SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
CURSO Medicina Veterinária
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
Aprovação do Curso: Resolução n° 217/CONSEA, de 27 de Novembro de 2009. Aprovação do Projeto Político Pedagógico do Curso: Resolução n° 206/CONSEA de 30 de Março de 2009.
DISCIPLINA/UNIDADE CURRICULAR CÓDIGO PERÍODO
CLÍNICA CIRÚRGICA DE PEQUENOS ANIMAIS VET30129 2017-2
CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA PRÁTICA CARGA HORÁRIA TOTAL CARGA HORÁRIA SEMANAL 100h 40h 60h 5h PRÉ-REQUISITO VET30119
DOCENTE/TITULAÇÃO Prof. Me. Nayche Tortato Vieira
E-MAIL nayche@unir.br
LINK DO LATTES http://lattes.cnpq.br/ 7619733948049336
OBJETIVOS
GERAL: O aluno deverá ao final do curso ser capaz de diagnosticar e tratar as patologias mais comuns da área de medicina cirúrgica de animais de companhia.
ESPECÍFICOS:
Compreender os fundamentos da clínica cirúrgica de animais de companhia
Conhecer as principais patologias cirúrgicas em animais de companhia
Analisar exames complementares
Desenvolver diagnósticos das principais patologias cirúrgicas em animais de companhia
Reconhecer as urgências em cirurgia de animais de companhia
Tratar as patologias cirúrgicas mais incidentes e prevalentes na rotina de atendimento clínico de animais
de companhia. EMENTA
Conceitos gerais sobre cirurgia de pequenos animais aplicada à terapia das doenças. Diagnóstico e tratamento das principais doenças, sua etiopatogenia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento terapêutico e cirúrgico das proncipais enfermidades cirúrgicas.
Conteúdos Programáticos Essenciais
Unidade Conteúdos
Unidade 1 Infecções Cirúrgicas
Princípios Cirúrgicos Gerais No Tratamento Das Feridas Patologias (Distrofias) Cirúrgicas
Unidade 2 PRINCÍPIOS DE CIRURGIA PLÁSTICA E RECONSTRUTIVA
Enxertos Flapes cutâneos Flapes miocutâneos
Conteúdos Programáticos Essenciais
Unidade Conteúdos
Unidade 3 PATOLOGIAS CIRURGICAS E CIRURGIAS DA CABEÇA E REGIÃO CERVICAL
Hematoma do Pavilhão Auricular (Otohematoma)
Ressecção da Parede Lateral do Conduto Auditivo Externo – Técnica e Zepp Conchectomia ou Conchotomia
Caudectomia Entrópio Ectrópio
Excisão Parcial da Glândula da Terceira Pálpebra (Nictitante) Flape de Terceira Pálpebra
Prolapso de Globo Ocular Sialocele ou Cisto Salivar
Unidade 4 PATOLOGIAS CIRURGICAS E CIRURGIAS DE TÓRAX
Toracotomia Esofagotomia Traqueorrafia Traqueostomia
Unidade 5 CIRURGIAS DO ABDOME
Celiotomias Gastrotomia
Enterotomia e Enterectomias patológicas Nefrotomia, Nefrectomia e Nefrectomia parcial Cistotomia
Unidade 6 PATOLOGIAS CIRÚRGICAS E CIRURGIAS DA PELVE, PERÍNEO E REGIÃO
ÍNGUINO-ESCROTAL
Uretrotomia Uretrostomia Orquiectomia
Hiperplasia do Assoalho Vaginal Prolapso Vaginal
Prolapso Retal Saculectomia Perianal
Mastectomia em Canino e Felino
Unidade 7 PATOLOGIAS CIRÚRGICAS E CIRURGIAS DO SISTEMA LOCOMOTOR
Amputação dos membros locomotores Tenorrafia
Tópicos em ortopedia veterinária
Fraturas na rotina de Animais de Companhia
Doenças Articulares Degenerativas com tratamento clínico-cirúrgico METODOLOGIAS DE ENSINO
- Aulas teóricas expositivas e dialogadas, utilizando recursos audiovisuais.
- Aulas práticas em regime de supervisão presencial e tutorado para orientar as cirurgias que eventualmente puderem ser conduzidas no âmbito da UNIR ou fora dela (propriedades, Autarquias do Poder Público, Organizações Não-Governamentais)
- Aulas com abordagens anátomo-clínicas de cirurgias trabalhadas previamente. - Pode contar com:
- realização de seminários para as correlações clínicas da Técnica Cirúrgica. - discussão de cirurgias e manobras realizadas
- preenchimento de fichas clínicas e anestésicas de cada procedimento realizado. RECURSOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
1. Quadro branco, pincel e apagador. 2. Projetor de mídia (Data show) 3. Artigos científicos da área. 4. Vídeos e animações.
