, registrando somente o valor e sua porcentagem sobre o total da carteira. As operações omitidas deverão ser colocadas à disposição de todos os quotistas no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo ser prorrogado uma única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação fundamentada submetida à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 (cento e oitenta dias).

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Parágrafo 3º – Demais Informações obrigatórias, inclusive as relativas à composição da

carteira e de exercícios anteriores, poderão ser disponibilizadas na sede do

ADMINISTRADOR ou do GESTOR, mediante solicitação.

Artigo 29 – O ADMINISTRADOR disponibilizará as demonstrações financeiras anuais a

qualquer interessado que as solicitar, no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o encerramento do exercício social.

Parágrafo Único – Esclarecimentos aos cotistas serão prestados por meio dos meios de

comunicação, conforme listados abaixo:

BANCO DO DAYCOVAL S A: Central de Atendimento

SAC Daycoval 0800 775 0500

Telefone (11) 3138-0441 /3138- 1258

E-mail daycoval.asset@daycoval.com.br

Endereço Av. Paulista nº 1793 – Bela Vista – São Paulo – SP – CEP 01311-200

CAPÍTULO XI – TRIBUTAÇÃO

Artigo 30 – Os rendimentos recebidos por cotistas que sejam Instituições Financeiras,

Fundos de Investimento, Sociedades Seguradoras, Sociedades de Capitalização, Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Sociedades Corretoras de Títulos, Valores Mobiliários e Câmbio, Regime Próprio de Previdencia Social, Entidades Abertas de Previdência Complementar e Entidades Fechadas de Previdência Complementar (no caso de EFPC’s, desde que as cotas sejam ativos garantidores de provisões técnicas de previdência) não estão sujeitos à retenção do IRF. Também não estão sujeitos à retenção do IRF, os rendimentos auferidos por cotistas que comprovem a sua condição de isenção ou de imunidade.

Parágrafo 1º – Os rendimentos recebidos por cotistas não relacionados no Artigo 30 acima

serão tributados (Imposto de Renda Retido na Fonte - IRFF) a alíquotas decrescentes, conforme o prazo de aplicação, e o IRFF será retido semestralmente (nos meses de maio e

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Alíquota Prazo de Permanência

22,5% até 180 dias

20,0% entre 181 dias e 360 dias

17,5% entre 361 dias e 720 dias

15,0% acima de 720 dias

Parágrafo 2º – No resgate, caso já tenha havido tributação semestral durante o prazo de

permanência na aplicação, será retido IRFF sobre os rendimentos auferidos entre a data da última tributação semestral e a data do resgate, além da diferença, se for o caso, entre a alíquota correspondente ao prazo de permanência e a da tributação semestral.

Parágrafo 3º – Conforme a legislação vigente, poderá incidir IOF regressivo, para as

aplicações com prazo inferior a 30 dias, exceto para cotistas que sejam Fundos de Investimento, Instituições Financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central, ou para cotistas que comprovem sua condição de isento ou imune.

Parágrafo 4º – As aplicações, os rendimentos e ganhos auferidos pelo FUNDO, carteira do FUNDO, são isentos de IOF e de Imposto de Renda - não há dupla tributação de IOF e IR: as

aplicações e os rendimentos dos cotistas são tributados conforme a qualificação do cotista, mas não as aplicações, os rendimentos e ganhos da carteira do FUNDO.

CAPÍTULO XII – POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO

Artigo 31 – O GESTOR adota a política de exercício do direito de voto - POLITICA DE VOTO - em assembleias de companhias e/ou fundos de investimento nas quais o FUNDO

detenha participação, observado o disposto na POLITICA DE VOTO elaborada pelo

GESTOR.

Artigo 32 – O objetivo da POLITICA DE VOTO é delinear os critérios a serem utilizados

pelo GESTOR em tais votações, para fins de acompanhamento e fiscalização do desenvolvimento das atividades e das finanças dos emissores dos Ativos (“Emissores”), a atuação de seus administradores, a aplicação de seus recursos, as perspectivas de crescimento e o retorno esperado.

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SP - 097335-00026 - 3909586v1

Artigo 33 – O GESTOR deste fundo adota política de exercício de direito de voto em

assembleias, que disciplina os princípios gerais, o processo decisório e quais são as matérias relevantes obrigatórias para o exercício do direito de voto. Tal política orienta as decisões do GESTOR em assembleias de detentores de títulos e valores mobiliários que confiram aos seus titulares o direito de voto.

CAPÍTULO XIII – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 33 - O correio eletrônico é admitido como forma de correspondência válida entre o ADMINISTRADOR e os cotistas.

Artigo 34 - Este Regulamento subordina-se às normas expedidas pela Comissão de Valores

Mobiliários - CVM, especialmente, à Instrução nº 409/2004 e alterações posteriores assim como pela Resolução do CMN 3790 e 3792 de 24 de setembro de 2009 e alterações posteriores.

Artigo 35 - Fica eleito o foro da Comarca da Cidade de São Paulo, com expressa renúncia de

qualquer outro, por mais privilegiado que possa ser para dirimir quaisquer questões relativas a este Regulamento.

***

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