Os alunos deverão dividir-se em no mínimo cinco e no máximo 08 integrantes
Cada integrante deverá possuir um pijama cirúrgico em brim verde musgo/bandeira
Para cada grupo de 05 alunos regularmente matriculados na disciplina deve haver: 01 conjunto de panos IDENTIFICADOS contendo:
- 06 panos de campos feitos em brim verde musgo/bandeira medindo 1,2x1,5 m - 01 pacote de compressas/campo cirúrgico (tipo fralda para bebês)
- 04 capotes cirúrgicos
- 01 caixa de material cirúrgico básico (lista no final) - 01 pacote de gorros descartáveis
- 01 pacote de máscaras descartáveis - 02 pacotes de propés descartáveis
- 01 frasco de 01 litro de Clorexidine 2% detergente/degermante/sabão líquido - 02 frascos de 01 litro de álcool absoluto
- 01 frasco 1L clorexidine alcolico 0,5%
- 01 caixa contendo 48 escovas para assepsia com clorexidine 2% - 10 frascos de 500 mL de solução de Ringer sem lactato
- 10 equipos de soro macrogotas - 10 cateteres 24 G, 22G, 20G, 18G
- 10 lâminas de bisturi para cabo 4 n. 20 OU 22 OU 24 - 01 caixa de luvas de procedimento tamanho M
- 30 pares de luvas estéreis compatível com tamanho da mão dos membros do grupo (6 pares para cada membro da equipe) - Normalmente 7,5 ou 8,0 para homem e 6,5-7,0 para mulher.
A Universidade Federal de Rondônia disponibiliza 01 (uma) caixa conforme descrito abaixo, e que deveria estar disponível em número de 01 por grupo.
CAIXA BÁSICA COMPLETA (adaptado e corrigido a partir do site www.brasmed.com.br):
1 Caixa de inox 26x12x06 cm
1 Cabo de bisturi nº 4
1 Par de Afastador Farabeuff
1 Pinça anatômica com dente de rato 16 cm
1 Pinça anatômica com serrilha 16 cm
4 Pinça Backhaus 13 cm
2 Pinça Allis 15 cm
1 Pinça para antissepsia Foerster
2 Pinça Halsted Mosquito reta 12 cm
2 Pinça Halsted Mosquito curva 12 cm
3 Pinça Kelly reta 16 cm
3 Pinça Kelly curva 16 cm
1 Pinça Rochester reta 18 cm
1 Pinça Rochester curva 18 cm
2 Pinça Kocher reta 16 cm
1 Tesoura cirúrgica Romba/Romba/Reta 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Fina/Fina/Reta 15 cm
1 Tesoura cirúrgica Rombo-Fina/Fina/reta 15 cm
1 Tesoura de Metzembaum reta 15 cm
1 Porta Agulha Mayo Hegar 14 cm com vídea de carbonato de tungstênio
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA (INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS)
Normas gerais na Resolução nº 251/CONSEPE, de 27 de novembro de 1997.
Os acadêmicos serão avaliados através de duas provas distintas, sendo estas avaliações limitadas pelas condições que serão exequíveis na UNIR
As provas consistirão de questões formuladas pelo docente E/OU retiradas de provas de concursos e testes disponíveis em domínio público
Poderá valer-se de questões de múltipla escolha E/OU ainda questões discursivas conforme julgamento do docente
1º BIMESTRE
Consistirá somente de uma avaliação teórica dos conteúdos ministrados até a data marcada para avaliação. A avaliação consistirá de questões de múltipla escolha e descritivas e serão avaliados técnicos e gerais num total de 100 pontos.
língua portuguesa culta, para a qual fica definido que, para cada 03 (três) erros ortográficos ou de redação assinalados será descontado 1 ponto.
Se houver dificuldade do entendimento da caligrafia, a resposta redigida será desconsiderada e lhe será atribuído conceito 0 (zero).
Respostas de provas ou trabalhos escritos/marcados à lápis, tinta apagável, cores que não azul ou preta serão sobrescritas e rubricadas com “NULA” e terão no zero atribuída
2º BIMESTRE
Consistirá somente de uma avaliação teórica dos conteúdos ministrados até a data marcada para avaliação. A avaliação consistirá de questões de múltipla escolha e descritivas e serão avaliados técnicos e gerais num total de 100 pontos.
Neste contexto avaliar-se-á também como aspectos gerais as normas técnicas, ortográficas e de redação da língua portuguesa culta, para a qual fica definido que, para cada 03 (três) erros ortográficos ou de redação assinalados será descontado 1 ponto.
Se houver dificuldade do entendimento da caligrafia, a resposta redigida será desconsiderada e lhe será atribuído conceito 0 (zero)
Respostas de provas ou trabalhos escritos/marcados à lápis, tinta apagável, cores que não azul ou preta serão sobrescritas e rubricadas com “NULA” e terão no zero atribuída
OBS:
As provas constituirão de matéria acumulativa.
As datas serão marcadas de acordo com o calendário de provas estipulado pelo Departamento de Medicina Veterinária.
PODER
ÃO
fazer composição das notas conceitos obtidos pela apresentação de seminários, casos,relatórios, fichas cirúrgicas e anestésicas, vídeos ou mídias criadas por tutoria e que poderão compor NO MÁXIMO 20% DE CADA UMA DAS NOTAS, ficando a aplicação dos mesmos sob critérios do docente responsável.
A nota final será calculada da seguinte maneira: Média final = nota do 1º bimestre + nota do 2º bimestre
2
O acadêmico será considerado aprovado se apresentar na disciplina frequência igual ou superior a 75% das aulas e média semestral mínima de 6,0.
É indispensável lembrar que o uso de telefone celular em sala de aula é vetado por lei, sendo os seguintes textos jurídicos que norteiam tal decisão. Lei 2.807 de 18/02/2004; complemento pela Lei 3.781 de 11/11/2009; alterada pela Lei 4.112 de 17/11/2011. Desta forma fica estabelecido que é PROIBIDO o uso de aparelhos celulares e demais dispositivos eletrônicos (Ipods, MP3, MP4, aparelhos portáteis de televisão, agendas eletrônicas, etc.).
O aluno que desrespeitar esta legislação deverá deixar imediatamente o recinto onde se realiza a aula e, em sendo em datas avaliativas (provas, apresentação de trabalhos, seminários, etc.) o aluno deverá entregá-la e receberá nota zero (0,0), haja vista o intuito claro de atitude ilícita.
REFERÊNCIAS Referências Básicas:
1. TUDURY, E.A. Tratado de técnica cirúrgica veterinária. 1ª ed. Editora Medvet, 2009.
2. SLATTER, D., Manual de Cirurgia de Pequenos Animais, 3ª ed. Editora Manole: São Paulo, 2007. 3. FOSSUM, T.W. Cirurgia de Pequenos Animais. 3ª ed. São Paulo: Elsevier, 2008.
Referências Complementares:
1. MASSONE, F. Anestesiologia veterinária: farmacologia e técnicas. Texto e atlas colorido. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 467p.
2. PADDLEFORD. Manual de anestesia em pequenos animais. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2001.
3. SPINOSA, H.S. et al. Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2011.
4. BOJRAB. Técnicas atuais em cirurgia de pequenos animais. São Paulo: Roca, 1996.
5. ADAMS, H.R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8ª ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2003. OBSERVAÇÕES E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Para participação nas aulas práticas desta disciplina será obrigatório o uso do EPI próprio para entrada nos laboratórios a serem utilizados.
O não cumprimento deste acarretará na retirada do acadêmico do ambiente de ensino e lhe será atribuída falta para a atividade vigente.
DATA DE ENTREGA RECEBIDO DO CHEFE DE DEPARTAMENTO Rolim de Moura - RO, 10/08/ 2017
Professor da Disciplina
Rolim de Moura - RO, ____/____/_____
Chefe de Departamento APROVAÇÃO DO COLEGIADO DE CURSO
Plano de Ensino aprovado em ____/_____/2017, conforme registro na ata Nº/ano/CONDEP/DEP... .
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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
DEPARTAMENTO DE .MEDICINA VETERINÁRIA CURSO DE .MEDICINA VETERIÁRIA
Opcional para auto-organização do professor
ANEXO DO PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA CRONOGRAMA DAS AULAS
Dimensionamento da carga-horária da disciplina/datas e horários
Data (*)
Horário de Inicio e Termino da
aula
Local Conteúdos Desenvolvidos CH T/P
CH - carga horária da aula; T – aula teórica; P – aula prática (
*) As datas podem ser modificadas desde que a solicitação seja feita com antecedência e com a anuência do